The Love Doenst Have Age, o que Aconteceria se Você Apaixonasse por Alguém com Metade da Sua Idade?? escrita por kaka_cristin
Uns dez minutos depois, George foi embora e eu fui pro quarto onde Gerard guardava suas roupas.
- então...? – comecei falando.
- então o que?
- como foi o show?
- bom. – disse tirando as roupas da mala e colocando na mala sem olhar pra mim.
- por que não me avisou que viria hoje?
- eu enviei uma carta.
- impossível, eu estou sempre olhando o correio.
- olha aqui! – e me amostrou a carta. – estava no meio das outras em cima da cabeceira.
- ah! – e me lembrei de não ter visto todas as cartas. – desculpa, eu não devo ter visto. Eu saí tão avoada de casa que nem deu tempo.
- o que fazia aqui aquele advogado?
- Gerard, você não sabe o que aconteceu. – e me joguei na cama ficando sentada. - O Brian quer vender minha empresa. Eu quando recebi a carta corri imediatamente lá pro escritório e ele estava em reunião com alguns possíveis compradores. Olha só que absurdo. Nós acabamos discutindo e ele me tratou todo cheio de cinismo. Que ódio do Brian! Tive vontade de matar ele.
- você só fala nesse seu ex-marido.
- ué. Mas foi você que me perguntou o que tinha acontecido. Estou te contando o que aconteceu.
- o que está acontecendo, Rose?
- como assim? Não está acontecendo nada, oras.
- você quer voltar pro Brian?
- mas que coisa idiota é essa que está dizendo?
- você nem ligou que eu voltei de viagem.
- é lógico que liguei. Eu fiquei feliz.
- nem foi me buscar.
- já disse que não vi a carta. Me desculpa. A culpa também foi sua, podia ter ligado.
- queria fazer uma surpresa. Não queria dizer por telefone, queria que lesse a carta, assim faria mais suspense. Mas acabou dando tudo errado. Fiquei que nem um otário te esperando horas no aeroporto.
- eu sinto muito.
- tudo bem. Vamos esquecer...- e fechou a mala que agora estava vazia. - Estou sendo um idiota falando essas coisas, você não teve culpa.
- vem cá e me dá um abraço. – ele se aproximou de mim e me abraçou forte. – estava morrendo de saudades. Você não sabe o quanto.
- também morri de saudades. Fiquei tanto tempo longe e pensando na gente. – e eu me afastei olhando pra ele.
- pensando em nós?
- é. Vi que não consigo ficar longe de você. Então planejei algumas coisas.
- como o que?
- eu comprei duas passagens pra gente passear em paris.
- paris? Jura? – e pulei contente.
- juro. Duas semanas só nós dois juntinhos em paris. Que tal?
- é tentador, mas... – e o sorriso se desmanchou. – eu não vou poder. Não agora.
- por que não? Eu tirei férias e tudo planejando isso.
- estou numa briga judicial por causa da empresa. Não posso abandonar tudo agora.
- Rose, olhe bem pra mim. Esquece isso. Esse cara não é maluco de fazer isso. Ele só está tentando te chamar a atenção.
- ele é capaz de tudo.
- ele não pode vender a empresa sem a sua autorização.
- foi o que meu advogado falou. Ele me aconselhou até à processá-lo por isso.
- você não precisa disso.
- é.
- por favor, esquece tudo e vem comigo. Vamos curtir um ao outro. – disse pegando na minha mão.
- não sei... – ele recolheu as mãos e me deu as costas.
- você quem sabe. – e ele começou a tirar a roupa ficando só de samba canção. – eu vou dormir por que estou muito cansado.
- ok. – e ele se deitou de costas pra mim. Fui ao banheiro e troquei de roupa depois me deitei ao lado dele. Fiquei observando ele que estava de costas e passei a mão pela cintura dele o abraçando e ficamos coladinhos. Ele então se virou e me olhou calado. – eu te amo. – sussurrei pra ele que então me beijou e logo em seguida nos amamos, tirando o atraso que a distância nos deu.
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