Future of the Past escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 6
Eu hackiei o Jarvis




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— Por que eles iriam querer o Hulkbuster? – Sam perguntou.

— Pra me atazanar! – Tony se jogou numa poltrona.

— Destruição em massa? – Bruce perguntou, ignorando o tio Stark.

— Teriam assaltado a KGB. – Meu pai ironizou.

— E se planejarem soltar o Hulk? E captura-lo... – Disse, quase num murmúrio. É, mas todos ouviram e ficaram em silêncio. – Am... A Verônica... Como ela está agora?

— Não hackearam a Verônica, Jarvis saberia com certeza. – ele assegurou.

— Igual ao Ultron era a prova de falhas? – Minha mãe perguntou.

— É, vamos dar uma olhada. – Tony disse.

— E a máquina do tempo? – Visão perguntou. – Ele pode ter mais alguns dias. As partículas que fazem a viajem no tempo, devem estar nele. Sabe, tipo sequelas. Ou resíduos, anomalias.

— Anomalias? Tipo... Outro braço?- perguntei preocupado.

— Não, mas sutis tipo... – ele continuou, mas foi interrompido pela minha mãe.

— Heterocromia.

— É. Mas por que isso agora? – Tony perguntou. Ela veio até mim, e colocou a mão de baixo do meu olho.

— Seu olho está ficando verde. Como... – NÃO FALA, NÃO FALA “COMO O MEU“  - É, está ficando verde. – Ela despistou. Bruce chegoiu perto de mim com uma lanterna.

— Você está mudando, isso significa que temos pouco tempo.

— É. Suas células foram tranferidas... Muito rápido entre anos. Howard descobriu a viajem no tempo, mas não concertou os defeitinhos né?

— A tinha um barulho tipo “Viiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuu“ aí uma pressão no ouvido. Ele disse que era um defeito. Ele começou a enviar máquinas, robôs com câmeras. Filmamos dinossauros, e índios. Mas eu fui o primeiro humano.

— É, algo deu errado. Muito errado, o tempo parou. Talvez, enviar trilhõesde células pela primeira vez tenha sobre carreado a máquina, causando um interrompmento no tempo. E sobre o defeito, ao enviar você, o que seja lá que entrou em contato com você, causou uma grande alteração na melanina...

— O que isso significa? – perguntei.

— Significa, que seus olhos podem tipo... mudar totalmente de cor. Seu cabelo também. Talvez de acordo com as características da sua mão, ou avó, ou parente de quinquagésimo quinto grau... – Ele terminou. – É, vamos pro laboratório.

(...)

— Como a máquina era James? – Bruce perguntou, com um bloco em branco na mão.

— Ele a chamava de Debby. Era uma... plataforma de metal no chão. – Ele anotava tudo. – Estava ligada a um monte de fios do lado esquerdo. Os fios iam até um painel grudado na parede. Tinham uns trinta botões coloridos, e uma alavanca vermelha. Na primeira vez, ele disse que filmou dinossauros, e eu não estava presente. Depois, ele me acoprdou, e enviou um robô que ele chamou de filmador.

— Lembra quais botões ele apertou? – Tony perguntou. Pensei por um tempo. Lembro-me de Howard cantar uma sequência de cores no dia anterior...

Flash back on

Coloquei leite no meu prato de cereal. Estávamos de férias, e todos nós combinamos de passa-las na torre. Chegamos ontem de noite, e o melhor é que apenas eu estava acord...

— Jam Jam! – A voz de Pietro invadiu meus ouvidos.

— Bom Dia James! – Ouvi a voz do meu anjo loiro.

— Bom dia vocês dois – Disse, beijando a bochecha de Pietro, e de Thorunn em seguida.

— Uuuuhm, James e Thor todos cheios de papo! – Francis disse, indo até a geladeira e pegando um refrigerante.

— São oito horas, você vai beber isso? – Perguntei.

— lógico, minha mãe está dormindo!

— AZUUUL, VERMEEEEEELHO, AMAREEEEEEEEEEELO! – Uma voz esganiçada ecoou pelos nossos ouvidos.

— Mas que coisa...

—  Que isso Howard? Resolveu gritar suas cores preferidas pro mundo? – Thorunn perguntou.

— Não, é uma sequência de cores de um projeto. Eu preciso grava-la. Mostro pra vocês quando estiver pronto, é um máximo!

Fçlash back off

— Azul, vermelho, amarelo. – disse.

— Cores. Cores. Não são cores, são códigos. – Tony disse. – Gente, meu filho é um gênio. Você disse, uns trinta botões. Trinta e um dias, provavelmente. Dez tons de amarelo, verde e azul.

— Era tudo muito parecido. – Confirmei.

— James eu treciso que chore. – Bruce disse.

— Chorar por qu... – Fui atingido com um jute nas partes baixas. GENTE QUE AGRESSÃO É ESSA?! Acabei condo no chão, chorando.

— Coletar lágrimas. Obrigado, eu acho Tony. Poderiamos  ter feito outra coisa.

— Concordo... – disse num sussurro.

— Ele está chorando não é? De nada.

(...)

— Jarvis, onde estão meu pai e a Tia Nat?

— Na sacada do quardo do senhor Rogers, senhor Romanoff. – Arregalei os olhos incrédulo. – Não se preocupe senhor Romanoff Rogers. Fi programado por Bruce a não contar a ninguém, nem permitir que ninguém conte. A gora, vá. Eles estão no que humaos chamam de... climão. – sorri.

— Será que pode me dar acesso as câmeras? – perguntei.

— Desde que você tenha me hackeado para ter acesso as câmeras.

— Eu hackiei o Jarvis. – Concordei com a cabeça.

— O tablet do senhor Stark tem coisas interessantes.

— Tô indo.

(...)

— Já se perguntou... se você já ama a mãe do James? – ela perguntou, indiretamente. Agora estava eu, trancado na suíte do quarto da minha mãe, com um tablet nas mãos.

— Não pensei nisso.

— Nem... Um pouco? Tipo... Não tem ninguém especial?

— Tem.

— Sharon. – ela deu um sorriso fraco, e desviou o olhar.

— Não é Sharon. – ela o olhou confusa. Só nesse momento percebi como eles estavam com os corpos perto, e não pareciam se preocupar com isso, porque meu pai nem corou! É agora, é agora, eles vão...

— Stev...  – vi os cabelos loiros de uma vaca pisar na sala. Mas os dois não pareceram perceber isso. É agora que a vaca pira. Ela ficou mais um tempo, vendo os dois conversarem intimamente.

— Não vai me contar quem é? – ela perguntou, com uma falsa irritação.

— Eu não posso. – espera. Eu conheço esse momento. Meus paios me contaram milh~çoes de vezes. Como eles descobriram que o sentimento era mútuo. Exatamente como meu pai conta, a cara que ela fez, ela fez agora. Um pequeno sorriso se abriu no rosto dela, antes de perguntar por que não?

Mas a vaca resolveu dar o coice. Minha mãe percebeu a presença dela, e ficou encarando ela até meu pai olhar pro que ela olhava.

— Interrompo algo? – É interrompe. Minha vida.

— Não. – Os dois disseram juntos. Ela fez um tssss com a língua, com um sorriso triste e lágimas gritando para sair.

— Vocês se merecem. – ela saiu andando com raiva pela porta. Minha mãe olhou pro meu pai.

— Eu não quis... – Ele negou com a cabeça, indo atras da loira, deixando aparentar que era culpa dela. Ela simplesmente limpou uma lágrima que surgiu em seu rosto, e foi embora. Juro que se eu sumir, mato meu pai, e a Sharon. Mudei as câmeras até achar o lugar onde meu pai encontrou Sharon.

— Volta para sua Natasha. – Ela disse, limpando as lágrimas.

— Não.

— Você a ama?

— Amo.

— Você a amava, mesmo estando comigo?

— Sim. Eu também te amava.

— Amava.

— Antes de ver o que estava na minha frente. Eu devia ter lutado por Natasha. Mesmo sabendo que ela nunca gostará de mim desse jeito. Mas nada do que eu fizer, nem ficar com ela, nem com você vai mudar o fato de eu ter uma esposa no futuro, e ainda um filho com ela. Eu sinto muito Sharon. – ele saiu andando. O tio Sam o puxou pra uma sala, na qual fucei as câmeras. – Sam!

— Cara, eu ouvi tudo, sinto muito. Mas... Sobre amar Natasha...

— O que?

— Você devia aproveitar. Não importa, você devia ir atrás dela. Você a ama Steve.

—  Talvez sim.

— Por que a Sharon... Sabe...

— Eu estava com Natasha. Aí... Eu estava triste e... fiz ela achar que era culpa dela.

— Oh, você fez uma bela de uma merda. Vá atras dela agora homem, antes que seja tarde.

(...)

Larguei o tablet, ao ouvir a porta do quarto ser fechada. Sai do banheiro, e enconteri minha mãe olhando pela janela.

— Mãe?

— Ah, James. – ela disse. – Você me lembra seu pai sabia?

— Imaginei. Você gosta mesmo dele não é?

— É. Ele me faz sentir humana. Ele foi uma das únicas pessoas que não me largaram. Além do resto dessa família maluca.

— Soube que ele terminou com Sahron.

— Por minha causa.

— Sim, por sua causa. Mas a culpa é dele, não sua. Quem mandou ele se apaixonar por você? – sorri.

— O qu...

— Aranha, mini Rogers, o Tony esterco convoca todos para o jantar.

— Fala que eu não vou. Preciso pensar.

— Okay, pensa no que eu falei. Se fosse mentira, eu estaria sumindo. – pisquei pra ela, e sai, em direção ao elevador.

(...)

Todos falavam animadamente, sobre as coisas. Era assim sempre. Tudo bem até meu pai escancarar a porta.

— Vocês viram a Nat?

— Não sei. – disse frio, me virando de costas pra ele. Ouvi ele suspirar, e sair andando.

— O que ele fez hein? – Tony perguntou.

— Nem queria saber. – Sam disse.

— ESPEREM. PARA TUDO. – Bruce gritou, entrando na sala. – Howard disse algo sobre fenda temporal?

— Sim, por que? – todos estavam parados olhando para mim.

— Ele errou uma coisa básica: nas fendas temporais reais, o tempo não para, se repete. O dia vai se repetir tudo de novo, milhões de vezes. Até chegarmos lá, e só aí vai parar de se repetir. Mas se ele sair da fenda, e entrar no presente, tudo volta ao normal.

— E isso é bom porquê... – Wanda disse.

— Por que já sei como construir a máquina. – todos comemoraram. – Mas... é praticamente impossível construi-la. – todos suspiraram. – E James, seu olho está mais verde. Temos menos tempo ainda.


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