Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 51
Tenho uma conversa com/sobre os BFFs do triângulo amoroso.


Notas iniciais do capítulo

E aí meus súditos? Tudo bom? Antes de qualquer ameaça de morte, eu tenho uma justificativa muito plausível para a minha demora dessa vez: e s c o l a.
Eu sei que vocês entendem! Esse troço já chegou roubando todo meu tempo, me atolando em matérias e aulas e tudo mais! Além de que eu me mudei para uma escola nova e ainda estou me adaptando aos professores, colegas e ao território novo... Tudo muito diferente e estranho. Além disso tem as minhas aulas de música e as aulas de teclado ( estive pensando que seria legal eu trabalhar com música no futuro, o que vocês acham?). Resumindo: eu estou atolada em compromissos! Meu tempo é mínimo, mas ainda assim eu estou tentando me dedicar as minhas fanfics, nunca vou abandonar os meus amados súditos, mesmo que eu demore eu sempre volto uheuheuh sou que nem vilão de filme de terror clichê! Sou a rainha dos Fantasmas!
Nós nos vemos lá embaixo!



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A primeira coisa que eu pensei foi “Cunhado?”. Não porque eu não me lembrava de quem era, mas porque eu não me lembrava a que esse termo se referia. Sabe quando você esquece totalmente o significado de uma palavra? Eu sei, eu sou um pouco idiota, fiquei pensando “Cunhado, cunhado é o que mesmo?... Ah, meu cunhado é o namorado/noivo/marido/amor da vida da minha irmã! Então é o Félix!”. Então eu parei de novo “Espera... Melhor amigo do Félix?... Félix tem amigos?” eu forcei minha memória de novo, eu sabia que tinha alguma coisa que eu não estava lembrando “Bridg não tinha me falado alguma coisa de dois amigos dele uma vez? Sim, pouco antes do acidente! Edward e Elie, os amigos de infância do Félix que... Ah. Os amigos que traíram ele... Edward ainda se considera amigo dele depois disso? O melhor amigo depois de todos esses anos?” Minha cara de surpresa provavelmente foi muito engraçada depois que eu terminei de juntar essas pecinhas porque Ed deu uma risada alta.

— Eu fiquei sabendo que sua irmã contou a nossa história pra você. – Ele deu um sorrisinho triste. – Não sei o que você pensa de mim agora, mas eu sinto muito. Nós nunca quisemos ter feito Félix triste, ele é meu melhor amigo. Eu fico tão feliz que as coisas se resolveram...

Eu me ajeitei na maca e fiquei encarando Edward com muita curiosidade. Eu esperei ele continuar a falar e me explicar àquela história, afinal eu não conseguia imaginar o Félix que se isolou do mundo perdoando os responsáveis pela sua maior decepção e estava ansiosíssima para saber como isso veio a acontecer. Aquele Doutor Clarence era médico ou santo pra fazer milagre? Eu rabisquei no papel um “Pode me explicar isso?” quando vi que ele não estava entendendo o fato de eu encarar fixamente sem parar.

— Ah, eu não sei se sou exatamente a pessoa certa pra te contar isso nem se deveria estar te contando, mas tudo bem. Vai te ajudar a se situar no mundo confuso em que você está. – Ele suspirou. – Afinal não faço ideia do que Félix te falou de mim, mas eu não sou um cara do mal, isso é se é que ele já te falou de mim. Eu sou só o cara que se apaixonou pela melhor amiga desde a infância e tentou reprimir esse sentimento quando viu que o melhor amigo também gostava dela. Se apaixonar não é questão de escolha né? Senão as pessoas não iam se meter em tanta confusão como... – Ele suspirou. – Enfim, eu resolvi não contar pra Elie que gostava dela, afinal se ela estava namorando o Félix eu tinha certeza que ela também deveria estar gostando dele, e a única coisa que eu queria era ver meus amigos bem, eu não queria ser um obstáculo no caminho da felicidade deles. Mas quando eu descobri que Elie não gostava de Félix do mesmo jeito que ele gostava dela, que ela estava ficando com ele porque queria ver ele feliz, e que ela gostava de mim eu simplesmente não consegui me conter e beijei ela. Eu fui um idiota ao fazer isso, poderia ter esperado um pouco mais, ter esperado ela contar isso para Félix, esperado eles terminarem, se resolverem, mas não... Eu tinha que acabar com a minha amizade beijando Elie na festa dele, na casa dele, bem na maldita hora que ele apareceu! Não que eu tenha me arrependido de ter beijado ela, eu me arrependo da hora em que escolhi fazer isso! Fui idiota e perdi meu melhor amigo, se eu não tivesse Elie pra ficar ao meu lado eu não sei o que eu teria feito, eu fiquei tão triste e preocupado, nós dois ficamos, mas Félix e os Agreste não nos deixaram um brecha pra nos aproximarmos da família, pra reatarmos nossa amizade... E nós tentamos muito, mas não deu certo. Félix não aguentaria mais muito tempo se a sua irmã não tivesse aparecido. Ela salvou a vida dele de uma maneira que nenhum médico poderia fazer! – Ele deu outro suspiro, agora de alivio. – Quando eu vi Félix no restaurante no dia... No dia em que tudo aquilo aconteceu... – Ele me lançou um olhar significativo, eu já sabia muito bem que ele estava falando daquele incidente da crise de ciúmes da minha irmã no restaurante. – E-eu fiquei muito feliz. Fazia anos que não nos víamos e eu e Elie não fazíamos ideia de como ele reagiria com a nossa aproximação, mas fomos até ele assim mesmo. Esperávamos uma reação ríspida, imaginando que ele ia até mesmo nos ignorar, mas para a nossa grande surpresa Félix decidiu nos escutar, disse que queria ouvir o que tínhamos para dizer, mas que fosse rápido. Nós tentamos nos explicar e pedimos desculpas e mais surpreendente do que ele ter nos escutado foi ele ter aceitado as nossas desculpas...

Quebra de tempo...

Félix olhava para os antigos amigos ali como se estivesse vendo dois fantasmas, ele sentia o coração pesado, mas decidiu escutar. Ele já tinha pensando naquilo muito, remoído aquele assunto na sua cabeça durante noites inteiras, principalmente depois que Bridg entrou no seu mundo. Depois das explicações nada rápidas de Ed e Elie- todo aquele papo sobre se gostarem desde pequenos e não quererem magoa-lo- Félix suspirou e balançou a cabeça.  

— Eu sei. – Ele resmungou.

— O que? – O casal questionou com os olhos arregalados.

— Eu sei que vocês sempre se gostaram, eu acho que sempre soube, mas não queria aceitar. Não sou tão idiota assim, eu só negava que fosse verdade e queria que não fosse. Vocês sempre foram próximos demais, sempre se olharam de um jeito diferente, mas eu preferia pensar que era só amizade e continuei prolongando aquilo, aquele relacionamento sem futuro. – O loiro não desviou seu olhar sério deles, não conseguia evitar se sentir enjoado, como se fosse por tudo que comeu no dia para fora com o que ia dizer em seguida. – Eu estava errado. Eu fui egoísta ao continuar com aquilo por tanto tempo. Eu acho que nem gostava de verdade de você Elie, não acho que fosse mesmo amor, passei a pensar nisso e aceitar melhor de uns tempos pra cá quando eu comecei a namo... Não importa! – O loiro corou. – O fato é que está tudo bem comigo agora, eu superei tudo isso e não quero levar esses ressentimentos para o resto da vida... – Félix disse pensativo, lembrando-se de Bridgitte, que daqui pra frente passaria a vida com ela e que aquelas coisas que pareciam ter acontecido há milênios já lhe eram tão sem importância que ele nem queria mais saber disso. – Então, concluindo, está tudo bem, eu estou bem, vocês estão perdoados.

Elie e Ed se entreolharam sem saber o que dizer. Então, com sorrisos brilhantes como raios de sol, eles se jogaram em Félix o apertando em um abraço em grupo idiota como não faziam a tanto tempo, rindo histericamente.

— Argh! Seus malucos me larguem! Já não se lembram do quanto eu odeio essas porcarias de abraço em grupo, principalmente em público? O mundo todo está olhando para nós! Parem! – Félix protestou, sendo totalmente ignorado.

— Não dá! É que isso é tão bom! Eu estou tão feliz! – Elie disse apertando o abraço.

— Sim! – Ed riu. – Eu não acredito que finalmente conseguimos resolver isso, assim tão do nada!  

— Claro, eu estou radiante, agora me larguem, vocês só me fazem passar vergonha! – Félix resmungou se remexendo desconfortável no meio do abraço, conseguindo se soltar dos amigos que ainda estavam sorridentes.

— Você continua o mesmo chato sério de sempre! – Ed riu.

— E você sempre vai ser insuportavelmente feliz. – Félix disse dando um sorriso sarcástico. – Como é que eu conseguia andar com gente assim?

— Ah, nós sempre fomos incríveis! – Elie disse. – Agora, o senhor vai nos dizer o que está fazendo sozinho em um restaurante chique? Isso não é coisa típica de você, pelo menos não era.

— Continua não sendo, não costumo sair de casa pra comer sozinho, muito obrigado eu sou melhor que isso. – O loiro fez uma careta. – Eu estou- Er, não é nada, o que é que vocês estão fazendo?

— Ed estava com um tempinho livre então resolvemos aproveitar, isso é coisa rara na agenda de médico dele. – Elie explicou.  

— Ah, então você conseguiu. – Félix sorriu genuinamente lembrando de que Edward sempre sonhou em se tornar médico. – Meus parabéns Doutor Clarence. – Disse em tom zombeteiro.

— Muito obrigado Senhor Modelo. – Ed sorriu.

— E esses estúpidos anéis combinando de vocês? Não vão me dizer que ousaram se casar sem a minha bênção! – Félix falou observando as mãos dos dois.

— Céus, você é alguma espécie de Malévola que quer jogar praga na gente? – Elie riu. – Isso é um anel de noivado – Ela olhou para a joia no dedo como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. – Noivos faz uns dois meses.

— Estamos organizando o casamento, muita bagunça ainda, sabe as coisas seriam mais simples se tivéssemos, sei lá, um padrinho para nos ajudar. – Edward indiscretamente falou passando o braço direito pelos ombros do amigo.

 – Talvez se um cara bacana tivesse disposição para cumprir tal papel, um amigo querido, não sei. – Elie continuou piscando inocentemente.

— Espere aí, vocês vem atrás de mim depois de anos sem nos falarmos com desculpas idiotas e um estúpido pedido para eu ser seu padrinho de casamento e acham que vai ser tudo fácil assim? Que eu vou aceitar isso numa boa como um bobo alegre, sendo que isso é o papel do Edward na nossa panelinha? – Félix se soltou do braço de Ed com a maior carranca de indignação, então sorriu. – Claro, porque não? Vocês estragariam tudo sem uma pessoa realmente prestativa para organizar, sendo tão estúpidos e apaixonados. – Ele deu de ombros. – Estou dentro.

— Ah, Félix isso é perfeito! – Elie puxou o amigo para mais um abraço.

O que os três não tinham notado era uma certa mestiça ali vendo aquele abraço e confundindo a história toda...

Quebra de tempo...

— Então, imagino que você saiba o que aconteceu depois, quando sua irmã confundiu tudo e saiu correndo morrendo de ciúmes. Eu e Elie só entendemos o que estava acontecendo quando Félix saiu correndo atrás daquela moça sem nos falar mais nada depois de muito tempo, quando o loiro-nerd-idiota nos explicou que estava esperando a namorada e que ela surtou quando viu ele com a Elie. Acredita que aquele besta estava com vergonha de nos contar que estava esperando ela na hora? Ele não queria que nós ficássemos ali e o envergonhássemos na frente dela, ele disse que tinha certeza que íamos puxar o maior assunto e contar coisas constrangedoras da infância dele, como quando ele ficou preso em cima de uma árvore por causa de uma aposta e chorou até o pai dele vir buscar ele. Como se fôssemos falar de coisas assim, tipo que ele tinha medo de escuro e que ele chorou assistindo Edward mãos de tesoura, nós nunca seríamos capazes de tais coisas! – Edward disse como se aquilo fosse o maior ultraje e depois me lançou um sorrisinho cúmplice e uma piscadela. – Certo, Félix ainda nos conhece muito bem.

— Marinette, eu escutei esse animal citando o meu nome, não sei o que ele disse, mas apenas ignore qualquer coisa que vier dele. – Eu me virei para a porta que estava sendo aberta pelo tão famigerado loiro de quem nos estávamos falando.

— Félix você acha que isso aqui é a casa da mãe Joana? Não pode sair entrando assim, estávamos fazendo exames! – Edward o repreendeu fingindo profissionalismo.

“Você chorava vendo Edward mãos de tesoura?” foi o que eu consegui escrever depois de toda aquela conversa, eu estava com um sorrisinho colado no rosto. Eu entendia muito bem porque Félix não queria que Ed e Elie falassem dele para a minha irmã, ela iria provoca-lo pelo resto da vida com aquelas coisas.

— O que é que você andou contando pra ela? – Félix se virou para Ed depois de ler a minha mensagem, seu rosto estava muito vermelho, o fazendo parecer um tomate bem mal-humorado.

— Eu? Nada! Eu já disse, estávamos fazendo exames médicos importantes, nada demais. – Ed se fez de inocente. – Bem, talvez eu possa ter, ou não, citado que você espirrou na cara da sua prima Patrícia quando tinha uns oito anos e que ela te deu um soco depois disso, fazendo você ficar com um olho roxo pelo resto da semana. Nada demais, enfim, eu acho que é melhor deixar você fazer sua visita em paz. Até daqui a pouco, vou olhar esses testes aqui, me chamem se precisar. – E o médico saiu antes que Félix o acertasse com um soco no estômago, fechando rapidamente a porta.

— Meu Deus, eu não suporto ele! Que espécie patética de criança eu era pra nomear esse ser como meu melhor amigo? – Félix resmungou, mas só balançou a cabeça e encarou a mim.  A princípio eu imaginei que ele ia dizer novamente que era pra eu ignorar aquilo, mas ele apenas me lançou um calmo e gentil: - Como você está?

“Estranha.” Foi minha única resposta, eu não sabia muito bem o que dizer.

— Eu entendo, nós estamos estranhos também, sem você as coisas ficaram realmente estranhas para todo mundo. – Ele balançou a cabeça. – Mas você está se sentindo mal? Fisicamente? Alguma dor?

“Acho que não muito.” Eu respondi “Eu não sinto minhas pernas e tenho dificuldade p/ mexer os braços, mas não é nada que seja insuportável”.

— Certo isso é bom, porque se você não está morrendo eu mesmo posso te matar! O que você estava pensando? Pular na frente de um carro? Enlouqueceu? Nós ficamos preocupados demais, achamos que você ia morrer, mesmo que ninguém falasse alto é isso que todos pensavam! Todos, incluindo a mim! Eu não fazia ideia de que a irmã desajeitada da minha noiva era alguém que fizesse eu me preocupar tanto, mas puta merda, você fez! – Félix falou sem nem parar para respirar e eu sabia que esse era o jeito dele dizer “Estou feliz por você estar bem.” Então eu sorri.

“Se te consola essa não é uma experiência que eu quero repetir tão cedo, daria zero estrelas para ela se algum site perguntasse. Doí, eu lembro que doeu, então é, pode despreocupar que não vai voltar a acontecer.” Eu escrevi rindo do fato dele revirar os olhos para mim e ter feito uma careta como se eu não levasse minha vida a sério. É claro que eu levo, mas se pensasse demais no fato de que eu poderia ter morrido a minha cabeça iria explodir!  

— Bom, de qualquer forma eu acho que seria falta de educação não agradecer por nos salvar e salvar a vida do bebê. – Félix falou suspirando. – Obrigado.

“Disponha, sempre que precisar tamos ae (>u<)/” eu rabisquei brincando. “Aliás, como você está sobre o bebê?”.

— Feliz. – Ele resumiu.

“Feliz?”.                                                                               

— O que você queria que eu dissesse? Que estou triste? Eu estou feliz, mas ainda não entendo isso bem sabe... Sei lá, não estou preparado pra ser pai e isso parece tão irreal. – Ele falou sem expressar nenhum sentimento, como se isso fosse só isso mesmo: irreal. Eu coloquei minha mão no ombro dele. – Mas está tudo bem, eu acho que vou me acostumar não sei, mas eu estou aqui. Vou ficar com a Bridg para o que ela precisar e com nosso bebê e fazer de tudo para ser o melhor para eles. – Eu assenti.

“Como ela tem estado com a gravidez?”.

Depois de uma pausa desnecessariamente dramática ele começou a falar:

— Insuportável! Você não iria acreditar se eu dissesse os desejos que ela tem! Só coisa maluca! Agora que eu sei que ela está grávida ela me pede direto as coisas, como se eu fosse capaz de descobrir onde achar picolé de acerola! – Ele exclamou como se estivesse guardando isso para si por um tempo longo demais. – Sua irmã é louca! Além disso, ela insiste em ajudar na padaria e carregar coisas pesadas como se isso não fosse nada demais, céus é claro que isso é demais pra ela! Ela fala “Não seja idiota, eu só estou com três meses de gravidez.” Como se isso fosse uma desculpa plausível! Eu tenho que correr atrás dela o tempo todo pra evitar que ela faça qualquer tipo de exercício pesado demais!

“Nossa, ela realmente está muito louca.” Eu escrevi seriamente.

— Não é? – Félix concordou.

Nós continuamos a conversar sobre as coisas que a minha irmã tinha desejado até hoje por causa da gravidez e sobre os nomes em que eles estavam pensando em escolher para o neném, meu pulso já estava doendo de tanto escrever nomes de bebês que eu sugeria. Helena, Marie, Alice, Sofia, Miguel, Gabriel, Rafael, Hugo, Emma, Louis... Eu realmente gostava de muitos, e como ainda não se sabia o que o bebê iria ser nós tínhamos ainda mais opções, então eram mesmo muitos nomes para se escrever.  

Certo tempo depois o meu médico chegou perguntando como eu estava me sentindo. Eu respondi que estava bem.

— Félix, Bridgitte está lá fora, ela pediu para você ir comprar algumas coisinhas na cantina do Hospital pra ela. – Ed entregou para Félix uma lista que de longe parecia ter umas sete “coisinhas”. – Eu não sei se comer isso tudo vai fazer muito bem pra ela, já que agora a pouco ela estava vomitando, mas eu não quero confrontar a fera, é sua noiva afinal de contas, então fica pra você a decisão de contrair ela e levar um soco.

— Eu vou ver o que posso fazer...  Marinette eu vou ter que sair rapidinho então, mas pode ser que eu não volte aqui hoje do jeito que sua irmã é! Até mais... Ou não. – Félix disse sarcasticamente, suspirou se levantando e balançando a cabeça de um lado para o outro. -Céus, pra que é que essa mulher quer comer tanta torta de frango? Eu sei muito bem que as tortas daqui têm azeitonas e ela costumava odiar azeitona!                                                                   

“Pobre Félix” eu pensei encarando a porta pela qual ele tinha acabado de passar.

— Marinette? – Edward chamou e eu o encarei. – Pronta para o desafio mortal de comer a comida do Hospital?

“De jeito nenhum! Mas, infelizmente, eu estou mesmo sentindo que um buraco negro se formou na minha barriga então acho que não tenho muita escolha.” Eu rabisquei rapidamente no meu bloquinho e Edward me lançou um olhar de “Ah, pobre moça, não sabe o quão horrível é a comida desse lugar!”.

Dois minutos depois eu estava com a minha mãe ao meu lado falando que eu precisava mesmo comer e me dando colheradas de uma sopa que parecia a encarnação do mal diluída com água morna. Eu não quero falar sobre as caretas que eu fiz comendo aquele troço e quantas vezes eu ameacei vomitar, então prefiro resumir a comida com a palavra “péssima” e deixar por isso mesmo.    


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Notas finais do capítulo

Certo, imagino que esse capitulo não foi o que vocês estavam esperando, tenho certeza de que queriam ver o Adrien, de que queriam treta, de que queriam isso e aquilo, mas não. O capitulo foi esse, eu particularmente gostei dele, finalmente falei sobre os amigos do Félix com a presença deles. Os dois não são ruins galera, perdoem eles ♥
Eu não tenho muito mais o que dizer aqui, além de pedir desculpas pela minha demora, como sempre. Infelizmente eu não sei quando saí o próximo, desculpa ae. Mas o que acharam? O que acham que vai rolar? Teorias? Quero ouvir tudo!
Beijinhos, eu amo vocês e ~fui~ ♥



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