Flirting escrita por mrsaquarius


Capítulo 3
PARTE 3 - marlene é uma mulher morta


Notas iniciais do capítulo

― Eu disse que as atualizações seriam rápidas rçrç

E que os capítulos seriam curtos. Eu queria fazer mais, but noa

Não é fácil achar gif da Ebba que combine com o capítulo, mas é a vida

Amo vocês

enjoy




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Já faziam alguns minutos que Marlene havia chegado e Lily teve certeza de que estava arrependida de ter contado sobre o moreno.

A loira estava estirada no sofá com as pernas no colo de Lily, mexendo as mão freneticamente enquanto falava.

― Quase um ano, Liloca! ― a ruiva franziu o cenho para o apelido de infância. Por que o havia contado para a amiga mesmo? ― Eu sei que você não tá mais apaixonadinha pelo Amos, tá na hora de partir pra outra.

Lily queria revirar os olhos, mas estava cansada demais para fazer qualquer movimento. Poderia estar em sua cama, relaxando, ou até mesmo debaixo do chuveiro, aproveitando a água quentinha cair na sua cabeça, enquanto está com a testa recostada na parede, pensando na vida, e quem sabe criando monólogos sobre assuntos aleatórios. Ao invés de estar relaxando com a água quente, poderia estar ensaiando seu discurso para quando ganhasse qualquer prêmio importante de jornalismo enquanto fingia que o shampoo era seu microfone e os demais produtos de cabelo sua plateia.

― Garota, você tá me ouvindo?!

Lily abriu os olhos, assustada. Quando os havia fechado mesmo?

― Lene, ― falou com a voz baixa, ajeitando-se no sofá e tentando afastar o cansaço. Tirou as pernas de Marlene de si e olhou para a amiga ―, eu não faço ideia de quem ele é. Pode muito bem ser um cara da máfia, ou um vendedor de órgãos. Você tem noção de quanto vale um rim no mercado negro?

― Não...?

― Nem eu!, mas deve ser bastante, ou as pesso...

Lily mal percebeu quando a colega de apartamento sentou-se, apenas sentiu sua mão sobre sua boca, impedindo-a de continuar sua justificativa para não entrar em contato com o cara da farmácia.

― Você só vai saber se tentar.

Era aquilo. Não havia escapatória. Lily iria mentir. Diria que mandaria uma mensagem, mas não o faria, depois era só dizer que ele não havia a respondido. Simples assim.

― Você venceu ― disse, levantando-se. ― Vou tomar um banho e me preparar psicologicamente para isso. Odeio você.

― Também te amo, pimentão.

A mulher nem se deu ao trabalho de responder. Tirou tudo o que estava no bolso da calça e deixou na mesa de centro, ao lado do celular, indo direto para o banheiro tirar o cansaço do dia.

Ela levou mais tempo do que gostaria debaixo da água do chuveiro. Quando saiu, enrolada na toalha, sentiu o cheiro de macarrão e sorriu. Marlene estava fazendo o jantar, e Lily amava a comida da loira. Segurando-se para não passar pela cozinha e provar um pouco, correu em direção ao quarto, cuidando para não escorregar. Vestiu a primeira roupa confortável que encontrou e só então foi fazer companhia para a outra.

― Então, vamos falar sobre o seu moreno ― Lily disse, começando a comer e aproveitando que o assunto “gravidez da Dorcas” havia acabado. ― Eu realmente quero conhecê-lo.

― Sobre isso.. Não revira os olhos, não estou cancelando nada! ― Lily se limitou a mastigar a comida. ― Ele queria que saíssemos. Eu, ele, você e o melhor amigo dele.

― Eu não vou pra um encontro duplo ― a ruiva quase cuspiu a comida ao exclamar, arregalando os olhos. ― Meia hora atrás você estava me obrigando a falar com um desconhecido e agora vai me jogar pra cima do amigo do seu namorado?

― Ficante. E não, não estou fazendo isso. Ele acabou de terminar um relacionamento e seria esquisito. Mas então, topa ou não?

Lily não tinha escolha a não ser aceitar. Por mais que Marlene afirmasse que ela e o “ficante” não tivessem nada sério, ela podia ver que a amiga se iluminava quando falava com ou sobre ele. A loira estava, obviamente, se apaixonando, e a Evans queria conhecer o (ela esperava) futuro namorado da melhor amiga, e talvez descobrir por que o mistério sobre ele.

― Tudo bem, mas se você tentar qualquer gracinha...

― Entendi ― Marlene riu, balançando a cabeça. ― Vou avisar que você topou.

Mais tarde, quando Lily já estava deitada, ela lembrou que havia deixado o celular na sala. Amaldiçoando-se, levantou e, praticamente se arrastando, foi pegá-lo. Não precisou acender a luz do cômodo, pois o aparelho piscava, indicando uma nova mensagem. Quando Lily o pegou, sentiu seu coração falhar uma batida, e, como se fosse um flashback, lembrou que havia tirado tudo de seu bolso e deixado ali, ao lado do celular, inclusive o número do desconhecido. Ela quis se matar ao se dar conta que Marlene sabia sua senha e havia mandado uma mensagem para o número, sem avisá-la.

Você

Hey cara da farmácia. lembra de mim? A ruiva... (18:30)

 

Delicinha

Oi. Foi mal pela demora, ruiva (23:47)

 

Delicinha

Pensei que fosse me ignorar (23:47)


      Lily não sabia se ria pela forma que a amiga havia salvo o contato ou de nervosismo, mas tinha certeza de que Marlene era uma mulher morta.

 

 


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Notas finais do capítulo

― É o capítulo mais comprido até agora. gostei

Espero que tenham gostado. Eu gosto de comentários.

sdfhjsahfsa

Beijooocas