A Thousand Years escrita por Dominique Slorrance


Capítulo 7
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

WHY CAN'T WE DO THIS MY WAY, MY WAY

relou my old friends, como estão? faz tempo pra cacete né? eu sei, eu sei.

nas notas finais a gente se fala, quero que vocês se concentrem na leitura primeiro ♥



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Movia a uva para lá e para cá sobre a mesa, sustentando o rosto em minha mão.

Naquele exato momento, Klaus, Elijah e Finn falavam em linguagem claramente amigável— só que não – e eu praticamente dormia sobre a mesa de tão chato que aquilo estava. Eu até queria tirar sarro do Finn, mas meu humor se foi depois dele me fazer perder minha suposta compostura de debochada. Ou algo assim.

Ok, fui eu que taquei logo um balde de palavras cortantes em cima dele e depois me abstive de fazer comentários. O que é uma coisa nada comum de acontecer, é claro, até porque eu nunca fui alguém que se ofende rápido, se tratando de alguém da família então, puffff, jamais.

Olhei pra cara do dito cujo, ouvindo-o falar sem parar.

— E o lugar em frente a mim era para estar reservado para mais um de nosso clã. — ele se referia ao clã que fazia parte por estar no corpo de um bruxo agora. Apontou para mim. — Você tem algum palpite? — continuei a rolar a uvinha sobre a mesa com o garfo, sem olhá-lo. — Que tal um paranoico? — sugeriu.

Sei lá.

— Não tem como Kol ouvir nada que não seja o próprio ego — Ah, é o Kol. E vou ter que concordar com Klaus.

— E ainda assim nossa mãe tem um argumento tão convincente que até ele — bocejei. Esther já tinha sido citada tantas vezes pelo Finn naquela conversa que chega dá sono. —, o mais selvagem dos Mikaelson, enxergou os erros e aceitou a nova forma com vigor. — Kol enxergando os próprios erros? Ai, por favor. — Mudem, irmãos. É inevitável. — ele parecia bem convicto. Coitado.

Só vi o reflexo de uma faca pequena atravessando a mesa.

Era só Klaus que ficou irritado e como o ser paciente que ele é, ameaçou Finn de morte e arremessou uma faquinha em sua direção. Uma pena que acertou o tecido da cadeira vazia e não o alvo.

Blá, blá, blá, mais conversa, fui colocando minha comida porque não sou obrigada a aturar esse tanto de coisa bonita intacta sobre a mesa.

—… Eu não vou perguntar de novo: onde está mamãe? — ouvi Elijah perguntar para Finn depois de muita falação.

Só foi ele terminar a sentença que a voz de satanás se fez:

— Ah, meu querido filho — até parei de cortar o pedaço de frango para olhar, o próprio Finn já tinha se levantado de prontidão. O corpo pequeno parou frente à mesa. — Senti saudades também. — abriu um sorriso que segurei o garfo com força pra não cometer um crime de ódio.

...

Me sinto revigorada de raiva só de olhar o rosto dessa garota que na verdade é minha mãe. O que ela fez com Will não será perdoado.

— Por que não fala o que quer para podermos acabar logo com essa noite esquisita? — disse Klaus, mais uma vez me fazendo concordar com ele.

A vontade de levantar e ir embora está tomando conta de mim.

— Me dói muito que você e Elijah me olhem com tanto desdém. — comentou, parecendo desgostosa. O que ela esperava, honestamente? Mães. — E você, minha amada Isabella — direciona o olhar a mim, piscando os olhos. —, por que me encara com essa raiva incontida?

— Creio eu que seja por algo inimaginável — comentei irônica, rindo de nervoso.

— Desculpe pelo incidente com o seu amigo, eu precisava chamar sua atenção. — explicou-se porcamente.

Meu olho esquerdo começou a tremer.

— Eu só não mando você se foder porque estou tentando manter o respeito de um milênio atrás por você. — disse com sinceridade, irritada. — E ah, não se sinta ultrajada — adicionei rapidamente. —, mas devo dizer que foi no mínimo uma forma grotesca de tentar chamar minha atenção, porque isso só me fez fazer o contrário do que você queria. — eu queria ter soado mais impactante, mas querer não é poder nesse momento.

— Mas você fez exatamente o que eu esperava, querida. — pousou o queixo na mão, me olhando cuidadosamente. — O que eu precisava era que se envolvesse com sua família novamente. — que suja. — E eu gostaria que vissem que todos os meus atos foram para proteger vocês. — declarou.

— Ah, claro — murmurei amarga.

— Você realmente acredita nisso, não é? — rebateu Klaus para ela, sorrindo brevemente antes de continuar. — Eu sabia que era mentirosa, mas agora, vejo que você é desequilibrada — ah, os refrescos.

— Se puder, esqueça esse ódio que te domina e lembre-se de todas as vezes que cuidei e curei você. — disse, fazendo Klaus rir debochado e eu até seguiria a mesma linha de pensamento, mas aquilo era um fato, querendo ou não. — Elijah, se lembra do dia em que Niklaus desafiou seu pai para um duelo? — voltou-se a Elijah. — Eu deixei seu irmão para morrer sozinho? — questionou dramaticamente. — O que eu disse quando você me procurou e pediu para ajudar? — olhava-o atentamente.

— Que você prefere morrer a ver um de seus filhos sofrer — ele respondeu.

Franzi o cenho por um momento.

— Mas os transformou em vampiros. — joguei em contrapartida.

— Sim, Isabella. Mas pretendo mudar isso, se...

— O colar — Klaus disse, de repente. O olhamos. — Não era para me proteger. — ergui o cenho, confusa.

— Que colar? — indaguei, confusa. — Aquele que mamãe te deu quando era criança? — e o mesmo que usei no feitiço para que se ela mudasse de corpo pudesse ser identificada por uma marca?

Ninguém me respondeu e a discussão continuou. Deve ser esse mesmo.

— Eu tentei te proteger de si mesmo... — ela respondeu, mas Klaus já levantava revoltado.

— O colar me enfraquecia! — gritou, batendo na mesa. Alguns grãos de comida caíram em meu colo. Elijah levantou, afastando-o da mesa com um toque sutil em seu peito.

— Se você tivesse matado seu pai naquele duelo — se sobrepôs sobre a voz dele. —, ou qualquer outra pessoa, ativaria a maldição.

— Você me arruinou — seus olhos estavam marejados. Ele estava alterado e sentido e eu conseguia entende-lo. Mais do que nunca, eu conseguia entender as frustrações de Klaus, seus machucados, sua dor. Ele sempre me disse tudo naquela época, o que sentia sobre nosso pai, mas são coisas tão enterradas em mim que são difíceis de eu tentar desencadear memórias. Porque eu odeio meu passado. E eu odeio vê-lo assim. — Me deixou sofrer nas mãos de um pai que só valorizava a força — acusou transtornado.

— Evitei que se tornasse um monstro pelo maior tempo que pude. — se defendeu.

— Você mentiu para mim! Para esconder suas transgressões, por causa do seu medo! — se livrou do toque de Elijah, jogando a cadeira que antes estava sentado longe. Senti meu corpo tremer levemente, mas não de medo, e sim por ele estar desse jeito. — A vida toda busquei aprovação que era negada pelo homem que achei que fosse meu pai. Você me transformou em um fraco que ele odiava. — Esther desviou o olhar para baixo. Olhei em choque a cena, ela estava envergonhada? — Olha pra mim! — mandou, fazendo-a olhá-lo novamente. — Você amaldiçoa o monstro que eu me tornei, mas você, mãe..., — olhou-a fulminante, intenso, acusador, Klaus. — Você criou tudo o que eu sou.

Balancei a cabeça negativamente, não querendo ouvir mais nada daquilo. Só então senti algo molhado escorrendo por meu rosto. Arregalei os olhos, abaixando a cabeça rapidamente, tocando com os dedos trêmulos o meu rosto.

Eu estava chorando?

Limpei discretamente meu rosto. Eu estava muito nervosa com tudo isso, mas me vi obrigada a levantar o olhar porque tudo havia se tornando muito silencioso em torno da mesa.

Olhei confusa a cena.

Elijah segurava o corpo jovem de Esther, agora desacordado.

— Ela se foi — constatou chocado, mas não mais que Klaus na outra ponta da mesa.

Foi então que tudo aconteceu muito rápido.

Elijah tentou atacar Finn, mas ele foi mais rápido e com um movimentar de mãos afastou Elijah e o lançou sobre a mesa, fazendo eu me levantar antes que ele caísse em cima de mim, derrubando tudo.

— Onde está ela?! — questionou Klaus furioso enquanto se aproximava, mas Finn também o atacou com seus poderes, fazendo-o parar e cair no chão com um arfar.

Só sobrou eu e ele, mas não fiz muita questão de me movimentar ou ataca-lo.

— Avise Kol que preciso conversar com ele amanhã, eu deixarei uma mensagem — lembrei antes que fosse. Ele assentiu e deixou o local. Observei meus irmãos no chão e a garota desmaiada na cadeira.

Não preciso nem me esforçar para perceber que Esther tinha mudado de corpo. Tenho certeza que essa era sua ideia desde o início. Deus, como eu odeio essa família.

Afastei a cadeira da menina com um movimento de mão, sentando na ponta da mesa, frente a ela. Atrás de mim conseguia ouvir Klaus e Elijah levantando.

— Por que não atacou Finn? — indagou Klaus, irritado. — Não está do nosso lado?

— Cale a boca, Klaus. Preciso dele para dar o recado ao Kol e além do mais, não tinha interesse em ouvir as reclamações dele se o prendesse aqui — resmunguei, sentindo-me pesada por dentro. Não por causa de ter deixado Finn ir, isso é o de menos, mas sim porque após esse jantar minha vontade é correr e fugir bem rápido ao mesmo tempo em que sinto uma responsabilidade de tentar ajeitar as coisas. É horrível ver o que essa família se tornou.

Tá tudo tão... despedaçado.

É por isso que deixei todos eles. Que não retornei nem quando ouvi boatos de que nossa família havia se reunido novamente um tempo atrás. E no final eu estava fazendo bem, porque pelo que soube era apenas uma maneira tosca de mamãe armar para matar todos os meus irmãos juntos. Agora, sabe-se lá o que ela quer. Bruxas ancestrais são assim, sempre enchendo o saco mesmo depois de mortas.

Olhei o corpo da garota na minha frente; ela logo despertaria.

— O que aconteceu com nossa mãe, afinal? — perguntou enfadado do silêncio.

— Provavelmente mudou de corpo. Pelo menos saberemos quem é por causa da marca. — dei de ombros. — Essa garota deve ser uma bruxa que não deve saber nada do que está acontecendo, vou leva-la comigo — anunciei, levantando para pegá-la.

— O quê? Nem pensar! — ele apareceu em minha frente, me impedindo de continuar. — Ela não vai a lugar nenhum até eu perguntar onde está nossa mãe.

Pisquei os olhos, incomodada com a proximidade. Dei um passo para trás.

— Eu já disse que ela não deve saber de nada — falei incisiva. A garota parecia despertar atrás dele, abrindo os olhos. — Ela acordou, podemos perguntar agora. — me desvencilhei dele e me aproximei dela, esperando-a se situar. — Você sabe quem é e onde está? — indaguei cuidadosamente para não a assustar.

Ela franziu o cenho, parecendo perdida ao olhar o local.

— Eu sou Cassie, uma garota da colheita — não faço ideia do que seja essa colheita, mas ok. — Onde estou? — perguntou confusa.

— Está na casa dos Mikaelson, não se preocupe, eu sou uma bruxa e vou ajuda-la. — tentei tranquiliza-la. — Precisa de ajuda para levantar? — ela balançou a cabeça negativamente, erguendo-se da cadeira. — Você tem família? — comecei a fazer perguntas e ela pelo jeito não sabia de muita coisa e estava sem notícias da família. Eu não sabia se era uma boa ideia ela ficar no hotel, então recorri meu olhar a Elijah.

— Ela pode ficar aqui?

— Sem chances. — Klaus interviu, me fuzilando.

— É só por um tempo. Eu preciso achar um lugar estável para ficar e acho que um hotel não é o melhor lugar para ela agora. Elijah? — o olhei ansiosa.

Ele suspirou.

— Ela fica. — Klaus bufou. — Mas não nos responsabilizamos pela estadia dela aqui, ela está por sua conta e risco, Isabella — avisou e assenti positivamente.

— Você quer ficar aqui por algum tempo? — indaguei a ela. — Pelo menos até tudo estar melhor e você poder escolher onde ficar? — ela ponderou um pouco.

— Tudo bem — concordou. Tentei sorrir para ela, com intenção de confortá-la. Eu geralmente não me importava com bruxas, mas havia sentido pena da garota – eu também tenho coração, inacreditavelmente. Ela não deveria ter nem mais casa, pelo jeito.

Se vocês questionarem por que eu não liguei para aquela bruxinha do bar, que eu chamo de Hiroshima, eu respondo: a garota estava acompanhada do bruxo, Chernobyl, que eu descobri agora ser Kol pelo jantar. O que se esperar de uma pessoa assim? Deve ser horrível, além de que ela deve ter envolvimento com Mikael. Não deve ser nenhuma mocinha, ou se for, tá se envolvendo com coisa bem errada como nossa família.

O celular de Elijah tocou e ele atendeu, desligando segundos depois de maneira tensa.

— Hayley está na loja Lenore e pelo jeito a bruxa que está com ela está sendo a nova hóspede de nossa mãe — conta.

Franzi o cenho; por que Hayley está com uma bruxa?

— Que bruxa? — indago antes que eles resolvam ir atrás dela.

Klaus me olha impaciente, mas há um ar risonho nele. Deboche.

— Você não acha que iríamos simplesmente confiar em você, acha? Tínhamos uma bruxa B para fazer o feitiço da marca caso você estivesse nos traindo. — arregalei levemente os olhos, chocada com a informação. Olhei para Elijah, mas ele não me olhou de volta.

Soltei o ar e me recuperei, indagando friamente:

— Tem algum quarto livre para Cassie?

— Subindo às escadas, terceiro quarto à direita — respondeu Klaus e ele e Elijah se adiantaram para irem.

— Vamos, Cassie — disse para ela. Depois de deixa-la mais confortável no quarto, comecei a perguntar mais profundamente sobre ela e descobri sobre a colheita. Nada novo sob o sol anciãs sendo filhas da puta com jovens bruxas promissoras, mas mesmo assim não deixa de ser terrível e enganoso esse sacrifício que ela sofreu. Fico mais um tempo com ela no quarto até vê-la dormindo e ligo para Will.

— Ei — falei, agora sentada em um dos bancos do French Quarter. Ainda precisava de um tempo longe daquele hotel antes de voltar. Respirar ar puro, não encarar Will de verdade, esse tipo de coisa.

— Ei — ele respondeu de volta, e um silêncio breve se instalou entre nós. — Então, como foi o jantar? — finalmente perguntou.

— Um desastre — ri sem humor. — Minha mãe mudou de corpo, agora sou responsável por uma adolescente bruxa e meus irmãos não confiam em mim nem pra fazer um feitiço direito.

Ele suspirou do outro lado da linha.

— Você sabe que eu acho tudo isso loucura. Não parece que vai te fazer bem, olha só o que você já conseguiu sem nem se esforçar — dessa vez eu que suspirei.

— Eu sei, Will. — passei a mão pelo rosto. — Deus, como eu sei que tô me metendo em uma loucura sem volta.

— Então vamos embora amanhã mesmo. Deixe tudo.

— Eles são minha família.

— Isa, você já deixou tudo uma vez... por que não outra?

Iria responde-lo, mas ao olhar para o lado, vi Elijah Mikaelson andar em minha direção.

Que irônico.

— A gente se fala depois — desliguei sem esperar resposta. — O que faz aqui, Sr. Eu Não Confio Na Minha Irmã? — indaguei sarcástica.

Ele suspirou.

— Posso explicar antes de tudo? Você apareceu faz pouco tempo, nem sabíamos que estava viva, e como isso era sequer possível, então não podíamos simplesmente-

— Elijah — o cortei, irritada. —, do que precisa para que perceba que eu não estou do lado de nossa mãe?

— Eu tive a confirmação no jantar — ele sentou-se ao meu lado. Me ajeitei de lado no banco, virada para ele. — Não tínhamos certeza antes, entende?

— Então agora você confia em mim? — ergui a sobrancelha, colocando uma perna dobrada sobre o banco.

— Você confia em mim? — retorquiu.

— Depois disso, não mesmo.

— Então significa que não está mais do nosso lado?

Revirei os olhos.

— Também não. Deus, como você é burro — ele pareceu ofendido. — Elijah, eu não sei quais são os reais planos de nossa mãe, mas seja o que for, não sou a favor deles. Ela está ficando caduca já com isso — bufei, causando um sorriso mínimo em seu rosto.

— Ela quer nos pôr em corpos de bruxos, seríamos humanos novamente — disse. — O que acha disso? — me olhou atentamente.

Mordi os lábios. Só de analisar essa hipótese sem aprofundar, chego a uma única conclusão.

— Insano. Completamente insano. — ri baixo. — Vocês acabariam com o resto de equilíbrio que os ancestrais tanto tentam manter em poucos dias.

— Você era um grande potencial a fazer isso, mas olha você aqui, com mil anos nas costas — ergui a sobrancelha; agora eu que estou ofendida.

— Pois saiba que eu sou muito equilibrada com a minha magia, obrigada — retruquei modestamente. — E não tem nem comparação, eu sou bruxa desde que nasci, vocês são um bando de sanguessuga que não conseguem manipular uma rajadinha de vento. — provoquei, causando-lhe uma risada, o que me surpreendeu levemente. Ok, Elijah está rindo e eu também. Uma cena estranha, mas incrivelmente nostálgica. Fazer ele rir era como uma terapia para meu coração. Não, o que eu tô pensando?

— Eu me importo, Elijah — disse de repente, recriminando-me porque agora sim ele deveria estar curioso pelo jeito que me olhava. E o que eu estou fazendo? Não faço ideia, mas preciso. Quero fazer isso. Com seu jeito inquisidor, aproximei-me mais de si para continuar, engolindo em seco. — Eu me importo com os Mikaelson — não acredito que estou confessando isso. — Eu posso ir embora amanhã, deixar tudo, mas eu não vou, sabe por quê? Porque porra, eu me importo até demais e é por isso que eu fugi todo esse tempo. Eu odeio tudo isso, mas eu ainda me importo com isso aqui. E eu não quero deixar tudo para trás como fiz há mil anos. — olhei no fundo de seus olhos, nossos rostos tão próximos que sua respiração começava a se misturar com a minha. Seus dedos tocaram meu rosto, frios. — Então confia em mim. — coloquei minha mão sobre a sua que tocava meu rosto, apertando firme.

Então foi aí que ele soltou minha mão da sua, tirando seus dedos de meu rosto.

— Você sabe que confiança se conquista com o tempo. — começou. — Se importar é só o começo, apesar de eu apreciar isso vindo de você.

Pisquei os olhos, incrédula, franzindo as sobrancelhas. Eu me declarei toda e é isso que recebi? “Se importar é só o começo”? Fechei os lábios com raiva.

— Então vai se foder, Elijah — respondi brava, levantando. — Se dizer que me importar não é suficiente, sendo que pra mim é mais que ótimo, pois que você e Klaus se danem também. Vocês não me merecem.

Ele também se ergueu, de cenho franzido.

— Isabella, não é nada disso. Será que dá pra você parar de fazer tempestade num copo d’água?

— Antes tempestade num copo d’água que ter que aturar suas regrinhas da confiança. Passar bem, boa noite. — desejei e me apressei para ir embora, mas ele me impediu, segurando-me pelo antebraço.

— As coisas não precisam ser assim, Isabella — ele disse. Puxei meu braço de seu aperto.

— Nos vemos amanhã, Elijah — foi tudo que disse antes de seguir meu caminho, deixando-o para trás.

 


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Notas finais do capítulo

e aí, curtiram? xD
faz um tempo q eu n escrevo no ponto de vista da isa, então eu quase pequei nessa última parte escrevendo um baita fanservice com o elijah, mas tirei e escrevi algo mais verossímil com a história JSJSKDDHSDH. eu to escrevendo o capítulo 07 agora, mas isso pode levar algumas horas ou alguns anos, quem sabe? -q

e sei q vem aquelas pergunta tipo "você vai voltar com a fic de vez?" e a resposta é: n ã o s e i.

sério.

eu to tipo aaaaaaaaaaaaa só por ter conseguido terminar esse capítulo e to felizona porque to animada em voltar com a fic, mas eu sou mto de "momentos". uma hora to assim, outra to assado, então nada é garantido.

mas sim, eu tenho planos de finalizar aty. inclusive vou dizer que ela vai SER finalizada, mas eu não sei quanto tempo vai ser preciso para isso. quem quiser prosseguir comigo nessa jornada eu agradeço a paciência e o carinho ♥ quem não quiser, bem, o que posso fazer? ajsjjshssh. obrigada a todos os acompanhamentos, tem mais de 70 pessoas acompanhando a fic aaaaaaaaaaa ♥
comentem comigo o q vcs acharam, na moral!! amo conversar com vcs e não mordo ♥ (só se pedirem, aí sim).
e eu tbm mudei a capa da fic!! (de novo pra variar alsksldjsdljs), então se vcs quiserem dar uma olhada e me falarem se gostaram ou não tbm seria legal (eu so quero q vcs comentem nunca pedi nada)
enfim, obrigada por tudo ♥

e se alguém acompanha casamento imperfeito, saiba que eu só preciso terminar o último cap pra voltar a postar, então saibam que sim, ela também vai ser atualizada e é bem mais firmada que aty. quem quiser conhecer a fic, ela eh t o p: https://fanfiction.com.br/historia/740160/Casamento_Imperfeito/

eh isto gente, feliz 2018 pra vcs, minhas aulas ja vao voltar e eu quero chorar, n to preparada so quero dormir *screaming inside*. nos vemos em breve (espero) ♥