I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 91
Capítulo 91 — Ela te deu um sutiã?


Notas iniciais do capítulo

HELLLLLOOOOOUUUU

Voltei com mais cap. Demorei mas cheguei, como sempre hauhsuahas

Obrigada por todos os comentários e mensagens. Sei que alguns de vcs ficaram preocupados com meu sumiço, mas eu estou bem e estou escrevendo sempre que posso.

APROVEITEEEEM e boa leitura ♥



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KATE.

 

Quando vocês podem começar? Duas semanas é muito tempo. Quero em uma semana. Dinheiro não é o problema.

Ouço a voz de Castle distante e baixa, como se não quisesse me acordar. Mas ele falhou nessa missão. Estava cada vez mais sensível ao sono, e qualquer barulho em acordava durante a noite. E mesmo sussurrando, Castle me acordou. Sabia que ele estava falando no telefone, pois só escutava sua voz dentro do quarto.

Não abri meus olhos ou me mexi. Fiquei na mesma posição tentando voltar para o meu sono que estava tão bom, mas não consegui. Castle tinha uma voz empolgada e andava de um lado para o outro no quarto. Abri meus olhos devagar e olhei por cima do ombro, confirmando minhas suspeitas.

Ele estava do mesmo jeito que deitou ontem à noite. Sem camisa, apenas com uma calça preta de moletom e o telefone na mão. Estava concentrado na conversa do outro lado da linha e nem notou que já havia acordado. Sorri e me deitei de costas na cama, olhando para o meu lindo marido agitado dentro do quarto.

— Já conversei com a empresa, eles vão mandar o pessoal essa semana. – ele afirma e vira, me pegando no flagra. Castle sorrir e pede um minuto com o dedo. – Ok. Obrigada, espero vocês aqui.

Ele finalmente desliga o telefone.

— Com quem você estava falando às... – olho para o relógio de mesa. – oito horas da manhã de domingo?

— Com a arquiteta que irá fazer o quarto dos meninos. – ele dá a volta na cama e se inclina para me beijar. – quero que eles comecem logo a obra. Falei também com uma empresa que vende coisas de bebês, bolsas, carrinhos, chupetas... tudo o que nós iremos precisar. Eles vão mandar algumas coisas para você ver e catálogos para você escolher tudo o que você quiser para nossos meninos, amor.

Levantei minhas sobrancelhas surpresa.

— Sério?

— Sim. Mas eu estive pensando... – ele se afasta voltando a andar pelo quarto. – os bebês merecem o melhor, certo? Então porque não vamos para Nova Iorque? Lá você vai receber o melhor tratamento que o dinheiro pode comprar, os meninos serão bem cuidados, a Alexis pode ir para uma escola melhor e ter mais oportunidades. Eu amo esse lugar, mas acho que temos que pensar no futuro. Daqui a pouco a Alexis está indo para a faculdade e nós precisamos pensar nisso. Não quero morar longe dela, então ela pode ir para uma faculdade perto de Nova Iorque e a gente pode vê-la sempre que quiser. Eu acho que os meninos vão sentir falta dela também e...

Ele para de falar quando rio alto.

— O quê? – pergunta sem entender.

— Amor, você está se ouvindo? Você está falando de faculdade, distancia, dos bebês como se eles já fossem grandes... Rick, nós temos tempo.

— Eu sei, mas temos que pensar em tudo. Certo?

— Certo. Mas também podemos curtir um pouquinho cada fase, não? – ele balança a cabeça e eu o chamo para sentar na cama. – eu acho sim que devemos dar o melhor para os nossos filhos, e eu quero isso. Mas a Alexis é feliz aqui, adora a escola, os amigos, os tios que ela ganhou... e eu acho que nossos meninos vão amar viver aqui tanto quanto nós. Você não imagina eles correndo por aqui? Essa casa cheia de brinquedos espalhados, e eu louca pedindo para eles guardarem tudo? Mas eles vão nascer com o gênio do pai de bagunceiro...

Castle rir e suspira.

— Ainda não tinha parado para pensar assim...

— Você quer morar em Nova Iorque?

— Não! Eu amo esse lugar. Amo o que ele me trouxe, e amo a possibilidade de nossos filhos crescerem no lugar que sempre foi especial para você. Eu só... eu só pensei no futuro, quando Alexis tiver que ir estudar fora e passar meses longe de casa. Não sei se vou ficar bem com isso.

— Nem eu. – faço uma pequena careta imaginando como será difícil. – mas podemos pensar nisso um pouco mais para frente? Quando chegar a hora eu juro que podemos conversar melhor sobre isso, e quem sabe nos mudar. Mas por agora... vamos curtir a chegada desses dois. – apontei e fiz carinho em minha barriga.

Castle sorriu e se abaixou, beijando os dois lugares onde os bebês estavam na última ultrassom.

— Eu estou tão ansioso para eles nascerem... – confessa com um sorriso enorme no rosto e me olha. – não vejo a hora de tê-los aqui.

— Quero só ver quando eles chorarem e você tiver que levantar de madrugada.

— Vou levantar com todo prazer. – ele beija minha barriga mais uma vez. – eu vou ser o melhor pai que puder para eles. E não falo só em brincar e ser companheiro deles, falo em cuidar e estar presente sempre. – Castle me olha. – não quero perder nada. Eu já perdi demais com a Alexis, não quero perder mais nada.

— Você já é um pai maravilhoso, meu amor. – passo a mão em seus cabelos pretos bagunçados. – e eu tenho certeza que eles já te amam...

— Você acha?

— Você tem dúvidas? – pergunto sorrindo. – Amor você conta histórias para eles, você conversa todos os dias. Não dorme sem dar boa noite e dizer que os ama, e não acorda sem dar bom dia e repetir o quanto é feliz por eles estarem crescendo fortes e saudáveis.

Castle sorrir sem graça.

— Eles te amam... pode ter certeza disso.

— Queria tanto poder sentir eles se mexendo. – ele acaricia toda a minha barriga.

— Você vai... eles ainda não mexeram, mas vão.

— Isso tudo é um sonho, sabia?

— Unhum... – balanço a cabeça. – esse era seu sonho, que se tornou meu também...

— Eu te amo, obrigado por isso.

Castle se debruça sobre mim e me beija. Suas mãos sobem pela lateral do meu corpo até meu rosto, me prendendo ali e aprofundando o beijo. Seus lábios quentes descem por meu queixo até meu pescoço, me atiçando. Solto minha respiração presa e jogo a cabeça para trás, lhe dando mais acesso. Castle sobe até minha orelha, me provocando ainda mais.

— Vamos tomar um banho comigo? – sua voz rouca me faz tremer de antecipação. Agora meu corpo inteiro pede por atenção daquela boca gostosa que sempre me faz ir ao céu. Sem ser capaz de falar nenhuma palavra, eu balanço a cabeça confirmando e ele sorrir vitorioso.

Tem como negar um pedido desses?

 

***

 

Escovo meus cabelos molhados de frente ao espelho do banheiro. Minha atenção deveria estar em desembaraçar meus cabelos, mas meus movimentos eram automáticos, e eu estava completamente perdida no homem ao meu lado, observando ele através do espelho.

Castle falava sobre algo que eu não prestava muito atenção. Ele estava com uma roupa simples de casa, uma camisa xadrez e um short. Escovava os dentes enquanto conversava, e sua mão livre fazia gestos aleatórios igualzinho a Martha quando tentava me explicar algo. Seus cabelos ainda bolhados penteados para trás. Seus olhos azuis brilhantes ganhavam destaque na luz do banheiro.

Era um simples compartilhar de banheiro e uma conversa casual que me faz ter certeza que eu não quero mais ninguém na minha vida além dele. Quero estar com ele exatamente assim daqui a vinte anos, conversando após tomar banho juntos. Castle limpa a boca na toalhinha de mão e se inclina beijado o meu rosto. Ele estava animado com o dia de hoje, mesmo que a gente não fosse fazer nada especial. Era apenas mais um dia em família.

Assim que saio do banheiro dou de cara com Alexis entrando no quarto. Os olhos quase se fechando de sono, os cabelos desarrumados e um bocejo gostoso que dava vontade de aperta-la. Ela era extremamente parecida com Castle. Nos gestos e nas feições.

— Bom dia. – ela murmura e se deita na cama.

— Então é assim? Você dá bom dia quase dormindo e se deita na cama. – eu me aproximo. – quero meu beijo bem gostoso, meu abraço apertado e meu bom dia mais animado.

— Mais eu não estou animada, estou com sono. – diz ainda de olhos fechados. – o que vamos fazer hoje?

— Como assim você não está animada? – faço cocegas e ela abre os olhos rindo. – hoje nós vamos fazer o que você quiser... agora vem cá.

Estendo minhas mãos e Alexis segura, ficando em pé na cama.

— Posso brincar na minha casa? – ela me abraça pelo pescoço ficando um pouco de lado por causa da barriga.

— Sim. Você pode chamar as gêmeas também, e quando vocês voltarem um almoço bem gosto vai está esperando por vocês.

— Com babata frita? – eu balanço a cabeça confirmando. – e sorvete com muita calda de sobremesa?

— Sim, pequena Castle. – digo rindo. – agora desce da cama e vamos escovar os dentes e tomar um banho.

— Tá, mas antes... – ela já ia descendo da cama e volta a fica na minha frente, me dando um beijo forte e estalado. – bom dia, mãe.

— Bom dia, meu amor. – retribuo o beijo e a vejo descer da cama e correr para fora do quarto.

Arrumo a cama e desço para tomar café da manhã. Como era de se esperar, o trio já estava a todo vapor. Minha tia, Castle e Jenny preparavam comida para no mínimo vinte pessoas. Castle parou o que estava fazendo e veio em minha direção com uma xícara de café na mão. O cheiro e a fumaça que saía dela era torturante.

— O quê? – ele repara minha cara feia encarando a sua mão. Era torturante poder tomar café. – está com tanta saudade assim? – ele rir.

— Muita. Café é meu vício.

— Achei que eu fosse seu vício.

— Também. – sorrio. – mas o café bem primeiro. – pisco e me inclino sentindo o cheiro único que só essa bebida tinha.

— Espera... – ele leva a xicara de café lentamente até seus lábios e bebe um gole generoso.

— Você não está ajudando. – resmungo.

Antes de me responder Castle uni nossos lábios, deixando aquele beijo com gosto de café. O melhor gosto de todos. Provei seus lábios o máximo que pude, até não conseguir sentir mais o café, mas o gosto dos lábios dele também era bom, e eu não parei de beija-lo.

— Gostou? – sussurra entre o beijo.

— Muito... quero mais. – seguro seu rosto aprofundando o beijo, mas somos interrompidos por Alexis.

— Ecaaa. Vocês não cansam?

— Não. – respondemos juntos e ela balança a cabeça negativamente. Eu rio. Aquele foi um gesto não involuntário e que, de alguma, se pareceu comigo.

— Estou com fome...

— Então vamos comer. – Castle diz animado e puxa a cadeira para filha, que abre um enorme sorriso agradecida. Ela adorava quando ele a tratava assim, diz que se sente uma princesa. E ela é mesmo. A nossa princesa.

Nós sentamos a mesa com Alexis dizendo o que queria fazer hoje. Ela brincaria em sua carinha pela manhã e à tarde queria sair para passear. Castle não gostava muito quando ela queria sair, por ele nós não sairíamos até os bebes nascerem, mas Alexis não pode ficar presa em casa todo o fim de semana, ela é apenas uma menina. Então ficou combinado de irmos ao teatro.

Logo após o café Castle acompanhou as crianças até a casinha. Eu e minha tia ficamos no sofá, olhando algumas coisas para os bebês na internet. Castle deveria mesmo ter alguma influência, pois as lojas que ele contratou já tinham mandado várias opções para meu e-mail, juntamente com a dava marcada para que eles viessem a nossa casa.

Castle se juntou a nós quando chegou. Tinha de tudo nos catálogos online, então eu coloquei uma estrelinha nos que eu mais gostei. Apesar de serem meninos, não queria algo azul ou com ursos e coisas infantis. Queria bolsas unissex, já que tanto eu quanto Castle vamos usar. Os carrinhos teriam que ser separados, já que carrinhos juntos dá mais trabalho.

Quando chegamos na parte das mamadeiras e chupetas, Castle fez questão de comprar de todas as cores, um par de cada cor que, segundo ele, era para os bebês não sentirem ciúmes. Não discuti, ele estava tão empolgado olhando tudo, e eu estava amando tanto, que deixaria ele comprar a loja inteira. E ele praticamente comprou.

Quando terminamos de olhar tudo, enviei os catálogos com os produtos que eu mais gostei marcados, assim eles trariam tudo o que eu pedi para ver pessoalmente e saber se iria ficar com eles ou não.

— A arquiteta ligou. – Castle diz colocando o notebook na mesinha da sala.

— O que ela queria?

— Em uma semana ela começa as obras. Vou pedir para arrumarem um pouco o escritório e mudar uma coisa ou outra da decoração que não gosto muito. Você quer mudar algo?

— Não sei... talvez deixar o nosso quarto um pouco mais claro. As paredes escuras deixam ele com sensação estranha...

— Anotado então... – ele pisca sorrindo para mim. – mais alguma coisa?

— Talvez quando ela mostrar os projetos, por enquanto... só isso.

— Eu quero uma cozinha maior também. Quero ela mais aberta, vamos ter que ter espaço para os bebes brincarem aqui dentro também, então pensei em tirar aquelas poltronas e deixar um lugar onde as crianças podem colocar os brinquedos... – ele aponta para a lateral da sala.

— Não gosto da ideia da casa cheia de brinquedos. – faço uma careta. – talvez se tiver onde guardar tudo depois.

— Vamos conversar tudo isso com ela, ok? – balanço a cabeça confirmando.

— Nós vamos precisar ficar em outro lugar, não é?

— Sim. – ele concorda e eu suspiro. Não gosto da ideia de me mudar. – eu vou ver uma casa legal, grande e com espaço para Alexis se divertir. Vai ser por pouco tempo, ok?

— A gente pode ficar no meu apartamento. Ele está vazio.

— Não é muito pequeno? Somos quatro.

— Ele tem dois quartos. Alexis pode dormir com a gente e minha tia no outro.

— Vamos ver. – ele me puxa para perto e beija meus cabelos. – como eles estão?

Castle toca minha barriga.

— Muito bem... – sorrio e passo a mão por meus dois bebês. – as vezes eu consigo sentir eles mexendo, mas é só um pouquinho. Hoje acho que eles estão preguiçosos.

Castle sorrir.

— Não vejo a hora de senti-los também.

— Já eu, não vejo a hora de tê-los em meus braços.

 

CASTLE.

 

Depois do almoço nos sentamos todos em frente à televisão vendo alguns programas de domingo. Cada um com uma taça de sorvete na mão. Eu e Alexis com as mais completas, cheias de calda e chantili. Ela puxou o melhor de mim, o amor por doces. Minha mãe apareceu enquanto terminávamos a sobremesa, e fez um convite irrecusável para Alexis.

A ruiva se animou com o banho de piscina na casa da avó e correu para trocar de roupa. Eu subi para ajudá-la a preparar uma pequena bolsa, mesmo sabendo que quando eu descesse Kate checaria tudo de novo. Tereza se animou para ir quando minha mãe disse que alguns amigos de Jackson estava lá e que ela iria adorar todos eles.

Quando elas finalmente saíram, eu deito minha cabeça no colo de Kate. A casa estava silenciosa, tinha tudo para ser uma tarde tranquila ao lado da mulher que eu amo.

— Gosto quando você faz isso. – digo sentindo o dedos de Kate acariciarem meus cabelos. Fecho meus olhos e começo a me lembrar da semana corrida que eu teria pela frente. Dessa vez nada de tarde de autógrafos. Essa semana seria apenas de entrevistas para revistas, jornas e televisão.

A loucura de fãs pedindo fotos e... uma risada escapa de mim quando lembro do último evento.

— O quê? – Kate pergunta sem entender, mas com um sorriso no rosto.

— Nada. – desconverso, mas não tem jeito.

— E porque você está rindo? – mais uma risada me escapa.

— Nossa você vai me matar!

— Porquê? – ela ria, mas eu sabia que não ia durar muito.

— Na última sessão de autógrafos aconteceu uma coisa muito engraçada. Quando terminou tudo eu fui ao banheiro, e quando saí tinha uma mulher me esperando...

O sorriso que ela tinha em meu rosto foi morrendo aos poucos.

— Ela era um fã, pediu para tirar foto. Foi super educada... – continuo. – mas ai ela disse que tinha um presente para mim e de repente ela tirou o sutiã e me entregou.

— ELA TE DEU UM SUTIÃ?! – sua voz aí mais alta e surpresa.

Eu me sento, olhando para minha linda mulher grávida e brava.

— Não, ela me deu o sutiã que ela estava usando. – tento parecer sério, mas não consigo.

— Você só pode está de brincadeira comigo. – Ela diz brava.

Kate tenta se levantar, mas eu a impeço.

— Amor, foi só coisa de fã... não teve importância.

— Só em responde uma coisa... – ela se vira e me olha séria. Seu tom de verde um pouco mais escuto. – quando você era casado com a Gina, ela gostava que as mulheres ficavam se jogando em cima de você?

— Bom, ela não ligava muito... ou pelo menos não falava nada. Mas eu nunca dei motivo para ela ter ciúmes. – digo sincero. Gina nunca levou essas coisas a sério, e raramente tinha ciúmes das minhas fãs.

— Por isso suas fãs são tão atiradas. – ela revira os olhos e se levanta.

— Kate, não acredito que você ficou chateada por causa disso. – vou atrás dela. – foi um situação engraçada. Nunca tinha acontecido antes.

— Ok, então vamos pensar. – ela vira de repente. – imagina eu em algum congresso dando uma palestra. Sou aplaudida de pé e todos me elogiam no fim da apresentação. Mas ai eu vou ao banheiro e quando eu saio tem um cara me esperando. Um cara lindo, moreno, alto, forte, elegante... – começo a ficar sério. Não gosto de pensar nisso. – ele diz que amou minha apresentação e que queria me levar para o quarto dele. O que você acharia?

— Primeiro que eu nunca mais vou deixar você ir sozinha a esses lugares. E segundo, isso foi golpe baixo.

Passo por ela e vou até a geladeira. Ainda posso escutar sua risada irônica.

— Ah, então suas fãs podem te da sutiãs de presente, mas eu não posso ter um admirador?

— Não quando eles te chamam para o quarto. – digo bravo pegando o pote de sorvete.

— Agora você sabe o que eu sinto quando você chega em casa me falando das suas fãs atiradas.

Respiro fundo e a encaro.

— Você é péssima, sabia? – largo o pote de sorvete e avanço nela, beijando-a com vontade. Entro em sua boca sem pedir passagem e exploro cada cantinho dela. Sua língua presa a minha. Seu gosto se misturando ao meu. Kate sobe as mãos por meus braços, arranhado de leve com suas unhas finas. Começo a andar devagar até conseguir encosta-la na mesa da cozinha. – você é a única que eu quero para mim... – murmuro descendo meus lábios pelo seu pescoço.

— Então me mostra.

Eu a encaro com um sorriso malicioso e avanço em seus lábios novamente. A faço sentar na mesa atrás dela. Me afasto apenas para tirar minha camisa e volto a beija-la. Fazia um tempo que não fazíamos isso, sexo no meio do dia e na mesa da cozinha. Era perigoso e excitante.

Volto a beijar seu pescoço enquanto desfaço o laço de seu vestido. O tecido fino cai sobre seus ombros revelando a pele branca que eu tanto amo. Ajudo a passar por seus braços e descer o tecido até sua cintura. A barriga avantajada deixou Kate mil vezes mais sexy do que antes. Volto a beijar a pele cheirosa do seu pescoço enquanto murmuro o quanto ela está linda e sexy. Kate geme de volta em meu ouvido o que me faz ficar ainda mais excitado.

Desço meus lábios famintos pela pele sensível da sua garganta, o inchaço dos seus seios, até encontrar o mamilo rígido através de seu sutiã. Circulo minha linha ali, marcando o ponto exato no seio esquerdo e depois no direito. Abaixo o sutiã com os dentes capturando a pele farta ali enquanto meus dedos trabalhavam para desabotoar esse sutiã que parecia ser mais difícil que os outros.

— Droga... – resmungo e Kate rir.

— Você ainda acha esse sutiã de grávida sexy? – ela zomba.

— Nesse exato momento eu odeio ele.

Finalmente eu consigo desabotoa-lo, deixando os seios fartos livres. Seguro eles em minhas mãos, sentindo-os. Eles estavam enormes e apetitosos. Kate quase nunca me deixava prova-los, mas hoje eu preciso. Eu necessito, assim como preciso de ar para viver.

— Eu estou adorando eles assim. – arranho a pele macia de seu pescoço com meus dentes e Kate geme alto, arqueando as costas e segurando meus ombros.

— Você sabe o quanto eles estão sensíveis... – murmura quase sem ar. – isso é covardia.

Eu rio e desço com a língua até seus seios. Kate joga a cabeça para trás e geme ainda mais. Aquilo era ainda mais excitante. Passo a linha por todo o seu seio farto, ignorando o mamilo rígido e gritante por atenção. Quando finalmente o prendo entre meus dentes, Kate segura meus cabelos com força e me prende ali, como se pedisse para que eu não soltasse mais.

E nem eu tinha essa intenção.

Exploro com a língua cada centímetro de seu seio macio. Eles estavam grandes e escapavam de minha mão. Minha boca já não era suficiente para abocanha-los por inteiro. E isso era muito excitante.

Desço minha mão pela lateral do seu corpo até chegar na parte interna de suas coxas. Abro um pouco mais as pernas de Kate e consigo sentir sua calcinha molhada. Ou melhor, completamente encharcada. Eu sorrio.

— Você está muito molhada. – murmuro.

— Só você... – ela começa em meu ouvido, antes de passar a língua por ele. – só você consegue esse efeito em mim.

— Eu quero provar.

Sem esperar sua resposta, gentilmente empurro seu corpo para trás, fazendo-a deitar sobre a mesa. Antes que ela se deite completamente, eu seguro sua nuca e a puxo para um beijo duro e profundo. Deixando claro todos os meus desejos ali.

Minhas mãos se arrastam para baixo, sendo seguidas por meus lábios, vagando pela pele macia de seu corpo. Seus seios. Sua barriga. Suas coxas. Seguro sua calcinha com meus polegares e deslizo lentamente por suas pernas, beijando o caminho de volta.

Quando finalmente me aproximo de seu centro, posso sentir o cheiro forte de sua excitação. Aquilo era embriagante. Sou completamente viciado nesse cheiro, que ficou mais forte depois da gestação. Levanto meu olhar e vejo Kate apoiada em seus cotovelos, mordendo os lábios enquanto me admirava admirando-a. Abro mais suas pernas e posso ver seu centro brilhante gritar por mim. Ela estava completamente molhada, e podia sentir que ela estava ansiosa por meu toque. Sua respiração ofegante dizia tudo.

Não consigo mais resistir.

Passo minha língua por suas dobras e escuto seu gemido. Repito o movimento mais uma vez e seus dedos estão em meus cabelos, me prendendo ali.

— Cas... Rick... sim!! – ela geme, me fazendo sorrir.

Poderia passar o dia aqui, dando prazer a ela.

Sugo seu liquido e passa minha língua por todo o seu centro até chegar no seu ponto máximo de prazer. Inchado e pulsante. Chupo seu clitóris e então começo meus movimentos tudo de novo. Seus gemidos enchem o lugar. Se tivesse alguém por perto, juro que escutariam. Mas felizmente hoje é domingo e todos estão de folga. Não demora muito e sinto sua umidade jorrar em minha boca e seu corpo se contorcer sobre a mesa.

Minha boca encontra seu clitóris novamente e me dedico a ele. Chupando e sugando-o mais e mais. Me sinto a ponto de explodir quando ela começa a se mover contra a minha boca. Um movimento involuntário, e totalmente necessitado. Eu a seguro e a puxo mais para perto. Posso sentir o quanto ela está perto. E eu também. Continuo meus movimentos até ela vir contra minha boca, molhada e saborosa, assim como eu gosto.

Ainda tremendo sobre a mesa da cozinha, posso ver seu peito descer e subir ofegante. Mesmo de olhos fechados ela sorrir. Um sorriso completamente satisfeito, mas não saciado.

— Você está bem? – pergunto beijando o interior de suas coxas e subindo.

Kate solta uma gargalhada gostosa que faz meu coração tremer de amores.

— Você ainda pergunta. – ela inclina a cabeça e me encara. Seus olhos cheios de desejo. – eu estou muito bem.

Seu sorriso cresce e ela senta na mesa, me encarando e me puxando para um beijo demorado, e depois lambe meus lábios, como se provasse do próprio gosto. Kate desce os beijos pelo meu pescoço. Sua língua fazendo o seu trabalho chupando minha pele cada vez mais. Ela vai deixar marcas, mas eu deixo. Porque não deixaria?

— Está chegando a hora de você viajar... – ela murmura e morde meu pescoço com força. – é bom eu marcar meu território, certo?

Kate me encara com um sorriso completamente safado e eu não consigo pensar em nada além de beija-la com força.

— Você quer subir... – pergunto quando a sinto desabotoar meu short.

— Para quê? Aqui está tão bom...

Penso em responder, mas me calo quando sinto sua mão entrar dentro da minha cueca.

E então tudo perde o sentido.

Porque subir se aqui estava maravilhoso?


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Notas finais do capítulo

Perdoem os erros, mas não revisei detalhadamente.

Até o próximo ♥



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