O Elo escrita por DRB24


Capítulo 3
Assassina à solta


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês. Espero que estejam gostando!



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O homem que tinha visto ao sair de casa, estava no chão, todo ensanguentado e com marcas de arranhões. Quando me deparei com esta cena da janela do meu quarto, parei um pouco e respirei fundo. Sangue não era meu forte. Continuei arrumando minhas coisas, sem parar de pensar no que vira. Com o tempo o tumulto se dispersou, as viaturas foram embora, e a ambulância levou o corpo do homem já sem vida. Escutei o barulho da porta da frente abrindo, era Diana. Fingi estar arrumando minhas coisas. Quando me viu disse:
   - Já está pronto?                                                                                              - Quase. - Respondi meio confuso. - Mas para quê é essa mala?- Perguntei querendo mais informações.
   - Iremos viajar- Respondeu Diana, não querendo dizer mais nada.
   - Mas viajar, como assim? E a escola ? - As perguntas não tiveram reposta, tive que me contentar com a tal viagem.
   Passado um tempo desci as escadas, e me deparei com enormes malas na porta. Diana veio e minha direção, puxou a mala da minha mão e disse:
   -Você pegou tudo?
   - Sim, fiz da forma que me mandou.- Respondi ainda sem saber do que se tratava.
   Entramos no carro e saímos. Um silêncio vagava no veículo, até que foi interrompido pelo toque do celular de Diana. Ela atendeu, e foram poucas as palavras que disse:
   - Já saimos faz uma hora e meia e ele está a salvo.
Depois que falou desligou o celular e continuou em silêncio. E então perguntei:
   -Como assim um homem morto na casa ao lado? E por que essa viagem agora? E essa ligação?
   - À um dia, uma assassina estava se hospedando naquela casa. Quando os vizinhos perceberam uma movimentação, ligaram para o dono da residência. hoje pela manhã ele esteve lá, e foi recebido por alguém. Uma assassina. Os policiais disseram que ela estava atrás de alguém, e suspeitaram que fosse você o alvo, por isso estão me ligando para saber se está bem. Não querem um jovem de 17 anos morto por uma assassina.- Disse Diana tentando esclarecer.
   - Mas por que uma assassina estaria atrás de alguém como eu? - Perguntei.
   - Seu pai não queria que estivesse vivo. Antes de morrer, pagou dezenas de assassinos para matar-lhe.- Disse Diana.
   - Mas por que? - perguntei já chorando.
   - Não sei. Mas já chega de perguntas. Seu pai morreu e você não deve se preocupar com ele. - Gritou Diana.
   Depois de um tempo chegamos em um hotel na beira da estrada. Parecia até abandonado. passamos em uma sala e uma velha nos recebeu entregando a chave de dois quartos. Não perguntou quantos dias ficaríamos, e nem qual quarto queríamos. Subimos as escadas, abrimos a porta e nos acomodamos. A poeira tomava conta do quarto, a cama estava quebrada e a televisão como um enorme buraco no meio da tela. Diana me mandou pro banho, e assim fiz. De dentro do banheiro escutei Diana falando algo, talvez estivesse falando sozinha, ou com a velha do hotel, mas as poucas palavras que entendi, me fizeram pensar:
   - Eles nos encontraram.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Fiquem ligados!
Em breve postarei o próximo capítulo.



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