Only Yours Is My Love escrita por LivOliveira


Capítulo 26
Novos Heróis


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoas. Não demorei, não foi? Então... Espero muito que gostem desse capítulo porque gastei tempo para escrever (Mds, o que foi isso?). Então boa leitura!



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Acho que vou explodir. Com certeza vou explodir. Comi muita pizza e sinto que vou explodir. Sem contar no pudim que Emma está me empurrando.

— Come, amor. — ela coloca mais no meu prato.

— Não sabia que virou a bruxa de João e Maria. — digo. — Parece que quer me engordar.

Eu rio e ela também.

— Que tal assistirmos um filme? Amanhã voltamos para Storybrooke. — Henry propôs.

— Tenho que concordar. — digo, com pudim na boca.

— Tudo bem. Podemos ir amanhã. — Emma decide.

— Terror? — pergunta Henry, enquanto vai até uma estante com DVDs de Neal.

— Nada de terror. — Emma proíbe.

— Não tenho doze anos. — ele diz, procurando.

Quando ele tinha doze anos, Regina o deixou assistir um filme de terror com ela. Ele fugiu naquela mesma noite e se escondeu no meu navio, sem que eu soubesse. Perto do nascer do Sol, ele saiu de lá e ficou vagando pela cidade, escondido. Estava aterrorizado até com um simples cachorro que uivava. Só fomos o encontrar de tarde, deitado na banheira da casa de Archie, num sono profundo.

— Sabemos. — respondo.

— Aqui! — ele pegou um e o colocou no DVD.

— Eu não concordei com isso. — Emma cruza os braços.

— Killian...? — Henry olha para mim, pedindo para eu decidir. Termino de comer o meu pudim e me levanto.

— Eu vou pegar a pipoca. — digo seguindo para a cozinha. Henry sorri e dá play.

— Traidor! — grita Emma da sala.
Quando volto, o filme já começou e percebo Emma abraçar o travesseiro que pegou do quarto. Talvez ela tenha proibido, não por Henry, mas para ela mesma.

Entrego a pipoca para Henry e vou para o quarto. Pego um cobertor e volto para a sala. Sento-me entre Emma e Henry e nos cubro com o cobertor. Henry deita e apóia a cabeça em meu colo, já Emma se encosta no meu ombro.

***

— Nunca mais! — Emma grita ligando a luz da sala. No meio do filme, Henry inventou de desligá-la. — Nada de filme de terror! Nunca mais!

Rio com Henry da situação enquanto ambos limpamos o chão da pipoca que Emma derrubou em um susto. Emma prende seu cabelo e senta-se no sofá, com os joelhos dobrados. Levo tudo para a cozinha e deixo lá. Quando volto, Emma pega meu braço e avalia o arranhão que a mesma o deixou quando gritou assustada com o filme.

— Desculpa. — diz.

— Está tudo bem. Já estou acostumado em ser machucado por você. — respondo.

— Como assim? — pergunta Henry. Emma me olha com espanto, querendo saber o que irei responder. Saiu sem querer. Não me lembrava da presença dele ali.

— Ela me chuta enquanto dorme. — respondo sinceramente.

— Ei! Eu peço desculpa! — Emma exclama.

— Como se adiantasse... — resmungo, a provocando, antes de ir ao banheiro. Entro e limpo o ferimento, que está ardendo um pouco. Seco-o e procuro algo para melhorá-lo, inutilmente. Volto para a sala e vejo ambos se preparando para dormir.

— Tudo bem, mãe. Vou ficar bem no sofá... — o garoto diz enquanto a mãe lhe acaricia a testa. Ele já está deitado e com o cobertor. — Não precisa se preocupar, já sou grande.

— Não ligue a televisão. Ou irei pessoalmente consertar a sua desobediência. Sem contar com o castigo que me deve por ter fugido. — ela diz.

— Boa noite, mãe. Boa noite, Killian. — Henry se ajeita.

— Boa noite, garoto. — respondo.
Emma beija sua testa e se afasta dele. Sigo para o quarto e Emma desliga a luz da sala.

— Está doendo? — ela me pergunta quando entra no quarto e fecha a porta.

— Vou sobreviver. — respondo.

Ela pega o meu braço outra vez e olha. Só foi um simples arranhão. Emma coloca minha mão em seu rosto e sorri. Eu a beijo e logo me afasto, por conta do sono e minha atração mútua pela cama. Emma se deita primeiro que eu e se cobre com o edredom. Tiro a minha calça e a deixo dentro do guarda-roupa de Neal. Quando me viro, percebo o olhar de Emma em mim.

— O que foi? — pergunto sorrindo e indo para dentro do edredom. Ela me abraça pelo pescoço e beija minha bochecha.

— Eu te amo. — ela fala com todo o seu coração.

Aperto seu corpo contra o meu pela sua cintura, solto seu cabelo e os deixo tomarem conta do meu rosto. Ela se afasta de mim e noto suas lágrimas.

— Emma? — me preocupo. — O que foi?

— Eu apenas... Me lembrei de algo.

— O quê? Pode me contar...

— Seu corpo na água, daquele jeito...

— Está tudo bem. Eu estou bem. Olha só! — faço-a tocar em mim. — Eu sou real. Estou vivo. E sou todo seu, amor. — enxugo suas lágrimas.

— Eu sei. — e se deita. Aproveito e faço o mesmo.

Desligo o abajur e Emma apóia sua cabeça em meu peito — o que, também, sempre faz. Beijo o topo de sua cabeça.

— Boa noite, Swan.

***

Estou morrendo de sono. Emma não me deixou dormir direito, estava se movendo demais na cama. Me chutou mais que o normal e ainda foi para cima de mim. Incrivelmente, ela adormeceu e eu consegui deitá-la normalmente ao meu lado. Mas não durou muito a minha paz, ela decidiu acordar de repente e me fazer tirar a camisa, dizendo que quer sentir minha pele quente. O problema foi que, mesmo com o edredom e o calor de Emma agarrada á mim, eu senti frio a noite inteira, e esse foi mais um motivo de eu não ter dormido direito.

— Mais café?! Você já bebeu demais. — observa Emma, depois de eu ter pedido para colocar mais café na minha xícara.

— Não dormi direito. — digo enquanto ela despeja o líquido quente na minha xícara.

— Como não? — ela pergunta indo para a cozinha.

— Você não me deu sossego, Swan. — respondo.

— Não? Como assim? — ela volta para a sala. Bebo aos poucos o café, e quando termino, me levanto.

— Você me fez dormir seminu neste frio. Sem contar que me chutou muito e ficou mais de uma hora dormindo em cima de mim. — conto. Vou para a cozinha e lavo a xícara.

— Não me lembro disso.

— Então virou sonâmbula? — volto para a sala.

— Hahaha... — ela finge uma risada.

Sorrio e Henry aparece na sala, com sua mala nas mãos, e o cachecol em volta do pescoço.

— Podemos ir? — pergunta.

— Com certeza. — respondo.

Duas batidas na porta nos surpreendem. Engulo á seco e abro-a.

— Cabelo preto, olhos azuis e... — uma mulher com aparência de ser coreana com uma cor mais escura, começa a dizer.

— Killian Jones. — um homem, atrás dela, com um notebook nas mãos a interrompe.

— Bom dia, Killian Jones. — a mulher sorri. — Como vai?

— Quem são vocês? — pergunto ao notar a presença de mais dois homens.

— Mulan, Phillip, Lancelot e Merlin. — ela aponta para si mesma e depois para cada um dos que a acompanham.

— Prazer. — o qual ela apresentou como Lancelot me cumprimenta.

— Eu não perguntei qual o nome de vocês. Eu quero saber quem são. — reforço minha pergunta.

— Killian? O que está havendo? — Emma pergunta e se aproxima de mim.

— Merlin...? — Mulan o chama, sem tirar os olhos de mim.

Merlin, quem está com o notebook, aperta em algumas teclas e responde:

— Emma Swan.

Como sabem nossos nomes?, é o que quero perguntar. Como sabem sobre nós?

— Quem são vocês? — Emma pergunta a minha pergunta inicial.

— Sou Mulan, chefe de polícia do Departamento de Polícia de Nova York. Devem estar se perguntando como sei os nomes de vocês, mas estive investigando os mistérios de Storybrooke por algum tempo a ponto de saber quem são. Mas, claro, com a ajuda de Merlin. — ela revira os olhos.

— E o que fazem aqui? — pergunto.

— Normalmente sou eu quem faz as perguntas, mas você está em desvantagem aqui. Viemos conversar com vocês e pedir um favor. — Mulan responde.

— Não queremos conversar e nem vamos fazer nenhum favor. — tento fechar a porta mas um dos homens colocam o pé, me impedindo.

— Posso ver isso como desacato á autoridade? — Mulan cruza os braços quando eu abro a porta outra vez.

— Pelo o que eu saiba, eu também sou uma autoridade. — tiro meu distintivo de xerife do bolso e ergo na sua frente.

— Ahan... No entanto, acho que o meu vale mais que o seu. — ela também ergue o dela. — Acho que sou a superior daqui, não é?

De fato, ela é uma mulher determinada e que sabe o que diz. Por isso, apenas assinto e guardo o meu distintivo. Como um xerife de uma cidade pequena pode ganhar de uma chefe de polícia de Nova York?

— Então... Mulan, não é mesmo? O que você quer exatamente? — Emma passa para a minha frente. — Pelo o que eu saiba, Storybrooke não tem muitas coisas em comum com Nova York...

Eu amo quando ela toma o controle da situação. Eu simplesmente amo. A postura dela, suas atitudes, a sua cabeça erguida como se nada a fizesse cair. Ela é incrível.

— É sobre Neal. — o tal do Merlin responde.

— Sempre é sobre Neal. — resmungo.

Emma dá um passo para trás, praticamente colando suas costas em meu peito.

— Estamos investigando isso em Storybrooke. — Emma diz com os braços cruzados.

— Bem mal, pude perceber. — Lancelote resmunga.

— O que disse? — Emma pergunta.

— Vocês sabem pouco sobre ele. — Phillip se pronuncia.

— E o que sabem sobre Neal? — Emma pergunta, se aproximando mais deles.

— Sabemos que este rapazinho... Como é o nome dele mesmo...?

— Henry. — Merlin completa para Mulan.

— Ah, Henry, claro. Bem, sabemos que ele é filho de Neal. — Mulan diz.

— Isso não prova exatamente nada. — respondo.

— Prova muita coisa, senhor Jones. Muita coisa. Acho que não preciso mencionar sua quase-morte anos atrás. — Mulan arqueia o cenho.

— Vamos discutir sobre quem sabe mais sobre Neal? — pergunta Merlin, me fazendo fechar a boca que estava prestes a falar o que não devia. — Olha, é o seguinte: viemos nos aliar. Durante o tempo em que Neal esteve aqui, ele se meteu em muita merda, estão entendendo? Ele teve um problema com um traficante que acabou morto misteriosamente e sem contar nos roubos que ele praticava nas casas das pessoas de altas classes. Por isso, estivemos investigando sobre ele e descobrimos sobre vocês.

Péssima ideia. Péssima história. Está tudo péssimo.

Pigarreio disfarçadamente e passo a mão em meu rosto.

— Algum problema, Jones? — Lancelot pergunta, e eu apenas abano a cabeça. — Ah, que bom.

— Podemos entrar? Por favor, apenas queremos conversar! — pede Phillip.

Emma dá lugar para eles entrarem e eu faço o mesmo. Merlin senta-se no sofá com o notebook na mão e Phillip ao seu lado, seguido por Lancelot. Mulan prefere ficar em pé, igualmente à mim e Emma.

— Eu estou cansada... Estou morrendo de cansaço e não posso continuar investigando sobre isso... Apenas levem Phillip, Merlin e Lancelot. Eles os ajudarão. Quando prenderem Neal, mandem-nos uma nota e traga-o para aqui. Juro que ele ficará no presídio que merece, apenas aceitem nossa ajuda. — diz Mulan, com um cansaço visível na voz.

— Não acho que isso seja uma boa ideia. — Emma argumenta.

— Nem eu. — concordo.

— Vamos ajudar. Somos bons em investigações. — diz Phillip.

— Caso não aceitem nossa ajuda, mandarei uma equipe formada para Storybrooke, então veremos quem prende Neal primeiro. — Mulan se pronuncia.

— Que sentido faz isso? É uma competição, por acaso? — pergunto.

Mulan revira os olhos e solta um suspiro impaciente.

— Estou pedindo que levem esses imbecis para Storybrooke. Caso forem inúteis, os mandem de volta. — Mulan propôs.

— Aceito. — Emma diz de repente. — No entanto, o mérito também será nosso. Não só de Nova York. De Storybrooke também.

— Tudo bem, Emma Swan. — Mulan sorri. — Não irão se arrepender. — ela se vira e sai do apartamento.

Seguro Emma pelo braço e a puxo gentilmente para o quarto.

— O que foi? — é o que me pergunta.

— Como assim 'o que foi?'? Por acaso ficou louca, Swan? Isso não vai dar certo!

— Vai, sim. Eles podem nos ajudar. Apenas vamos continuar andando, Killian. Podemos planejar depois. — ela tenta sair do quarto, mas a puxo pelo braço.

— Emma — falo o seu primeiro nome em um tom sério, para que perceba que não estou brincando.

— Está tudo bem. — ela sorri daquela maneira para me fazer concordar e em seguida me beija. — Vamos conhecê-los, sim? — ela segura minha mão e juntos voltamos para a sala.

— Eu ia fazer um comentário sobre isso, mas o garoto está aqui. — resmunga Merlin sem tirar os olhos da tela do notebook.

Henry está ao seu lado olhando a tela do computador e o ouvi perguntar "como assim?" para Merlin, que faz um gesto de "deixa pra lá".

— Onde ficarão em Storybrooke? — Emma pergunta, depois de colocar a minha mão ao redor de sua cintura.

— Na casa de vocês. — responde Lancelot.

— Que folgado. — sussurra Henry.

— Na nossa casa uma merda, vocês vão ficar na rua, isso sim! — aviso.

— Então ficamos na rua da sua casa. — diz Phillip e Henry ri.

— Se ficarem na nossa casa, seguirão nossas regras. — Emma fala. Olho para ela, e sei que está sentindo o meu olhar em si, mas apenas ignora.

— Ótimo. Seguiremos. — Merlin concorda. — Podemos tomar conta de Kyle e Emilie se quiserem.

Mas que droga! Como sabem de tudo isso? Deve ter um programa no computador.

Por isso, pego o notebook do colo de Merlin e olho para a tela: Candy Crush. Ele esteve jogando Candy Crush durante todo esse tempo. Então ele pesquisou sobre a gente. Sabe sobre nós e gravou nossos nomes sem nem nunca nos conhecer.

Devolvo o notebook para ele e suspiro com impaciência. Contorno meu braço direito na cintura de Emma e a puxo junto a mim.

— Sabemos onde Neal está. Mas teremos que ficar parados um tempo: ocorrerá um votação de prefeito em Storybrooke que ele concorrerá. — avisa Emma.

— É, sabemos. — Phillip fala. — Achamos isso uma má ideia. Tipo... E se ele ganhar?

— Ele não vai. Quem é o drogado que votará naquele psicopata? — respondo com um pouco de arrogância.

— Aquele 'psicopata', Killian, não entregou o dinheiro todo para Tamara, sabia disso? Ele ainda tem dinheiro, pode comprar votos. — Phillip responde com a mesma arrogância.

— Eu também posso, se eu quiser. — digo.

— Então por que não faz isso? — Phillip se aproxima de mim.

— Acabaram o show? — Emma pergunta. — A porcaria já está feita, então devemos rezar para que Regina ganhe. E se também quiserem isso, ajudem na campanha da mesma. Estão de acordo?

— Sim, senhora. — responde Lancelot.

— Ótimo. — Emma fala num bom tom e segue para a cozinha.

Todos a seguem com o olhar. Merlin pigarreia e comenta:

— Estou com uma certa inveja de Killian.

Ignoro seu comentário e me sento ao lado de Henry.

***

Estaciono meu carro ao lado do Granny's. Viajamos por horas e só paramos para um café. Emma está vindo com Lancelot e Phillip. Já eu, estou com Henry e Merlin, cujo não parou de jogar Candy Crush até o seu notebook descarregar.

— Chegamos? — Merlin pergunta.

— Sim. Vamos comer. — respondo saindo do carro.

— Eu gostei de Nova York, mas eu prefiro Storybrooke. — comenta Henry já fora.

Merlin é o último a sair, e está grudado com o seu notebook fechado.

— Parceiro, você pode deixá-lo no carro. — digo.

— Não posso abandonar o meu amor em qualquer lugar. — ele responde abraçando o notebook.

Reviro os olhos e entro no Granny's, seguido por Merlin e Henry.

— Killian!! — grita Ruby, contornando o balcão e me envolvendo em um dos seus calorosos abraços. — Senti muito a sua falta.

— Eu também... — retribuo o abraço. Quando se afasta, ela abraça Henry e eu apresento-a á Merlin. — Ruby, este é Merlin. E Merlin, está é Ruby.

— Prazer, senhorita. — ele a cumprimenta e pisca para a mesma.

— Ela está noiva. — sussurro para Merlin, que continua sorrindo.

— Prazer, Merlin. — Ruby aperta sua mão.

— Como foi a viagem? — Granny pergunta se aproximando.

— Deu tudo certo. — respondo e a abraço.

— Como vocês saem da cidade do nada assim?

— Tivemos algumas complicações, Granny. Mas estamos de volta. — sorrio.

— Que ótimo. Acho que estão mortos de fome, não é? — ela pergunta.

— Necessito de comida. — diz Henry.

— Terei o prazer de preparar algo para vocês! Venham! — ela nos puxa para o balcão e nos faz escolher praticamente um banquete como refeição.

***

Regina entra no Granny's e o som do seu salto no chão chama a atenção dos clientes. Atrás da mesma está Sidney Glass, mais conhecido como "Papagaio de Pirata" por mim. Ele está distribuindo uns panfletos da campanha de Regina, enquanto a mesma anda até nós.

— Regina Mills. — diz Merlin, com um certo fascínio no olhar. — Que mulher poderosa...

— Obrigada. — Regina se esbanja. — Pode me dizer quem é?

— Sou Merlin. — ele se apresenta.

— Prazer. Não digo o meu nome pois sabe quem sou. Aliás, como sabe meu nome? — ela se senta ao meu lado.

— Bem, andei pesquisando sobre essa cidade. — ele responde.

Regina olha para mim e me puxa da cadeira. Segurando meu braço, ela me leva até a hospedaria do Granny's.

— Quem é ele? — me pergunta.

— Não precisava me puxar desse desse jeito. Deixou a parecer que estávamos fugindo para fazer contato labial.

— Killian, somos irmãos! — ela me lembra.

— Não que eu queira te beijar, Majestade. — me apoio na parede.

— Você é patético. — ela revira os olhos.

— Não posso dizer o mesmo, senão manda cortar a minha cabeça.

— O que lhe falta é juízo para te livrar dessa imbecilidade.

— Estou sabendo disso...

— Quem é ele?

— Um policial de Nova York que vai nos ajudar a prender Neal. Estamos esperando Emma chegar e os outros.

— Emma chegou há uma hora. Ela está em casa, sabia?

— Sério? Então vamos para lá agora. — me viro para voltar.

— Como ele sabe nossos nomes?

— Foi como ele disse, majestade, pesquisou sobre nós.

— E confia nele?

Me viro de frente para ela.

— Sinceramente? — ela balança a cabeça positivamente. — Não. Acho tenho problemas em confiar demais nas pessoas.

Dito isso, me viro e volto para o Granny's. É hora de irmos para a casa. Ficarei imensamente feliz quando encontrar meus filhos. O problema é o fato desses caras ficarem morando na nossa casa. Acho que isso não será bom...

 


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Notas finais do capítulo

Agradeço a quem comentar a sua opinião no capítulo. Acho que gostaram, não? Eu vou tentar não demorar para postar o próximo, então... Até lá! Bjs no core, babies ♥ ♥ ♥



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