The Love Doenst Have Age, o que Aconteceria se Você Apaixonasse por Alguém com Metade da Sua Idade?? escrita por kaka_cristin


Capítulo 16
Capítulo 16 - Vontade de matar um marido.




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Gerard partiu pra uma viagem da banda. Não era pra tão longe, era aqui no nosso país. Eu sentia muita saudade dele e não parava de olhar o correio em busca de uma cara dele.

- de novo procurando carta dele? – perguntou Josh aparecendo atrás de mim quando eu abria o correio.

- é.

- mãe calma, ele já deve estar voltando.

- ele não me ligou...mas tudo bem...ele deve estar ocupado não é?

- fica tranqüila. O Gerard te ama. – e ele beijou na testa. – tchau. Mais tarde eu estarei em casa.

- tchau. Vai com Deus.

E entrei com as cartas na mão. Quando me sentei no sofá fui vendo o que era cada uma delas.

- cobrança, passa...cobrança, passa....cobrança de novo, passa você também! Hum...comunicado urgente? Deixa eu ver o que é isso agora. – e abri o envelope. – cara Senhora Rose Hinster, estamos lhe enviando esta carta para um comunicado prévio de que...o que???? Minha empresa vai ser vendida? Mas como? Eu não autorizei nada. Ah! Só podia ser coisa do Brian! Eu vou lá saber o que está acontecendo agora! – e joguei o restaste das cartas sobre a mesa e fui me arrumar.

Quando cheguei na empresa, Brian estava com uns senhores conversando na sala de reunião. Eu entrei e dei um bom dia a todos bem seca.

- bom dia Rose, mas que surpresa. – disse ele com um sorriso sarcástico.

- um péssimo dia brian. – e o olhei com um olhar fuzilador.

- senhores, será que pode nos deixar a sós? – e os acompanhou até a porta depois fechou a mesma e veio até mim. – o que houve pra estar tão brava? Tudo bem com você?

- não seja cínico. Sabe muito bem o que aconteceu.

- ah, então leu a carta com o comunicado? Pois bem, já era hora de dar as caras por aqui.

- o que quer dizer com aquele comunicado?

- eu vou vender a empresa.

- é? – e comecei a dar gargalhadas. – não é tão fácil quanto pensa. Esqueceu que sou dona também?

- e daí? Eu conversei com o meu advogado e...

- tem um advogado agora?

- sim, e ele me disse que eu posso fazer isso e que é o melhor a você fazer. Mesmo não querendo Rose, será obrigada a abrir mão da empresa, já que estamos nos divorciando.

- não acredito nisso.

- eu vou te dar o telefone do meu advogado.

- eu não quero.

- então eu darei o seu à ele.

- você não vai conseguir vender essa empresa. Não vai! Eu dei duro pra essa empresa estar como está. Dei todo o meu dinheiro pra que essa empresa fosse construída. Você não vai me fazer desistir dela.

- você quem sabe. – e se sentou na cadeira e ficou me olhando cínico. – sabia que está linda hoje? Nem parece a mulher que eu abandonei meses atrás.

- você é um canalha, não presta...

- e você está muito apetitosa. Bateu-me até um arrependimento. Pequenininho, mas bateu.

- você não pensa no seu filho? O que vai ser dele se me tirar essa empresa?

- ele não é meu filho. Nunca foi.

- agora está jogando isso na minha cara? E o que aconteceu com o seu velho ditado na ponta da língua de que o pai não é aquele que faz e sim o que cria?

- Rose, querida. Desista. Você perdeu.

- você não vai conseguir fazer isso. Eu vou correr atrás e você vai ver. Me aguarde.

- nossa! To com tanto medo. – disse fazendo cara de assustado.

E eu saí da sala enfezada. Quando cheguei em casa liguei pra um advogado. Eu tinha que resolver aquilo. Passei a tarde toda conversando com um advogado a respeito dessa situação. Meu dia foi só isso o tempo inteiro. Quando foi de noite, eu estava terminando de conversar sobre o assunto com meu advogado quando a campainha tocou.

- só um instante George.

E fui abrir a porta. Quando abri me deparei com o Gerard na minha porta com as malas na mão e uma cara de desapontado.

- Gerard? O que está fazendo aqui?

- está surpresa em me ver?

- na verdade estou. Não sabia que voltava hoje. Mas entre. – e saí do caminho pra ele passar. Quando entrou jogou as malas no chão e ficou encarando George. – ah! Esse é George, meu advogado.

- advogado? O que está havendo?

- Gerard, sobe e me espera. Já estou acabando.

- ta. – ele me deu um selinho e depois subiu com as malas pro quarto.

- seu filho? – perguntou George.

- não. Ele é meu namorado.

- ah sim! – e eu olhei constrangida pro senhor que me olhava surpreso.

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