Asgard X Olimpo escrita por Jereffer


Capítulo 29
Capítulo 28: A Operação C. G.




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Depois de horas a fio traçamos um bom plano, fomos até as proximidades da casa branca quando eu vi meu alvo: um jovem segurança dava uma volta com o cão de guarda, um belíssimo pastor-alemão.

 

- Agora. – eu disse para Rachel, ela foi até o segurança e começou a pedir algumas informações complicadas.

 

Rapidamente eu me metamorfoseie em uma idêntica cópia dele, e trocamos de lugar sutilmente, ou seja, Nico o puxou, ele que era muito manso o seduzindo com um bife, e eu entrei no seu lugar enquanto o guarda apontava as ruas que ela deveria seguir.

 

O guarda nem notou a movimentação, e logo eu estava na Sala dos guardas da Casa-Branca, que por sorte estava vazia, rapidamente voltei a minha forma humana e nocauteei o guarda com uma pancada e disse para ele desacordado:

 

- Desculpe colega, mas acho que você vai ter de tirar uma folga. – eu disse colocando as vestes de segurança, e escondendo ele atrás dos armários, coloquei óculos escuros e um fone no ouvido, peguei meu novo celular ( o antigo explodiu no metrô) e telefonei para James:

 

- Parte um do plano Cão de Guarda completa, pegue a Mercedes, eu os encontro na portaria. – disse enquanto olhava o nome do guarda impresso na lapela, para saber qual seria o meu “nome” hoje, seria Oficial River, fui até a portaria e disse para o guarda que estava lá:

 

- Tenho ordens expressas de assumir esse posto, volte para a Sala. – eu disse usando um tom profissional, pois eu havia tido séculos para aprimorar minhas mentiras e disfarces.

 

Ele não contestou, apenas me jogou a chave da porta e foi tomar um café na esquina, vi a linda Mercedes que havíamos comprado para esse plano, ou seja, mais de 100 mil dólares gastos, eu levantei a barreira e fui ver se eles já haviam se aprontado, e quando saíram vi que estavam de modo adequado.

 

Todos usavam roupas formais, e carregavam maletas ou pastas, onde provavelmente esconderam as armas, qualquer um que visse, acharia que era um grupo de executivos representando alguma empresa.

 

- Bom dia senhores, se vieram sob objetivo capturar o deus nórdico Odin, mostrem o crachá. – eu disse divertidamente os guiando até a entrada, apesar de não ser necessário, precisaríamos manter as aparências.

Começamos andar pelos corredores, até que vi uma pista.

 

- Olhem! – eu apontei para um corvo que voava pelo corredor, que tinha o teto alto.

- Esse Hugin, um dos corvos de Odin, vamos seguir ele, isso nos levará a Odin. – eu disse andando com passos silenciosos.

 

Vi-o entrar em uma sala, era o nosso lugar:

 

- Eu entro primeiro, quando as coisas ficarem feias, invadam a sala, a surpresa pode me dar tempo de usar as algemas mágicas. – eu disse entrando na sala em alta velocidade.

 

- Perseu, eu o esperava ver, mas não achei que seria tão breve, parece que eu subestimei sua genialidade. – disse Odin, ele não mudara muito, exeto que agora não usava um tapa-olho e sim um óculo que tapava a órbita vazia dele.

 

- Eu esperava que fosse mais corajoso e não mandasse suas filhas Valquirias no meu encalço. – eu disse sacando meu tridente, que podia se compactar a um isqueiro, sempre que acionava, o tridente aparecia em minhas mãos.

 

- E vejo que ainda luta com essa magnífica arma, forjada por telequines, correto? – aquele velho (apesar de eu não poder chamar ele assim, considerando que eu sou mais velho do que ele) continuava achar que eu não era uma ameaça.

 

- E você ainda fica de conversa mole quando deveria estar lutando. – eu disse levantando meu escudo porque já sabia o que viria a seguir.

 

Odin é o senhor das magias, então não me surpreendeu quando uma luz verde veio em minha direção, ele ricocheteou na estrutura maciça de bronze, batendo em algumas das paredes, fazendo esta criarem um estranho musgo verde.

 

Atirei uma rajada de água em alta temperatura, que quase derreteu o cabo de metal da lança dele.

 

- Ai! Você vai ver, filhas! – ele chamou enquanto jogava as lanças de uma mão para a outra.

 

Oito Valquirias entraram na sala, apertei o rediscar no celular e disse:

 

- É uma boa para vocês virem me ajudar. – eu disse indo em direção a primeira Valquíria.

 

Todos logo entraram na sala e a luta alcançou grandes proporções, fui atrás de Odin, e logo começou uma luta violenta, a lança dele praticamente nunca errava o alvo, raramente eu conseguia desvia alguns golpes com meu escudo, e vezes ou outra o espetar ele com meu tridente, mas eu já parecia uma peneira de tantos ferimentos.

 

Ele baixou sua lança em direção a minha cabeça, provavelmente com o intuito de me cegar, mas errou por um triz, deixando um corte vertical sobe meu olho direito, aquilo ficaria uma cicatriz.

 

Com muito esforço consegui desferir um golpe na parte debaixo do braço dele, ele soltou um uivo de dor e derrubar sua lança, consegui algemar ele com muito esforço e disse com a pouca voz que me restava.

 

- Tártaro. – eu disse o vendo desaparecer.

 

Olhei para os lados e vi que os outros haviam derrotado as Valquirias, fui tropeçado até o banheiro e comecei a passar água nos ferimentos, que ia se fechando lentamente, consegui me virar e perguntar:

 

- Todos bem? – perguntei.

 

- Só a Bianca que torceu o tornozelo, mas nada sério, e você está inteiro? – perguntou Nico.

 

- Estou me curando, acho que é melhor darmos o fora daqui, não vai demorar para que notem a ausência do segurança que eu nocauteei, e a bagunça que ficou essa sala pode ser difícil de explicar. – eu disse saindo do banheiro quase completamente inteiro, exeto pela medonha cicatriz que ficou no meu rosto.

 

Voltamos para o hotel, sendo recepcionados pelos nossos cachorros, mas depois de alguns minutos, Pulse, nosso filhote de cachorro, entrou em transe e disse:

 

Na ilha paradisíaca devera encontrar

Os deus que irá enfrentar

A morte provavelmente um irá encontrar

Mas a dor de muitos poderá evitar.

 

Isso nos informou duas coisas: 1ª nós vamos para o Havaí, 2° Pulse é melhor vidente do que o Rick.


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