Futuro Provisório escrita por Angel_McFellou, Tina Granger


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Nada a declarar


*fugindo dentro de uma das armaduras de Erza Scarlet, A Titania (Faire Tail)*



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Capítulo XI

Capítulo 11 - As crianças, parte 2

Cinco pequenos pesadelos, parte dois

Anteriormente

- Tchau senhora Kushina a gente se vê outro dia! – a pequena ruiva ainda acenou antes de sumir por uma esquina e deixar uma Kushina mais velha tentando entender o que aconteceu, e com uma pulga atrás da orelha sobre quem exatamente era o pai dessas crianças.

Agora

Tomoe caminhava distraidamente em direção do prédio Hokage, quando se deparou com uma cena para lá de inusitada... duas crianças, um menino e uma menina, discutiam no meio da rua, aos berros, até ai tudo normal, o que tornava a cena inusitada era fato de as duas crianças serem claramente Hyuugas.

Pela idade aparente, quatro ou cinco anos, eles já deviam ter o selo do clã, então obviamente eram da família principal... só que ela não se lembrava daqueles dois em nem um lugar do clã.

Levada pela curiosidade se aproximou, quando os dois finalmente abaixaram a voz, e se sentaram no meio fio.

- Isso não é bom, Tomoe, se o otou–san ver a gente aqui é capaz de ter um infarto de tão assustado que vai ficar! – Nesse momento ela já estava próxima o suficiente para notar a semelhança do garoto com Hiashi, os mesmos traços do rosto e nariz, a mesma boca fina, traços extremamente parecido, apenas mais infantis.

- Mas eu to com saudades do Otou-san, já faz dias que nós não o vemos. – A pequena Tomoe fez um biquinho e lágrimas silenciosas começaram a escores.

- Eu sei, eu também estou, mas você ouviu a Obaa-san, ela nos trouxe contrariando as ordens do Otou-san, nós devíamos estar na casa do padrinho, porque aqui é perigoso – O pequeno falou abraçando a triste menininha.

- Mas ela não achou que a seria bom nós ficarmos com o nosso padrinho. – O menina olhou para ele, os olhos começavam a secar.

- Porque nós poderíamos aprender coisas erradas com ele e nossos tios. – o olhar reprovador também lembrava claramente seu marido, Tomoe notou. – Agora vamos. Temos que achar aquele palhaço que a Oka-san afirma ser nosso irmão, e voltar antes que a Obaa-san note que saímos. – Ele falou se levantando e ajudando a menina a se levantar, só então Tomoe reparou realmente nela, cabelos longos e azulados, traços delicados e os grandes olhos Hyuuga se destacavam, grandes e brilhantes.

Quando os dois começaram a andar, ela os seguiu discretamente, eles olhavam para todos os lados, provavelmente procurando o irmão desaparecido, mas foi a um par de metros à frente quando a garotinha avistou a barraquinha de sorvete que eles pararam.

- Nii-san, quero sorvete! – Ela falou colocando o dedinho na boca.

- Desculpe Tomoe, mas não temos dinheiro para tomar sorvete agora, temos que achar o baka do nosso irmão e voltar, talvez se chegarmos cedo o sensei traga sorvete para nós. – o pequeno deu um sorriso confortador, que Tomoe notou, era a única coisa que o diferenciava se deu marido.

- Mais eu quero! – a pequena fez uma voz de choro de cortar o coração.

Foi nesse momento que Tomoe viu a oportunidade de se aproximar e descobrir mais sobre as crianças.

- É desculpe, mas eu não pude deixar de ouvir a sua irmãzinha, e eu sinceramente acho errado deixar criança com vontade, então que tal eu pagar o sorvete? – ela ofereceu de modo doce.

O garotinho a olhou com tanta desconfiança que ela se sentiu uma criminosa, já a jovenzinha que tinha o mesmo nome que ela tinha os olhos brilhando e um sorriso enorme no rosto.

- Quem é a senhora? E o que quer com a gente? – o pequeno foi direto ao ponto, deixando a adulta realmente envergonhada.

- Meu nome é Tomoe Hyuuga e eu só quero pagar um sorvete para você e sua irmãzinha! – uma meia verdade era melhor do que uma mentira inteira Tomoe pensou. – Não quero lhes fazer mal algum. – “só com o pai de vocês se for quem eu estou imaginando”, ela pensou enquanto sorria para as criança.

- Bem... – o garotinho ponderou por um instante, olhando para a irmã que tinha os olhos enormes e a duas mãozinha juntas olhado para ele com um pedido de “por favor” estampado em letras maiúsculas na testa – Tudo bem, mas é só um sorvete e na frente da barraquinha! E a senhora não pode tentar nada, se não eu uso a técnica do meu Ojii-san na senhora. – ele declarou muito sério, a encarando nos olhos.

- EBA SORVETE! – a garotinha gritou e então começou a pular em volta de Tomoe que ficou admirada com a energia da pequena – Obrigada senhora Tomoe! – A pequena abraçou as pernas da mais velha para o desespero do irmão - A Senhora sabia que eu tenho o mesmo nome que a senhora? Pois é eu tenho não é legal? E sabia que o meu irmão se chama Hizashi, e que eu tenho mais dois irmãos? E que a minha Oka-san esta esperando mais um? E que meu Otou-san é um grande ninja, muito respeitado? E que eu tenho um priminho muito fofo? E que eu adoro sorvete? POIS É EU ADORO, NA VERDADE EU AMO SORVETE – ela largou a perna da Adulta para sair cantando e pulando – SORVETE, SORVETE, MEU AMADO SORVETE, TÃO GOSTOSO E GELADINHO, PARA REFRESCAR EM UM DIA BEM QUENTINHO, OU SÓ APRECIAR EM CASA, MEU SORVETE, SORVETINHO.

- Tomoe comporte-se pense no constrangimento que causaria ao Otou-san! – o garotinho a recriminou.

- Desculpe Nii-san - a jovenzinha parou de pular e abaixou a cabeça com vergonha - não faço mais, prometo. – Ela cruzou os dois dedos indicadores enfrente a boca e os beijou duas vezes como sinal de promessa.

- Não prometa o que não vai cumprir. – então ele se virou para Tomoe – e obrigado por pagar soverte para ela, é o doce que ela mais gosta. – ele deu um pequeno sorriso antes de virar para a irmã e estender a mão – Vamos?

- Claro – ela pegou na mão do irmão e estendeu a outra para a Mais velha – Minha Oka-san sempre diz que quando estivermos na rua, temos de andar de mão dadas com um adulto. – ela disse a guisa de justificativa.

Quando Tomoe pegou na mão da menina ela reparou em algo que não tinha visto antes, quando a manga da blusa que ela vestia caiu ficou aparente em seu pouso uma pequena pulseira, não seria nada se a pulseira não fosse toda entalhada com os símbolos de um clã bem conhecido por ela, o clã Uzumaki, imediatamente seu cérebro começou fazer uma lista das possíveis mães daquelas crianças tão adoráveis, e de uma lista de torturas que aplicaria no marido na próxima vez que o encontrasse, começando por arrancar um equipamento que ele não mais precisaria, “afinal os herdeiros ele já tem” pensou morrendo de ódio.


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Notas finais do capítulo

*Ainda dentrop da armadura, atras de uma montanha e com um megafone*

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, BEIJOS E ATÉ O PRÓXIMO.