Rika to Hayato escrita por Acce Noir


Capítulo 19
Minhas palavras




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Parte 1

Já se aproxima das oito horas da noite, na sala, Satsuki pode escutar com clareza o que Kazumi disse. Segurando na borda da saia preta, ela se incomodou. Kazumi ficou de joelhos, então lentamente segurou carinhosamente as duas mãos dela. Rika que estava cabisbaixa apenas olhava aqueles gestos, mas não tinha como esquecer o que tinha escutado.

Ela olhava com tristeza para o garoto que ficou de joelhos.

“Fui chamado para morar na cidade. O que acha? ” Ele novamente falou, vendo a expressão dela, engoliu saliva.

Seu peito doeu com esse pensamento. Um grande desconforto brotou em seu coração. Egoistamente, Rika em resposta segurou fortemente as duas mãos do garoto. Com tristeza em seu olhar, a garota balançou a cabeça.

“Eu não quero! Eu não quero que você vá! ” Ela negou.

Com aquela resposta, Hayato ficou mais aliviado. Dessa vez ele retribui o aperto em suas mãos, então soltando sua mão direita, ele acariciava o rosto da garota que parecia que iria chorar a qualquer instante.

“Ainda bem...”

Rika ao escutar aquilo ergueu um pouco a cabeça, viu o sorriso dele. Hayato a envolveu com os seus braços, novamente o aroma dela passava por suas narinas. Rika ficou surpresa com o abraço, mas agradecendo o gesto, fez o mesmo. A garota o abraçou segurando fortemente o blazer dele, era como se tentasse impedi-lo de ir para longe.

“Ainda bem...” Novamente Kazumi falou. “ Farei de suas palavras as minhas, farei de você a minha escolha. Eu não irei para lugar nenhum, ficarei onde seus olhos possam me ver. Estarei aonde seus braços possam me alcançar. ” Ele sussurrava no ouvido esquerdo. Hayato abraçava ela como nunca abraçou antes. 

Dessa vez os papeis foram invertidos. Naquele momento, era Hayato que tirava o desconforto que Rika sentia. Ele não poderia responder sem saber o que ela iria dizer sobre isso. De fato, Hayato iria fazer a resposta dela a sua escolha.

Kazumi colocou o joelho direito novamente no chão, pegou carinhosamente não mão dela. Olhando para Rika, ele sorriu confortável, até que a primeira lagrima ameaçou em descer do rosto dela.

“Idiota...” Ela sussurrou.

Ao escutar aquilo, ele acariciou o rosto dela.

“Eu sei...” Comentou.

“Não me faça ter um enfarte! ” Ela reclamou.

“Sinto muito. ” Ele sorria, apesar de tudo.

Lentamente, enquanto acariciava o rosto da garota melancólica, Hayato foi cada vez mais se aproximando do rosto dela. Percebendo a aproximação, Rika não fez nenhum gesto de repulsão, foi lentamente fechando seus olhos enquanto o rosto dele cada vez mais se aproximava. Houve um momento onde eles puderam sentir a respiração um do outro.

Até que seus lábios se encontraram.

O doce sabor do primeiro beijo marcava a afirmação das palavras de Hayato. Não só Satsuki Rika, mas, Kazumi Hayato também aproveitava aquele breve momento. O coração da garota que palpitava, de certa forma, ansiava por isso. Enquanto seus lábios eram tocados, Kazumi segurou nas duas mãos dela. Os dois estavam felizes. Seus corações eram como fogos de artifícios. Seria complicado explicar o sentimento de ansiedade, seria difícil entender a sensação confusa em seus corpos.

Aquele “simples beijo” era a união de vários sentimentos e sensações que sentiam ao mesmo tempo, um para o outro. Por isso, era impossível explicar com clareza a sensação de um beijo de um casal apaixonado...

Mas...

É verdadeiro dizer que o beijo marcou o tempo frio da noite, embora tivesse bastante calorosa, para os dois...

Seria fato que, aqueles dois iriam lembrar aquela cena e sensação para todo sempre.

[Você tem medo de perde-lo? ]

Quando os dois se separaram, Kazumi levou a mão direita a cabeça, ficou sem jeito depois de tudo. A garota de olhos azuis, ficou com as bochechas um pouco corada, mas apesar disso, ela foi lentamente se aproximando dele. Com um sorriso esplendido no rosto, Satsuki encostou sua testa na dele, olhava para ele nos olhos.

[Você quer andar de mãos dadas com ele?]

Ao longo do tempo, Hayato passou por uma grande mudança após se aproximar de Rika. Alguém que não tinha autoestima para andar de cabeça erguida, pelo os ferimentos em sua alma, já tentou suicídio. Por outro lado, não era somente ele que estava mudando. Satsuki com o tempo passou a se preocupar mais com Kazumi. O desejo de estar próximo a ele cada dia mais iria aumentando.

Satsuki Rika, uma garota responsável, calma, e com notas perfeitas, mas quando se trata de amor, relacionamento, muitas vezes ela é como uma criança insegura.

[Você quer beija-lo? ]

Com medo de perde-la, Kazumi havia feito sua declaração. Ele cada vez estava mudando, fazia de Satsuki Rika sua prioridade. Hayato achou no amor, não, achou nela algo bastante especial. Alguém que se preocupa com ele, alguém que é capaz de chorar por ele. Alguém que cada vez mais curava suas feridas. O mundo preto e branco que o rodeava cada vez mais estava ganhando cores. Porém, dessa vez, ele erguia a cabeça para vivenciar todos os momentos.

“Como foi? ” Ele perguntou olhando nos olhos da garota, apesar de esta constrangido.

“O que? ” Satsuki colocou seus dois braços sobre os ombros dele. Ela não havia entendido a pergunta. Suas bochechas ainda estavam coradas.

“O-O beijo...” Ele desviou o olhar.

“ Estranho. Eu não consigo descrever a sensação. ” Falou calmamente, mas com o coração a mil.

“Desculpa por isso...” Kazumi olhou novamente para ela, ele que estava com o joelho direito no chão, podia si ver nos olhos dela. Ele colocou as duas mãos sobre a coxa esquerda. Talvez ele tivesse ficado decepcionando com o que escutou.

“Eu não disse que odiei a sensação! Apenas...” Ela fechou seus olhos enquanto podia sentir o calor dele. “ Apenas não consigo descrever o que sentir. Meu coração ainda bate agitadamente mesmo depois do ocorrido. ” As bochechas dela estavam um pouco coradas com aquela situação.

“Estava com medo de estragar tudo. ” Ele coçou a cabeça com a mão direita. Sem jeito comentou.

Ela assentiu.

Ela também estava com o medo de estragar tudo.

“Que belo namorado você tem...” falou zombando de si mesmo.

“O melhor. ” Assentiu.

“Seria bom se o tempo parasse agora. ” O garoto de blazer falou ao ver o rosto da garota próxima ao dele.

A garota de suéter preto e branco balançou a cabeça suavemente descordado. Ainda podendo sentir a temperatura do corpo dele, ainda podendo ouvir a respiração dele, a garota olhou nos olhos dele, então respondeu o que ele comentou.

“Se o tempo parasse, nós não poderíamos criar outros momentos como esse. Ainda virão mais momentos que nos farão deseja o mesmo. Precisamos vivenciar cada um. ”

Ele colocou um sorriso no rosto, talvez ela tivesse a razão.

O garoto de cabelos negros já estava ficando com a perna direita formigando por ter ficado na mesma posição por muito tempo, nesse momento ele sentou no lado esquerdo de Rika novamente. Ele colocou a perna encolhida sobre o sofá ao tempo que sentou de frente a ela.

“Já algum tempo algo vem me preocupado. Por que você estava insegura, naquela noite? ” Ele inclinou um pouco a cabeça.

Rika tinha colocado a perna esquerda encolhida no sofá de três lugares, então ao escutar aquela pergunta, a garota de olhos azuis desviou o olhar.

Vendo aquela atitude, ele lentamente com as duas mãos segurou na mão direita dela.

“Você percebeu? ” Ela murmurou baixinho ao tempo que olhava a televisão desligada.

“Eu te observo a muito mais tempo do que você imagina, então é claro que perceberei essas diferenças. Até tive pena do seu pai com toda aquela pimenta.... Mas creio que A não está relacionado a B, então quero saber. ”

Depois disso Kazumi foi surpreendido.

Rika foi lentamente encostado sua cabeça no peito direito dele.

“Eu nunca fui tão longe com ninguém, Hayato. Eu já fui em encontros, mas em nenhum deles eu fiz a mesmas coisas que faço com você... Você é o meu primeiro namorado, então fico na dúvida no que devo fazer. Quando mais penso nisso, mais confusa fico e vou perdendo minha calma. Quando não acho as repostas para minhas perguntas eu fico insegura...” Ela sussurrou baixinho para somente ele escutar. Ainda de mãos dadas, ela evitava olha nos olhos dele, envergonhada pelo o que tinha comentado.

Satsuki sabia que dizendo aquilo mostraria um lado frágil que nunca havia mostrando antes. A garota com pensamentos fortes tinhas suas fraquezas...

Escutando aquelas palavras, o garoto deglutiu.

Era difícil imaginar que algo como aquilo pudesse preocupa-la tanto. Seria complicado de dizer que algo como aquilo poderia deixa-la tão insegura.

Ao ver o corpo da garota curvado com a cabeça em seu peito, no final, ele sorriu. Com a mão direita começou a afagar os cabelos marrons lisos de Satsuki. Ela não o olhava nos olhos, mas de uma coisa ele tinha certeza. Não era só ele que colocava seu parceiro como prioridade. Não era só ele que se preocupava com o outro...

Namorar é complicado...

Mas...

Essa sensação de bem-estar que somente um casal pode sentir é o que faz, no fim, valer a pena. Essa gratificação de alegria é o que fazem querer ficar mais perto um do outro...

Namorar é complicado, mas...

Parte 2

Harui Natsuki caminhava pelo o corredor interno da casa. A garota estava indo à sala, pois iria conversa com a garota que ficou lá, mas ao chegar na porta seu coração doeu.

Vendo os dois se beijando, a garota abaixou a cabeça e encostou as costas na parede de madeira da casa.

(Eu sou tão idiota...)

Parte 3

De repente, Kazumi ergueu a cabeça ao escutar o aviso dado na aula. No dia 23-09 Sakura ficou perplexa com a notícia recebida do professor. Cada vez mais Shinki ficava ausente na aula, então veio a notícia que deixou seus amigos surpreso. A parte daquele dia, Tanaka não estudaria naquela escola, pois pediu transferência.

No início Fujiwara pensou que fosse uma brincadeira, mas a quantidade de falta que ele tinha nesse mês não era normal. Ela olhou para Aoi. Tudo o que ela podia fazer era esperar a aula termina para pode saber o que estava acontecendo.

(Aquele desgraçado...) Kazumi fechou o punho direito. Olhando para Fujiwara ele havia percebido que Tanaka não tinha contando nada para ela. Olhando para a paisagem através já janela ele pensava no que fazer. Por mais que ele pudesse contar sobre a viagem, seria melhor o próprio Tanaka falar sobre isso.

(Se ele tivesse me dito o dia da viagem, provavelmente, nesse momento, eu estaria dizendo para elas. Aquele desgraçado... ele pensou nisso para ninguém atrapalha-lo!?  Será que a Ayazawa tem as respostas que pergunto? Mas, não tenho contado dela...)

Vendo a expressão melancólica que fazia, não tinha como ficar calado. Por mais que tivesse dito que não contaria, Hayato não poderia ficar calado por mais tempo. No intervalo ele teria de contar algumas coisas sobre o que Shinki Tanaka planejava.

Parte 4

Ayazawa Inori caminhava pelo o restaurante com uma bolsa de couro preta. A bela mulher trajava um vestido azul curto de alças finas com parte frontal forrada com malha. Ela caminhava de salta alto pelo o local, até parecia uma modelo. A mulher de 23 anos chamava atenção. Vendo a bela mulher de cabelos longos até o meio de suas costas e olhos verdes sorriu e acenou para ela cumprimentando-a.

A mulher ao sentar-se cruzou suas belas pernas e colocou sua bolsa sobre o colo. Eles estavam em um dos restaurantes de luxo da cidade. A mesa estava com uma decoração impecável com champanhe do mais caro e taças de vidro. Na cadeira bastante confortável, ela apenas olhava para o homem que estava com um sorriso sereno no rosto.

“Boa noite, senhorita Ayazawa Inori. ” Ele que usava um terno falou.

“Boa noite. ” Sorriu simpaticamente.

“Realmente foi uma surpresa quando uma linda mulher entrou em contato comigo. ”

“Não subestime o poder de comunicação de uma mulher. ” Ela falou sorrindo.

“Entendo, entendo. ” Ele deu uma risada.

Após isso ele colocou um pouco de champanhe nas duas taças de champanhe. “Então vamos brindar. ”

Ela estendeu a taça de champanhe com a mão direita, então depois de brindarem ela provou. Inori olhava para ele com um dos olhos fechando, enquanto aproveitava saboroso liquido.

A noite seria uma criança...

Já se aproximava das 21 horas, depois da refeição observava o homem que ainda estava empolgado com o encontro. O homem de cabelos curtos e olhos negros tinha em torno de 45 anos de idade. Ele era gerente em uma empresa local.

“Então, senhoria Ayazawa, conte-me mais sobre você. ” Ele encheu a taça de champanhe dela ao máximo. Dando apenas um gole, ela coloca sobre a mesa, até que ela começou a falar.

“Sou pediatra em um hospital infantil na cidade. Não tenho hobbies especifico. ” A bela mulher falou sem mais especificações.

“Oh...! Então você gosta de crianças? ” Demonstrou ficar surpreso.

“Isso mesmo. De certo modo, eu gosto de crianças, por isso escolhi essa profissão. Agora, fala-me sobre você! Estou curiosa. ” Ela colocou um sorriso simpático no rosto.

“Sobre mim, então...” Ele levou a mão direita a cabeça. Ficou sem jeito ao pedido dela. “ Sou gerente de tecidos. O meu maior hobby é ganhar direito. Ahahahah.” Ele se gabava.

Observando aquela risada, ela se irritou. Não demonstrando essa irritação, ela comentou.

“Você é casado? ”

Ficou em silencio.

Ela cruzou os braços e olhou para o homem que ficou sem jeito com a pergunta repentina.

“Essa me pegou de jeito. Ahahaha.” Ele colocou a mão direita na parte detrás da cabeça, apesar disso continuou. “Eu sou divorciado. ” Comentou com um sorriso forçado no rosto.

Ela sorriu com a resposta.

“Você tem algum fruto desse casamento? ” Seu sorriso confiante estava em destaque.

“Tenho, mas não é nenhuma criança mais. Ele, no momento, já deve ter 18 anos, acho. Já faz tempo que não o vejo! Ahahaha! Vamos falar sobre nós! ” Voltou a provar do champanhe.

“Por que não? Eu adoro crianças, então me sinto confortável quando o assunto envolve crianças. ” Ela juntou as palmas da mão em resposta. O sorriso simples deixou o homem desconfortável.

“Mas ele não é nenhuma criança mais! ” Falou mais rude com ela.

“Hm... Mas você não o ver a bastante tempo certo?” Comentou com um sorriso.

“Não me preocupo com isso! Quando eu ganhar da minha ex mulher, ele terá de viver comigo! ”

“Serio?!” Ela demonstrou uma expressão de surpresa.

“Isso mesmo! ” Kenjiro sorriu.

Ela suspirou com aquilo, já irritada a muito tempo, disse: “Por que não tira um tempo para vê-lo, ele deve estar com saudade, Shinki Kenjiro. ”

“Primeiro o dinheiro, depois a família. ” Calmamente falou sem se importar com os pesos das palavras.

Shinki Kenjiro era o pai de Shinki Tanaka. Aquele homem de terno preto, não se importava mais com a família, para ele apenas passou ser uma simples palavra.

Ela apenas franziu a sobrancelha direita com aquilo.

“Hã? Por que não se importa em vê-lo? ”

“Não há necessidade para isso. ”

Ela se segurava.

“Não há necessidade? ” Ela perguntou.

Suspirou, “ Não necessidade nenhuma em vê-lo. Ele não é nenhuma criança, deve saber se virar sozinho! ”

Ela deglutiu com aquele ser desprezível em sua frente. Pegando a taça de vidro com champanhe ela colocou os lábios na borda da taça para ficar calma. Delicadamente ela deu um gole...

“Mas se quer tanto assim que eu o veja, por que não se deita comigo essa noite? Caso fizer isso farei o que me pediu. ” Ele apoiou o cotovelo direito na mesa enquanto balançava a taça com champanhe vagarosamente.

Ele olhava com um sorriso malicioso no rosto.

“Entendo...” Ela colocou a taça sobre a mesa decorada.

“Que bom que você entende rápido...”

“Sim, eu realmente entendo rápido. ” Ela pegou novamente a taça sobre a mesa, até que deu continuidade. “Você é uma blasfêmia como homem, pai e gente. Por que não esfria a cabeça e pensa melhor nas suas atitudes?  Te ajudarei nisso! ” Ela pegou a bolsa com a mão esquerda então com a direita.... A taça de champanhe que estava em sua mão direita virou sobre a cabeça de Shinki Kenjiro, sem se importar com quem estava olhando. Inori já tinha ficado sem paciência com o que ele dizia.

“Esta maluca? O que pensa que está fazendo? ” Ele se levantou com a cabeça e o terno todo molhado. Olhava para si mesmo naquele momento, mostrava o que ela tinha feito.

“Maluca? Eu? Imagina...! Realmente não sei onde estava com a cabeça quando aceitei esse encontro! ”  Ela falou bastante brava.

 O garçom chegou para sabe o que estava acontecendo. Nesse momento, Inori colocou sua bolsa em seu ombro esquerdo e se virou.

Quando ela deu um passo, Kenjiro segurou o ombro dela com a mão direita. Ela olhou com o canto dos olhos direito para mão. Os clientes ali presentes muitos se perguntavam o que estava acontecendo, outras se sentiram incomodado com o acontecimento e foram embora.

“Você não pode ir embora assim! Isso não pode ficar assim! ” Ele falou irritado.

Olhando para a mão que estava em seu ombro direito. Ela virou o rosto para olha-lo.

“E não vai! Se você não tirar essa pata imunda do meu ombro, farei você se arrepender te ter me encontrado! A escolha é sua! Vai querer me desafiar? ”  Ela olhava irritada para ele.

Até mesmo o garçom que foi saber o que estava acontecendo, não sabia comum agir, pois era novado no local. Shinki deglutiu ao escutar aquilo. Lentamente foi tirando a mão do ombro dela.

“Até que você aprende rápido, não!? Recomento que nunca mais chegar perto de mim, ou...” Ela virou o rosto novamente, ainda brava com tudo saiu andando com seus saltos altos.

 A bela mulher andava a caminho da saída como estivesse desfilando.

O homem ao escutar aquilo colocou os dois joelhos no chão.

Após ir embora do local, Inori chamou um taxi que não demorou a vim. Depois dizer para onde iria ir, a mulher abriu a bolsa que estava em seu colo e pegou um pequeno equipamento eletrônico, nesse momento ela suspirou.

(Tanaka, infelizmente seu pai é um idiota que não se preocupa mais com você. A grande surpresa que iria fazer para você acabou sendo uma surpresa para mim.... Bem, nem tudo está perdido, ainda falta ela.)

Ela olhava para o gravador em sua mão direita. Aquele pequeno equipamento tinha em torno de 7 centímetros de comprimentos e 3 de largura, porem era de bastante qualidade. Ela guardou o equipamento. A caminho do próximo local, ela fechou seus olhos e encostou a cabeça no banco de trás do carro.  


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Notas finais do capítulo

Estou voltando a escrever o/



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