O Elo escrita por DRB24


Capítulo 5
Treinadores


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Espero que gostem!
Comentem e favoritem a história!



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Olhei aquele carro, e vi que eram os gêmeos que vira a pouco tempo atrás. Peguei minha coisas e fui em direção ao carro. Entrei no carro e um laser passou em meu corpo, da ponta dos pés até a cabeça. Depois ouvi uma voz vinda de dentro do painel do veículo:
   - Escaneamento completo.
   - Omitir informações.- Disse um dos gêmeos.
   - Oi Lucca. Eu sou Dilan e esse é meu irmão Itan.- Disse Dilan demostrando ser o mais simpático.
   - Oi , estamos indo pra delegacia?- Perguntei.
   - Não! Vamos te tr...
   - Dilan você não deve falar nada ainda. Escutou bem, o que o patrão disse!- Itan interrompeu seu irmão afirmando, e concluiu: - Faça o que falarmos pra você fazer, e não se preocupe, está a salvo com a gente agora.
   Depois de um tempo chegamos em um casarão em meio a floresta. Sai do carro e já perguntei:
    - Onde estou? por acaso fui selecionado para um treinamento extra da minha escola militar?
   - Si...sim! Isso mesmo. Você foi selecionado pela sua bravura e coragem, e ficará um mês conosco para treinamento intensivo.- Afirmou Itan.
   - Um mês? Puxa vida!- Disse e também pensei: - Quando voltar pra escola, o Jack vai ter o que merece. Serei mais forte que ele, e o melhor soldado em ataque e defesa..
  - Eu e Itan seremos seus treinadores. Exigimos disciplina e esforço.- Disse Dilan.
   - Sim senhor!- Respondi com firmeza.
   - Começamos pela manhã.- Encerrou Itan.
   Entrei no casarão e fiquei impressionado. Como uma casa em meio a floresta, poderia ser tão bela. Nem sabia em que quarto me hospedaria. Uma escadaria cortava a sala central, para mais quartos no segundo andar. Quadros e pinturas maravilhosas preenchiam as paredes e corredores da casa. Do segundo andar escutei um grito de alguém lá de baixo:
   - Lucca não toque me nada. Vá direto para seu quarto.
   -Ta bom.- Respondi gritando.
   Entrei em um dos quartos e me acomodei. Peguei uma toalha e fui para o banho. enquanto estava no chuveiro, pensei em tudo que estava acontecendo. Nas saudades que sentia da minha madrasta, e no verdadeiro motivo na qual precisou ir embora. E aquela história do meu próprio pai querer me matar. Esse tempo todo sem ele, e agora sem a Diana. Sai do banheiro e vesti uma roupa. Deitei na cama e olhei para o teto do mesmo. Tudo na casa estava tão arrumado e mobiliado, desde o hall de entrada, até o teto do quarto. Cada desenho na vidraça do teto, parecendo narrar uma história, cada traço dando forma as imagens. Aquilo tudo era suspeito pra mim.
   - Como uma casa em meio a floresta poderia estar tão arrumadinha e mobiliada perfeitamente?- Pensei.
   Virei para o lado e fechei os olhos, com esperança de conseguir dormir. Acordei em meio à noite. Levantei e fui à cozinha, tomar um copo de água. Os pés pressionando o piso de madeira resultava em um barulho bem assustador. Tentei andar mais rápido para que não pertubasse ninguém. Enquanto estava com o copo na mão, olhei para a mesa de centro do hall de entrada, e percebi que algo brilhava embaixo do piso sob a mesa. Ultimamente a curiosidade está me custando caro, então, resolvi não mexer no que não é da minha conta. Voltei para o quarto. Por um segundo reparei estar perdido na casa. Como tudo estava escuro, esbarrei em uma estante de livros. Acendi as luzes do quarto e ali vi. Uma enorme estante com repartimento preenchidos com livros. Me aproximei e comecei a ler as capas de alguns livros que me interessei. Quando estava com minha madrasta, costumava ler alguns livros de ação e ficção, mas nunca fui um leitor verdadeiro. Olhei para a última prateleira e lá vi, um livro no qual me chamou muita atenção, era vermelho e tinha uma capa de veludo com bordas douradas. Não alcançei, então peguei uma cadeira e subi. Estendi a mão e puxei. O livro não saiu da prateleira, porém abriu a espécie de uma porta. A estante girou e derrubou a cadeira em que estava, me fazendo cair, estralando fortemente meu braço. Me levantei, ainda com dor, e olhei a porta que se abrira atrás da estante. Lá dentro estava tudo escuro mas escutei apenas uma voz:
   - Finalmente encontrei a porta de emergência!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram?
Fiquem ligados, em breve postarei o próximo capítulo!
Comentem e favoritem!



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