Vidas Distorcidas escrita por LMalfoy


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Apesar de estar postando rápido esses dois capítulos os próximos acredito que vão demorar um pouco mais porque minhas ferias acabaram, e com a faculdade é complicado ter tempo para escrever. Mas vou me dedicar a essa fic, e se Deus quiser os capítulos vão sair. Um beijo.



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CAPITULO 2

“...Logo tomei a decisão, e fui até aquele homem para ajudá-lo.”

Deixei as chaves na porta e corri em direção aquele homem.

—  Ei está tudo bem? – Que pergunta ridícula Isabella, o rapaz está todo machucado e você acha que ele está bem? Ralhei comigo mesma.— Como posso te ajudar? – Perguntei colocando uma mão dele por cima dos meus ombros e uma mão minha em volta de sua cintura para tentar levar ele até o sofá da minha sala.

Meu Deus esse homem é muito pesado, preciso que ele colabore comigo para conseguir dar uma olhada em seus ferimentos antes de leva-lo ao hospital

—  Muito obrigada moça – sussurrou o homem. Ele me transmitia tanta dor, era de partir o coração. Até em suas palavras se notava o esforço para não grunhir a cada passo que ele dava.

—  Não se esforce muito, me ajude a te colocar sentado no sofá que eu vou tentar dar uma limpada no local que você se machucou. – Ele então se mostrou mais determinado nos passos e por fim consegui colocá-lo no sofá. – Espere aqui um minuto, vou pegar minha caixa de primeiros socorros. E a proposito meu nome é Isabella.

Ele simplesmente se acomodou melhor no sofá e jogou a cabeça para trás, deu o que eu podia chamar de uma “tentativa de um sorriso”.

—  É um prazer Isabella. -  e fechou os olhos.

Subi as escadas correndo atrás daquela maldita caixa de socorros que eu não fazia ideia aonde tinha guardado. Quando finalmente achei a caixa e voltei para a sala pude olhar aquele homem com calma e constatei que ele parecia um anjo, tão lindo e parecia tão despedaçado, mas logo outra coisa me chamou atenção, havia sangue, MUITO sangue em sua camisa, teria que tirar aquela camisa para ver em que lugar ele havia sido ferido. Me aproximei dele e o cutuquei no ombro, e ele logo soltou um grito que me fez sentir culpada.

—   AAAH ! O que você está fazendo? – Perguntou ele abrindo os olhos.

—  Me desculpe, mas eu preciso tirar sua camisa para ver o ferimento. – Nem dei tempo para ele falar nada e já fui tirando sua camisa. Quase toda a camiseta estava manchada de sangue, porém quando consegui tirar a camisa, perto do ombro havia um tremendo machucado, parecia ter sido um tiro?!

O que eu estou fazendo deixando um desconhecido que provavelmente levou um tiro entrar assim na minha casa? E se ele for um psicopata? E se ele descobrir que eu moro sozinha e quiser me fazer mal?

—  Eu sei o que deve estar passando na sua cabeça moça mas eu posso garantir nunca faria nada de mal a ninguém – disse ele olhando direto nos meus olhos - Pelo menos isso eu posso garantir. – Ele disse se mostrando confuso.

Fiquei em silêncio e mesmo odiando com todas as minhas forças ver sangue peguei um pano limpo e fui tentando limpar com água seus ferimentos. Precisava leva-lo ao hospital, eu sou uma simples bibliotecária, não faço ideia do que fazer para ajudar nesses momentos.

—  Esse ferimento está muito feio, preciso te levar ao hospital, você levou um tiro? – perguntei com cautela.

—  Eu... sinceramente não sei Isabella. – Ele disse confuso.

—  Como não sabe? Você se machuca desse jeito e não sabe? Olha eu estou te ajudando aqui, não quero te meter em problemas só quero te ajudar. – Com toda a certeza ele fazia parte de uma gangue ou era criminoso. Era para eu estar com medo, mas aqueles olhos verdes não me transmitiam maldade ou perversidade.

—  Eu não me lembro Isabella, não sei o que me aconteceu para eu estar ferido desse jeito. Mas a única coisa que eu sei, que eu sinto, é que sou uma boa pessoa. Acredite em mim não vou fazer mal a você. – Disse ele pegando em minha mão. Ele parecia tão sincero, seus olhos pareciam dizer que era realmente verdade, sem contar como eram hipnotizantes, era como mergulhar em um mar profundo.

Ele não sabe o que aconteceu? Seria ele um usuário de drogas? Eu já ouvi falar que gente que usa drogas as vezes tem esses problemas de perda de memória recente. Ai meu Deus, o que eu faço?

—  Preciso te levar ao hospital e de lá com certeza vão chamar a polícia para irem atrás de quem fez isso com você. – Eu disse com confiança. – Se apoie em mim que eu vou te colocar no carro e te levar para lá.

—  Isabella... você não está entendendo. Eu não quero ir ao hospital porque eles vão fazer perguntas e consequentemente chamar a polícia. Não é que eu não saiba quem me feriu, mas é que eu não lembro de absolutamente nada.

—  Nada? Como assim nada? Qual o seu nome? – Estou me sentindo completamente perdida com as coisas que ele estava me dizendo.

Nesse momento ouço meu celular tocando em meu bolso, olho a tela e é o número de Jacob. Estou tão atordoada que não tenho capacidade de falar com Jake nesse momento então aperto recusar chamada, amanhã ligarei para ele.

—  Isabella eu não sei nem ao menos meu nome. – Ele diz e faz uma careta de dor – Porem meu ferimento está doendo muito, mas não quero ir ao hospital. Tem alguma ideia de como resolver isso? – disse apontando para seu próprio ombro.

Ele não sabe nem ao menos o nome!!!! O que você vai fazer agora Isabella? Nem ao hospital ele quer ir, ai meu Deus!!! OK LEMBREI DE ALGO, eu tenho um amigo de longa data que é médico, ele pode atender a domicilio principalmente para mim que sou amiga. Fiquei feliz por ter arranjado alguma solução.

—  Tenho um amigo que é médico, o Carlisle e acho que ele pode vir te atender aqui. Mas precisamos arranjar um nome para você ou dizer a verdade a ele. Qual opção prefere? – Ele precisa se decidir logo porque o ferimento está bem feio.

Ele me olhou com aquela careta de dor e também pude ver em seus lindos olhos verdes que nenhuma das opções o agradou muito.

—  Ligue para ele e peça descrição até eu entender o que realmente aconteceu, ou melhor, até eu entender quem eu realmente sou. – Aquele homem me intrigava de diversas formas e mesmo com desconfiança eu queria ajuda-lo.

Falei com Carlisle e ele se dispôs a ir com urgência tratar daquele desconhecido, pedi para ele trazer roupas dele para emprestar ao rapaz que se encontrava em minha casa.

Meia hora mais tarde Carlisle chegou e ajudou aquele homem misterioso a ir para um quarto de hospede que havia na minha casa e mandou eu esperar lá fora para ele retirar a bala e tratar do ferimento. Quando ele foi me chamar disse que correu tudo bem e eu logo me tranquilizei.

—  Edward está bem mas precisa de repouso até seu corpo se recuperar, se você vai abrigar ele deve cuidar para que ele tome os remédios necessários. – disse Carlisle sorridente.  – Mas sobre sua memória, ele precisa fazer exames mais específicos no hospital para sabermos o que causou a perda de memória.

—  Edward? Quem é Edward? – Perguntei confusa achando que não estávamos falando sobre a mesma coisa.

Então Carlisle me entregou uma carta, em que a primeira palavra que estava escrito era “Edward”, me parecia uma carta de amor, de uma tal de Tania.

—  Encontrei essa carta amassada no bolso da calça dele, agora já sabemos pelo menos o nome dele. Bells eu preciso ir, ainda hoje terei que cumprir um plantão no hospital. – Ele pegou suas coisas que havia trazido e foi indo em direção a porta -  Se cuida Bells, e cuide de Edward, ele me pareceu ser um bom rapaz.

Fiquei estática no meio do corredor aonde Carlisle tinha me deixado com a carta. Edward. Ele se chama Edward. Por algum motivo era um nome que logo de cara eu achei lindo, e parecia que foi feito especialmente para aquele homem que descansava em meu quarto de hospede.


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