Os opostos se atraem escrita por ricia12


Capítulo 7
Capitulo 6- Momentos felizes nem sempre duram muito!


Notas iniciais do capítulo

CHEGUEI CHEGUEI!!!
OI POVO LINDO....
Sentiram minha falta??? Eu senti mutas saudades.
Mais um capitulo novinho, acabou de sair do forno e eu espero que gostem!!
Bjss



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 Acordo com o despertador tocando alto, então o desligo e resolvo levantar antes que minha mãe venha me acordar. Vou para o banheiro e faço minha higiene. Fico pensando, o que Peeta deve ter achado do e-mail que mandei para ele. Saio do banheiro e vou direto para o meu closet escolher uma roupa para a aula. Terminei de me arrumar e fui para cozinha tomar café.

— Bom dia mãe. - Falei entrando na cozinha e indo direto para a mesa, onde minha irmã já estava sentada no cadeirão dela.

— Oi bebê. – Beijei a cabecinha dela.

Me sentei e comecei a comer. Até que vi minha mãe me olhando de maneira estranha. Então ela sorriu. - Então filha, qual o motivo dessa produção toda? - Minha mãe perguntou me olhando e sorrindo.

— Não tem motivo nenhum. Eu só queria me arrumar melhor. – Falei desviando o olhar para o meu café.

— Eu te conheço desde o dia em que você nasceu, me fala qual o nome dele? Por acaso começa com P? – Falou sorrindo.

— Eu não vou falar nada. – Falei ficando um pouco envergonhada.

— Ahaa, você ficou vermelha, então quer dizer que é P, acho que sei quem é. -Fingiu que pensava.

— Mãe eu não sei do que a senhora está falando. E por favor para com isso, porque está parecendo uma louca assim. – Falei rindo e me levantando da mesa. – Eu vou acabar chegando atrasada na escola se continuar aqui, então tchau e até mais tarde. – Fui em direção a sala.

Já ia saindo de casa quando vi temporal que estava se formando. Então voltei para dentro e fui atrás da minha mãe.

— Mãe tem como a senhora me levar para o colégio hoje? Está formando um tempo de chuva horrível lá fora. – Falei apontando para fora.

— Claro querida, só que com uma condição. – Fiquei com medo esperando para ver qual era a bomba da vez. – Me fale sobre ele. – Sabia que ela ia vim com isso de novo.

— Effie Trinket Abernaty, eu já disse que não tem ninguém. Se for pra senhora continuar com isso eu prefiro ir para a escola na chuva. – Falei me virando.

— Tá bom parei. – Falou rindo e fingindo se dar por vencida. Mas eu sei que ela ainda vai querer voltar nessa história.

Fui para a garagem e esperei minha mãe dentro do carro. Então vi ela vindo com minha irmã no colo e logo depois a colocou no banco de trás no bebê conforto. No caminho para o colégio minha mãe não voltou mais no assunto, o que achei muito bom. Então coloquei uma música no rádio e fiquei cantando baixinho até que chegássemos na escola. Me despedi e fui em direção ao portão de entrada. Fui em direção ao meu armário e peguei meus livros que iria usar agora.

 Estava indo em direção a sala quando encontrei com Annie, Johanna e Clove.

— Oi Katlícia. – Falou Johanna rindo.

— Oi JoJo. – Falei o apelido que ela odiava. Fazendo com que ela parasse de rir na hora. – Oi Annie, oi Clove. – Cumprimentei as outras duas.

— Oi Kat. – Falaram juntas.

— Meninas depois a gente se fala, porque se não vou acabar me atrasando para a aula. – Falei me despedindo delas.

Cheguei na sala bem na hora em que a professora já estava entrando, então fui em direção a minha carteira e me sentei. Fiquei prestando atenção na aula até que senti alguém me cutucar e me entregar um bilhete. Abri o papel e li o que estava escrito.

Me encontre na hora do intervalo. ” Beijos P.M

Olhei para trás e vi Peeta sorrir então simplesmente acenei com a cabeça e voltei a olhar para frente. Fique ansiosa para que o intervalo chegasse logo e assim pudesse falar com Peeta. Mas ao mesmo tempo não sabia o que iria falar pra ele.
Foi então o aula finalmente tinha acabado, peguei minhas coisas e fui para fora da sala. Fiquei na porta da sala esperando Peeta sair. Ele saiu e parou do meu lado.

— Oi Katniss. Vamos lá na cantina? – Perguntou sorrindo.

— Claro, só preciso ir no meu armário deixar esses livros. – Mostrei os livros.

— Tudo bem, eu vou com você. – Fomos em direção aos armários, cheguei perto do meu armário e comecei a sentir um cheiro horrível como se fosse ovo podre e chulé. Então abri ele e vi que tinha ovo quebrado em todas as minhas coisas, em meus cadernos, em minha bolsa, na foto que tinha eu e minha família e principalmente em minha coleção antiga dos livros de William Shakspeare que havia ganhado do meu pai. Tentei ver se algum livro poderia ser salvo, mas estava todos estragados.

Senti uma vontade enorme de chorar, mas não podia fazer isso, pelos menos não ali e não agora.

— Katniss você tá bem? – Perguntou Peeta tocando meu ombro e me fazendo o olhar.

— Tá...tá sim. Eu tenho que limpar essa bagunça. – Falei olhando de volta para o armário.

— Eu te ajudo. – Ele falou sorrindo.

— Não preci.... – Fui interrompida por uma voz enjoada.

— Nossa Everdeen que horror, quem fez isso com as suas coisas? – Perguntou com uma falsa inocência. – Acho que tem alguém aqui que não gosta de você. – Falou sorrindo.

— Glimmer dá um tempo, deixa a Katniss em paz. – Peeta falou a olhando com reprovação.

— Isso foi um aviso Everdeen. Na próxima pode ser pior. – Fiquei com medo do que ela poderia fazer.

Não queria mais ter que ficar ali, senti que a qualquer momento começaria a chorar, então para que ninguém me visse fazendo isso corri para longe dela.

Escutei Peeta gritar meu nome, mas não queria que ele me visse assim. Corri até chegar em um dos lugares mais seguros que encontrei naquela escola. A biblioteca. Fui para o ultimo corredor e sentei no chão e comecei a chorar baixinho para que ninguém me escutasse. Queria poder fazer com que essa dor fosse embora então fiz uma coisa que antes não sentia vontade de fazer. Puxei a manga da minha blusa para cima e peguei a lamina que ficava dentro da minha bolsa. Fiz um pequeno corte e logo depois outro e mais outro. Senti minha pele arder e uma sensação ruim invadiu meu peito. Coloquei um curativo no machucado e arrumei minha blusa. Estava saindo da biblioteca quando senti meu braço ser puxado. Queria gritar para que a pessoa soltasse mas vi que era Peeta, então simplesmente soltei um gemido de dor.

— Desculpa, está tudo bem? – Perguntou soltando meu braço. E me olhando como se estivesse me analisando.

— Está sim. – Respondo não querendo olhar para ele.

— Tem certeza que está tudo bem? – Perguntou chegando mais perto de mim.

Balancei a cabeça confirmando.

— Então olha para mim. – Falou por fim. Neguei com a cabeça. Então ele simplesmente levantou minha cabeça fazendo seu olhar se encontrar com o meu. Então ele viu que eu estava prestes a chorar. – Você não parece bem. – Então não podendo mais aguentar comecei a chorar desesperadamente. – Katniss pelo amor de Deus não chora, me diz o que aconteceu. Eu estou começando a ficar preocupado. Me diz pequena. – Me levou para sentar em um banco que tinha ali perto e me abraçou.

Não consegui parar de chorar, até que acabei adormecendo no ombro dele. Não sei quanto tempo passou, mas quando acordei Peeta estava no telefone falando com alguém.

— Sim, eu vou leva-la para casa. Ela não esta muito bem. Está bem, obrigada senhora Trinket. – Quando ele terminou de falar desligou o telefone e olhou para mim. – Que bom que acordou, está se sentindo melhor? – Perguntou.

— Sim obrigada, você estava falando com a minha mãe? – Perguntei.

— Ah é, me desculpa. Mas eu não sabia o que fazer, então peguei seu celular e liguei para ela e perguntei se ela podia ligar para o diretor e te liberar mais cedo. – Explicou.

— Tudo bem. – Então eu já vou indo. – Falei pronta para me levantar.

— Espera, eu te levo. Falei para ela que te levaria em casa. – Falou.

— Obrigado, mas não precisa. – Falei com um pouco de vergonha.

— Precisa sim, não posso te deixar ir embora sozinha depois de tudo o que passou. – Pegou minha mochila e me puxou em direção ao estacionamento.

Fomos para o seu carro e então ficamos um tempo parado no lugar antes de Peeta ligar o carro e irmos embora.

— Me conta porque você chorou aquela hora. – Falou sem desviar o olhar da estrada.

— Sempre suportei tudo o que passei naquele colégio, só que hoje não consegui suportar. Quando vi o que fizeram no meu armário não me surpreendi muito, mas quando vi que tinha estragado uma das coisas mais importantes que já tinha ganhado na minha vida, fiquei muito mal. – Contei.

— E o que estragaram? – Perguntou.

— Um presente de aniversário que meu pai tinha me dado antes de partir. – Falei triste. – Era uma coleção original do William Shakspeare. Aquilo era muito importante para mim. – Deixei uma lágrima solitária cair.

— Sinto muito. – Falou olhando para mim e logo depois voltando a olhar para a estrada.

— Tudo bem, você não tem que se sentir mal com isso. – Falei baixo.

Ficamos um tempo em silencio até que finalmente conseguimos chegar na minha casa.

— Obrigado pela carona. E desculpa ter feito você ter que me ouvir. – Falei pronta para sair do carro e correr para dentro de casa.

— Para mim não foi incomodo nenhum. Quando quiser conversa eu estou há disposição. – Falou sorrindo.

— Mas uma vez obrigada. – Dei um beijo na bochecha dele e sai do carro correndo para não me molhar.

Entrei em casa e fiquei um tempo encostada na porta apenas pensando no que tinha acabado de fazer.

— Filha o que aconteceu na escola? – Perguntou minha mãe vindo em minha direção.

Olhei para ela e corri para seus braços, porque sempre que tenho problemas eles são os melhores lugares para se chorar.

— Mã...mãe eu fiz de novo. – Falei já sabendo que ela entenderia do que se tratava.

— Chora minha florzinha, chora até essa dor passar. – Falou beijando minha cabeça e me abraçando mais forte.

Minha mãe acabou me levando para deitar em seu quarto e ficou junto comigo, apenas me dando conforto.

— Meu amor conta qual foi o motivo? – Perguntou.

— Fizeram outra brincadeira de mal gosto, só que dessa vez estragaram algo muito importante para mim. – Olhei para ela.

— O que estragaram? – Perguntou.

— Os livros que o papai me deu antes de partir. – Me aconcheguei em seus braços.

— Ah meu bebê, não fique assim. Eu vou dar um jeito nessa história. Quem eles pensam que é para fazerem isso com você? – Falou. – Filha por favor não faz mas isso, não aguento ver você se machucar. – Falou me olhando com um olhar de suplica.

— Tudo bem mamãe, tentarei não fazer mais. – Sorri para ela.

— Agora descansa que eu vou ter que sair para resolver umas coisas no estúdio. Volto o mais rápido possível. Por favor fique bem. – Deixou um beijo em minha testa e foi para fora do quarto.

Fiquei um tempo pensando sobre tudo o que acabou acontecendo no dia de hoje. Como Peeta sabia que eu estava na biblioteca e porque será que quando me viu ficou me olhando com cara de que estava descobrindo todos os meus segredos. Fiquei mais um tempo tentando descobrir o porquê disso tudo aconteceu comigo, mas logo cai no sono pensando em como o garoto de olhos azuis está pensando com relação a tudo isso.


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Notas finais do capítulo

Meus amores, me desculpem por demorar para postar. Mas estava em semanas de prova e estudar em um IF não é fácil.
Mas agora eu voltei e dessa vez foi pra ficar.
Espero que amem o capitulo, passei a tarde inteira escrevendo ele.
Não esqueçam de COMENTAR!!!
Beijos no kokoro de todas vocês!!! ❤



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