Maldito seja o amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 13
Cameron Briel




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P.O.V. Cam.

Saber que ela estava grávida do Daniel partia meu coração.

—Você esperava o que cabeçudo? A Lucy sempre escolhe o Daniel.

—Sempre querendo o que não pode ter. Cuidado vai ficar obcecado.

—Ele já tá obcecado.

—Cala a boca Ariane.

—Eu to certa e você sabe.

—Ela é amiga do filho do Lúcifer.

—O Sam é uma boa pessoa.

—Lucy.

—Não abra sua boca pra falar mal dele. O Sam não tem culpa de ser filho do pai dele, ele usa seus poderes para fazer o bem não o mal.

Ela já estava começando a dar sinais de gravidez. Ela escrevia no seu diário todas as noites antes de dormir. Treinava todos os dias, me olhava com pena.

—Você não precisa ter pena de mim Lucinda.

—Eu nem consigo imaginar a dor que está sentindo nesse momento, mas acredite você encontrará seu amor.

Quanto maior ela ficava mais ela nadava. Ela parecia ficar mais confortável na água.

—Você tem que sair da piscina querida.

—Eu acho que é uma menina mamãe.

—E que nome você vai dar ao bebê?

—Eu não queria um nome bíblico e Daniel concorda.

—E que nome vocês vão dar?

—Um nome Walaquiano. Marishka ou Aleera.

—Parece bom.

—E Daniel concorda?

—Ele concorda.

—Sobre o que? E quem concorda?

—Sobre o nome da neném. Estava falando pra minha mãe que estávamos em dúvida entre Marishka e Aleera.

—Eu prefiro Marishka.

—Então nós decidimos.

—É nós decidimos.

—Legal.

—Legal.

—Vocês não vão colocar um nome bíblico na criança?

—Não pai. Não vamos e você não pode nos culpar, pode?

—Por conta da maldição?

—Me chame de mulher machucada, vadia vingativa ou o que quer que caiba na sua história, mas eu morri por milhares de vidas antes de conseguir ter o meu amor e a minha criança então o Trono pode ir pra puta que pariu ele.

Miguel ficou chocado.

—Ele vos deu uma brecha na maldição.

—Depois de milhares de anos olhando inerte o nosso sofrimento! Ele nunca deu a mínima! Ele nos condenou a sofrer, me condenou a morte! Virou as costas para sua família. Para Daniel! E isso eu não perdoo.

Um raio rebombou no céu.

—Perdoe ela Pai.

—Eu não to nem ai para o perdão dele ou dela. Fomos usados como peças de xadrez e Lúcifer como uma criança birrenta tentou derrubar as peças do tabuleiro e o seu Pai virou ás costas para nós! Deixou essa bucha na nossa mão!

—Eu odeio isso. Mas, agradeço por ele finalmente ter criado juízo e arrumado a brecha na maldição.

P.O.V. Trono.

Eu não posso culpá-la por sentir-se magoada, traída e ofendida. Talvez eu tenha exagerado ao permitir tantos séculos de maldição, mas eu também senti-me traído e ofendido.

Talvez por isso tenha mandado-lhes a criança, porque sinto-me mal com o que eu fiz. Afinal, sou conhecido por minha bondade e por minha clemência.

E devo admitir que eles formam um belo casal.

—O Trono acha que vocês formam um belo casal.

—Ótimo. Olha eu sei que tem algum motivo pra tudo o que ele faz, mas puta que pariu ele nos encheu o saco por milênios e amaldiçoou nosso amor. E essa foi uma bela duma sacanagem.

—Lucinda!

—Foi sacanagem!

Sacanagem. Talvez tenha sido.

—Eu mal posso esperar para conhecê-la. E não deixo de ser grata por ele tê-la mandado pra nós.


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