Nossa primeira idéia era pegar um avião até o Havaí, mas eu os adverti:

- Com o deus do trovão solto e furioso, isso seria suicídio, mas primeiro tenho que chamar reforços, Tor é o deus mais poderoso entre nos nórdicos.

- O que exatamente você chama de reforços? – perguntou Luke.

- Séculos atrás quando ouve a grande batalha contra os deuses nórdicos, eu comandava um exercito muito poderoso, mas quando tiraram minha função de general, meu exercito se espalhou pela civilização ocidental, mas parte dele é imortal , com sorte eles nos ajudaram.

- E também recomendo que liguem para o acampamento de vocês, para contar as notícias ao Quíron, e ver se ele pode fazer alguma coisa útil para nos ajudar. – eu disse enquanto sai, para ir ao lava rápido, para fazer algumas ligações.

- Omutns, plantações de trigos do Kansas. – eu disse atirando um dracma.

Uma imagem apareceu, de um jovem de chapéu de palha observando o horizonte, qualquer um acharia que era humano, mas eu sabia que ele era um espírito da natureza.

- Percy, quem está vivo sempre aparece, há quanto tempo! – disse ele ao avistar a mensagem de íris.

- Bom ver você também, mas preciso de um favor, junte nossas tropas, possivelmente haverá uma luta contra Tor. – eu disse calmamente, mas isso pareceu animar muito ele.

- Essa eu não perco por nada, vou ver os que ainda querem lutar e recrutar, assim que eu tiver noticias eu te aviso. – ele disse e a mensagem se rompeu se rompeu.

Voltei ao hotel e perguntei se eles falaram com Quíron:

- Ele vai nos mandar alguns reforços, eles nos encontraram no Havaí, mas temos de decidir como vamos chegar lá. – disse Annabeth.

Olhei para o céu e tive uma idéia:

- É bom vocês comprarem pára-quedas. – eu disse sorrindo.

Meu plano consistia em alugar um avião particular, sendo menor e bem rápido, seria possível evitar os raios.

- Você realmente sabe pilotar essa coisa? – perguntou Michel.

- Gosto de saber um pouco sobre tudo, pilotagem de avião está inclusa nisso. – eu disse ajustando os controles.

Logo no inicio o vôo começou muito turbulento, o avião sacudia no ar, percebi que algo vinha na nossa direção, virei com toda força para esquerda, bem a tempo de evitar um raio.

- Segurem firme, e, por favor, usem os sacos para vomito. – eu disse divertidamente.

A viagem foi o pesadelo de qualquer pessoa normal, raios cortando o céu a nossa volta e ventos que nos tiravam do percurso.

Depois de algumas horas agonizantes, pousamos em uma pista de pouso particular, quase sãos e salvos, exeto por uma pequena parte do avião que foi fulminada.

- Estamos vivos! – exclamou Luke, ele parecia surpreso.

- Eu não havia notado, o que denunciou isso? – eu perguntei ironicamente.

Mas a reposta de Luke foi interrompida por uma mensagem que começou:

- Omutns, conseguiu fazer o que eu te pedi? – perguntei a ele.

- Consegui juntar uns 150, boa parte do nosso exercito já morreu ou está muito velho para lutar, só sobraram os imortais.

- Ok, deve ser o suficiente, os mande vir ao Havaí o mais rápido que puderem. - eu disse enquanto a mensagem de íris era apagada por grossos pingos de chuva que começaram a cair.

- Vamos sair dessa chuva, aqui nessa área da ilha não tem casas por causa do vulcão, mas deve ter algum lugar com teto. – eu disse ao perceber que a chuva havia se transformado em uma tempestade

Achamos uma pequena saliência em uma grande rocha vulcânica, lá dentro achei algo interessante:

- Parece que encontramos esse lugar antes de Tor. – eu disse apanhando a estranha rocha, cinza-pálido, que emanava pequenos choques.

- Por quê? – perguntou Rachel.

- Isso é um pedaço da cabeça do Martelo de Tor. – eu disse observando o objeto.