Only Yours Is My Love escrita por LivOliveira


Capítulo 25
Um Tempo A Sós


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoas lindxas. Como estão? Então, pelo o que já dá pra perceber, eu estou postando um capítulo hoje. Espero que gostem dele porque eu gostei :) . Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/701804/chapter/25

Rolo na cama e não sinto aquele corpo confortavelmente quente ao meu lado. Abro os olhos desesperado e não a vejo no quarto. Decido me levantar e ir ao banheiro. Depois de um banho e de me vestir, vou para a sala e ouço vozes vindo da cozinha. Me aproximo e vejo Henry sentado em frente ao balcão comendo biscoitos e Emma do outro lado, na cozinha.

— Bom dia, dorminhoco. — ela sorri e me dá um beijo rápido.

— Bom dia. — sorrio de volta e bagunço o cabelo de Henry.

— Não vai tomar café? — Emma pergunta ao me ver abrir a geladeira.

Ela deve ter saído e comprado algumas coisas para comermos. Pego uma caixa de leito e derramo o líquido em um copo.

— Não. Acho que meu estômago pode aceitar uns três biscoitos de Henry e um copo de leite. — seleciono-os do prato dele e coloco um na boca.

— Por acaso virou o Papai Noel? — pergunta Emma, fazendo Henry praticamente cuspir todo o seu suco de manga, que estava bebendo.

— Meu Deus... — murmura ele e pega um pano para limpar o balcão.

— Talvez eu seja um bom Papai Noel, Swan. — digo antes de beber um gole do leite. — Ho, ho, ho... — imito com pouco entusiasmo. — Seu humor, Swan, me surpreende.

Ela ri.

— Devemos ser rápidos para voltarmos. Vi no jornal que irá nevar amanhã em Nova York. Isso pode nos atrasar no caminho de volta a Storybrooke. — Emma comenta.

— Ainda não terminei de conhecer a cidade com o garoto, Swan. — digo.

— Não podem esperar o verão ou a primavera? — pergunta.

— Só vamos na Ponte do Brooklyn, mãe, por favor. — pede Henry.

— Tudo bem. No entanto, vou com vocês. — ela cruza os braços.

— Não, não. Apenas eu e Henry. — argumento. Bebo meu leite enquanto observo Emma estreitar os olhos.

— Apenas você, Henry e eu. — diz. — Só finjam que não estou com vocês.

— Vai ser fácil. — dou de ombros e como outro biscoito.

***

Emma está se controlando para não revirar os olhos a cada cinco segundos. Sei disso. Posso vê-la pelo retrovisor, soltando suspiros impacientes. Sorrio ao perceber sua irritação com os nossos assuntos de conversa.

— Você não conhecia a Katy antes? Nem a irmã dela? — pergunta-me Henry.

— Quem é Katy? — pergunta a ciumenta, no banco de trás, se intrometendo.

— Não que me lembre. — ignoro Emma. Ela disse para fingirmos, e é o que estou fazendo. — Eu com certeza lembraria do rostinho dela. — olho para Emma pelo retrovisor, e me surpreendo ao vê-la me matando com o olhar.

— Eu acho que já as vi na internet. No momento, não reconheci, mas agora me lembro de onde eu teria as visto. — responde Henry.

— Okay, quem é Katy? Estou falando sério. — Emma insiste.

— Calma, amor. Katy não é ninguém de importante... — tento acalmá-la. Sei que caso eu a ignore outra vez, ela vai me fazer parar o carro no meio da rodovia.

— Mesmo assim, eu quero saber. Por que não conta? — ela continua insistindo.

— Ela só foi uma moça que apareceu e me convidou para sentar em sua mesa, no karaokê. — respondo honestamente.

— E você aceitou? — pergunta.

— Por que eu aceitaria se eu já tenho uma princesa maravilhosa e irritada atrás de mim? — arqueio as sobrancelhas pelo retrovisor e a vejo sorrir.

— Mãe, isso foi uma declaração, não vai dizer nada? — Henry se vira para ela.

— Eu já estou acostumado com a falta romantismo dela, Henry. — respondo a provocando.

Em alguns casos, Emma não precisa responder quaisquer declaração que eu fizer para ela. Normalmente, ela apenas sorri — ah, meu Deus, e que sorriso... — e me beija apaixonadamente. E, provavelmente, se Henry não estivesse conosco, eu encostaria o carro em qualquer lugar e a beijaria por vários e longos minutos.

Mas eu estou sentindo seus dedos percorrerem a minha nuca e viajarem entre os fios do meus cabelos negros. Um arrepio percorre o meu corpo com esse toque, olho rápido para Emma atrás de mim e a vejo sorrindo, com o queixo próximo a minha orelha.

— Eu te amo. — ela sussurra e continua me fazendo cafuné.

Minutos depois, Henry está eufórico no banco ao meu lado.

— Estamos na Ponte! — exclama ele, olhando ao redor.

Percebo que nunca saíra de Storybrooke a não ser em viagens com o meu navio. Nunca conhecera lugares excepcionais, onde a realidade e os arredores são totalmente diferentes dos de Storybrooke. Ele não conheceu nem metade do que eu conheço.

— Aqui estamos nós! — ele diz.

Pega a mochila e tira um CD de dentro. Em seguida, coloca o mesmo para tocar no rádio do carro.

— De onde tirou isso? — pergunto ao perceber que era um mix de musicas sobre Nova York.

— Do apartamento de Neal. — fala, orgulhoso pelo roubo.

— Espera... O quê? — Emma para o cafuné e percebo-a ficar confusa. — Como assim?

— Estávamos no apartamento de Neal, amor. — conto.

— Como?

— Ele me deu a chave. — responde Henry.

— Então ele tem um apartamento aqui? Onde? — ela se exalta.

— Em Manhattan. — respondo.

— Precisamos ir para lá. Temos que investigar.

— O que vamos procurar? — pergunto.

— Alguma coisa que prove algum crime passado dele. Eu sei que ele já fez mais do que sabemos. E se descobrirmos isso, a pena será maior. — Emma me explica.

Olho de soslaio para Henry que está com a cabeça encostada na janela e com um ar tedioso. Eu sei que ele quis conhecer a cidade para tentar esquecer sobre seu pai, mas Emma insiste em falar sobre isso. Não posso correr o risco de deixá-lo fugir outra vez.

— Pensei que estavam no apartamento de August. — Emma muda de assunto.

— Fomos quando descobrimos que estávamos sendo perseguidos por uma loira em chamas, amor. — respondo sorrindo fraco.

— Killian, por favor, leve-nos para lá. Prometo que será rápido. — ela pede.

Olho pelo retrovisor e reconheço essa expressão. Aquela expressão que me impede de dizer um simples "não". Eu simplesmente amo essa mulher e confio no que diz. Por isso, balanço a cabeça positivamente e a sinto beijar a minha nuca.

***

— Não tem nada aqui, mãe... — Henry tenta convencer de que é uma má idéia nós estarmos no apartamento de Neal.

— Deve ter, sim. Ele pode ter escondido. — ela fala indo até uma estante de livros.

— Swan, não acho que isso seja uma boa idéia... — comento.

— Claro que não é. Mas é o que temos para hoje. O que pode acontecer, afinal? — ela pergunta.

— Vou ficar sozinho um pouco. Volto em vinte minutos. — diz Henry pegando seu cachecol. Ele caminha até a porta e a abre. Eu vou atrás dele, que percebe minha presença e se vira. — Não sou um bebê, Killian. Pode ajudar minha mãe aqui.

Ele sai e fecha a porta. Fico olhando para a mesma por alguns segundos, depois me viro para Emma — a minha maravilhosa Emma —, procurando coisas estúpidas sobre aquele maluco.

— Hey, Swan... — a chamo.

— Sim? — ela está focada entre os livros. Desiste deles e segue para o quarto dele.

— Swan... — a chamo outra vez.

— Estou ocupada agora. O que foi? Pode vir aqui? Acho que preciso de ajuda para pegar algo debaixo da cama. Está meio pesada e... Killian? Você ainda está aí? Ah, deixe, não é nada. São só livros.

Vou para o quarto e a vejo em cima da cama com uma caixa de livros ao lado.

— Temos vinte minutos a sós, Swan... — digo me sentando ao seu lado.

— Ah, eu sei. Talvez eu deva ver neste livro... Oh, talvez posa ser uma filmagem! Onde há fitas por aqui? — ela fala, distraída, sem captar a mensagem que eu enviei. Quando ela se levanta, a seguro pelo pulso e a puxo na minha direção, fazendo-a sentar-se em meu colo. — O que foi?

— Temos vinte minutos a sós. — repito.

Ela finalmente entende, percebo.

— Temos que procurar algo. — ela diz, me decepcionando, já que pensei que ela simplesmente iria me beijar.

— Acha que Neal deixaria Henry vir para seu apartamento se tivesse algo?

— É isso o que quer que pensamos. — ela tenta se levantar, mas a seguro. — É sério, Killian. — ela afasta minha mão do seu pulso.

— Um beijo. — peço.

— Depois. — diz e se levanta.

— Agora, Swan. Volta aqui, por favor...

Ela olha para mim e senta-se em meu colo. Ela acaricia meu rosto com as duas mãos.

— Você é muito insistente. — comenta antes de me beijar. Pouco segundos depois, me afasto para falar:

— É assim que consigo as coisas. — digo sorrindo. Ela sorri de volta e eu a beijo.

Ainda a beijando, a pressiono pelas costas e empurro a caixa e os livros para o chão. Depois, faço-a deitar na cama, ficando em cima dela. Acaricio seu braço, subo para os ombros e desço, repousando minha mão em seu seio. Emma recua de um beijo e eu a olho nos olhos.

— O que pensa que está fazendo? — ela me pergunta.

— Te beijando, amor. — respondo com um sorriso.

— Não, não, não. E para de sorrir assim, sabe que não resisto. — ela me empurra de cima dela e se levanta, indo para a sala.

Ah, então ela está difícil hoje...

— Swan!! — grito. — Vai deixar mesmo o seu marido sozinho na cama?

Ela não me responde.

Me levanto da cama e vou para a sala. Ela não está aqui. Ouço um barulho no banheiro e vou até lá. Abro a porta que não está trancada e vejo Emma lavar o rosto na pia.

— O que faz aqui? — pergunta enquanto seca seu rosto.

— Vim te fazer companhia. — paro atrás dela e a abraço. Enterro meu rosto na curva de seu pescoço, sentindo o seu cheiro.

— Vou te dar atenção quando voltarmos.

— Nem temos muito tempo juntos, amor. — digo, ainda com o rosto em seu pescoço, fazendo-a se arrepiar com o quente do meu hálito.

— Ficamos juntos todos os dias.

— É diferente, estamos trabalhando. — apoio meu queixo em seu ombro e nos observo pelo espelho.

— Isso não nos impede. — ela responde. Provavelmente se lembrou de nós em nossas patrulhas juntos, no carro, apenas nós dois e nossos lábios.

— Vinte — depósito um beijo em seu pescoço — minutos — beijo outra vez — é o que te peço.

— Para...?

Sorrio.

— Que bom que perguntou, Swan. — a viro para mim, giro-me e a empurro gentilmente até encostá-la na parede. Em seguida, tomo posse de seus lábios com pressa e ferocidade.

No início, ela retribui, mas logo me empurra para longe de si.

— Suas segundas intenções me assustam. — ela diz ajeitando a roupa.

— Que bom que te surpreendo, amor. — me aproximo e me apoio com ambas as mãos na parede, deixando Emma entre elas, enquanto me inclino para beijá-la. — Não pode fugir agora.

— Não quero fugir. — ela dá de ombros. Observo-a por alguns segundos.

Carrego Emma e a deixo sentada na na bancada do banheiro. Fico entre suas pernas e a beijo. Deslizo minhas mãos pela sua cintura e a puxo mais perto de mim, colando nossos corpos. Ainda a devorando, tiro sua jaqueta e a deixo ao seu lado. Ela tenta recuar para falar alguma coisa, mas a impeço, beijando mais ainda, fazendo com que saísse quase como um gemido.

Ela se livra da minha jaqueta e afasta seus lábios por apenas alguns segundos para recuperar o fôlego.

— Henry pode chegar... — ela diz.

Olho para o relógio e noto que ainda faltam doze minutos para ele chegar.

— Não agora. — respondo tirando o celular de Emma do bolso de sua jaqueta. Mando uma mensagem para Henry.

EU - Estamos bem ocupados aqui, Henry, e tem muita poeira e sujeira. Recomendo que não venha agora, volte em trinta minutos, tempo suficiente para arrumarmos tudo o que bagunçamos.

— O que escreveu? — ela pega o celular da minha mão e lê a mensagem.

Quando vai falar algo, eu a beijo. Tiro o celular de suas mãos e o deixo um pouco distante de nós. Acaricio seu rosto e seu pescoço, desço, como da outra vez, e paro em seus seios. Continuo a beijando enquanto minhas mãos ficam paradas, sentindo-os se movimentarem pela sua respiração irregular. Decido me livrar de sua blusa, então a subo devagar enquanto beijo seu pescoço.

— Jones... — ela sussurra, passando a mão em meu cabelo.

Afasto meus lábios de seu corpo e tiro a sua blusa. Ela balança a cabeça para ajeitar o cabelo. Deixo a blusa junto com a jaqueta e toco nos seus fios loiros. O celular de Emma toca e ela o pega.

— Mãe! — diz Henry do outro lado. Emma deixa no viva-voz.

— Oi, Henry. — tenta manter sua voz normal.

— Está tudo bem? — ele pergunta.

— Por que não estaria?

— Encontrou algo? — ele ignora a pergunta dela.

— Ainda não, infelizmente.

— Vou estar num café, depois vou andar um pouco. Tem algum problema? Li sua mensagem e, pelo o que entendi, acho que não tem nenhum.

— Não, não. Claro que não. Ah, e quando voltar, traga pizza. O sabor que você quiser.

— Mãe, você está bem?

— Estou.

— Tudo bem. Mas levarei mais que trinta minutos, está bem?

— Sim. Apenas volte.

— Tchau.

— Tchau. — ela desliga o celular.

Emma respira fundo e deixa o celular no mesmo lugar que estava. Quando olha para mim, sorri de modo fraco ao ver o meu sorriso.

— O que foi? — pergunta.

— O garoto fez o trabalho para nós. — respondo.

Ela se abraça e se afasta um pouco de mim, indo mais para trás, grudando-se na parede.

— Qual o problema? — acaricio seu rosto.

— Estamos nos livrando de Henry.

— Não. De jeito nenhum. Não temos muito tempo juntos durante o dia, Emma. Estamos aqui e Henry saiu. Apenas estamos aproveitando a chance. Claro que estamos prolongando seu tempo fora, mas não acha que é justo?

— Eu não sei. — ela parece estar preocupada.

— Como você consegue resistir á mim? Porque, sinceramente, procurar motivos para não me beijar é um crime.

Emma ri e tira o cabelo do rosto. Seguro seu queixo e olho em seus olhos.

— Amo seu egocentrismo. — ela diz antes de me beijar.

Carrego-a e saio do banheiro ainda a beijando. Não conheço o apartamento, por isso, me bato com as paredes antes de entrar no quarto, arrancando risadas de Emma no intervalo dos beijos. Deito-a, fico de joelhos na cama, ao lado dela, e tiro a camisa de August que estava usando e a jogo no chão. Já em cima de Emma, beijo seu corpo enquanto tiro sua calça jeans.

Ela acaricia o meu cabelo, como sempre faz, me deixando com um grande sentimento inexplicável por dentro. Com certeza é amor. Mas também há outra coisa. Algo que me faz amá-la mais e mais. E acho que ela sente o mesmo. Porque, independente do que possa acontecer, sempre estaremos juntos e nos amaremos. Eu sei disso.

Por isso, quando nos beijamos e nos abraçamos, eu sei que estamos nos tornando um único ser. E eu amo quando isso acontece. Porque, por mais que saibamos que nos amamos, queremos, todos os dias, provar um para o outro que isso é verdade. E eu sei que isso é verdade. Nosso amor é real.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem a opinião de vocês para eu saber o que acharam. Prometo não demorar para portar o próximo. Prometo mesmo. Espero que tenham gostado desse e até o próximo ♥ Bjs no core, babies ♥ ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Only Yours Is My Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.