- Como assim? – perguntou Nico.

- Quando Tor foi aprisionado, ele teve seu poderoso martelo quebrado em dez partes, e escondido em lugares da civilização ocidental, quando os deus se mudaram para os Estados Unidos, os pedaços se locomoveram junto, esse é o ultimo pedaço, se o martelo foi completado, é uma arma que quase chega a rivalizar o raio-mestre de Zeus.

- Então parece que chegamos primeiro ao local, mesmo que acidentalmente, certo? – afirmou Annabeth.

Eu já ia fazer algum comentário, mas uma mensagem de íris apareceu, e vimos o rosto do Quíron nela:

- Quem bom que achei vocês, mandei todos o campistas disponíveis para ajudar vocês, mas tenho péssimas noticias.

- Qual? – todos perguntam ao mesmo tempo.

- Os deuses Njord e seu filho Frey escaparam das suas respectivas ilhas, tenham cuidado – ele disse nos lançando um olhar preocupado.

- São deuses do que? – perguntou Bianca.

- Frey é o deus da fertilidade, e Njord que é pai dele, é o deus do oceano, só espero que eles não estejam aqui, três deuses de uma vez é muita sacanagem.

Ficamos algum tempo até a chuva passar, e logo eu avistei um avião, mas esse era muito maior do que o nosso, vi preso a calda dele um cabo com uma estardante azul marinho com um tridente dourado e duas espadas cruzadas.

- É o meu reforço! – eu disse assim que os vi no ar.

O avião pousou de modo irregular, dando pequenas batidas, mas as arvores serviram de freio.

As portas se abriram e meu estranho exercito saiu, haviam vários ciclopes, um centímano, alguns poucos centauros, um gigante, alguns sátiros e muitos espíritos da natureza, é até um estranho pássaro que sabia falar (eu não sei como ele faz isso, mas é alguma criatura mítica).

- Se vocês queriam ser mais discretos, deveriam ter pintado o avião de dourado, ou vermelho berrante. – eu disse ironicamente indo os cumprimentar.

- Hei Richpeck, poderia dar uma volta pela ilha e procurar alguma coisa suspeita. – eu pedi ao pássaro, surpreso por eu ainda lembrar de seu nome.

- Deixe comigo chefe! – ele disse alçando vôo.

Alguns minutos depois um novo avião surgiu, carregando o símbolo do acampamento meio-sangue.

- Seus amigos chegaram. – eu disse para todos que pareciam um pouco assustados, acho que por efeito do meu exercito bizarro.

Daquele avião desceram pelo menos 30 semideuses, não decorei nomes, mas havia uma fauna completa: havia filhos de Apolo, Filhas de Atena, Filhos de Ares, Filhas de Deméter, duas filhas de Zeus, e por mais ridículo que parece até um filho de Dionísio.

Richpeck voltou de seu vôo e nos deu as noticias:

-Péssimas noticias senhor, os deus Heimdall, Loki, Njord, Tor, Frey e a deusa Skadi estão aqui, estão com uma grande quantidade de monstros– ele disse pousando sob meu ombro.

- Por que as desgraças continuam acontecendo? – eu exclamei.

- Richpeck, voe até o Olimpo, avise os deuses, isso não é mais um busca, é uma batalha.

Eu vi ele desaparecer entre as nuvens, pensando em como vencer essa batalha.