O Elo escrita por DRB24


Capítulo 9
Treinadora do Sul


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que gostem!



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Continuei me aproximando da porta. Coloquei levemente a mão na maçaneta, e a empurrei vagarosamente. Me assustei quando vi que uma mulher estava sentada nos degraus da grande escada principal. Quando me deparei com aquela cena, fiquei abismado. Mal conhecera aquele lugar e coisas estranhas me surpreendiam a cada momento. Fiquei alguns segundos parado na porta olhando para a mulher, ela por sua vez, disse:
    - Não se assuste, não farei mal algum a você. Chegue mais perto!
Na hora não sabia o que fazer, ia sair correndo, porém, quando me virei de costas, a mulher surtou :
   - Até quando vai se esconder? Você está sozinho agora, acabou a linha pra você!
   Nem sabia o que ela estava me falando, mas percebi que não era coisa boa. Me virei, ainda sem saber o que faria depois. Ela veio andando em minha direção com passos longos e ligeiros, até que parou em minha frente. Colocou a palma da mão em meu maxilar, aproximou-se e disse:
   - Você já era!
   Quando escutei isso, gelei! Era ali que minha vida acabaria. Foi quando uma jovem loira de olhos claros apareceu. Com um golpe que quebrou a vidraça, entrou na sala do casarão:
   - Saia de perto dele agora!
   A mulher, assim como eu, se assustou e afastou-se de mim:
   - Esse garoto não sai vivo daqui!
  Dito isso olhou para mim, era meu fim. Quando percebi que o ataque era iminente, lembrei de uma das lições de ataque: Um verdadeiro guerreiro nunca terá armas à seu favor, improvise! Levantei minha mão em direção a ela como aprendi. ela, porém, riu ao me ver com o braço estendido. Limpei minha mente, e quando percebi, atirei bolas de fogo na suposta mulher que tentara me matar. Por um segundo pensei estar me tornando um assassino. Ela caiu no chão aparentemente morta, mas mereceu. Se queria me matar, poderia também, morrer. Olhei para a jovem que ainda estava na escada, me sentido o máximo. Tentei fazer um sorriso sedutor, mas quem tomou iniciativa foi ela.
   - Vejo que Itan fez um bom trabalho, mas até que ele e Dilan voltem, será eu, sua treinadora. Continuamos da onde ele parou. - Disse a jovem com autoridade.
   - Ha sim, e quantos anos você tem? - Perguntei ironicamente.
   - Dezesseis. - Respondeu.
   - Eu tenho dez...
   -  Dezessete. Eu sei! Mas saiba, que só porque é mais velho vai mandar em alguma coisa. - Disse com total autoridade.
   - Tudo bem, nem estava pensando nisso. - Disse tentando me inocentar, e perguntei: - Quem era aquela mulher?
   - Uma assassina da delegação. Ela ia te matar se não tivesse reagido. - Respondeu a jovem.
   - Percebi. - Respondi sorrindo e perguntei: - Mas o que é delegação?
   - Por enquanto não deve saber disso. - Afirmou a jovem convencida.
   - E você quem é? - Perguntei.
   - Jenny, treinadora do Sul. Lúcia não te falou que eu viria? - Perguntou.
  - Avisou sim, mas não disse que seria uma jovem tão linda como você. - Respondi sorridente.
  - Obrigada. - Agradeceu a jovem sem graça, mas dando uma de durona: - Mas não vai achando que me conquista assim tão fácil. Vá pra cama, amanhã será um dia longo.
   Já que devia obedecer, fui para meu quarto. Já passara da hora de tomar banho. Tirei minha roupa e liguei o chuveiro. Enquanto a água caía em meus ombros, pensei em tudo que acontecera nos últimos dias. Creio que não é normal, saber que tudo que já viveu foi uma mentira. E agora, uma linda jovem sozinha comigo em uma casa no meio da floresta. Estava apaixonado. Terminei o banho, enxuguei-me e vesti uma roupa. Sai do meu quarto para ir até a cozinha, estava faminto. Desci as escadas:
   - Jenny? Você está aí?
   Jenny não estava em casa. abri a geladeira mas não tinha nada ali, assim como também, os armários. Sentei-me no sofá do hall de entrada, pensando no que iria fazer. olhei para a mesa de centro e percebi, como de outras vezes, que algo sob o piso de madeira que estava embaixo da mesa de centro, brilhava na cor azul. Queria muito saber o que era. Tirei a mesa de centro do lugar e me aproximei, com a esperança de conseguir ver mais alguma coisa de perto. antes de encostar meu rosto no piso, fui advertido:
   - Você é louco? Não sabe que não pode mexer no que não é da sua conta? Levante-se, trouxe a comida que você pediu, era hambúrguer certo?


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Notas finais do capítulo

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