Ele acordou com a estranha sensação de que alguma coisa esta errada, faltando...

Dor.

A cabeça latejava. Abriu os olhos e encontrou sobre si a imensidão estrelada de um céu noturno desprovido de nuvens. havia também um barulho que estava se aproximando. Quando virou e viu duas grandes e fortes luzes muito próximas a si, soube que deveria sair do caminho, mas apenas permaneceu ali, encarando aquilo que se aproximava com uma velocidade constante.

Fechou os olhos quando a luz estava perto o suficiente para ferir-lhe a visão.

Então o barulho ficou muito perto, até que parou antes de atingi-lo. Foi apenas por muito pouco que ele não havia sido engolido por aquela luz.

— Você está bem? - Uma voz feminina indagou, soando preocupada. Ele olhou para quem quer que fosse e descobriu diante de si uma jovem de rosto muito bonito e longos cabelos lisos e muito louros. - Meu Deus, eu podia tê-lo matado! Não sabe que não pode ficar deitado no meio de uma estrada?

Ele não disse nada. Apenas ficou observando-a. Não sabia, na verdade, como deveria proceder. De repente, teve a impressão de si mesmo como sendo alguém de língua afiada, mas agora não havia palavras que encontrasse para dizer.

— Como se chama? - A mulher insistia para que ele dissesse alguma coisa.

Ele tentou.