Uma amiga diferente escrita por Shizuku Miamoto


Capítulo 2
Fantasmas e marionetes




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Uma vez que Ayame está exausta, não acorda tão fácil, ela dormia como um anjinho, deixando a cabeleira ruiva cobrir seu rosto cheio de cortes.

  -Senhorita Ayame! Acorde, já é de manhã!

  -Hum? AI CARAMBA! QUANTO TEMPO EU DORMI? –essa é a pessoa que já acorda gritando!

  -Calma senhorita! Você está no horário!

  -Ah bom! Obrigada por me acordar Ann! Tenho um logo dia pela frente!

  Correu de pijama pelos corredores, um pijama amarelo de pintinhas roxas (WHAT?! QUE ASSASSINO EM SÃ CONCIENSIA USA UMA ROUPA ASSIM?!), abriu a porta e, escandalosamente, gritou:

  -BOM DIA PESSOAL!

  Um susto na sala de refeições dos prodígios, muito requintada e elegante, como as de filmes de época. Merry, uma doce menina fantasma que tinha vestidos muito chiques e elegantes e um invejável brilho azul derrubou o chá especial para fantasmas que tomava e manchou a mesa de anil. Jessica, a séria quimera (tipo um humano com partes de vários animais) de roupas de Emo, acabou jogando sua torrada no chão e chorou por ela (não em sentido literal). Christopher, o belo vampiro que se vestia com roupas de garotos da corte francesa do século XVIII, quase engasga com o café que tomava. K-Li, um Slasher simpático, vestido como uma espécie de aviador (De novo, WHAT?!), quase acerta seu machado na cabeça de Ayame, que abaixou ligeiramente.

  -Que foi pessoal? Só vim dar bom dia. –Ayame sorri de orelha a orelha com cara de quem não fez nada.

  -Ayame, quantas vezes você vai precisar quase ter a cabeça arrancada, seja por espadas, machados, garras, Drones (WHAT?!), pra aprender que... NUNCA ASSUSTE PRODÍGIOS DE HISTÓRIAS DE TERROR LOGO DE MANHÃ?! –Jéssica falava em tom sério.

  -Já acabou, Jessica querida? A nossa amada Ayame só estava sendo ela mesma, como todas as manhãs em que ela acordou por ultimo! –brinca Christopher

  -“Já acabou, Jessica querida?”. Aff, eu odeio essa piadinha e odeio quando é você que faz ela ô vampirinho viciado em cafeína! –retruca Jessica

  -Calma Jéssica! Deixa o Chris pra lá e pega outra torrada! Eu já peguei outra xicara de chá! –o otimismo da Merry é tão fofo!

  -Ainda bem que não foi meu Drone, demorei uns três dias pra consertar! –comenta K-Li

  Ayame pegou um pouco de chá e enfiou um pão doce na boca, parecia com muita pressa.

  -Ayame, minha fofa, será que não pode comer um pouco mais devagar? Não quero que você engasgue! –Christopher faz uma voz suave e preocupada.

  -Valeu por se preocupar Chris! Mas seu jeito de canalha metido a Dom Ruan de meia tigela não funciona em uma assassina como eu! –Patada na cara!

  -Deixe-me adivinhar: Vai visitar aquela garota que você tinha que matar, mas achou melhor fazer dela seu projeto pra apresentação do dia dos alunos e professores? –Jessica toma um gole de suco.

  -ISSO! E se me dão licença, eu tenho que trocar de roupa! Não posso ir de pijama pra casa de uma celebridade! –Do mesmo jeito que entrou, Ayame saiu.

  K-Li sorri e comenta:

  -Ela nunca aprende, né? Mas é isso que a torna tão incrível!

  -Pois é. E nós podemos aproveitar que hoje é dia de folga pra nós! –comenta Merry

   Diana terminava seu treinamento vocal. Ao terminar, foi até seu quarto e trocou a camisola rosa cheia dos babados por um belo vestido cheio de babado (Uau!). A mesa de café da manhã farta, servida por seus empregados, todos em volta da artista mirim. O fiel serviçal da garota, Sebastian, lia as noticias e fofocas das celebridades na revista “Garota Moderna”. Outro empregado servia o chá. Uma empregada lia as cartas de fãs. Outra lhe servia torradas light. Outro lhe penteava os cabelos. Outra lhe fazia massagem depois do trino vocal de todos os dias.

  A princesinha da música vivia muito bem, obrigada! Após a sessão de café da manhã de sempre, foi olhar seus vídeos de maquiagem no tablet de ultima geração com capinha rosa cintilante e todo requentado. Alguém toca a campainha, Sebastian vai atender.

  -Senhorita Diana. Perdão por atrapalhar sua diversão, mas tem alguém querendo vê-la! –Sebastian anuncia.

  -Mande entrar então! Se for mais um fã maníaco você se livra dele! –Diana faz sinal para mandar o convidado entrar na sala de estar.

  -OI DIANA! ADIVINHA QUEM VEIO?!

  -AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! –Diana grita e paralisa de medo! Era Ayame ali!

  -Obrigada por me deixar entrar Senhor Sebastian! –agradece Ayame

  -O prazer é meu, senhorita! É bom saber que minha senhoria tem uma amiguinha! Fique à vontade, eu irei servir um lanche! –Sebastian deixa o recinto.

  -Espera Sebastian! – Era tarde demais, Diana estava sozinha com uma assassina maluca!

  Diana olhou nos olhos de Ayame. Ela parecia feliz. Mas e se ela escondesse sua vontade de matar? E se ela esperasse Sebastian sair pra mata-la? Diana não queria correr esse risco!

  -Quer saber por que eu voltei? –Ayame começou a puxar assunto, tirando a máscara de raposa. Dessa vez, ela não tinha a tiara com chifres.

  -O que?-Diana não entendeu. Como ela sabia o que Diana pensava?

  -Eu voltei porque eu não posso simplesmente “desistir” de você-Ayame deu ênfase no DESISTIR!

  -Como assim? Eu te dei uma coisa que você queria! –Diana fica indignada.

  -É que seu eu te deixar, outros piores do que eu virão para te matar! Por isso tentarei te tornar no mínimo neutra até o dia da minha apresentação junto do meu mestre. Só que eu te mato se não tiver jeito. –Ayame falava tranquilamente, parecia que matar era algo bom.

  Diana se via numa prisão sem portas. Ayame põe a máscara de volta, Sebastian voltava com uma grande bandeja de doces e chá de flor Dama da Noite! Ayame e Diana não estavam com muita fome, pegaram alguns doces e beberam o chá. De repente, Ayame se levanta, pega Diana pelo braço e diz a Sebastian:

  -Eu vou levar a Didi pra dar um passeio! O dia está lindo demais pra ficar dentro de casa!

  -EXELENTE! –Sebastian estava feliz-Tem um vestido lindo de verão pra senhorita usar hoje, madame Diana!

  Diana não disse nada, estava assustada e surpresa demais pra falar qualquer coisa!

  Sol quente, céu limpo, vizinhança agradável logo de manhã, tudo perfeito pra passear. As duas se meteram no shopping (Obvio que Ayame aproveitou o dinheirão que Diana trás toda vez que sai de casa, mais ou menos uns 500 R$!), na padaria, no meio do povo, nas bancas, e é obvio, no parque!

  -“Se o dia está escuro, não tem nada pra fazer, comesse a cantar, e a chuva vai passar! Se é dia de sol, saia de casa, pelas ruas a pular, uma melodia irá soltar!” - Ayame pulava na frente e cantava essa canção.

  -De onde saiu essa música? –Diana já nem queria saber o que Ayame iria fazer.

  -O nome é “Dia de cantar”, meu mestre me ensinou! Escuta Diana, você precisa sair mais! Tipo assim, eu sei que você tem um risco de perder a vida muito grande, mas não precisa ficar em casa! Pode sair e se divertir muito! –Ayame parou e sentou em um banco.

  -Você não ia entender. Aposto que você nunca foi perseguida por paparazzis, ou teve tantos shows que nem pode descansar, ou teve que engolir falsas coisas sobre você ou... Ou teve pais aproveitadores... -Diana passou de defensiva para expressiva.

  -Por isso mandou mata-los? Porque eles se aproveitaram de você? –Ayame falou como se fosse algo comum.

  Diana sentou ao lado de Ayame e olhou para o lado, vendo uma família de pássaros.

  -Eu não te julgo! Nunca tive pais, só o meu mestre. Uma vez que você entra na minha escola e mora por lá, você esquece muitas coisas sobre seu passado antes de entrar lá. É estranho, mas eu senti que eu tinha que te proteger, talvez porque eu queria te mostrar o lado bom de estar viva. –Ayame chamou um pássaro para sua mão.

  Ao ver o sorriso da sua “assassina”, Diana questionou se Ayame era de fato uma. Antes que pudesse perguntar, Ayame pega Diana pelo braço e saí correndo com ela. Desesperada, Diana gritou:

  -ONDE VOCÊ TÁ ME LEVANDO SUA DOIDA?!

  -PRA CASA DE UM AMIGO! –sem mais explicações, Ayame sorriu e não respondeu mais nada.

  Era uma casa muito misteriosa, tinha dois andares, parecia pequena, toda pintada de preto, com um jardim um tanto mal cuidado. Havia um letreiro escrito: LOJA DE ARTIGOS SOBRENATURAIS. Diana engoliu seco, achando que o tal amigo de Ayame era um ser sombrio horrível ou um maníaco recluso.

  A tal loja que ficava na casa estava toda bagunçada, cheia de livros e coisas estranhas jogadas pra fora das prateleiras e um balcão com revistas e catálogos espalhados. 

  -Vixe! Fiquei tempo demais sem vir aqui! Ele é desorganizado demais! –Ayame coça a cabeça.

  -É, percebe-se! –Diane não parava de mexer eu seu braço, estava com medo de pular alguma pulga no seu corpo ou no seu vestido.

  Ayame respira fundo e solta um sonoro grito:

   -DARCO! DARCO, CADÊ VOCÊ?!

  -AI! Não grita sua louca! –reclama Diana

  Algo se mexe no balcão, do meio das revista sai um garoto de cabelos longos e negros bagunçados, presos por uma trança, uma roupa típica de um ocultista, uma pele pálida com grandes olheiras em seus profundos olhos cor de vinho. Ele coça a cabeça e se espreguiça.

  -Ayame-chan? Como a flor de cereja e o homem da espada brilhante você me acordou! Estava pesquisando sobre... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! –Darco começa a gritar ao ver Diana, e então saca uma estranha arma e aponta para ela.

  -SAI DAQUI COISA RUIM! O SANGUE DE JESUS TEM PODER! –Diana pega um bastão que estava encostado na parede e aponta para Darco, ela estava tão assustada quanto ele.

  Ayame fica entre os dois e acalma o ambiente. Depois de arrumar a loja, Ayame explica o que uma pop star juvenil estava fazendo ao lado dela para Darco e conta as novidades da escola.

  -Que legal Ayame! Boa sorte com seu plano. Eu queria não ser tão recluso e antissocial, mas é bom ter pelo menos uma amiga. –Darco enfia uma rosquinha de chocolate na boca.

  -E essa arma aí? Pra que serve? –Ayame logo se interessou naquela estranha arma.

  -É uma Ghost Hunter legitima! Essa arma tem balas capazes de atingir fantasmas e lança dardos tranquilizantes especiais pra eles! Era uma das preferidas do meu avô! –Explica Darco, mostrando a arma em ação.

  -Que maneiro! Vou levar uma dessa vez! –Ayame mal podia esperar pra experimenta-la!

  Diana olhava a cena com cara de quem não estava nem um pouco afim de estar ali e pensa: ”Esses dois já deviam estar casando à essa altura do campeonato!”. Sem querer, Diana pisa num controle remoto e liga uma TV tubão das antigas, que mostrava uma noticia da mansão abandonada que existia na região.

  -Essa não é a mansão da sua amiga fantasma, Ayame? –pergunta Darco

  -É sim! O que tá sendo noticiado lá? –pergunta Ayame

  -“Ataque de uma atividade fantasma na mansão abandonada da rua 10 de julho! Turistas e curiosos viraram reféns de uma assustadora menina fantasma!” –Diana lê as letras embaçadas na tela.

  -Não pode! A Merry não machuca nem uma mosca sem motivo! Por que ela atacaria alguém que não fez nada pra ela? –questiona Ayame, que estava pasma com a situação.

  -Ela pode estar sendo controlada. É possível. –Darco diz timidamente.

  -Como assim, ocultista maluco? –Diana arranjou um apelido para Darco.

  -V-Veja b-bem, se fantasmas podem ser invocados, porque não podem ser controlados? Claro que isso demandaria muita afinidade com magia, m-mas é possível. –explica Darco

  -Você trava até pra falar. –ironiza Diana

  -VOCÊ ESTÀ CERTO DARCO! TEMOS QUE AJUDAR A MERRY! AQUI, EU PAGO PELA MUNIÇÂO E POR ESSA LUVA DEPOIS! VAMOS DIDI! –Ayame pega Diana pelo braço e sai correndo com ela.

  Darco suspira e deseja boa sorte.

  A mansão, apesar de estar abandonada, mantinha um estado maravilhoso, muito bem cuidado, mas esse estado iria ser destruído por uma antiga moradora da mansão, a própria Merry. Pessoas corriam desesperadas, na tentativa de salvar suas vidas. Quando lhes faltava esperança, alguém quebra a porta com um machado e grita:

  -SOU EU!

  Era Ayame com sua máscara de raposa e Diana olhando pra ela pensando: “O que raios essa garota tem na cabeça?”.

  As pessoas saíram de lá rapidamente, quase levando as duas junto. Com um pouco de esforço, as duas conseguem entrar e ficar de frente para Merry em sua versão Poltergeist (Tem diferença entra os fantasmas só pra deixar claro!). Ayame larga o machado de bombeiro que encontrou na porta e então grita para acordar Merry.

  -MERRY! Eu sei que não gosta daqui e sei que sua vida foi horrível, mas machucar pessoas sem motivo não é sua praia! Acorda e vamos pra casa jogar Whatchat! (Adivinhe o jogo parodiado!).

  -S... A... I... A... D...A...Q...U...I...! –Com sua voz distorcida, Merry ameaça.

  -OBEDECE LOGO AYAME! –Diana estava apavorada!

  -Regra 8.2 do manual da escola: Nunca abandone um companheiro prodígio! Aposto que o pessoal já ligou pra mestra dela! Não vamos precisar lutar muito...

 Merry taca um móvel na cabeça de Ayame, interrompendo sua fala.

  -Ok! Isso vai ser muito mais difícil que encontrar sua casa! –completa Ayame, com o cabelo mais bagunçado que antes.

  Merry literalmente bagunçou a gravidade da mansão, fazendo coisas flutuarem e coisas se desprenderem do teto e caírem com grande impacto. Ela então ativa canhões de espectro só porque bagunçar a gravidade não era ruim o bastante!

  -Ótimo! Agora ela tem os G. Cannons do jogo “Lenda Subterrânea”! –reclama Ayame, encima de uma estante.

  -E o que a gente faz?! –Diana estava pendurada numa cômoda, quase caindo.

  -Eu vou pular pra onde você tá! –Ayame acerta o pulo com precisão e coloca a luva em Diana.

  Do nada, Diana sente uma corrente elétrica em seu corpo e então vê que podia usar eletricidade ao seu favor.

  -Essa é uma luva de roubo! Ela pega por algum tempo o poder de outra pessoa e passa para sue usuário! Pegue minha eletricidade por enquanto e controle a ligação iônica dos átomos da Merry. –explica Ayame

  -É O QUE?-Isso que dá não ir pra escola.

  -Só usa a eletricidade mirando na parte mais brilhante da Merry que eu cuido do resto! –Ayame ficou emburrada.

  Ayame saca sua arma e começa a acertar o núcleo de energia de alma de Merry, vulgo a parte brilhante, assim, ela poderia acalmar Merry e faze-la voltar ao normal, mas Merry insistia em permanecer na forma de Poltergeist, recusando sua forma de espectro, e o pior, as balas estavam acabando.

  -Chega Merry! –Uma voz suave ecoou na casa.

  O brilho de Merry perdeu intensidade.

  -Senhorita Misa? –Ayame reconheceu a voz.

  -Uma professora sua? –pergunta Diana

  -É a mestra da Merry. Ela é conhecida como “Rainha das marionetes fantasmas”. –explica Ayame

  Misa também se escondia atrás de uma capa que escondia seu rosto, mas era possível ver que sua pele era pálida e que usava um tapa-olho. Usava uma bela roupa semelhante à um uniforme japonês de escola, só que mais formal e preto, com uma saia que ia até o joelho de cor vinho, contrastando com seus sapatos escuros de sapateado e seus cabelos negros que podia ser vistos bem de levinho.

  -Mestra... ME AJUDA! Eu não estou mais... gostando dessa brincadeira. – Merry começou a chorar, mas logo voltou ao modo Poltergeist.

  Misa tira Ayame e Diana do caminho e agradece a ajuda das duas. Ela então invoca de sua mão vários fios de marionete e começa a segurar Merry.

  -Você conhece esse ataque, não é mesmo Merry? São os mesmos fios que prendem meu coração. Se você pudesse saber o que eu sou de verdade. Mas agora você deve descansar. –Misa fala de forma suave, com uma voz doce de mãe.

  Então surge um dos ataques mais conhecidos de Misa, onde ela invoca suas marionetes e elas giram em torno da vitima, lhe causando o que Misa deseja para quem é atacado. A verdadeira dor dos bonecos.

  Merry caí desacordada nos braços de sua mestra.

  -A Jess realmente se importa com você Merry. E eu também. Ayame, obrigada por cuidar dessa fantasminha sapeca. Eu cuido do resto. E enquanto a você humana, tome cuidado com sua vida, ou então vai morrer rapidinho. –Misa saí do mesmo jeito que entrou.

  No final da tarde, Ayame entregou Diana na sua mansão sã e salva, claro que, Diana não queria saber de reencontrar a assassina, mas é claro, recebeu um recadinho supimpa da assassina:

“Te vejo depois!”

 


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