Rika to Hayato escrita por Acce Noir


Capítulo 6
Aos poucos posso senti-la.




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Parte 1

Kazumi esperava escorado na parede no portão da escola. Por mais que ele quisesse saber a resposta que Satsuki deu ao garoto que se declarou, ele só podia esperar com as mãos nos bolsos. Pela a demora, apenas sentou escorado.

...

“O que está fazendo? ” A voz feminina foi ouvida. Uma voz que ele conhecia muito bem.

Se aproximando estava Satsuki. Ela usava uniforme escolar que consistem em uma blusa Azul escuro lapela estilo marinheiro, um laço na frente, uma saia pregada azul. O laço vermelho em sua roupa representava o 2ª grau. A garota responsável, calma e com notas perfeitas, popular entre os garotos e as garotas, segurava a alça da bolsa quando falou.

“Não conversamos muito no intervalo, certo? ” Kazumi falou enquanto se levantava.

Concordou.

“Então...” Coçando a cabeça continuou. “ Eu estava pensando se pudemos ir juntos. ” Ele sorria. Seu sorriso estava diferente do habitual.

Podia ter sido o sorriso em sua face ou o que ele tinha dito, não se sabe, mas aquilo fez o coração da garota bater intensamente. Recebendo essa surpresa, ficou perplexa, suas bochechas tingiram de vermelho e com um sorriso no rosto ela concordou.

“Por que não leva seu irmãozinho também? Estou querendo conhecê-lo. ” Falou enquanto se aproximava.

“Tudo bem. ”

Satsuki cantarolava caminhando ao lado do garoto. Com a pequena diferença de altura entre eles, ela começou a se distanciar. A garota andava com as duas mãos para trás distraída olhando ao redor. Vendo aquilo, Kazumi que andava com suas mãos no bolso parou. Puxando ar para seus pulmões, ele buscava coragem para dizer certas palavras...

“Satsuki!”  Kazumi chamou atenção da garota com uniforme escolar.

Satsuki, a garota de cabelos grande amarronzado conhecida pela a bela aparência parou.

 “.!?” Se virou para ele.

Ele buscava coragem. O vento ressoou no momento levando os cabelos lisos de Satsuki. A garota com um belo corpo inclinou a cabeça esperando algo.

“O que foi? ”  A luz do sol destacava os cabelos da garota que brilhavam lindamente mostrando uma paisagem inesquecível para quem estivesse vendo (Apesar de serem os únicos andando naquela rua). Lentamente ele foi abrindo a boca.

“Eu...te...amo! ”

Ele havia falado!!

Essas palavras foram ditas...em sua cabeça. Na verdade, elas nunca saíram de sua boca. No momento em que ele começou a mover seus lábios sentiu constrangido e as palavras não saíram. Por não conseguir ter falado nada, apenas evitava olha-la.

“..?”

“Nada de tão importante. ” Ele passou na frente da garota a deixando para trás. Vendo as costas do garoto, Satsuki olhou para mão dele que estava no bolso. Desviando o olhar direcionou para própria mão direta. Fechando e abrindo, era como se ela imaginasse a sensação de toca-lo.

[Você tem medo de perde-lo? ]

Rika se perguntava como poderia ficar mais próxima dele.

[Você quer andar de mãos dadas com ele?]

Satsuki se perguntava como seria poder andar de mãos dadas junto com ele.

[Você quer beija-lo? ]

A garota se perguntava como seria tocar os lábios dele...

“Se não se apressar deixarei para trás! ” O rapaz falou ao perceber ela distante.

“Que cruel! ”

Satsuki acelerou seus passos enquanto Kazumi a esperava. Naquela rua, eles estavam um do lado do outro. Aos poucos já se tornavam frequentes os moradores indo em direção ao parque que ficava próximo. Muitos passeavam com seus cachorros encoleirados, outros passeavam com sua família.  O garoto que havia esperado quais uma hora percebeu que já estava anoitecendo, quando olhou para o céu viu a primeira estrela do anoitecer.

*

Sentado no sofá de canto marrom, Kazumi esperava Satsuki. Seu irmão ainda estava na casa de um amigo, então ele teria mais algum tempo livre antes de ir busca-lo.  A família da garota estava ausente significando que eles estavam sozinhos. A sala bem arrumada, o sofá bastante confortável, em frente a Kazumi uma mesa pequena quadriculada e a televisão no rack. Decorando a estante vários retratos da família, mas apesar de estar curioso ele ficava no seu canto. Sobre a mesa quadriculada estava um jarro com rosas vermelhas.

“Desculpe a demora. ” A garota falou ao chegar na sala.

“.!!” Kazumi ficou surpreso ao vê-la com uma roupa casual.

A camisa vermelha com um detalhe horizontal na altura dos bustos fez destacar seus peitos que era ocultado pelo uniforme. Seu short preto deu destaque a suas pernas fazendo parecer maior. Seu penteado rabo de cavalo mostrava as orelhas, seus olhos azuis sem os óculos brilhavam de modo diferente. Satsuki carregava uma bandeja com dois copos. Percebendo a expressão pasma do garoto ficou sem entender, então apenas colocou a bandeja sobre a mesa. Segurando o copo com a bebida dele com a mão direta, franziu as sobrancelhas ao perceber os dedos de Kazumi com curativos e o pequeno corte na cabeça. A garota com rabo de cavalo fingiu não perceber, então sentando na ponta do sofá provou do suco de laranja.  Seu interior estando nervoso queria saber o que tinha acontecido.

“Desculpa...” Kazumi falou cabisbaixo e a voz tremula.

“Por que está se desculpando? Satsuki direcionou seu olhar para ele.

“Desculpa...”

Olhando para o garoto percebia que ele queria dizer algo, pela a forma que Kazumi segurava o copo com as duas mãos, era como se estivesse buscando palavras. Ela apenas esperou e abaixou a cabeça.

“Você percebeu, não foi..? ” O rapaz com cabelos pretos falou sem olhar para ela.

“Uhum.” Balançou a cabeça em sincronia.

Depois de colocar o copo sobre a bandeja que estava na mesa, Kazumi deu um longo suspiro. A garota levou o copo para o seu colo enquanto segurava com as duas mãos. Esperava cabisbaixa a continuação das frases do garoto, mas apesar de esta externamente calma, por dentro estava com um temperamento mais nervoso.

“Apesar de tudo o que você me disse...eu estava preste a abandonar tudo...” Sua voz estremecida era como ele fosse chorar a qualquer momento.

Ela assentiu.

“Mais uma vez eu...” Ele olhou para cima, Satsuki percebeu que ele mordia os próprios lábios. Aquilo era muito mais doloroso do que parecia ser, porem ela não o interrompeu. “Mais uma vez eu cheguei perto de cometer um ato de suicídio. ” Com uma expressão melancólica abaixou a cabeça.

A garoto de camisa vermelha colocou o copo na mesa. Caminhando até a ele, posicionou os dois joelhos no chão. Estando de cabeça baixa, Kazumi viu apenas a parte inferior da garota. O garoto não entendia o que ela iria fazer. A primeira hipótese que ele pensou no momento foi levar um tapa, então fechou seus olhos esperando. Ele se preparava fisicamente para o impacto. Satsuki tinha motivos para esta com raiva.

Mesmo aparentando esta calma, Satsuki estava nervosa, apesar disso ela sentia que tinha que fazer aquilo.

“..!!”

Rika lentamente passava a mão direta no cabelo do rapaz. Pela a primeira vez ela pode sentir a maciez dos seus cabelos. Kazumi erguendo um pouco a cabeça pode olha-la nos olhos. Sua expressão chorosa, seus lábios trêmulos, sentia o toque confortável em sua cabeça, ao vê-la mostrou uma face dolorosa no rosto. Satsuki lentamente começou ao envolve-lo com seus braços. Arregalando seus olhos, o garoto sentia o corpo quente e a sensação confortável de ter sido abraçado.

“Tudo bem. Eu estou aqui por você. Tudo bem.  Abra seus olhos, olhe para mim, eu ficarei ao seu lado. Eu farei o meu melhor para te ajudar, então me escute. Eu estarei ao seu lado. ” Sussurrando em seus ouvidos, o abraçando fortemente, falando a única coisa que pensou no momento. As palavras ressoando em sua cabeça, Kazumi lentamente foi envolvendo a garota com seus braços. A sensação do abraço estava tirava suas dores e o deixava mais aliviado. Abraçados fortemente podiam sentir os sentimentos um do outro.

Parte 2

Satsuki estava no quarto deitada de bruços. Seu coração ainda palpitava pelo o ocorrido mais cedo. Com a cara no travesseiro, ela lembrava a sensação que teve ao abraça-lo, de toca-lo de senti-lo.

Mesmo procurando palavras para descrever a sensação que sentia, não conseguiria.

Mesmo tentando descrever os sentimentos que sentiu, não saberia. Porem ela sabia que tinha ficado mais próxima a ele.

Os ventos gelados da noite balançavam as cortinas da janela. No quarto bem iluminado, sendo a única no local, olhou na direção da janela.

 

Parte 3

Yuzuka Haru é o filho de Raiden com Yuzuka Onodera.  Depois da morte do pai, se tornou mais próximo do seu irmão Kazumi. Tratado de modo diferente, recebeu uma empregada para cuidar das necessidades do garoto. O menino de 10 anos de idade frequenta uma escola de prestigio na cidade.

 Sobre a mesa com pernas curtas vários livros e cadernos. Mesmo parecendo os materiais de um aluno do ensino médio, aquilo pertencia ao um menino do fundamental.  Haru respondia algumas questões, mesmo parecendo confuso se esforçava. Nesse momento entrando na sala, seu irmão trazia algumas bebidas refrescante e põe sobre a mesa. Hayato acompanhava as atividades do garoto o ajudando nas questões que ele mostrava ter dificuldade. Eles eram os únicos na sala, sentando sobre um travesseiro fino, o irmão mais velho ficou em sua frente. A televisão desligada no rack decorada com alguns retratos, o sofá de três lugares atrás de Haru, o silencio reinava na concentração do menino. Com o cotovelo direito sobre a mesa, Kazumi observava atentamente cada passo.

Deitando no chão, o garoto de 17 anos olhava para o teto enquanto sua cabeça estava sobre um dos braços e seus pés debaixo da mesa. Sorrindo inconscientemente, lembrava da sensação de ter seus cabelos tocados. O doce aroma, a suavidade na voz, a sensação de confiança que Satsuki transmitiu, fez perceber que ele havia ficado mais próximos.

O menino de cabelos marrons usando uma camisa vermelha e um calção branco, percebendo que seu irmão estava relaxando, colocou sua face nos livros e esticou seus braços sobre a mesa. Depois de espreguiçar olhou a expressão de felicidade que exalava no rosto de Hayato.

“O que... aconteceu...? “ O garoto com olhos pretos de 10 anos de idade falou abaixando a cabeça estando sonolento.

“Haru, você amanhã não tem aula, certo!?”

Afirmou e colocou a cabeça em cima dos livros.

“Que tal sairmos amanhã? ” Após sentar falou.

Fechando os olhos lentamente concordou.

Ao perceber que o menino tinha dormindo, coçou a cabeça. Se levantando, segurou Haru nos braços cuidadosamente para não acordá-lo. Chegando no quarto, a porta estava aberta. Andando cuidadosamente no escuro para não tropeçar em nada, coloca o menino na cama. A única fonte de luz era a da lua, em consequência disso não dava para ver muitas coisas, mas Hayato enrolou seu irmão cuidadosamente para não acorda-lo.

Hayato morava em uma casa clássica japonesa com varanda, portas de correr estruturados em madeira e preenchidos com papel translúcido, painéis deslizantes que atuam como portas e paredes, uma área destinada a receber os convidados, área de entrada tradicional para casa constituída de uma varanda com um tapete onde deve-se retirar os sapatos.  

Sentando na varanda olhava a lua nova no céu, aproveitando a leve brisa gelada da noite deitou enquanto apreciava as várias estrelas que contemplavam o céu.

Parte 4

Hayato andava segurando na mão esquerda de seu irmão. O menino que usava uma camisa azul e um calção preto que ia até os joelhos demonstrava estar com sono. Na calçada no lado direito da rua Hayato pega com sua mão esquerda seu celular que estava no bolso da calça jeans para ver as horas. Ainda iria dar 9 horas da manhã e hoje eles iriam para um local bastante especial que fazia seu coração bater agitadamente o deixando nervoso. Para Haru seria uma surpresa, pois ele nunca havia ido para a casa de Satsuki.  O irmão mais velho que usava uma camisa preta com mangas longas contava cada passo que dava em sua mente.

*

“Onde estamos? ” Sonolento.

 O menino de cabelos marrom olhava a casa de dois andares com uma pintura branca. Se abaixando para ficar na altura do menino, Kazumi colocou sua mão direita sobre a cabeça do seu irmão.

“Irei lhe mostrar alguém que é especial para mim. ” Ele sorria.

“...quero ir pra casa. ” Coçava seus olhos.

“Não pode. ” Dando um pequeno peteleco na testa.

Após tocar a campainha, Kazumi que aparentava está calmo, estava diferente no seu interior.  Apesar de saberem que estavam vindo, manter a calma era mais complicado do que parecia. A consequência disso era que seu irmãozinho estava com ele. Um outro motivo foi o que aconteceu na noite anterior onde ele e Satsuki haviam se abraçado. Depois do acontecimento, eles mal se falaram até Reena chegar, quando isso aconteceu ele foi embora com poucas palavras.

A bela mulher com cabelos marrons que iam até a cintura veio busca-lo no portão de entrada. Satsuki Reena usava uma roupa normal com uma saia branca longa até abaixo do joelho e uma camisa rosa.  Colocando um grande sorriso ao vê-los os convidaram para entrar.

*

“Então esse é o nosso querido irmãozinho. ” A mãe de Rika mexia nos cabelos do menino que estava sentado no sofá de canto. Seu sorriso que mostrava simpatia estampado no rosto direcionou o olhar para Kazumi que estava sentado ao lado de Haru. “Rika ainda está no quarto. Ela disse que vai demorar um pouco a descer. ”

“Tudo bem. ”

Haru olhava ao redor do local novo. A mesa quadriculada com um jarro de flores ao centro, a estante decorada com retratos, a televisão, tudo era algo novo. Reena havia chamado o irmãozinho de Kazumi para comer alguns doces na cozinha em resultado disso, Hayato ficou na sala sentado no sofá. Relaxando um pouco o corpo, sua ansiedade diminui.

(Mesmo Satsuki me ajudando tanto, não consigo expressar com me sinto. Mesmo querendo saber mais sobre ela, hesito. Mesmo não gostando das declarações que ela recebe, evito tocar no assunto. Porem isso afeta somente a mim.)

“Eu quero vê-la...” Sussurrou.

“Ver quem? ” A voz de Satsuki Rika foi ouvida.

A garota estava parada na porta da sala usando uma saia azul e uma camisa social branca floral. Com a mão direita na cintura olhava para o garoto atentamente. Com seus cabelos marrons lisos sem os óculos, ela o encarava. Virando o rosto para olha-la ficou sem palavras.  Satsuki com uma expressão séria no rosto, franziu as sobrancelhas.

“S-satsuki...” Mesmo que ele procurasse palavras para responde-la, não conseguiria. Olhando dos pés à cabeça, ficou sem reação. Os batimentos que estavam normais, aceleraram em palpitação ao vê-la de novo.

“Bom dia, Kazumi. ” Falou com um sorriso sereno no rosto.

Apenas balançou a cabeça boquiaberta.

Escutando uma voz diferente e infantil na cozinha caminhou até lá.

“(Estou feliz por estar vivo...)” Sussurrou pra si mesmo.

Sentado à mesa, Haru via em sua frente doces e pedaços de bolo sobre o prato. Com cara de satisfeito, vendo aquilo era um pesadelo. Sua boca suja de chantili já olhava com desgosto para os restos que sobrava.  Sentando na frente do menino, Satsuki Reena olhava alegremente para o garoto que comia (ou se esforçava para comer mais...).

“O que está fazendo? ” Rika falou surpresa vendo o estado que o menino se encontrava.

“ Lembra quando eu disse que queria ter um menino? Essa é a minha chance! ” Freneticamente dava para ver a empolgação em seus olhos.

“Que? Você está pensando em sequestra-lo com doces!? ” Rika recuou um passo espantada.

“Claro que não! Existem outras maneiras. Vou usar os doces para atrai-lo para cá. Acostumando-o com doces, se tornará viciado, sempre quando quiser doces ele virá pra cá. ”  A determinação em seus olhos enquanto falava era notável, porém Rika sabia que seria algo falho por vários motivos, mas não querendo destruir o sonho da mãe ficou calada. Se bem que ela não acharia tão ruim assim ter um irmãozinho...  A filha apenas suspirou.

“Ah, o Kazumi está na sala. “

“Eu já falei com ele. ” Timidamente.

“Hihihi.” Olhando sua filha da cabeça aos pés soltou uma risadinha. Ela havia percebido do porquê da demora em se arrumar apesar de ser um dia “comum”. Se aproximando da filha, A mulher mais velha colocou as duas mãos sobre os ombros da garota. Inclinando a cabeça Satsuki não entendeu o porquê daquilo.

“Então, como ele reagiu? Ficou feliz? Surpreso? ”

A empolgação nos olhos da mãe. A curiosidade em suas falas. As bochechas da garota coraram então desviou o olhar.

*

*BEEP*

Estando distraído enquanto lembrava da imagem perfeita que ele tinha de Satsuki seu celular no bolso toca. Olhando pelo o display do celular que mostrava o nome de quem tinha enviado, franziu as sobrancelhas. Observando para ver se não havia ninguém ao redor começou a ler a mensagem. Após terminar de ler a mensagem iniciou uma ligação.

“Kazumi? ” A voz grossa do outro lado falou.

“Pode ser breve? No momento estou ocupado. ”

“Tudo bem. ”

*

“Cadê meu irmão? ” O menino de 10 anos falou.

Após se aproxima do garoto, Rika se abaixou para ficar na altura dele. Passando a mão direita na cabeça do menino carinhosamente, Haru recebia um cafune. Colocando um sorriso no rosto, a garota começou a falar.

 “Vou chama-lo!!” Rika caminhou em direção a sala. Cantando silenciosamente andava pelo o corredor. Se aproximando da sala escuta a voz de Kazumi falando algumas coisas. Logo supôs que ele estivesse falando com alguém. Perto da porta escorou para escutar a conversa, mas...

Após colocar seus cabelos longos atrás da orelha, desistiu. Com um pequeno suspiro voltou para cozinha. Poderia ser egoísmo da parte dela, mas ela queria que o próprio Kazumi a contasse do que se tratava. Ela queria saber o quanto ele a considerava confiável.

“O que aconteceu? ” Satsuki observava a expressão melancólica de sua filha. A mulher mais velha mexia nas bochechas do garoto que estava sentado. Parecia bastante feliz (Haru nem tanto pelo o fato de esta sendo tratado como brinquedo...).

“Cadê meu irmão? ” O garotinho perguntou.

“Ele virá daqui a pouco. “ Falou com um sorriso no rosto. Depois disso, apertou seu próprio braço esquerdo, no seu interior ela estava nervosa e curiosa. Desviando o olhar mordeu os próprios lábios, existia algo que a preocupava, mas ela preferiu aguarda por respostas...

Mesmo a mãe percebendo a atitude da filha, ela preferiu não intervir ou apenas preferiu ignorar.


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