Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 25
Capítulo 22 - O justo e o ímpio!




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Sellos se assustou e foi arremessado com uma tremenda força para longe, se erguendo com grandes dificuldades em seguida. Radamanthys se ergueu extremamente danificado e destrúido, mas com um olhar de puro ódio e fúria no rosto:

— Agora eu vou mesmo te matar com meu golpe ainda mais forte! DESTRUIÇÃO MÁXIMA! - Radamanthys acumulou uma grande quantidade de energia roxa no capacete destrúido de sua armadura, emanando um cosmo gigantesco que foi o suficiente para destruir grande parte ao redor.

— Preciso concentrar meu cosmo ... Atingir um patamar ainda maior! - Sellos concentrou sua mente ao máximo e queimou seu cosmo, de modo que ele rivalize com o do juíz. Os filetes roxos foram disparados por Wyvern até o sagitariano.

— DESTRUIÇÃO INFINITA! - Ao queimar seu cosmo no ponto máximo, milhares de flechas douradas viajaram na velocidade da luz contra os milhares de filetes da técnica do juíz, criando uma colisão gigantesca.

O impacto dos golpes foi tão forte que destruiu toda terceira prisão e ainda grande parte da segunda e da quarta. Um clarão de luz e uma explosão foi sentida por todos no inferno até mesmo Hades que estava na Giudecca.

— Por Athena! - Sellos vendo que os golpes estavam ainda mais equilibrados, aumentou a potência do ataque ao exceder os limites de seu cosmo.

— Por Hades! - Radamanthys também queimou seu cosmo, aumentando a força de seu ataque para colidir com o do dourado.

Outra explosão gigantesca ocorreu, que desta vez reduziu a terceira e a segunda prisão em pó, não restando nada no local. Com a nuvem negra se dissipando, Wyvern estava extremamente caído e arrebentado no chão, mal conseguindo se mexer pelos danos.

— Eu luto por uma deusa justa,  e você por um deus que quer acabar com a humanidade! Tome o meu golpe de misericórdia! Flecha da Justiça! - Sellos com o que lhe restava de cosmo preparou uma flecha em seu arco, apontando-a para o juíz caído.

Quando o golpe final estava pronto, um onda de choque devastadora atingiu Sellos pelas costas, arremessando-o em uma dimensão onde era observado constantemente por olhos gigantes nas estrelas. O corpo de Sellos foi destrúido aos poucos bem como sua armadura e ele voltou para o mundo real, caindo a beira da morte:

— Radamanthys de Wyvern ... Que estado deplorável!

— A-aiacos de Garuda ... - Wyvern não se intimidou com a chegada do outro juíz, embora mal conseguisse respirar.

— Cale-se, você não merece o perdão do Senhor Hades. Por sorte, eu estou aqui apenas para eliminar o Sagitário e não você. - Aiacos agarrou um Sellos quase sem vida pelo pescoço, arremessando-o para o alto com o bater de suas asas.

— Vôo de Garuda! - Ao arrebatar Sellos para o ar, ele desenhou um X no chão e o corpo do dourado colidiu contra o lugar marcado de forma bruta, levando-o a uma destruição quase completa de sua vida.

Aiacos e Radamanthys foram teletransportados por uma energia roxa, deixando Sellos lá. Aurora chegou correndo após escapar da primeira prisão e da teia de Papyllon, preocupada com o sagitário:

— Fale alguma coisa, Sellos! Não pode morrer aqui! - Aurora tentou congelar as feridas do amigo, mas eram muitas para que possa dar conta. Sellos mal conseguia se mexer, embora deu um sorriso para a única pessoa que viu sua morte, proferindo algumas palavras.

— Entregue isso ... para Athena. - Sellos entregou uma única flecha dourada para Aurora, que não sabia para o que servia.

— Pra que isso serve? Sellos? Sellos?! - Aurora estava desesperada, mas Sellos apenas morreu com um sorriso no rosto sem dizer nada.

A amazona se reergueu e congelou o corpo do amigo em uma gigantesca escultura de gelo na forma de um arqueiro com asas em suas costas, brilhando na parte mais densa do inferno pelos cristais:

— Esse gelo ficará aqui eternamente, meu amigo. Sua bravura brilhará até mesmo na mais escura das prisões com esta magnífica estátua! - Aurora abaixou a cabeça e guardou a flecha consigo, caminhando até a quarta prisão com um caminho gigantesco pela frente.

Na quarta prisão, o grupo agora composto apenas por oito pessoas se deparou com um lugar completamente vazio e cheio de sombras. Athena colidiu sua Niké ao chão, gerando luz no local. Quando o ato ocorreu, todos se viram imobilizados por sombras que formavam um Behemoth, criatura mitológica.

— Mas o que é isso? - Rose exclamou, apenas para ser surpreendida por uma mulher que surgiu da sombra, com seus cabelos castanhos cobrindo os olhos.

— Eu sou Violate de Behemoth, a Estrela Celeste da Solidão. - Violate se revelou e cerrou seu punho, desferindo um poderoso soco no belo rosto de Rose que foi redirecionado para a direita, fazendo seu cabelo azul claro cobrir o rosto com parte ensaguentada.

— Droga! Não posso me mover! - Klimber tentou sair do lugar, mas não conseguia se mover. Todos os outros também estavam na mesma situação e não podiam sair do lugar.

— Agora eu irei finalizar todos vocês! Realidade Brutal! - Com uma força bruta incrível a mulher deu um poderoso pisão no chão, elevando o terreno e provocando um tremor gigantesco ao redor.

Diversas videiras surgiram ao redor do grupo, que foi protegido dos danos. Rose liberou um cosmo vermelho enquanto segurava uma na boca, olhando possessa para Behemoth:

— Você ... arranhou o que eu mais tenho prezo ... Meu rosto e minha beleza! - A amazona de peixes dispersou um poderoso cosmo e gerou uma grande luz através de um pó liberado das videiras, dispersando as sombras. Ela abriu os braços e tomou a frente do grupo.

— Prossigam, essa mulher ... Ela arranhou meu rosto e não sairá impune! - Rose ainda estava com grande raiva e não parecia querer voltar atrás. O grupo seguiu em frente, deixando a amazona para trás.

As duas trocaram olhares, se encarando. Rose sentiu um outro cosmo no local quando um homem surgiu das sombras com cabelos longos e um capacete que cobre quase toda cabeça:

— Eu sou Queen de Alraune, a Estrela Celeste Demoníaca! Você não pode com dois espectros celestes, amazona dourada. - Queen proclamou enquanto ficou ao lado de Violate que nem percebeu sua chegada.

— Dois espectros? Brincadeira de criança! - Rose colocou duas rosas em sua boca, simbolizando o número de inimigos que enfrenta.

Os combatentes começaram a concentrar seu cosmo, com uma grande batalha se aproximando ...


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