Rika to Hayato escrita por Acce Noir


Capítulo 5
Você quer...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/700345/chapter/5

Parte 1

Estando em casa, Satsuki escrevia sua light novel.  O quarto bem iluminado, a janela aberta, ela estava concentrada no que estava fazendo. Seu celular perto das páginas do caderno, olhou na direção da janela. Parando o que estava fazendo, pegou seu celular e andou até a janela. Olhando o céu vasto com uma linda lua que contemplava a noite, Satsuki apertou seu celular com as duas mãos. Algo estava a deixando-a inquieta. Algo a incomodava fazendo-a perder a concentração. Levando o celular em direção ao seu peito, Satsuki fechou seus olhos, era como se desejasse que aquela sensação passasse o quanto antes.

*Toc. Toc*

“.!?”

“Rika? ” A voz feminina foi ouvida.

Ela se virou em direção a porta após escutar seu nome. Sua irmã que estava do outro lado da porta continuou.

“Aquele filme que você queria assistir já está terminado. Se não se apressar, perdera o resto. “

Guardando suas coisas, ela foi até a sala onde a garota esperava. Chegando na sala, sua irmã usava uma roupa casual, após perceber a aproximação de Rika, colocou um sorriso no rosto.

“O que aconteceu? ” Perguntou ao percebe a expressão tensa de Satsuki Rika.

A irmã de Rika era mais velha, já fazia faculdade e poucas vezes elas passavam o tempo juntas. Satsuki Yoko percebeu que algo estava a incomodando-a. Yoko olhou para a mão direita de Rika, percebeu que estava preste a quebrar o celular ao meio pela a força que segurava.

“Nada de tão importante. ” Rika falou enquanto sentava perto de sua irmã.

 “Se não fosse tão importante, você não estaria com essa cara. ” Aproximando-se, continuo. “Conte-me para me. ”

O filme estava rolando, mostrava alguém desesperado ao ponto de acabar com a própria vida. Jogando-se de uma ponte em aguas calmas, ele chegava cada vez mais próximo do fundo, ficando cada vez mais distante da luz do luar.

Encolhendo as pernas para cima do sofá, fincando em posição fetal, Satsuki assistia o filme.

“Não vai querer contar? ”

Afirmou movendo a cabeça, pressionando as pernas.

A garota mais velha colocou as duas mãos sobre o sofá confortável, encarando-a fixamente com um sorriso no rosto. A garota de cabelos lisos esperava sua irmãzinha ceder as tentações imposta por ela. Dava para ver os brilhos nos olhos de Yoko. A garota de camisa listrada com as bochechas vermelhas percebia que faltava um pouco mais para vence-la. Ela continua.

“É algum garoto? ” Enquanto se aproxima.

Ela concordou.

Satsuki começou a ceder. Sua irmã mais velha sempre vencia. A garota que usava uma camisa listrada, com cabelos partidos para o lado e usando um prendedor de cabelos azul persistiu.

“Você quer ajuda-lo? ”

Rika assentiu. 

Mesmo olhando na direção da televisão em sua frente, já não estava concentrada mais no filme. No local bem iluminado, sobre a mesa algumas bebidas (sucos), o tempo ventilado que balançavam as cortinas das janelas na direção do vento.

“Você quer ficar próximo a ele?

Afirmou.

A cada pergunta, a garota de óculos se interessava mais em saber.

“Você quer...anda de mãos dadas com ele? ”

Confirmou.

“Você quer...ele somente para você? ”

Rika consentiu.

“Você tem medo de perde-lo? ”

Ela admitir.

 “Você sente ciúmes dele? ”

A garota reconhece. 

Vendo todas as respostas dadas por Rika, ela continuou...

“Você quer...” Se aproximando lentamente do ouvido direito de Rika e... “...beija-lo? ”

Aquela pergunta ressoou pela a cabeça de Rika. A garota que estava encolhida segurando os dois joelhos, teve sua expressão mudada. Suas bochechas ficaram coradas. Yoko percebeu o que estava acontecendo, Rika estava apaixona, porem... Ao mesmo tempo que ela percebeu isso, Yoko sabia que sua irmãzinha nunca havia se apaixonado antes. Provavelmente haveria duvidas que rolava em sua cabeça. Colocando uma de suas mãos sobre a cabeça de Rika, movendo carinhosamente, a irmã mais velha esperava uma reação dela.

“Existe alguém que eu quero ajudar, mas tenho medo de não conseguir. Porém, ao mesmo tempo, sinto que se eu não fizer nada ele possa desaparecer. Sinto que através dos sorrisos, ele possa esconder uma grande dor. “Apertando fortemente suas pernas, Rika continuou. ” Quando o vejo precisando de ajuda, meu corpo agi simplesmente sem pensar. Estou cada vez mais egoísta, tenho medo de afasta-lo...” Rika pegou seu celular que estava em seu colo, enquanto olhava... “ Até mesmo estou começando a hesitar em escrever uma mensagem com medo de incomodá-lo. ” Melancólica.

(Essa é a minha irmãzinha... Sempre preocupada com as coisas mais simples.... Estando apaixonada até que é engraçada. Mas…)

“Você já enviou mensagens para ele? ”

Ela concordou cabisbaixa.

“Por que não envia outra? ” A garota mais madura perguntou.

“Me pergunto se ele iria gostar ou se estaria incomodando-o ou...” Olhando para Yoko. “Quando estou próximo a ele meu coração só falta sair pela boca e minha cabeça explodir. ” Seus olhos brilhavam enquanto olhou para Yoko.

“Alguma vez ele pareceu irritado perto de você? ” Yoko falou levantando um dedo.

“Ele sempre sorrir quando me ver...” Abaixou a cabeça e colocou entre as pernas.

“Quando o conheceu? ” Ela levantou o segundo dele fazendo um sinal de V com a mão direita.

“Antigamente eu tinha interesse em saber mais sobre ele, havia várias perguntas que eu queria perguntar, mas tinha medo de me aproximar.  Porém, há algum tempo atrás enquanto caminhava para fazer as compras, acabei sendo cercada por 3 caras. Se ele não tivesse aparecido, não sei o que teria acontecido. Aproveitando essa chance, eu fiquei mais próximo a ele, comecei a saber mais sobre ele, a querer estar com ele, em consequência disso não consigo imagina ele se distanciando de mim! “

(Ela já estava apaixonada e os sintomas somente pioraram...) Ficando com cara de boba.

“Ele é bastante especial para você. “ A irmã mais velha colocou as duas mãos no próprio colo.

“Especial!? ” Rika sentou ficando de frente a ela.

Assentiu. Colocando os óculos na mesa em sua frente, soltou os cabelos e persistiu.  “Quantas vezes você já saiu com um garoto? ”

“Geralmente recebo muitas cartas e respondo. Nunca sai com nenhum garoto se não fosse com minhas amigas. “

“E se esse rapaz começasse a sair com alguma outra garota? O que você faria? ”

“Hoje mais cedo acabamos ficando junto com ele no intervalo. Sakura ficou interessada nele, não gostei daquilo. Ela se aproximou muito rápido dele, senti como se ele estivesse me deixando mesmo que sendo aos poucos... ” Sua expressão ficou tristonha.

“Vamos supor que esse rapaz te chame para sair e fala que vai esperar por sua resposta. Ao mesmo tempo, um outro alguém te chama para sair. Com quem você iria? ”

“Com o Kazumi! ” Falou sem hesitação.

“Você está apenas apaixonada. ” *Tock* Yoko deu um pequeno peteleco nela e continuo. “Você está com medo que as coisas mudem. Entretanto, se continuar com esses pensamentos, sem perceber, essas pequenas coisas farão grandes diferenças. Se está tão preocupada assim, por que não pergunta para ele o que acha de você? Se ele quer tanto esconder suas tristezas de você, isso significa que você é alguém importante para ele. Porem isso depende de você e de mais ninguém. ”

“Mas...” Satsuki Rika a irmã mais nova se deitou para o lado e colocou o travesseiro sobre a cabeça. “O QUE EU DEVO FAZER? ” Ela gritou abafando o som com o travesseiro.

“Vou deixar o resto por sua conta. ” Yoko coloca a jarra de suco que estava sobre a mesa em cima da bandeja junto com os copos. A irmã mais velha preferiu ignorar o fato de ter perdido o filme, nenhuma das duas havia assistido o final. Enquanto organizava olhou na direção de Rika que estava feita uma criança mimada deitada no sofá escondendo o rosto com o travesseiro e sacudindo as pernas.

Vendo aquela cena era como se Rika não tivesse crescido nada, continuando mimada e ainda inocente. Com um sorriso no rosto foi para cozinha com a bandeja nas mãos.

Se mexendo para pegar seu celular que estava perto de suas pernas, mesmo estando tarde, Rika foi na caixa de mensagem e começou a escrever lentamente. Se virando e olhando para cima, lia e relia várias e várias vezes... Não gostando do que tinha escrito, apagou a mensagem e colocou o celular sobre a mesa. A garota que usava uma camisa branca (Que mostrava os detalhes do sutiã preto) e um short curto (também preto), sentou e pensou. Depois de sacudir a cabeça, ela estendeu a mão direita para pegar novamente o celular, mas hesitou e se jogou novamente no travesseiro. Ficando com a cabeça “afogada” no travesseiro, pensava. Virando o rosto na direção da televisão assistia os comerciais que passava no momento, porém ainda existia algo que a incomodava. Sentando-se novamente, ela pegou o celular e começou a digitar uma mensagem... O sorriso em seu rosto era notável. Suas pequenas bochechas foram corando enquanto escrevia, depois de terminar de escrever, ela levou o celular ao peito e fechou seus olhos.

 

Parte 2

 

Na última barra de ferro, Kazumi segurava na coluna metálica para não desequilibrar. Estava com os olhos fechados escutando o som das correntezas do rio. Sua camisa branca suja de sangue, seu rosto repleto de lagrimas, estava preste a desaparecer. Sua respiração ofegante com a garganta seca, tudo o que precisaria era soltar sua mão direita da coluna de ferro que servia como seu equilíbrio. Tudo o que ele precisaria fazer era dar um passo para frente. Não haveria ninguém para impedi-lo. Não haveria ninguém que iria sentir falta dele. Não haveria ninguém para salva-lo. Sua existência na família era nula, para eles tanto faz aquele garoto existir ou não. Até mesmo sua mãe havia desejado sua morte. Aquele garoto não tinha lembranças boas. Ele estar sozinho. Até aquele que ele chamava de pai, o abandonou. Suas feridas que estavam sendo cicatrizadas tinham voltado 5, 10, 15 vezes mais dolorosas. Hayato estava preste a realizar os desejos de todos.

Ele havia desistido dessa ideia uma vez, porém agora Hayato estava sozinho. Não existia uma Satsuki que iria aparecer na frente dele para salva-lo. Abrindo seus olhos lentamente, foi iluminado pela a lua, apreciando aquele momento como se fosse o último. E não seria?!  Olhando para sua mão esquerda, os ferimentos da faca de cozinha ainda estavam lá. Os ferimentos dos esforços que foram jogados aos matos. Mas.... Quando teve a convicção de que aquilo era o certo, seu celular no bolso da calça toca. Poderia simplesmente ignorar, não iria fazer nenhuma diferença em suas atitudes, mas...

Com a mão esquerda ele pegou seu celular e abriu a caixa de mensagem. Lendo a mensagem seus olhos voltaram a escorrer lágrimas. Seus lábios tremiam em cada palavra.

*Mensagem*

De: Satsuki Rika.

Assunto: Te vejo amanhã.

Hoje foi um dia muito especial para mim. Pela primeira vez eu pude sentar ao seu lado. Pudemos conversar sobre muitas coisas bobas que me fizeram ri bastante. Mesmo sendo um desejo egoísta da minha parte, quero ter outros momentos igual a estes. Que o de hoje não seja o último! Boa noite. Te vejo amanhã.

*Fim da mensagem. *

Limpando o rosto com a manga da camisa, sussurrou.

“Sinto muito...”

Guardando o celular, olhou para baixo, cerrou seus punhos enquanto via as correntezas. Lentamente ele foi desistindo da ideia. Foi descendo vagarosamente. Sentado escorado na coluna, esticou sua perna esquerda enquanto a direta permanecei encolhida. Ele escorou a cabeça na coluna e olhou para o céu. A temperatura gelada que dava uma sensação térmica de 15 graus não o incomodava.

Jogando o corpo para o lado, se deita na ponte de ferro gelada. E lá ficou...

[ Como posso não me preocupar? ]

Ele pensava no que ia fazer.

[ O caminho poder ser longo e escuro, mas saiba que estarei ao seu lado.]

Se acalmando aos poucos, foi percebendo o qual egoísta estava sendo em querer acabar com a própria vida. Em seus momentos de desespero, Kazumi havia esquecendo que existia alguém que estava por ele. Só faltou somente um passo para ele abandonar tudo.

Parte 3

Antes do nascer do sol, Kazumi chega em casa. Espaçosa com vários quartos onde podia abrigar mais de uma família, ele vai para o banheiro. O garoto de cabelos negros, acabou dormindo na ponte. Indo para o quarto depois do banho, ficou em frente ao espelho.  Pegando seu uniforme escolar, começou a se vestir. Depois de vestir sua calça social, ajeitava seus sapatos.  Vestindo sua camisa branca, colocando a gravata, e o blazer com o brasão da escola no peito direito, pegou um pequeno broche vermelho e colocou no bolso no peito.  Indo até o armário na cozinha, pegou alguns curativos e cuidou dos ferimentos nos dedos. O ferimento na cabeça não era grande, mas esconder seria complicado. O mais recomendado se ele quisesse esconder seria faltar hoje, mas Kazumi não queria faltar. Escrevendo algo em um pedaço de papel, ele colocou pendurado em um imã decorativo na geladeira. Indo pra o quarto mais uma vez, ele se posicionou em frente ao espelho. Pensava em como poderia esconder sem chamar atenção. Dando um leve suspiro, acabou desistindo. Mexendo no cabelo, ele poderia disfarçar, mas ele deveria tomar cuidado, pois seria fácil descobrir o ferimento.

Forçando um sorriso na frente do espelho, saiu.

*

Por ter tempo livre, Kazumi comia umas torradas com uma vitaminada de goiaba em uma pequena lanchonete.

“Tio, o mesmo de sempre, por favor. ” Uma garota chegou até o balcão.

“Pode deixar. ” O homem respondeu.

Kazumi olhou para a garota que tinha acabado de chegar. Ela usava uma saia preta que ia até o joelho e uma camisa vermelha. Seus cabelos marrons e olhos azuis e de óculos, carregava uma bolsa lateral. A garota ao percebe que estava sendo observada, olhou na direção dele, porem rapidamente o garoto desviou o olhar.

Após receber o crepe, ela sentou na mesma mesa que ele e de frente para ele. Ela o encarava.

“Percebi que você me encarava fixamente. Tem algo que queira me falar? ” A garota mais madura perguntou.

“Sinto muito...” Ele não a olhou nos olhos.

“Qual o seu nome? ”

“Kazumi...Hayato...”

A garota colocou um sorriso no rosto. Satsuki Yoko lembrava do nome que sua irmãzinha havia falado antes. Uma oportunidade única dada pela a vida.

“Pode me chamar de Kiyoko(Improvisou.). É assim como minhas amigas intima me chamam(Mentiu). ” Depois de termina de morder o crepe, continuo. “ Por que está evitando olhar na minha direção? ”

“...”

Kazumi olhou na direção dela, mas querendo evitar.

“Por que estava me encarando? ”

“Você me lembra uma pessoa. “ Demorando a responder.

“Uma garota, então? ”

Concordou.

“E o que ela seria para você? ”

“...”

“Ela deve ser muito irritante, certo? ” Falou ao percebeu que ele não respondeu.

Os músculos da face contorceram como se estivesse se incomodado. Percebendo aquela reação...

“Ela deve ser muito chata, mimada, ridi— .!?” Seus olhos arregalaram.

*tack*

Ele ficou em pé e acertou as duas mãos na mesa fazendo um barulho alto. Os outros clientes da lanchonete olharam em direção a eles.

“ELA NÃO É NADA DISSO! ”

Satsuki Yoko ficou surpresa com aquela reação.

“Então... O que ela seria para você? ” Ela colocou o cotovelo direito sobre a mesa e apoiou a cabeça com uma expressão séria.

Ele segurou o próprio braço esquerdo. Kazumi pensava...

“Ela é... Ela é alguém especial para mim...”

A garota mais velha sorriu.

“Tudo bem. É melhor eu ir ou chegarei atrasada na faculdade. Te vejo por ai, Hayato.” Ela pegou sua bolsa e saiu. Satsuki chamou Kazumi pelo o primeiro nome. Mais uma discussão ganha contra alguém. Satsuki Yoko era alguém perigosa o suficiente para não perder nem para própria irmã. Nem Rika podia esconder algo de Yoko.

 

Parte 4

 

“Ei, Kazumi.” Uma voz foi ouvida.

“Shinki!?” Falou ao ver o garoto se aproximando.

“Não sabia que morava por aqui. ”

Eles estavam em um pequeno beco reto, com algumas cercas de madeira ao redor das casas.

“E não moro. Apenas vim de uma lanchonete que ficava por aqui. ”

A conversa morreu. O céu coberto de nuvens brancas, os dois caminhavam lado a lado. Percebendo o silencio, Tanaka falou a primeira coisa que veio à cabeça dele no momento.

“Fiquei sabendo que Satsuki recebeu uma declaração ontem. “

Kazumi assentiu.

“Ela irá dar a resposta hoje. ”

“Ok...” Kazumi falou enquanto caminhava com as duas mãos nos bolsos da calça. “Por que está falando dela? ”

“Por nada em especial. Apenas estou tentando criar um assunto. ”

“Você sente interessada na Satsuki?”

“É claro que não, idiota. ” Tanaka respondeu.

*

A professora segurava um livro de geometria. Enquanto ela dava sua aula, alguém que sentava perto da janela estava inquieto.

*tec,tek, tek* Kazumi batia a caneta na mesa repetitivamente. Enquanto olhava pela janela, seus pés não ficavam quietos. Ele estava incomodado com as informações passadas de Shinki. Estando ansioso para saber a resposta de Satsuki para a declaração que ela recebeu. Uma ansiedade com uma preocupação, ele se perguntava se ela iria aceitar ou não.

 

Parte 5

 

“Olá, Kazumi.”

Hayato havia sido chamado na hora do intervalo pelo o diretor. O homem de aparência velha estava em sua frente sentado em sua cadeira giratória. Com um sorriso sereno no rosto, pegou um documento sobre a mesa e estendeu para Kazumi. Eles estavam na sala do diretor, onde poucas pessoas tinham acesso. Uma sala espaçosa com armários, uma janela ao fundo, e algumas estantes com documentos. Sobre sua mesa grande algumas pastas confidenciais, um notebook pessoal e um computador.

Kazumi ficou surpreso.

“Como eu falei na primeira vez que nos vimos. Eu sou amigo do seu falecido padrasto. Enquanto ele esteve no hospital, sempre me contava como você era tratado. Por ter grande confiança em mim, ele pediu para cuidar-te de ti.  

O garoto que estava em pé lia papel.

“Em modo de atender o pedido do meu querido amigo, comecei a investigar algumas coisas sobre a família.

O garoto de cabelos negros franziu as sobrancelhas.

“Não se preocupe. O que está escrito nesse papel é tudo verdade. ”

Parando de ler, Kazumi olha para o homem careca em sua frente.

“Por que está se esforçado tanto em me ajudar? ” Surpreso.

“É para dar continuidade ao desejo de Yuzuka Raiden. ” Estava serio em suas palavras.

*

O homem de 60 anos de idade, diretor da escola olhava pela a janela. Ele mexia em sua barbicha curta enquanto olhava os alunos indo embora.

(Raiden nunca teve uma relação solida com seu pai, Yuzuka Akatsuki. Sempre indo contra a vontade do pai, não é à toa que Kazumi ainda permanece por aqui. Se o que ele tiver dito no hospital tiver certo, as coisas podem trazer uma reviravolta inacreditável a favor de Kazumi.)  

Yuzuka Akatsuki era o pai de Yuzuka Raiden. Yuzuka Raiden era a pessoa que Kazumi chamava de pai, apesar de ser seu padrasto.

*

O garoto do 2ª ano esperava por Satsuki Rika. Kazumi queria ver Satsuki, mas ela demorava. Ele sabia que naquele momento ela poderia sair com alguém que não seja ele, apesar disso, ele queria ver com os próprios olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito obrigado a todos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rika to Hayato" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.