I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 46
Capítulo 46 - Família ♥


Notas iniciais do capítulo

Oii

Não demorei dessa vez hsauahsuas
Estou em dívida com vocês, então... aqui está mais um cap.

Boa leitura ♥



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— Tia Kate, eu estou com sono. – Ana se aproxima de mim coçando os olhos. – nós já vamos? – ela estica os braços e eu a seguro.

— Sim, meu amor. Nós já vamos. – acaricio e beijo seus cabelos loiros.

Ela tinha dormido na metade do segundo filme. Mesmo sonolenta, ela acordou na hora de irmos embora. Mas ficar esperando Castle comprar água na praça de alimentação a fez querer o meu colo. Ela apoiou a cabeça em meu ombro e fechou os olhos novamente.

Alexis e Jolie estavam animadas e alertas. As duas conversavam sem parar sobre a escola e as amigas. Experiências diferentes de idades diferentes, mas ela riam como se fossem velhas amigas. Sorrio.

— Oi. – a voz de um homem soa ao meu lado. Sorrio assim que o vejo. – Kate, né?

— Sim. – me viro para ele. – e você é... Will.

— Isso. – ele sorrir. – estava esperando meu filho e não pude deixar de reparar em você...

— Em mim? porque? – pergunto sem graça.

— Ah, não sei bem porquê... – ele joga os ombros. – talvez seja a beleza... ou o fato de você ser jovem demais para ter três filhas... ou porque eu senti inveja do seu amigo por sentar ao seu lado o filme inteiro...

Deixo um sorriso nervoso escapar. Ele estava mesmo dando em cima de mim?

— Ele não é meu amigo... – começo. – é meu namorado.

— Bom, isso me faz sentir ainda mais inveja dele. – Will sorrir abertamente.

Começo a me sentir incomodada com a proximidade dele. dou um passo para o lado e sorrio sem graça.

— Tudo pronto. Vamos? – Castle chega e se põe ao meu lado. Seu braço contorna minha cintura possessivamente. Nunca me senti tão bem com o seu contato quanto agora.

Ele encara Will. Sua postura firme. Seu rosto sério.

— Vamos. – sorrio para ele. – Ana já dormiu.

Ele passa a mão nos cabelos loiros e sorri.

— Então é melhor irmos logo. – ele encara Will novamente. – boa noite.

O homem acena e nós começamos a andar. Mentalmente eu agradeço por Castle não ter feito nada além de mostrar que eu já estava muito bem acompanhada.

— Kate me dá ela. Deve estar pesado...

— Não precisa. Só... – apronto com o olhar para as duas que andavam na nossa frente. – só cuida delas... o estacionamento estava escuro quando chegamos, agora deve estar do mesmo jeito... não quero perder nenhuma das duas de vista.

— Ok.

Castle se aproxima das duas. Ele tenta atrapalhar o assunto delas, mas Alexis nem dá bola para o pai, continua falando. Ele me olha contrariado e eu rio. O vejo falar alguma coisa para as duas, que me olham e param de andar.

— Pronto, elas já chegaram. Podemos continuar agora? – Alexis pergunta um pouco aborrecida por ficar parada.

— Podemos, mas sem andar muito rápido.

As meninas concordam e voltam a andar. Retomam o assunto logo em seguida enquanto caminham até o elevador. Castle fica ao meu lado. Assim que chegamos no estacionamento lotado, as duas começaram a correr e Castle corre atrás delas.

Sim, três crianças correndo no estacionamento.

Quando me aproximo de onde o carro estava estacionado, vejo Castle brincando com as duas que fugiam dele. risadas e mais risadas ecoavam pelo lugar. Não pude deixar de rir. Era bom ver o lado criança que ele tinha. Espero que ele nunca cresça. Mas que não me dê trabalho.

Coloco Ana no banco de trás, com cuidado para ela não acordar. Passo o cinto em volta dela enquanto as outras duas se acomodavam também. Elas estavam agitadas. Conversavam sem parar sobre o filme que acabaram de assistir e perguntaram se podia assistir outro quando chegassem.

Essa seria uma longa, longa noite.

Não demorou muito para a voz sonolenta de Ana se juntar a das outras duas. A pequena cobrou a pizza que Castle tinha prometido. No mesmo instante ele me encarou, pedindo socorro com o olhar desesperado. Dei os ombros e sorri. Não podia fazer nada mais além disso. Ele prometeu. E mesmo cansado, ele parou numa pizzaria e comprou uma pizza para viagem. Em quinze minutos ele voltou para o carro, onde esperávamos. O encarei. Foi mais rápido do que eu pensei.

Castle apenas soltou um “não me pergunte como” e seguiu viagem para casa. Deixei uma risada escapar. Não conseguia imagina-lo subornando alguém para pegar a primeira pizza que saísse.

Assim que chegamos, as três correram para dentro de casa. Lutei para fazê-las tomar banho antes de irem comer e dei a simples tarefa de supervisionar tudo para Castle. Simples não é a palavra certa, mas era para ser mais fácil do que os argumentos que as três tinham parar comer antes do banho.

— Trocou de roupa? – perguntei quando vi Castle voltar para a cozinha com seu moletom e sua camisa larga. Lindo!

— Meio que rolou uma guerra antes do banho... – ele faz uma cara culpada.

Termino de colocar o ultimo prato sobre a mesa e o encaro.

— Uma guerra? – ele joga os ombros e eu rio.

— E o papai perdeu. – Alexis chega vestida de seu pijama. A ruiva boceja e senta em seu lugar.

— Com certeza perdeu... – digo rindo enquanto coloco a pizza sobre a mesa e vejo as gêmeas chegarem.

— Da próxima eu ganharei. – Castle diz firme.

— Quem garante? – a ruiva pergunta provocando-o.

Castle varre seu olhar entra Alexis e eu. Depois encara a menina.

— Ok, você está andando muito com a Kate. Pode parar de me provocar. – a menina rir e toca minha mão quando me sento ao seu lado.

— Nós ainda vamos fazer o acampamento? – Jolie pergunta enquanto come.

— Vocês não cansam não?

— Não. – as três respondem juntas.

Castle me olha e eu sorrio. Seria uma longa noite até fazer as três dormirem.

— Nós ainda vamos montar a barraca. Come logo, pai. – Alexis fala apressada.

— Assim que terminarmos aqui, nós vamos montar essa barraca. – ele confirma e Alexis morde um grande pedaço de pizza.

— Ok, mas pode comer devagar e mastigar bem. – digo para ela e a ruiva concorda. – não precisa de pressa, temos a noite toda para isso.

— Estou ansiosa. – ela me encara com os olhos azuis brilhantes. – nunca tive amigas dormindo em minha casa.

Sorrio. Alexis não parecia ser o tipo de menina que tinha amigas quando morava com o avô. E agora ela estava tão feliz, tão diferente daquela menina triste e sozinha que chegou aqui. Agora ela tinha um pai. Tinha uma avó. Duas amigas. Tinha a mim...

Olho para Castle e o vejo encarar a pizza em seu prato. Ele estava sério e eu sei porque. Ele odeia saber que Alexis não tinha uma vida boa antes de conhece-la. Segurei sua mão firme e ele me olhou. Sussurrei que estava tudo bem e ele deixou um sorriso triste escapar.

— Nós vamos passar a noite acordadas. – Ana fala, quebrando o silencio do lugar. Um bocejo sai logo em seguida e eu rio. – vamos assistir desenhos e brincar...

Ela boceja novamente e coça os olhos.

— Ok, então é melhor irmos escovar os dentes e arrumar tudo, o que acham? – digo olhando para o prato vazio das três.

— Eu já terminei. – Alexis afasta o prato e se levanta. – vamos?

— Eu também já terminei. – Jolie faz o mesmo que a ruiva e me encara.

— Vão subindo que eu já encontro vocês.

As três meninas saem animadas. Assim que elas sobem as escadas, Castle se levanta e leva seu prato até a pia. Ele se apoia no balcão e abaixa a cabeça.

— Castle... – toco seu ombro.

— Você sabe o quanto eu a odeio por isso? – ele vira o rosto para mim. Não precisava dizer nomes para saber de quem ele estava falando. – saber que minha filha nunca levou as amigas em casa... nunca brincou assim... – ele solta um suspiro e se vira para mim. – você acha que ela era feliz? Que ela vivia feliz lá?

Eu o olho. A tristeza presente faz meu coração se apertar. Odeio ver o quanto ele pode ser frágil as vezes. E nessa hora, eu que tenho que ser forte porte ele. E eu serei.

— Claro que acho. – sorrio olhando para ele. – ela amava o avô. Pode não ter tido todas as experiências que crianças da idade dela normalmente tem, mas ela foi feliz assim mesmo. Assim como ela é feliz agora também.

— Você acha?

— Acho. – confirmo. – e você deveria estar feliz também. Está fazendo por sua filha o que ninguém fez. Está a deixando feliz agora...

— E porque eu acho que tudo o que eu faço é pouco?

— Porque você é pai. Você nunca vai achar que fez o suficiente.

Ele suspira, deixando o peso de seus ombros cair. Seguro seu rosto entre minhas mãos e o beijo.

— Agora vamos? As meninas estão ansiosas... – ele sorrir sincero.

— Vamos.

Seguro a mão dele e o puxo até o andar de cima. As meninas ainda estão no banheiro quando chegamos no quarto da Alexis. Ela riem de algo quando eu me aproximo.

— Escovaram os dentes?

— Siiim. – as três respondem juntas.

— Ótimo. Eu quero ver.

Elas param em minha frente e sorriem exibindo os dentes.

— Certo, agora vamos ajudar o Castle a montar a barraca de vocês.

Castle jogou alguns cobertores no chão, deixando-o o mais confortável possível. Alexis colocou algumas almofadas e ursos sobre a enorme cama de cobertores improvisada onde as três dormiriam. Jolie teve a ideia de colocar algumas cadeiras em volta e jogar um lençol por cima, fazendo uma cobertura. Castle fez a o que a menina disse e elas amaram.

— Está parecendo um acampamento de verdade. – Ana foi a primeira a entrar na barraca e se jogar nas almofadas.

— Amor, isso ficou um máximo... – digo olhando tudo por dentro.

Castle estava com um sorriso orgulhoso no rosto. Ele tinha feito um bom trabalho.

— Ficou muito legal, pai. – a menina pula nas costas dele e o abraça forte pelo pescoço. – obrigada.

— De nada meu amor. – ele diz rindo. – você gostou mesmo? – ele a olha por cima do ombro.

— Eu amei... – ela sorrir abertamente.

Castle sorrir também e eu não sei como não morri naquele momento. Ver os dois felizes fez meu coração explodir de amor. Eles são tão importantes para mim... e eu os amo tanto...

Limpo uma lagrima solitária que escorreu no meu rosto.

— Agora você tem que ler uma história papai. – Alexis fala se acomodando nas almofadas onde as amigas já estavam.

— Tudo bem, mas tem que abrir espaço para eu me deitar ai também. – ele diz já se deitando entre a filha e uma das gêmeas.

— Deita aqui comigo Kate. – Alexis estende o bracinho e eu me deito ao seu lado, abraçando ela e Ana, que estava do meu outro lado.

— Podemos começar? – Castle pergunta animado.

— SIM. – ela respondem em um único grito.

Eu rio enquanto ele começa a história inventada naquele momento.

Não demorou muito para as meninas dormirem. A noite tinha sido agitada e já era tarde para elas estarem acordadas. Nós saímos devagar da barraca, com cuidado para não acorda-las.

♦♦♦

— Minha mãe ainda não chegou. – Castle chega na cozinha com uma cara preocupada. Para não dizer desconfiada...

Ele se encosta na ilha da cozinha, perto de mim. Estava pensativo.

Termino de lavar o ultimo prato, seco minhas mãos e me aproximo dele.

— Ela deve estar se divertindo, amor. – para em sua frente.

— Mas já está tarde. – ele me olha. – ela já deveria ter voltado.

Ergo minhas sobrancelhas e sorrio.

— Castle, está para nós... – aponto entre nós. – que estamos com três crianças em casa. Mas não para sua mãe que é de Nova Iorque e não costuma dormir às... – olho para o relógio em meu braço. – onze e trinta da noite.

— Sério, Kate? Vai usar sua lógica logo agora? – eu rio de sua cara.

— Amor, essa hora em Nova Iorque a noite ainda está começando... – provoco.

— Mas nós não estamos em Nova Iorque. – ele fala sério e eu deixo outra risada sair.

Passo meus braços ao redor de sua cintura e aproximo nós dois.

— Amor, deixa ela... se tivesse algo errado aposto que ela ligaria.

— E se eu ligasse antes? – ele tenta sair do meu abraço, mas eu não deixo.

— E se você ficasse aqui e beijasse sua namorada?

Mordo meu lábio enquanto ele me analisa. Castle sorrir e seu corpo relaxa nos meus braços. Um sorriso indecente começa a se formar em seus rosto e eu rio. Ele me segura pela cintura e inverte nossas posições, me imprensando contra a ilha da cozinha.

— Talvez seja melhor... – ele murmura em meus lábios e puxa mais meu corpo contra o seu.

Eu rio e ele me beija. Em segundos esquecemos de tudo. Martha. Crianças. Ligações... nada mais era lembrado. Apenas nós dois. Aprofundamos o beijo e nos deixamos levar... até o som da porta se abrir e uma risada ecoar pelo lugar.

— E... ela chegou. – ele fala colando nossas testas.

Eu rio e me viro para a sala, onde Martha jogava a bolsa no sofá.

— Boa noite crianças. – ela fala divertida.

— Boa noite, Martha...

Sorridente, ela anda até a cozinha e pega uma garrafa de vinho e servindo três taças.

— Richard, meu filho... eu deveria lhe escutar mais vezes... – ela nos oferece duas taças. – esse lugar realmente é bem mais do que um monte de mato.

— Oh, então eu vejo que você arrumou um novo pretendente... – Rick diz provocativo enquanto bebe um gole de seu vinho.

— Se é assim que você prefere chamar, então... sim. – ela dá os ombros e eu rio.

Me viro totalmente para ela, apoiando meus cotovelos na ilha.

— Quem é ele, Martha? Eu posso conhecer...

— Jackson. Jackson Hunt. – ela fala depois de beber um gole. – mas acho que você não o conhece... eu cheguei a mencionar seu nome, mas ele não falou nada...

— Ele é dono de uma fazenda vizinha... – Castle completa. – achei que você não voltaria hoje, mãe...

— Acredite, eu também achei. – Martha diz divertida e eu sorrio. – mas achei melhor me fazer de difícil... – ela me olha e pisca.

Sorrio e Castle revira os olhos.

— Essa de difícil não cola. – ele fala convencido. – isso só dá certo em filme. – ele bebe um gole de seu vinho e eu me viro para ele.

— Mesmo? – o encaro. – porque com você deu certo.

— O quê? – ele me olha sem entender. – você não se fez de difícil... eu saberia. – ele sorrir.

— Verdade? E quando eu inventei que traria um novo veterinário para cuidar dos cavalos e você disse que não queria ninguém, apenas eu? – o encaro erguendo minha sobrancelha. Castle tenta falar alguma coisa, mas nada sai. – Foi logo quando você decidiu que não me queria por perto... – o lembro.

— Aquilo não foi se fazer de difícil. – ele sorrir nervoso, mas logo me olha incrédulo. – você fingiu?

Dou os ombros e tomo meu vinho.

— Não sei. Fingi? – escuto a risada de Martha.

— Homens... – ela leva sua taça na direção da minha e nós brindamos.

Não demora muito ela se despede e sobe para seu quarto.

— Então quer dizer que você fingiu... – ele começa.

Castle me encara e eu me virou para ele. Agora nós dois estamos de frente um para o outro, encostados na ilha da cozinha.

— Não. – jogo os ombros. – eu não sabia que minha saída lhe afetaria. Fiz um teste.

Ele cerra os olhos na minha direção.

— Você é má, Kate...

— Eu? – deixo minha taça de lado e seguro sua camisa com minhas mãos, puxando-o para mim. – e quanto a você me tratar mal?

— Nós já conversamos... – ele murmura sério. – eu não queria...

— Eu sei. – confirmo olhando em seus olhos. – mas isso não impede que você receba uma punição por isso.

Castle sorrir malicioso.

— Bom... – ele começa interessado. – nesse caso... eu acho que você também merece ser punida. – segura firme minha cintura.

— Eu? Por quê?

— Por ser atrevida... – ele sobre sua mão por baixo da minha blusa. – teimosa... – ele continua subindo. – arrogante...

— Nossa, parece que eu realmente fui má. – murmuro em seus lábios e ele sorrir.

— E eu adoraria te dar uma punição em meu quarto agora... – sorrio.

— Hoje não garanhão... – seguro seus braços. Suas mãos quase invadiam meu sutiã. Essa brincadeira é perigosa para nós.— as meninas estão dormindo...

— Kate... – ele resmunga.

— Não. – coloco meu dedo em seus lábios e sorrio com sua cara contrariada. – Amanhã será nossa noite de despedida.

Ele morde o meu dedo e aproxima mais nossos rostos.

— Porque ter apenas uma quando podemos ter duas? – ele fala já beijando o meu pescoço.

Sorrio sentindo meu corpo se arrepiar inteiro. Castle sabia como me provocar.

— Castle... isso é golpe baixo. – murmuro.

— Não. – ele sussurra e beija o outro lado do meu pescoço. – sabe o que é golpe baixo? – ele me olha, roçando nossos narizes. – você passar uma semana longe e me deixar aqui sozinho.

Rio do bico que ele faz.

— Você sabe que não vai estar sozinho, né?

— Mas vou sentir sua falta do mesmo jeito.

Fico na ponta do pé e envolvo seu pescoço com meus braços, deixando nossos lábios quase colados.

— Eu também vou sentir sua falta... – ele sorrir. – muito.

Castle me beija, acabando com qualquer espaço entre nós. Suas braços agarram meu corpo com força. Em um movimento rápido ele me coloca sobre a ilha da cozinha, se posicionando entre minhas pernas.

O beijo tão intenso quanto suas mãos em meu corpo. Castle enfia sua mão em meus cabelos, agarrando-os com força e tendo total controle sobre meu corpo nesse momento. Seu beijo duro e profundo me fazia ansiar mais por ele.

Invado sua camisa e deixo que minhas mãos sintam o calor de sua pele. Eu as subo pelo seu peito, sentindo-o rígido e forte. Seguro seu rosto entre minhas mãos. Com o pouco de sanidade que ainda resta em mim, consigo quebrar nosso beijo, mas ele desce seus beijos pelo meu pescoço, deixando um rastro de pele molhada por onde passava.

— Rick...

— Eu sei... – ele me dá um último beijo e me olha sorrindo. – vamos subir.

— Vamos.

Estou pronta para descer da ilha quando ele me impede, segurando firme minhas pernas em volta de sua cintura. Rio baixinho quando ele me segura em seus braços. Fecho minhas pernas ao seu redor e me deixo ser levada por ele até o seu quarto.

Assim que chegamos ele me deixa na cama, ficando por cima de mim e me olhando profundamente. Acaricio seu rosto e sorrio.

— Você sabe o que isso me lembrou? – sussurro.

— O que? – sorrio mordendo meu lábio antes de falar.

— Nossa primeira vez... – ele sorrir também.

— É, essa foi minha intensão. – ele diz se gabando e dando os ombros.

Nós rimos. Castle me beija rapidamente e me olha.

— Você é muito metido, sabia?

— Não. Metido seria se eu dissesse que eu te dei o melhor sexo da sua vida naquela noite.

— Metido e convencido. – ele rir e me beija novamente.

— Você lembra o que me disse naquela noite? – faço que não com a cabeça. – que me amava e que era louca por mim.

— Eu não disse que era louca por você!

— Mas ficou nas entrelinhas. – reviro os olhos. Castle se aproxima e roça nossos lábios. – sabe o que podemos repetir também?

— A briga? – digo provocando-o.

Castle sorrir e balança a cabeça lentamente.

— Não... – sua voz sai macia, sedutora. – a nossa noite de amor... quente... intenso...

— Ah... – ele aproveita minha boca entreaberta e me beija.

Um beijo quente, quase desesperado.

O desejo toma conta de nós e em questão de segundos nossas roupas estão jogadas pelo quarto. A noite fria se tornou quente naquele quarto.


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Notas finais do capítulo

Perdoem os erros, juro que depois concerto :)

Até o próximo ♥



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