Rika to Hayato escrita por Acce Noir


Capítulo 18
Inicio da separação.




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Parte 1

A caminho de casa, Satsuki caminhava ao lado de Kazumi. Apesar dele está calado, a garota com o uniforme da escola apenas cantava para si mesmo. O garoto que usava um blazer negro olhou para a mão esquerda dela, então veio um certo pensamento em sua cabeça. Rika estava cada vez mais quebrando a “timidez” no relacionamento, ao contrário dele, que apenas continuava o mesmo.

Ele começava a entender que precisava quebrar essa timidez. Começava a compreender que tinha de mudar. O desejo de andar de mãos dadas não havia passado. Kazumi não podia continuar um passo atrás no relacionamento. Se Satsuki estava cada vez mudando, basta Kazumi acompanhar essa mudança.

“Satsuki, para onde quer ir no encontro? ” Ele perguntou.

A garota que usava uma blusa lapela estilo marinheiro, um laço na frente, uma saia pregada, olhou para ele e veio a pensar. O laço vermelho em sua roupa representava o 2ª grau, enquanto o terceiro era azul e o primeiro branco.

“Fliperama. ” Respondeu.

“Por que? ” Ele ficou confuso com isso. Era uma escolha incomum...

“Quero fazer uma pequena pesquisa para o que estou escrevendo, então acho que seja uma boa escolha. ”

Dessa vez ele percebeu que nunca leu nada que ela tinha escrito, acabou ficando curioso.

“Sobre o que você escreve? ”

“Nada em particular, mas geralmente romance, outras vezes sobrenatural. ”

Por estarem voltando da aula, eles estavam com suas bolsas. Na rua pouco movimento, já se aproximava das 6 horas da noite, por isso as estrelas já brilhavam no céu sem nuvens.

“Então tudo bem! Nós iremos ao fliperama no sábado! ” Sorriu simplesmente.

Olhando para o sorriso no rosto, Satsuki mexeu em seus cabelos. A garota que estava sem os óculos por causa de certos acontecimentos, lentamente abriu a boca, então...

“Tem algo te preocupando, Kazumi? ” Ela segurava seus cabelos marrons que eram levados pela a brisa da noite.

“Sim. ” Secamente respondeu. Ele olhava para frente, enquanto disse aquelas palavras. O local estava bastante iluminado, cada vez mais se aproximava da casa de Rika.

“É algo relacionado a sua família? ” Ela perguntou apertando a alça em seu ombro direito.

“Não, mas é algo relacionado a você. ”

Nesse momento ela parou ali mesmo. Ao perceber aquilo Kazumi se virou para ela e inclinou um pouco a cabeça por não entender. Ela abaixou a cabeça, engoliu saliva e fechou fortemente os punhos.

“Você está querendo terminar? ” Ela sussurrou baixinho.

“Hã?” Kazumi não escutou.

 “Está querendo terminar comigo? ” Insegura falou.

Ela ergueu a cabeça, nesse momento ele pode ver a cara melancólica dela. Kazumi caminhou até ela que parecia que iria chorar a qualquer instante.

“Não teria logica marcar um encontro e terminar dias antes de acontecer. ” Ele falou de frente a ela.

“Então você vai terminar depois que acontecer!?” Ela abaixou a cabeça.

Ela havia entendido totalmente errado o que ele tinha dito.

“Claro que não, idiota. ” Ele se abaixou um pouco para poder ver o rosto dela. Com a mão direita colocou no queixo de Satsuki, então lentamente começou a erguer a cabeça dela. Quando seus olhos se encontraram, ele continuou.

"Com essa noite gelada, me pergunto se não estava com frio. ” Kazumi acariciava o rosto dela, tentava tirar a insegurança que havia criado antes.

“Já é a terceira vez que você me chama de idiota, sabia!? Você é cruel! ” Ela ainda tinha uma face tristonha no rosto, mas um pouco aliviada. Escutando aquilo, Kazumi começou a desabotoar os botões de seu blazer negro.

“Também é a terceira vez que me chama de cruel, sabia, Rika? ” Ele falou sorrindo.

A garota ficou surpresa, então Kazumi depois de desabotoar seu blazer pegou a bolsa dela. Após isso, o garoto colocou seu blazer sobre os ombros dela para a protege-la do frio. O coração de Rika bateu agitadamente em cada gesto. Seu rosto até corou, mas se ela chorasse ali seria de felicidade. Logo depois, Hayato contemplou o sorriso de Satsuki. Aquele era um dos sorrisos mais lindo que ela já mostrou, até mesmo o deixou seu jeito. O garoto que estava de camisa branca, pegou vagarosamente na mão direita dela, e falou.

“Vamos!?”

Ela assentiu sorrindo. Contudo, um pouco ainda supressa por ter escutado seu nome.

“É a segunda vez que você me chama pelo o nome! ” Falou estando feliz.

Kazumi não se lembrava da primeira vez, embora pensasse bastante...

“Quando foi a primeira? ” Confuso, olhou para ela.

“É meu segredo. Hihihi. ” Falou soltando uma risadinha risonha.

“Quem é o cruel agora?!” Kazumi olhando para aquele sorriso acabou sendo contagiado e impôs um sorriso simples no rosto.

Parte 2

“Então, como foram as coisas com Fujiwara? ” Hayato perguntou.

O intervalo tinha começando, no momento estavam no terraço. Kazumi segurava em sua mão direita uma caixinha de 180ml de suco de maracujá. Sentou no lado direito dele, depois disso perfurou a caixinha de suco com o canudo.

Tanaka se deitou de costas para ele, sussurrou.

“Está ficando cada vez mais frio, não acha? ”

“Sim, está mesmo. Logo teremos a mudança de uniforme pela a frente. ” Kazumi experimentou do suco.

“Será o tempo que as garotas passarão a usar blazer e os garotos ternos...” Tanaka bocejou.

“Estou pensando em corta o cabelo. O que acha, Shinki? ” Após isso deu um longo gole e olhou para ele com o canto dos olhos.

“Até que enfim tirará esse cabelo de emo que tem. Mas, por que? ” Tanaka que estava deitado de costas para ele comentou indiferente.

“Ei, meu cabelo não é tão grande assim, ou melhor, ele apenas encobriu minhas orelhas. Agora o motivo.... Bem... Rika usará lente e eu cortarei o cabelo. Apesar que, ainda não comentei isso com ela...”

Nesse momento, Tanaka olhou para ele com o canto do olho esquerdo.

“Vejo que a relação de vocês está progredindo. ” Falou demonstrando desinteresse.

Os pessoais que comiam no terraço aproveitava a leve brisa gelada. Apesar disso, o garoto de cabelos comprido não deixou a conversa para trás, novamente perguntou.

“Como foram as coisas com a Fujiwara? ” Bebendo do suco, o garoto ficou desapontando por ter acabado tão rápido.

“Bem. Não aconteceu nada demais. ” Falou desinteressado.

Tanaka demonstrava está cansando, pois tinha passado a aula toda dormindo, até mesmo no intervalo era direto bocejando.

“Serio? Por mais que eu veja, mais coisas erradas parece ter! A aproximação de vocês está cada vez mais distante. A personalidade anima de Fujiwara é a mais fácil de descobrir quando algo está errado. Até percebi que ela olha para você e abaixa a cabeça...” Kazumi sabia que ele estava mentido.

Shinki suspirou.

“Tanto faz. ” Ele fechou os olhos para dormir.

“Quando é a viagem? ” Kazumi colocou a caixinha de suco perto da perna direita e olhou para Tanaka.

“Não importa...” Sussurrou com os olhos fechados.

O garoto de blazer fechou o punho direito ao escutar aquela resposta seca, porem tentava manter a calma. Seriamente ele perguntou em seguida.

“Shinki, por acaso, você quer ir para essa viagem? ” Kazumi olhou para ele, esperava a resposta calmamente.

Abrindo os olhos lentamente, ele engoliu saliva, se deitando de barriga para cima olhava as nuvens no céu. Olhando aqueles gestos, Hayato impôs mais uma pergunta: “ Por acaso, a separação de seus pais fez você sair do time de futebol? ”

Por um momento ele ficou em silencio, então...

“Aos poucos fui perdendo minhas forças, quando percebi já estava desistindo de tudo...” Ele estendeu a mão direita, com a palma da mão aberta era como se ele quisesse alcançar o céu. “A minha saída foi o resultado do meu desanimo. A viagem sinônimo da minha desistência.... Chegou um momento onde nada mais importa, onde o que vier é lucro. Onde o medo de arriscar é maior do que continuar...” Ao cerra as palavras, fechou o punho direito.

Pela primeira vez Kazumi pode ouvir um lado sincero de seu amigo.

“Entendo...” Hayato encostou a cabeça na barra de ferro. Sentindo a leve brisa, fez um comentário. “ Antes do meu “pai” cair doente, eu tive uma discursão com ele. Nessa discursão acabei dizendo: que todos dessa família pereça. Tempo depois ele acabou doente e logo veio a falecer. Depois dessa perda passei a me odiar cada vez mais, o remorso que sentia era enorme. O ferimento que tinha na alma deixava meu coração em pedaços. Comecei a pensar que quem deveria ter morrido era eu, não ele. A vida é cruel, não acha!? Tentei o suicídio, mas graças a alguns acontecimentos posso está com a Rika. Claro, todas minhas dores não foram curadas, mas sinto que posso continuar andando de cabeça erguida. Não quero desistir da minha vida, ou melhor, de mim mesmo. ” Ele olhava para o céu com a cabeça encosta na grade.

Escutando aquilo, Tanaka colocou um pequeno sorriso no rosto e disse:

“ Deve ser por isso que somos amigos, não!?”

 “Realmente... Sentirei saudades quando você for. Você é o único amigo tenho que eu converso no intervalo. ”  

“Isso pareceu uma declaração, sabia!?” Tanaka comentou zombando de Hayato.

“Claro que não, idiota! ” Ele fechou o punho esquerdo e acertou o ombro dele fortemente. Então, continuou. “ Mas é certo que nenhum de nós gostará de saber que você está indo embora, principalmente a “pé no saco”, Shinki. ”  Após isso, Kazumi caminhou para a escadaria que levava aos corredores.

Ficando deitado, Tanaka mordeu a ponta do lábio, e pensava profundamente no que tinha escutado.

Parte 3

Alguns dias atrás.

Satsuki Rika estava na cantina da escola. Por ter chegado cedo, o local estava vazio. A garota de cabelos lisos marrons estava sem os óculos, ela tampou a boca com a mão direita e bocejou. A garota que usava uma blusa lapela estilo marinheiro, um laço na frente, uma saia pregada, estava com sono. O laço vermelho em sua roupa representava o 2ª grau, enquanto o terceiro era azul e o primeiro branco.

“Bom dia, Satsuki! ” A voz feminina foi ouvida. Direcionando o olhar para a garota que se aproxima, Rika sorriu simpaticamente. Quando a garota sentou em sua frente, Satsuki abriu a bolsa que estava em seu colo e pegou um caderno de anotação e estendeu para a veterana.

A mesa quadriculada de madeira com quatro lugares, logo a garota percebeu que havia uma bandeja próxima a Rika.

“Desculpa! Acabei pedindo para vim muito cedo, não foi!?” A garota que tinha um laço azul comentou.

“Não tem problema. ”  Rika comentou calmamente.

A garota que estava sentada na frente dela logo comentou.

“ Fiquei sabendo que entrou em um relacionamento. É verdade, Satsuki? ” Perguntou curiosa.

O nome dela é Aida Sena, a presidente do grêmio. A bela figura feminina ficava entre os 10 alunos mais inteligente da escola. Cruzando as pernas, a garota de cabelos pretos lisos sedosos olhava para Rika esperando a resposta.

“É verdade. ”

Sena franziu a sobrancelha direita.

“Seria uma pena se eu roubasse de você...”  A garota do terceiro guardou o caderno de anotação na mochila.

Rika apenas olhou indiferente para a garota que disse aquilo. Após isso, a presidente caminhou rumo ao corredor. Satsuki mexeu nos cabelos colocando atrás da orelha direita, pegando a bandeja caminhou para entregar. A garota do segundo ano não ficou irritada com o que ouviu, se mantinha a “autocontrolada” que todos conheciam.

*Atualmente.

Kazumi olhava para a garota sentada próximo ao birô do professor. Ele batia a ponta da caneta lentamente enquanto pensava em certos acontecimentos.

(Começamos a nos chamar pelo o nome, mas aquela foi a primeira vez que Rika mostrou um lado insegura...) Kazumi que estava sentando perto da janela olhava a paisagem.

(O que leva alguém calma, confiável e responsável ter uma insegurança tão grande? Será que aconteceu algo que eu não saiba? Se eu perguntar, ela irá responder? Duvido... Terei de descobrir por mim mesmo...) Ele coçou a cabeça com a mão direita ao tempo que pensava.

“Namorar é mais complicado do que parece...” Kazumi encostou a cara no livro de biologia e sussurrou. Após isso ele começou a despreguiçar na sala de aula, a professora de biologia olhando para o garoto caminhou para ele. A ver a professora, Kazumi se lembrou que ainda estava no horário de aula, então deglutiu.

Parte 4

Andando a caminho de casa, Kazumi se depara com um carro preto de luxo parado em frente à sua casa. Ele que voltava da escola ainda vestia o blazer preto e a calça preta. Se aproximando lentamente, se perguntava quem seria o dono daquele carro. Após ficar frente de casa, Kazumi pegou chave do bolso, mas ao tentar abrir...

A mulher no banco de trás abaixou o vidro, olhando a figura do menino de costas disse:

“Kazumi! ” A mulher de olhos esverdeados com cabelos sedosos colocou um sorriso simpático no rosto ao ver o garoto. Antes de olhar para ela, Kazumi deglutiu e fechou o punho esquerdo.

Lentamente, com um sorriso e um olhar simpático no rosto, Sakuya Mizuno começou a falar.

O que ela dizia entrava no ouvido de Hayato, o garoto que tinha acabado de sair da escola, no final de tudo, assentiu. Ele entrou dentro do carro. Sentando no lado direito dela, enquanto o motorista dirigia, Kazumi olhava a paisagem através da janela com os vidros pretos fechados.

*

O garoto segurava uma rosa com as duas mãos em frente ao túmulo. O monumento havia local para colocar flores, outro para incenso, agua e uma cripta para as cinzas. Na tabua de pedra havia o nome Yuzuka Raiden. Após limpar o tumulo e acender o incenso, Kazumi colocou a rosa que segurava cuidadosamente. O garoto que estava de joelhos, após tudo aquilo, fechou os olhos, então juntando as duas mãos fazia sua oração.

A mulher que usava um vestido negro, apenas estava parada logo atrás dele sem comentar nada. O motorista particular dela estava segurando a sobrinha a protegendo do sol. A bela mulher respeitava o momento.

Esse seria o primeiro encontro entre anos entre Kazumi Hayato e Sakuya Mizuno.

Ele se perguntava como seria se ele ainda estivesse vivo. Naquele silencio, mesmo se ele gritasse, sua voz não o alcançaria. Não importava o quanto ele tentasse, Hayato nunca seria capaz de vê-lo novamente. Engolindo a seco, era como se sua garganta estivesse um nó.

Após termina, Kazumi ficou de pé, ainda com um nó na garganta olhava para o tumulo com os punhos fechados. Hayato havia deixado a bolsa dele dentro do carro, ele, naquele momento guardada na memória aquela cena, a sensação. Como o ultimo gesto, ele relaxou seus punhos, mordendo o lábio inferior, Kazumi ergueu a cabeça. Ele colocou o sorriso mais forçado que pode, no fundo, ele queria chorar.

“Kazumi...” A mãe de Marisa falou.

Ele olhou para ela com uma expressão de dor, apesar do sorriso.

“Não ficarei muito tempo na cidade, mas quer voltar comigo? Para casa...”

Estava cada vez mais tarde. Logo a primeira estrela marcou presença no céu com poucas nuvens. Nesse momento, Kazumi se virou para a mulher.

A volta para casa, não seria onde mora atualmente, mas seria em uma outra cidade. Se ele dissesse que sim, resultaria em um adeus, para todos. A casa onde ele mora, na verdade era um local que foi usado para esconder os acontecimentos. Foi para evitar dele se encontrar com os outros parentes. Se ele fosse, Hayato teria de encontrar com os membros, mas nem todos eram benevolentes como Sakuya Marisa ou Sakuya Mizuno. Haviam parentes que colocaram dinheiro acima de tudo, então tê-lo por perto era um mal presságio.

Ele abaixou a cabeça e deglutiu. Um relapso de memória apareceu em sua cabeça, ele lembrava de coisas que era melhor esquecer.

“Você pode pensar, se quiser. A escolha é sua. Não te forçarei a ir para onde não deseja. ”

Após isso, Mizuno caminhou para a saída. Em seguida, ele a acompanhou.

Parte 5

Rika estava sentada sobre as próprias pernas no travesseiro fino enquanto bebia chá. Na mesinha quadrada de perna curta, a garota estava na casa de Kazumi, o esperando. Ao tempo que provava do chá, olhava a figura feminina em sua frente, tendo Haru a esquerda.

A garota parecia ser mais nova que ela, em torno de 15 a 16 anos de idade. Ela, instante em instante olhava para o relógio na parede, demonstrava esta inquieta. Harui Natsuki trajava uma saia vermelha quadriculada com uma camisa social branca com um laço vermelho ao redor da gola.

Com a televisão desligada deixava o clima tenso, pois ninguém comentava nada. Natsuki estava de cabeça baixa, nervosa.

“O-O Kazumi está demorando! ” Nervosamente olhou para a bela garota em sua frente.

Rika tinha em seu colo seu celular, mas apesar de já ter ligado para Hayato nenhuma mensagem foi recebida. Por causa do frio que a noite fazia, Rika vestia um suéter listrada preto e branca. A meia calça que usava era da cor de sua pele, que combinava com sua saia pregada preta que ia até o meio de suas cochas. Colocando o copo com chá verde na mesinha em sua frente, ela olhou para o relógio. Realmente, ele estava demorando.

“Ele avisou para onde iria, Haru? ” Rika perguntou.

Com o cotovelo apoiado na mesinha, ele negou.

“Só espero que esteja tudo bem com ele. Recentemente, até a senhoria passou a sair sem avisar...” Harui Natsuki falou demonstrando preocupação.

Rika que passou a usar lentes da mesma cor que seus olhos, olhou para a garota em sua frente após aquele comentário.

“Harui Natsuki, certo!?” A garota de cabelos marrons perguntou.

Ela assentiu.

“Isso que você falou, Hayato sabe disso? ” Calmamente falou.

A garota negou.

“Entendo…” Após dá uma pequena olhada no celular, continuou. “Qual sua série? ”

“Vou fazer o primeiro. ” Falou de cabeça baixa nervosa por causa da garota.

“Para qual escola pretende ir? ” Calmamente falou.

“ P-Para a escola local! ”

“Então serei sua veterana. ” Rika mexeu em seus cabelos colocando atrás da orelha.

A garota ao escutar aquilo colocou a duas mãos na mesa e fez uma reverencia a ela.

“Estarei aos seus cuidados. ” Comentou.

Satsuki simpaticamente fez o mesmo gesto que a garota.

“Vamos fazer logo suas atividades, Haru. ” Ela direcionou o olhar para o pequeno garoto a direita. Assentindo, ele se levantou e caminhou ao lado de Harui.

Rika passou a sentar-se no sofá de três lugares na sala, enquanto a televisão desligada, só restava o silencio.

*

“Haru, quem ser aquela garota? ”  Caminhando pelo o corredor a garota falou baixinho.

“ É a namorada do meu irmão! ”

Ela ficou espantada.

*

“Estou de volta.” Kazumi falou ao entrar em casa.

Caminhando chegou na sala, então ficou surpreso.

“Rika!? Por que não disse que vinha? ” Ele falou ao se aproximar.

Se levantando, Rika caminhou ate ele, então respondeu.

“Eu te liguei, mas deu caixa postal. Até te enviei mensagem sabia!?”

Escutando aquilo, ele arregalou os olhos, surpreso.

“Serio?!” Ele pegou do bolso o celular, percebeu que seu celular estava desligado. “Desculpa, foi um descuido meu! ” Ele juntou as duas mãos, ainda com o celular, fazia o pedido de desculpa com uma pequena reverencia.

Rika tinha percebido que ele estava com uma expressão mais tristonha no rosto, se esforça ao máximo para esconder aquilo.

 “O que aconteceu? ” Ela perguntou.

“O que? ” Ele olhou para ela. Sorriu forçadamente.

“Sua cara.... Ela está horrível, é como se estivesse se esforçado para não chorar! ”

“Você percebeu, então?” Coçou a cabeça com a mão direita que segurava o celular.

Ela assentiu.

Se aproximando, ele colocou a testa no ombro esquerdo dela, então sussurrou.

“Permita-me ficar um pouco aqui...”

A surpresa fez o coração dela bater agitadamente, apesar disso ela assentiu. Com a mão esquerda ela passou nos cabelos dele. Sentindo o perfume que Rika usava, ele fechou seus olhos e apreciava seus cabelos sendo tocados.

Por um momento Kazumi pode sentir o que Shinki Tanaka sentia. Ir embora sem ter previsão para voltar seria algo bastante doloroso. Seria impossível dizer adeus e continuar sorriso. Contudo, ele precisava dar uma resposta, em resultado, ele procurava uma resposta.

Hayato sentou na esquerda de Rika. O silencio era eminente naquela casa. O garoto de blazer abaixou a cabeça, olhando com os cantos dos olhos para ela, lentamente comentou a falar...

“.***”

“Hã?” A garota ficou perplexa com o que escutou. Ela não queria acreditar no que tinha escutado. Um grande desconforte apareceu, sendo capaz de deixa-la com a garganta seca.

Kazumi olhou para ela e repetiu o que tinha dito, novamente...

Com um sorriso forçado no rosto, olhava para a garota.


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