Reality escrita por Owner of a Sweet Madness


Capítulo 3
Meu Pai


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores, como vão? Bom eu estou indo e aqui estamos nós com mais um capítulo de Reality, bem eu não posso dizer que estou meio chateada por não ter tido nenhum comentários né? Poxa vida gente, eu sou uma autora e comentários me incentivam e me fazem postar mais rápido.
Bom os vingadores, vão aparecer mesmo só no próximo cap, mas temos duas presenças importantes, mas bom eu espero que gostem. Nos vemos nas notas finais.
P.S : A musica desse capítulo e Letters From The Sky - Civil Twilight
https://www.youtube.com/watch?v=9Wa7dFR09vU



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Mackenzie sentiu suas costas doendo, por causa da posição desconfortável em que tinha dormido. Sentiu um gosto azedo na boca e o seu corpo pregando por causa do suor e percebeu que tinha ido dormir sem tomar banho ou escovar os dentes. Então ela levantou-se de sua cama pegou a toalha que estava pendurada na cabideira atrás da porta e despiu-se, entrou no Box e ligou o chuveiro, sentiu a água quente passar por todo o seu corpo, começou a massagear seu corpo com o sabonete liquido e foi quando sentiu a água, que antes estava escaldante, esfriar e sentiu o corpo reclamar pela baixa temperatura, obrigando-a sair mais cedo do banho. Ela entrou em seu quarto, depois de escovar os dentes, colocou uma blusa jeans azul a primeira calça que achou e uma sapatilha bege e foi à sala, em direção ao interfone mais precisamente, com a intenção de perguntar se o problema da água aquecida tinha acontecido somente com ela ou se foi problema na encanação, mas no caminho esbarrou na mesinha do centro fazendo as coisas que estão em cima cair, e assim que se agachou para pegar viu que algumas cartas também tinham caído, percebeu que a água dos outros não teriam problemas, pois o problema não estava na encanação, e sim no fornecedor. Ela tinha recebido um ultimato. Ela não pagou a conta no prazo dado e eles cortaram o gás de seu apartamento, grunhiu baixo e tacou o ultimato com força na parede e pegou o resto das correspondências do chão para ver o que mais devia. Água, energia, faturas de cartão de creditos atrasados, dividas e mais dividas e ela não tinha duvida que daqui a algum tempo o sindico de seu prédio estaria a bater em sua porta para reclamar do aluguel atrasado e gritar outra vez que se ela não pagasse logo seria despejada.

Ela jogou as cartas em cima sofá e saiu correndo em direção à bancada onde seu tablet estava e o ligou. Entrou em sua conta de email e abriu o vídeo do acidente de seus pais, o maldito vídeo que ela tinha passado mais de semanas procurando, hackeando vários lugares atrás dessas imagens, mas ao que parecia, as câmeras tinha pifado meia hora antes e não gravado nada, aquele vídeo era a prova de que alguém roubou as imagens para que o assassinato de sua família fosse dado como um simples acidente de carro. Ela deu play e replay diversas vezes estudando cada detalhe que pudesse ter deixado passar, ou para encontrar algum erro que denunciasse a identidade do assassino - ou pelo menos desse alguma pista de sua identidade - mas as suas frustradas tentativas não tiveram respostas.

A pessoa que lhe enviou o vídeo das câmeras tinha reduzido o alcance delas para que ela não tivesse acesso ao rosto do outro motorista. Então no momento que o motorista estava se virar para ir embora a ruiva viu algo em sua blusa, um símbolo de alguma coisa que não conseguia ver. Tratou de abrir o programa de edição que tinha em seu tablet e começou o trabalho para melhorar a qualidade da imagem, mas aquele programa não era o suficiente, ela precisava de um computador ou um notebook, e os dois que ela tinha estavam inutilizáveis no momento, o segundo graças ao seu ataque de fúria.

Ela se insultou mentalmente e verbalmente milhares de vezes por sua idiotice, então ela pegou seu casaco e sua carteira e deixou o apartamento indo para a loja de eletrônicos que tinha na esquina do prédio onde morava.

Nova York estava em um dia bastante frio fazendo Mackenzie se perguntar por que não trocou de roupa antes de sair, a temperatura da cidade estava em cinco graus Celsius de acordo com as informações da meteorologia que passava na Tv de uma loja, e lá estava a Colman vestindo apenas uma fina blusa uma calça comum e um casaco. Mackenzie odiava o frio com todas as suas forças, nunca entendia as pessoas que preferiam o frio ao calor, já a ruiva não aguentava ficar se enrolando em milhares de casacos por causa do frio. 

Então, quando a leve brisa que tinha pela rua fazia os fios de cabelo da ruiva que não

foram presos pela trança voarem para o rosto da mesma, a angustia que ela carregava aumentou e rapidamente chegou à loja. Pegou o modelo que achou mais adequado e foi em direção à fila do caixa, quando chegou a sua vez ela entregou o notebook ao caixa e passou o seu cartão no debito e então congelou, lembrou-se de todas as contas atrasados em seu sofá, e que estavam atrasados, pois não tinha dinheiro, também não poderia passar no credito, pois estavam bloqueados, então quando seu cartão foi aceito estranhou, foi quando se lembrou do pagamento que recebeu ontem à noite, tinha ficado tão ansiosa com o vídeo que esqueceu que também recebeu algum dinheiro como parte de pagamento, algum dinheiro não, muito dinheiro como pagamento. 

Então rapidamente tomou o rumo para casa e assim que entrou no apartamento se livrou das embalagens, ligou o eletrônico o configurando rapidamente e baixou o programa de edição que utilizava e esperou ele cumprir sua função, melhorando a qualidade do vídeo. Enquanto o programa trabalhava ela foi à cozinha e viu que marcava quase seis horas da tarde e percebeu que não tinha comida nada o dia inteiro, abriu a geladeira e viu uma metade de bolo que tinha ali, pegou ele e começou a devora-lo rapidamente com um copo de leite para acompanhar quando ouviu alguém bater em sua porta. Primeiramente pensou ser o sindico que vinha para alugar os ouvidos da pobre ruiva novamente e quando ela olhou para o notebook e viu que o programa ainda iria demorar pensou que seria uma boa distração. Engoliu o resto do bolo e foi em direção à porta quando sentiu uma sensação estranha que a forçou a parar no meio do caminho, sua cabeça tinha começado a doer como no outro dia, era a mesma dor insuportável que fazia ter vontade de gritar. Então seu tablet tocou seu alarme e ela foi até o seu parelho onde viu, pelas câmeras que tinha instalado do lado de fora duas pessoas, uma mulher loira e outra morena, de primeira ela não entendeu o que elas poderia querer com a ruiva então, finalmente juntou as peças, ela tinha invadida a S.H.I.E.L.D e quebrado seu próprio limite de tempo, tinha sido hackeada de volta, e claro que eles iriam atrás ela. 

Ela quis se bater por ser tão lerda, as ouviu baterem um sua porta de nova e dessa vez a chamando pelo sobrenome, então o desespero bateu, o programa ainda não tinha melhorado as imagens o suficiente e ela não poderia ser presa sem antes ter aquela pista, a bateria do notebook estava pela metade, não estava pensado direito por causa da dor, então ao as ouvir baterem mais uma vez em sua porta, ela o tirou do carregador e colocou no braço e abriu a janela que dava para a saída de incêndio e saiu sentindo o vento que não estava mais sutil como antes bater em seu corpo, e assim que pós seu corpo por inteiro para fora ouviu a porta ser arrombada e elas a chamarem novamente e desceu as escadas rapidamente sem olhar para traz apenas sentindo a mesma sensação que sentiu dentro do apartamento e ouviu alguém gritando a cima dela.

— Ela está fugindo pela escada de incêndio – Assim que ouviu isso correu com mais força e ouvindo-as correndo atrás dela. 

A rua estava deserta a não ser pelas três que pareciam estar correndo de uma avalanche, a ruiva sabia que tinha que tinha que as despistar se quisesse ver o vídeo, então quando viu duas saídas diferentes pegou a que sabia que daria em uma rua movimentada. Assim que o movimento começou ela parou de correr e começou a andar, era arriscado, mas tinha que tentar se misturar. Pegou uma touca de um garoto que nem sentiu falta dela e colocou na cabeça, andou até dentro de uma loja onde abriu e viu que estava quase pronto, configurou o computador para mandar o vídeo para seu celular assim que terminasse por garantia. Quando ia voltar para o programa sentiu algo gélido como metal em suas costas e em seguida uma voz se pronunciando atrás dela:

— Fique parada, Tompsom pegue o notebook e reviste ela - Falou a mulher atrás dela e assim que terminou de falar a loira que estava em seu apartamento passou as mãos sobre o corpo da ruiva atrás de uma arma, e assim que terminou falou:

— Limpo - E foi para frente de Mackenzie e pegou o computador das mãos dela, a mulher que estava atrás dela a algemou e começou a guia-la em direção a uma van preta estacionada ali perto.

— Vamos dar um passeio agora – Ela falou e a colocou dentro da van, então tudo ficou escuro.

Quando acordou percebeu que não estava mais dentro da van, e sim em uma sala quadrada, sentiu uma dor na regia lateral do pescoço levando a mão ate o pescoço instintivamente, mas não conseguiu completar a ação, pois suas mãos estavam algemadas – de forma exageradamente apertada – na mesa que estava sua frente. Sentiu suas costas doerem e fez uma careta de dor quase se moveu, ela estava ali há quanto tempo? Horas? Dias? Minutos? Não sabia dizer, olhou ao redor a procura de algum sinal de vida e encontrou apenas um espelho na parede ao seu lado. Então ela olhou para o espelho que tinha do seu lado esquerdo e disse:

— Oi? Tem alguém ai esperando que eu acordasse?Por que acabei de acordar – Sua voz suava calma, totalmente oposto do desespero que ela sentia. Ela esperou alguma resposta, mas tudo continuou em silencio por um tempo, até que a porta foi aberta e entrou um homem negro, careca de sobretudo preto e que usava um tapa-olho, que fez a ruiva levantar uma sobrancelha e querer fazer alguma piada, mas segurou, afinal não sabia com quem estava lidando. O homem colocou a pasta que carregava em cima da mesa e se sentou na cadeira, mas não falou nada apenas a encarou por um tempo ate perguntar:

— Como? – A voz dele era calma, Mackenzie tinha certeza de que, diferente dela, era assim que ele se encontrava, mas a pergunta dele a deixou confusa, onde ele queria chegar com isso?

— Como, o que? – Ela respondeu e ele arrumou os cotovelos em cima da mesa, totalmente confortável, como se estivesse conversando com seus amigos sobre as férias de verão.

— Como uma simples garota de apenas 17 anos de idade, conseguiu invadir um

sistema de uma das maiores agencias do mundo, sem ao menos um equipamento adequada, apenas com um computador antigo? – Ele falou devagar sem, em nenhum momento, tirar os olhos dela. – Devo admitir Srª Colman você me deixou impressionado nos investigamos você e vimos seus outros trabalhos. Sempre começa as oito e cinquenta e cinco, sempre os finalizando antes das duas horas da manha, muito esperto da sua parte utilizar o horário em que o carregamento de dados e mais intenso, sem falar que grande parte da população mundial está utilizando a internet. Causou um grande problema aqui sabia? Não conseguiram te parar de primeira, tiveram que fritar com seu computador para proteger o resto dos arquivos. Mas no final, Srª Colman o que você ganhou apagando o arquivo intitulado Inumanos?

— Eu não sei do que você está falando – A voz dela soou firme, quase como se não

estivesse sentindo calafrios a cada palavra que ele pronunciasse, ela estava muito desesperada.

— E clara que sabe, mas não se preocupe, temos outras copias daquele arquivo em outros locais- Ele falou e então se levantou e enfiou a mão dentro do sobretudo, Mackenzie conseguia imaginar ele tirar uma arma dali e atirar em sua cabeça, mas não, no lugar de uma arma ele tirou um par de chave, que jogou para a garota e assim que pegou tratou de se soltar, esfregou as mãos sobre os pulsos avermelhados que ardiam – Peço desculpas pela Hill, ela exagera as vezes...

— O que você quer de mim? – A garota o interrompe desviando o olhar dos pulsos avermelhados para os olhos do homem a sua frente, sua voz saiu fina e esguicha totalmente ao contrario do que queria. – Vai me mandar para a cadeia?

Ele abriu um sorriso sombrio que fez a ruiva se encolher, aquele homem não lhe causava medo, mas tinha algo nela que fazia Mackenzie sentir o quanto ele era perigoso.

 — O que sabe sobre seu pai, Srª Colman? Não estou falando sobre seu padrasto Harry, não. Estou falando sobre o seu pai biológico, aquele o qual o DNA você carrega nas veias – Assim que ele terminou de falar ela o encarou chocado, nunca ninguém tinha lhe perguntado isso. Ela sabia que Harry não foi o responsável pela gravidez de sua mãe, mas a tratava com tanto amor e carinho que nunca se importou.

— Nada, não sei nada sobre ele – Ela jogou limpo, não tinha motivos para mentir para ele – Nunca o conheci.

— Gostaria de conhece-lo? – A garota estava muito chocada com a pergunta do homem para responde-lo – Siga-me.

Ele falou e se virou para a porta digitando algo, logo a porta abriu e ele rapidamente começou a andar rapidamente, quando Mackenzie percebeu teve que correr para não ficar para traz. Eles foram para em um corredor onde varias pessoas com o mesmo uniforme que as duas mulheres que estiveram em sua casa usavam, enquanto caminhava ela reconheceu a morena que apontara a arma para ela, bem, ela pensava que fosse uma arma, estava indo em direção ao careca que ela estava seguindo.

— Diretor Fury, o Stark que está impaciente e falou que não chegasse logo, ele iria embora - Ela falou de uma maneira debochada, com um sorriso no rosto. A ruiva percebeu como a morena se dirigiu a ela, o chamou de diretor.

 — Diga para ele que estou indo – Ele falou e a morena se afastou indo para um lugar diferente do homem. –Seja bem vinda a S.H.I.E.L.D , Srª Colman

— E... Quero dizer, hum – Ela arranhou a garganta nervosa, e viu o homem que agora estava a sua direita erguer a sobrancelha para ela – Ela te chamou de Diretor Fury, isso quer dizer...

— Esta querendo perguntar se eu sou o diretor da S.H.I.E.L.D ? – Ele olhou para ela que balançou a cabeça afirmando – Sim, eu sou o diretor da S.H.I.E.L.D.

Ele fala tranquilamente, deixando a garota cada vez mais ansiosa, tudo ali estava a impressionando, cada vez mais que eles andavam, mais impressionada ela ficava. Tudo ali era novo, tudo ali era interessante ela tinha mil e uma perguntas, mas tinha a sensação que esse não era aquele tipo de passeio em que era permitido fazer perguntas no final. Ele finalmente parou na frente de uma sala com uma grande mesa de vidro em formato retangular e varias cadeira ao seu redor, era uma sala de reuniões. Todas as cadeiras estavam vazias, exceto por uma.

—Stark – Chamou Fury fazendo a cadeira se virar revelando, ninguém menos que Tony Stark, o Homem de Ferro. Então ela ligou os pontos, se o Stark era o único naquela sala e o Fury disse que iria leve-la para seu pai isso quer dizer... 

— Mackenzie Pheonix Colman, conheça seu pai, Anthony Stark – Disse o diretor – Vou deixar vocês a sós por um momento, quando eu voltar, não quero ver o rosto de nenhum dos dois aqui.

Assim que Fury deixou a sala um silencio constrangedor se instalou na sala, eles apenas se encaravam, sem nenhuma palavra sobre as palavras proferidas pelo careca. Mackenzie desviou o olhar para o chão, se sentia confusa com tudo o que estava acontecendo e se conseguia ver de longe que ele não estava feliz em estar ali. Tony soltou um longo suspiro e tirou um envelope do casaco o jogando em cima da mesa, ele levou o olhar para ela e quebrou o silencio.

— Isso e para você, da sua mãe – Ele se referiu ao envelope – Arrume suas coisas, você vai vir morar comigo na torre.

 

“ Um dia desses o céu vai quebrar e tudo vai escapar  ”


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Notas finais do capítulo

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