Future of the Past escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 5
Hulkbuster




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— Se ele gostasse de mim, eu saberia James. Eu só tenho medo de que algo mude e você... Sabe...
— E-Eu sei. Mas é um risco que terei que correr pra salvar o mundo de uma paralizia completa. - Ouvi duas batidas na porta. É, eu conhecia essa batida.
— Oi pessoas de dentro. - Meu pai disse colocando a cabeça pra dentro do quarto. - Posso entrar? - Minha mãe assentiu, olhando pra mim. Ele entrou pelo quarto, e deu a volta na cama dela, ficando de frente pra mim. - Você quase nos matou de susto. - Ele beijou a testa dela, e em seguida sorriu. Ela estava paralisada olhando pra ele com a boca aberta. Dei uma tossida falsa e ela acordou. Mas o monitor cardíaco começou a disparar.
— Eu vou chamar um médico. - ele se levantou.
— A-Ah. Foi só... Ah, nem sei o que aconteceu... Quer dizer, eu sei o que aconteceu... - Bati na testa, frustrado.
Minha mãe NUNCA mentiu mal, quando eu preciso que ela de uma fingidinha pra salvar minha vida, ela gagueja!
— O que? Eu estou tagarelando?
— Com certeza. - ele sorriu.
— Então, eu estou liberada?
— Está. O médico só vai receitar umas proteínas. Aliás eu tomei a liberdade de pegar pra você. - ele colocou um saco com alguns potinhos com pílulas.
— Obrigada Ste. - eles ficaram se encarando com um sorriso. Eu AMEI aquela cena, mas isso precisava parar, minha existência está em risco queridos. Mexi o cotovelo rapido, e joguei um vaso de planta no chão de propósito.
— Ah! Eu sou desastrado, desculpe. Mamãe diz que puxei isso de você. - Sorri, e vi os dois fazerem o mesmo. - Eu vou chamar alguém pra me ajudar a limpar isso. - Sai andando sem olhar para trás. Okay poucas pessoas passam nesse corredor, eu posso ficar espiando né?
O silêncio permaneceu por mais alguns minutos. Minha mãe passeava com os olhos pela sala, e meu pai fingia observar a janela.
— Então, não é exagero? Digo, esse tanto de comprimidos... Foi só... Fraqueza e um pouco de...
— Não. Sua preção caiu drasticamente em segundos, isso não é normal. Ele disse que pode ser causado por falta de nutrientes também. Eu imprimi tudo te explicando exatamente...
— Você pensou em tudo. - ela sorriu.
— Só queria que ficasse bem.
—Obrigada.- ela sorriu de canto. - E... Como vai com a vac... Sharon?
— Acho que está piorando. Ela continua com raiva e triste. Meio que alternando os dois, chega a ser bipolar. - Sorri. EEEEEEEEEEEEEEE - E eu sinto muito pela atitude dela.
— É confuso pra ela, eu sei. Sinto mui...
— Não sinta, é que James... Ele é meu filho, eu sei. Isso ia acabar acabando mesmo. Então talvez seja a hora.
— Vocês se.. Acertaram? - ela sorriu. - Ele não disse.
— Nem deu tempo, alguém acordou. - ela riu pelo nariz. - E já pensou, que... Talvez nós, os Vingadores, tivéssemos recebido a visita dele no passado, mas não contamos a ele por que isso poderia afetar a vinda dele a esse passado e talvez tudo fosse diferente? - Ela o fitou.
— Resumindo: Escondemos que recebemos a visita dele, para não alterar o dia em que ele viajou para não mudar nada. É muito possível que tenha sido isso. - ele assentiu.
— Ah, Clint teve que ir na fazenda, o Pedro, filho mais velho quebrou o braço. Pediu pra mandar notícias.
E a conversa fluiu.
Era surpreendente, como os dois conversando se esqueciam totalmente do tempo, tudo e todos, apenas fechados, concentrados um no outro. Era extremamente... Lindo.
— Ei garoto? Não é legal espiar. - A voz da tia Wanda invadiu meus ouvidos.
— Não estou espiando... - ela se posicionou do meu lado, para observar o que eu observava.
— Isso não é chato pra você? Tipo, quando a Sharon e o Ste estão num climão, você explode, e quando a Nat e o Cap estão num clima, você fica espionando, como se estivesse gostando do moment... - Oh merda. Ela sacou tudo. - AH! - Ela gritou. Tapei a boca dela, e a puxei para um canto.
— Tia Wanda, isso não pode sair daqui. Por favor.
— Okay, eu não conto se não quiser. A Nat ficaria tão feliz...
— Ela sabe.
— O QUE? - Tapei a boca dela de novo.
— Para de gritar tia Wanda, por favor.
— Okay, desculpe é que é muita emoção! - Ela disse secando o canto dos olhos. - Espera,do jeito que o Steve é lerdo ao quadrado Ele não sabe, estou errada?
— É, ele não sabe é continuará assim.
— Minha boca é um túmulo.
3,2,1...
— Posso contar pro Vis? Ele vai adorar! Por favor!!!!!!!!
— Nada disso senhorita. Não ouse!
— Certo me controlarei.
—Pode me ajudar numa coisa que eu fiz? - ela assentiu, sem nem perguntar o que era. Bati na porta, e entrei em seguida.
— Vocês não vão acreditar, encontrei Wanda no caminho vindo pra cá! Pedi ajuda com essa coisinha que eu fiz.
—Mentiroso... - ela sussurrou sorrindo no meu ouvido.
— Isso dói tá legal? Mas eu e não que fazer isso! - sorri.
— Então, como está Nat? - Ela perguntou se agachando, e fazendo as mãos ficarem escarlate, e levitou toda a terra com cacos de cerâmica até a janela, onde encaminhou a um lixo, e plantou a pobre planta na terra, tudo de longe, sem atrair o olha de ninguém a planta voando. Podiam confundir com um Pokemon!
— Bem. É um exagero essa quantidade de remédio.
— São vitaminas. E eu já lhe expliquei.
— Ta, tá, tá.
(...)
Estava andando nos corredores, quando sinto um braço me puxar ora dentro se uma sala.
Era isso! Iriam me torturar e vender meus órgãos!
— James sou eu meninA, para de gritar feito uma menininha! - Ouvi o tio Bruce dizer, tapando minha boca.
— Isso é um insulto as menininhas. -Betty disse.
— Tia Betty! - a abracei. Ela meio descrente que eu era real, retribuiu o Abraço.- Quando chegou?
— A uma hora. Estava em Washington. Quando ele me contou sobre você, eu...
— Não acreditou? - Chutei.
— Não, eu disse "Incrível!"
— Okay, parem com essa ladainha. James, eu preciso tratar de um assunto sério com você. Querida, pode nos dar uns segundos?
—Claro. Vou trás da Nat e ver cono ela está, dar um Oi. - ela sorriu, e saiu.
Acompanhei o doutor Barne pelo laboratório, até chegar a um microscópio.
— Olhe por favor. - ele pediu. Obedeci. Vi os glóbulos vermelhos e os brancos da aula de ciências, mais algumas coisas que pareciam bolas de golfe azuis, e outras coisinhas que tinham coloração roxa, e aparência de uma... Lâmpada eu acho. - É o seu sangue. Os glóbulos vermelhos, os bancos, e esse azul é o soro do Steve, nas suas veias. - Sorri. Mas logo meu sorriso desapareceu. Sabia o que eram os roxos. Mais uma pessoa sabendo, olha que bom! - Sabe o que são os roxos? - Neguei. - Olhe esse daqui. - apontou para um outro microscópio. Tinham os glóbulos, e os trecos roxos. - É o sangue da Natasha. Ela é sua mãe, e você tem o soro dela também. Estou errado?
— Não conte a ninguém tio Bruce.
— Você é louco? Óbvio que não contarei, já ouvi falar sobre o efeito borboleta. Alguém mais sabe?
— Minha mãe. - Ele me fitou incrédulo. - Wanda.
— Ih, a Wanda é fofoqueira, vai contar pra todo mundo. Bom te conhecer garoto. Pena que vai sumir.
— E agora sua namorada parada estática com um "O" na boca, sabe também.
— Você está morto garoto. - Ele sorriu, e bateu no meu ombro, um pouco nervoso.
— Obrigado.
Ele foi até a mulher e saiu conversando sobre isso para fora do recinto. Senti algo passando por trás de mim, e logo peguei a arma que estava enfiada na calça - A que eu peguei escondido de Hill - Mas não vi nada. Por um segundo, achei que mais alguém sabia.
(...)
— Os resultados dos exames saíram. - Ele anunciou, e tranco na sala de jantar. Todos pararam de falar, para me encarar. Sharon ergueu a cabeça.
Vi Bruce mandar um olhar pra minha mãe "Eu sei, relaxa" e e ela agradecer com um "Obrigada" no olhar.
— Analisei o DNA das células e...
— Todos já tivemos aula de biologia, desembucha. - Sam disse, um paciente.
— Temos um mini Capitão América! - Ele anúnciou.
— Ah, isso até o Steve já sabia. Agora, se você fuçou no DNA sabe quem é a mãe! - Tony sorriu.
— Não vou cont... - ele foi interrompido pelo salto de Sharon batendo forte no chão, pra fora da sala. Os olhares se direcionaram a Steve que apenas me olhava com um pequeno sorriso, quase que imperceptível, mas iluminou o ambiente, e todos viram. Sorri de orelha a orelha. Eu ia na direção dele, mas uma explosão ecoou atrás de mim, o que me fez voar e ser lançado contra a parede. Todos levantaram, para ver o que acontecia, e mimha mãe veio até mim.
— Você está bem James? - ela me ajudou a levantar.
— Estou. - Peguei a arma que carregava, e meu pai arregalou os olhos, vindo até mim.
— Onde pegou isso?
— Eu roubei da Hill. - Minha mãe sorriu, e deu um breve cascudo na cabeça, o que fez meu pai lançar um olhar reprovador a ela. Agentes vestidos com uma armadura verde e amarelo começaram a aparecer. Mirei neles e comecei atirar. Treinamento, não me deixe na mão.
Thor foi na direção do bolinho de carinhas já atirando, em quanto meu pai gritava ordens. A armadura de Tony atravessou a parede e em segundos, ele já estava vestido e atirando os repulsores nos agentes da sei lá o que.
Wanda, com as mãos escarlates, lançava bolas de magia nos caras, em quanto Clint atirava flechas e Visão o raio vindo da jóia da mente. Ah essas jóias vão dar uma treta... Eles nem sabem.
— Bruce! Vá até Betty! - Ele gritou, para o cientista que começou a subir a escada da grande sala de jantar.
Um agente começou a subir atrás dele, mas atirei contra sua cabeça. Mais agentes subiram a escada, e mirei neles. Mas a arma já estáva sem munição. Corri até as escadas, e encontrei com os três agentes.
Eles perceberam minha presença, e começaram a disparar contra mim, mas, por sorte, eles atiram muitíssimo mal. Chutei a arma de um, a fazendo cair no chão. Os outros dispararam contra mim, mas eu me abaixei e buracos foram abertos na parede.
Chutei o queixo de um, que caiu para trás, em quanto Agarrei o pescoço de um numa chave de braço. O peguei pela perna e o pescoço, e o joguei da escada, acertando um tiro com a arma de um dos agentes.
Todos os Vingadores estavam parados olhando para mim, em volta dos montinhos de agentes dormindo.
— Uau. Ele é seu filho Rogers. - Sam bateu no ombro dele. Desci as escadas correndo, e pulei em cima dele, o abraçando.
— TI COISA FOFA! - Ouvi Wanda gritar. Abri os olhos, e pisquei pra minha mãe, o que não passou despercebido por Bruce e Wanda.
Me soltei dele, ainda sorrindo.
— Quem fez esse ataque? - Perguntei curioso.
— HIDRA. - Minha mãe respondeu.
— James, ninguém avançou naquela escada não é? - Meu pai perguntou. Neguei com a cabeça.
— Senhor, mais uma explosão ocorreu na oficina. - Todos começaram a correr até lá.
Quando chegaram, apenas um buraco na parede, estava diferente. Não havia mais nem um agente ali.
— O cofre. - Tony disse, começando a voar na direção de um pequeno cofre na parede, que estava escancarado. - Eles pegaram.
— O que? - Thor perguntou.
— Os projetos do Hulkbuster.


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