A Thousand Years escrita por Dominique Slorrance


Capítulo 6
Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

TO BE YOUNG AND LOOOOVE~~~
e aí, turo bom? *cara de sonsa q nem parece q ficou uns seis meses sem postar capítulo novo*
olha, tenho mais de dez motivos diferentes pra tentar me justificar por esse longo tempo sem dar as caras, mas acho que nem vale a pena alkdsjdskdj. eu to postando isso aqui meio que no impulso ainda, ja q esse capítulo ta mofando desde não sei quando, o banner ja fiz há mais de cinco meses, pois é né rs. eu queria adicionar mais cenas, porem 0 criatividades, então vai assim mesmo lksdljsd

deixei uns trechinho do capítulo anterior só pra ver se vcs lembram da onde a história parou kkkkkrindo de nervoso



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— Olá, vadia — cumprimentei assim que ele abriu os olhos.

Levou um tempo para se ajustar ao ambiente, se erguendo até estar semi deitado na cama, me encarando num misto de confusão com seus lindos e fofos olhos azuis.

Se o Will não fosse o Will, eu pegava.

— O que... — sua voz soou extremamente rouca, e eu logo estendi uma garrafinha de água, que ele bebeu com avidez, algumas gotas escorrendo pelo queixo.

Entreguei outra garrafinha para ele, que me entregou a vazia e bebeu mais do líquido.

— Acabou, Jéssica? — comentei, rindo.

— Mas o que houve? — seu olhar era questionador sobre mim, me entregando a garrafa já vazia.

— Muita coisa, caro Will — fiz um biquinho. — Mas vamos pelo começo, já vou avisando que a história é longa e se você vir me interromper eu vou dar na sua cara — ameacei de antemão.

Peguei a bandeja de comida na mesinha ao lado da cama, que eu havia ajeitado com frutas, pão, suco, água, torrada e geléia. Convenhamos, eu sou uma ótima amiga.

— Come enquanto eu falo. — coloquei em seu colo, pronta para abrir a boca e contar tudo o que tinha acontecido nesse meio tempo.

A tarde seria longa.

...

Foi bom falar tudo o que vinha acontecendo, eu me sentia mais aliviada e tranquila. Não ao ponto de me sentir em paz, mas era bom simplesmente poder dividir esse fardo com alguém que esteja ao meu lado. As vezes esqueço o tanto que Will influencia na minha vida.

E agora eu o encarava, observando-o abrir e fechar a boca várias vezes, era possível ver o quão chocado ele parecia com o mar de informações que dei sobre os recentes e infelizes acontecimentos.

Suspirei cansada, ele iria falar alguma coisa ou continuaria balbuciando como um idiota?

— Você tem uma mãe louca que transformou seus irmãos, exceto você, em vampiros, sendo que um deles é híbrido? — finalmente soltou o verbo. — E agora, depois de mil anos, ela tá querendo fazer sabe-se lá o quê, e você está se envolvendo nisso mesmo fugindo a porra de um milênio dessa família problemática? Qual o seu problema, Isabella? — sua expressão era incrédula.

Ri baixo, de desgosto, sem saber honestamente o que responder.

— Você acha que eu já não ponderei isso? Não sou tão burra assim, imbecil. — rolei os olhos. Odiava me sentir na defensiva com Will, mas não tinha escolha agora. — Não é como se eu quisesse me envolver com tudo isso, mas mexeram com você para me alcançarem, não posso simplesmente ignorar. Sem tirar que...

O som característico do meu celular começou a tocar.

Peguei o celular sobre a mesinha, onde a tela piscava com o nome “Drama Queen Mikaelson”.

— Sem tirar que Elijah não vai me deixar ignorá-lo... — completei a minha fala de antes, tão baixo que provavelmente Will não ouviu. Deslizei meu dedo anelar pela tela, atendendo a chamada. Virei de costas.

— Oi. — cumprimentei.

— Receio que esteja ocupada…? — perguntou, e eu quase tive a imagem mental dele gesticulando a mão enquanto falava. Suspirei.

— Nah, tô legal — não estou não. — Conseguiu o que pedi? Quero fazer logo isso, tem o jantar ainda. — movi meu pescoço para estalá-lo.

— Exatamente isso que eu queria falar com você. Eu e Niklaus estamos terminando os preparativos para essa reunião ridícula, então seria bom se viesse direto para cá, Hayley já deve estar trazendo a cobra.

Pisquei os olhos, incomodada; não queria ir agora. Eu nem mesmo estava preparada psicologicamente para encontrar uma uva que provavelmente teria naquela mesa, dirá os anfitriões. E convidados mais futuramente.

O que fazer? Continuei em silêncio na linha de chamada.

— Isabella? — indagou, aguardando uma resposta. Parecia até que sua voz soara levemente preocupada, mas eu, com a mínima inteligência que tinha, sabia que era apenas uma ilusão que a vida gostava de me pregar. E como qualquer pessoa sã, odeio ilusões. E odeio mais ainda como Elijah faz parecer que cada palavra que dele tem um significado muito grande por trás, quando na verdade não tem nada além de interesses próprios.

— Okay. — respondi, antes de encerrar a ligação.

— O que você vai fazer? — Will indagou. Assim que me virei para ele, pude ver seu cenho franzido, sua expressão extremamente séria. Sorri, me aproximando dele, acariciando seus cabelos.

— Não se preocupe, é só um jantar. — garanti, antes de ir me arrumar.

Usei um vestido preto coladíssimo, que ia até meus joelhos. O salto era alto e preto também, minha maquiagem pesada nos olhos e na boca um vermelho vivo. Por último, meu sobretudo como casaco. Peguei minha bolsa de lado, obviamente preta, e chequei meu celular, que tinha uma nova mensagem de Elijah. Provavelmente o endereço de sua casa.

— Até mais tarde. — disse e me aproximei da cama, apenas para me inclinar e beijar a testa de Will, deixando uma marca de batom bem clarinha.

Vi ele fazer esforço para se manter impassível, mas suas feições relaxaram quase que instantaneamente, o que achei bem engraçado até. Ele me olhou de canto, resmungando.

— Não precisa agir assim comigo, não sou um bebê. — ouvi e revirei os olhos. Limpei com o dedo a marca de beijo em sua testa, me erguendo para ir embora. Quando estava me virando, senti sua mão puxar minha roupa. Virei o rosto para ele, inquirindo o que queria. — Se cuida, tá? — seus olhos azuis eram suplicantes.

Me controlei para não chorar, aquele menino realmente não fazia ideia do quanto era importante para mim.

— É claro que eu vou me cuidar, imbecil. — sorri fraco. Ele retribuiu.

Antes que aquela cena se tornasse mais emotiva e desnecessária ao meu ver, saí do prédio.

Assim que avistei um táxi passando pela rua, levantei o braço para ele, fazendo-o parar perto da calçada que eu estava. Entrei dentro do carro, procurando rapidamente a mensagem que Elijah me enviou por mensagem. Como esperava, era o endereço.

Mostrei-o para o motorista, que assentiu e partiu. A expectativa de não sei o quê queimava em meu âmago.

Ao mesmo tempo que saía do veículo, sentia meu coração bater mais forte que os tambores de New Orleans em época de carnaval.

Depois de tentar me preparar, inspirando e soltando o ar profundamente, entrei.

Não era bem a definição de lar aconchegante e super familiar. Era mais um pátio a parte que eu estava, não sabia definir. Tinha as escadas, parapeitos no andar de cima, uma fonte de água no meio. Nada convencional.

Senti um leve calafrio passar por meu corpo, parecia que não tinha ninguém em volta.

— Irmã — mas só parecia mesmo.

Eu não congelei ao ouvir aquela voz, porque eu estava preparada para ouvir aquela voz. Mas isso não quer dizer que eu esteja feliz ou alegre ao me virar e visualizar Niklaus Mikaelson com um sorrisinho cínico e as mãos para trás, naquela posição que deveria ser educada. Minha garganta ficou seca, meus olhos ardiam enquanto eu engolia qualquer lágrima que quisesse dar as caras. Eu não me rebaixaria. Não. Não deixaria transparecer o quanto sua presença me abalava emocionalmente, fisicamente, psicologicamente, ou qualquer definição com mente no final.

— Klaus — dei um aceno com a cabeça, soando completamente indiferente à sua presença. Isso só o fez aumentar o sorriso. Um vulto rápido e estava na minha frente, seus olhos me encarando de forma intensa.

Senti vontade de arfar, mas fiz o possível para não cumprir o ato. Meti as mãos nos bolsos laterais de meu sobretudo, não querendo que ele reparasse que elas estavam tremendo.

— Algum problema? — sussurrei, erguendo a sobrancelha em sinal de quase deboche.

— Muitos — aproximou-se mais ainda, indo para perto de meu ouvido. — Você é um deles. — fechei os olhos por meio segundo ao sentir seu hálito quente. Klaus sabia exatamente como provocar, é uma cobra maldita mesmo.

— Eu sou? — decidi entrar no joguinho. Dei um passo para trás, mordendo o lábio inferior, balançando a cabeça negativamente. — Você é o verdadeiro problema aqui, Niklaus — sorri. —, sabe disso melhor que qualquer um. — completei.

Ele exibiu um sorriso maroto, e nossa, como eu amava quando sorria daquele jeito. Mas não mais.

Continuei o encarando, não falhando em olhá-lo nos olhos em um sequer momento.

— Nikla… — era Elijah, aparecendo de uma entrada que dava sabe-se lá para onde. Ele parou a frase no meio do caminho, me encarando. — Irmã. — cumprimentou-me. Apenas dei um aceno com a mão em resposta.

Eu estava começando a me sentir tonta e mal por estar ali com os dois homens que me causaram grandes reviravoltas e sofrimento. Não era fácil, e eu nunca superei isso. Só de pensar que ainda teria que aguentar minha não tão querida mãe, sentia náuseas.

— Aqui — o bonde estava completo. Virei-me para trás, de onde eu tinha entrado, vendo Hayley vir com uma grande bolsa numa das mãos. Ela a jogou no ar, em minha direção. Peguei sem dificuldades, ouvindo o ruído que a serpente fez. Tentei não estremecer; eu realmente detesto cobras.

— Já podemos fazer. — disse sem o mínimo de emoção. — O resto creio que vocês já tenham. Então, onde posso começar? — indaguei.

— Siga-me, por favor — Elijah virou-se elegantemente de costas, seguindo para as escadas. Fiz o que pediu, sentindo a presença de Klaus logo atrás. Soltei o ar exasperada, é sério isso?

Depois da escada, andando pelo corredor e adentrando mais por aquele lugar pouco familiar para mim, entramos numa espécie de escritório. No lado esquerdo havia um sofá largo e uma poltrona, um tapete caro no chão, no outro lado uma mesinha estrategicamente posta com bebidas, saída para a varanda, e a mesa principal no centro, que tinha o restante dos ingredientes que pedi pelo celular mais cedo.

Deixei a bolsa na mesa para retirar meu sobretudo, entregando-o a Elijah, que estendeu a mão pra segurar.

Dei a volta na mesa, começando o processo do feitiço. Pegar a cobra e fingir que não estava morrendo por dentro foi horrível, mas matar ela foi pior ainda. O talismã era o colar de Klaus, que mamãe havia dado pra ele há tanto tempo que eu não poderia contar. Não lembraria de uma coisa dessas se ele não tivesse quase matado o papai por causa disso.

Quem diria que um dia o objeto seria útil, não é mesmo?

Depois de mil palavras em latim, acabei.

— Aonde eu lavo minhas mãos em nome de Willian Lucca Le Fay Montgomery? — perguntei quase em desespero, encarando minhas mãos sujas de sangue de serpente.

— Vem, irmãzinha, eu te levo até meu quarto. — anotem: eu ainda vou dar na cara do Klaus hoje.

Fechei a expressão pra ele, mas o acompanhei até seu quarto. Nem reparei em nada, só fui para onde ele indicava com o dedo. Abri a torneira do banheiro, pegando o sabonete e começando a lavar de meus antebraços até minhas mãos. Enxaguei e fiz o processo mais vezes, até ter certeza que o cheiro tinha saído por completo.

Procurei com os olhos algo para me secar, reparando então em Klaus, que estava parado no batente da porta, com uma toalha de rosto nas mãos. Ergui uma sobrancelha, me virando em sua direção.

Estendi os braços, esperando ele me entregar o pano. Mas não o fez.

Ao contrário, puxou minhas mãos e começou a enxugá-las. Se eu fiquei surpreendida? Muito, e nem escondi isso.

Klaus só sorria daquele jeito dele.

— Rebekah ficaria feliz em vê-la — comentou, distraído em secar um de meus antebraços. Olhei para o chão com certo pesar depois dessa; que saudades eu tenho daquela loira. —, ao contrário do que eu demonstrei quando a encontrei. — movi minha cabeça para cima, batendo meus olhos com os dele, o sorriso ainda vivo em seus lábios. Pisquei algumas vezes, e me permiti retribuir o sorriso. Não era de felicidade, tampouco verdadeiro. Apenas um sorriso, sem significado algum.

— Desculpa atrapalhar o momento — tanto eu quanto Klaus olhamos para a porta do quarto, visualizando Hayley parada lá. — Elijah mandou avisar que já tem visita. — continuou.

— Não vai participar da janta? — indagou a ela.

— Não. Não quero me meter mais do que já estou envolvida nessa família — balançou a cabeça, se movendo para ir embora. Dei de ombros, acompanhando Klaus quando começou a andar.

— Preciso pegar meu sobretudo — comentei quando já estávamos no corredor.

Ele bufou, desaparecendo e voltando em segundos, dessa vez com a minha veste em mãos. Peguei o sobretudo, colocando-o novamente.

— Obrigada. — agradeci.

Assim que chegamos no que parecia a sala de jantar, reparei primeiramente na mesa que tinha pratos maravilhosos, depois em Elijah e o suposto convidado.

Não o conhecia.

— Irmã, vejo que já está caminhando pelas terras de nossa unida família — retiro o que disse. Quem é ele? Kol, Finn? — Pena que escolheu o pior lado, não é mesmo? — sorriu.

— Quem… — Klaus ia perguntar, mas Elijah fez o favor de responder antes que completasse.

— Finn.

Uau.

Tipo, uau mesmo.

Definitivamente uau.

Arrastei a cadeira e sentei frente a ele. Era estranho olhar a sua aparência de agora, mas eu não desperdiçaria a chance de irritá-lo.

— Não foi uma escolha minha, sabe — comentei sarcástica. — Mamãe parece empenhada em me trazer de volta para a família, mas não pretendo seguir os passos dela depois do que fez comigo.

— Então vai seguir os passos deles? — indagou com deboche, apontando Klaus e Elijah. — Os homens que...

— Eu não preciso que me relembre de nada, Finn. — o cortei, exibindo um olhar frio para ele através das velas acesas sobre a mesa. O chato de tentar irritá-lo é o simples fato de que ele não sabe brincar e parte pro pessoal. Vamos ver então. — Como eu disse, me envolver nisso não foi uma escolha minha, e o fato de eu estar ao lado de Klaus e Elijah neste momento é porque me beneficia. Eu não devo fidelidade a ninguém nessa imundice de família assim como não tenho culpa do que fizeram com você, então não me trate com uma hostilidade que eu não mereço. — minha voz saiu mais dura do que pensei.

É, me tornar uma pessoa séria nesse jantar não era minha intenção de início, mas incrivelmente os meus planos de diversões e de tentar pôr mais fogo na fogueira foram água abaixo.

Porque eu não estava lidando com pessoas aleatórias, mas sim minha família, e infelizmente estar junto dela depois de tanto tempo me fez despertar os meus lados mais chatos.

 


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Notas finais do capítulo

não sei o q pensar desse capítulo, honestamente hauahauahua. podem deixar suas opiniões para esta filha da puta que demora pra caralho pra postar? eu preciso ser mimada pufavo pode falar ate da capa q eu mudei agora há pouco e ta um lixo pq o nyah tira toda a qualidade da imagem grr

e ah, tenho uma notícia nova: to quase finalizando uma fanfic the originals e acredito que até o meio do ano esse troço vai ser postado. é uma Klaus x OC, num universo alternativo e o negócio vai ser topterm d+ (insira varios emojis topíssimos). trailer mais ou menos q eu fiz da história: https://youtu.be/7HVCYWS1iR0

enfim, eu nao sei direito o que fazer com essa fic aqui, aty, por isso não vou garantir nada de capítulo novo tão cedo. eu tenho certa ideia do que quero fazer com ela, mas não consigo desenvolver e sem força de vontade é foda :d

to me prolongando demais, até mais ver, qualquer coisa pode me xingar pelas rede social

facebook: https://www.facebook.com/isabelly.luiza.77
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se quiser vem pelo curiouscat e manda alguma pergunta: https://curiouscat.me/isatopper (não precisa ter conta pelo q eu sei pra mandar pergunta ou algo do tipo)
Qualquer coisa tem o ask tbm: https://ask.fm/DemiMikaelson
se tiver achando pouco manda MP ou faz escândalo, eu quero atenção bjs



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