I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 43
Capítulo 43 - Jantar Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu com a segunda parte do cap, como prometido.

Desculpem algum erro, mas resolvi postar logo. Depois prometo que reviso :)

Boa leitura mores ♥



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Castle abre a porta da frente e me dá um espaço para passar. Assim que entro na casa um sorriso enorme se forma em meu rosto ao ver a pequena ruiva correr em minha direção.

— Kateeee. – eu abro os braços pronta para receber o abraço da baixinha.

Alexis prende seus braços em meus pescoço e eu a abraço pela cintura, erguendo-a no ar por alguns instantes.

— Meu deus como você está linda. – digo olhando o vestido florido que ela usava que combinava com o laço me seu cabelo.

— Foi presente da minha avó. – ela diz orgulhosa da roupa. – você já conhece a minha avó? Vem vou te apresentar. – ela fala empolgada. Não consigo não deixar de rir.

Alexis segura minha mão e atravessa a sala até onde Martha está.

— Vovó essa é a Kate. – Martha levanta do sofá e deixa sua taça de vinha em cima da mesa do centro.

— Eu já a conheço, querida. – ela abre um sorriso e vem na minha direção, me acolhendo em uma abraço que eu não esperava. – é bom te ver de novo, Kate.

— É muito bom te ver também, Martha.

— Ei, ei, ei, calma ai. – escuto a voz de Castle e me solto do abraço de Martha procurando de onde vinha a voz, mas a próxima coisa que vejo é uma bola de pelos pulando em cima de mim. Eu rio.

Cosmo pula e late animado ao me ver. Tento acalmar o pequeno furação, mas parece impossível. Era sempre assim quando ele me via, corria e pulava sem parar procurando carinho. Castle tenta tira-lo de cima de mim, mas o cão está tão animado que ele não consegue.

— Pode deixar, Castle... – digo rindo. – eu estava mesmo com saudade dele.

— Ele gosta mesmo de você, Kate. – Alexis se abaixa ao lado do cão e começa a brincar com ele também.

— Filha, leva ele lá para cima... – Castle começa. – os brinquedos e a comida dele está lá em cima.

— Não precisa... – insisto.

— Precisa sim. – Martha interfere. – precisamos conversar direito e esse ai não vai deixar. – ela aponta para Cosmo.

Eu rio e me dou por vencida. Com ele aqui, realmente nós não conversaríamos direito.

— Vem, Cosmo. – Alexis chama e o cão a segue.

— Senta aqui Kate. – Martha me indica o lugar ao seu lado no sofá. – Richard, sirva vinho para a moça.

— É pra já. – ele diz animado e sai.

— Então querida, me conte um pouco sobre você. A Alexis já me disse coisas incríveis sobre você. – eu sorrio sem graça.

— Não tem muito o que contar. Morei minha vidai inteira aqui, mas fiz faculdade em Nova Iorque. Quando me formei eu voltei e assumi a clínica que meus pais tinham aqui.

— Ah, então você tem uma clínica veterinária?

— E em breve um Hospital Veterinário também. – um sorriso orgulhoso surge em mim.

— Hospital? – Castle chega e me entrega uma taça de vinho.

Ele senta ao meu lado, passando o braço por cima de meus ombros.

— É. – sorrio. – bom, ainda estamos acertando os detalhes, mas tudo indica que sim.

— E isso muda muita coisa? Digo, Richard me disse que você era cirurgiã também.

— Bom, sim. Eu sou especialista em animais de grande porte, mas na clínica eu só atendo animais pequenos. Abrindo um hospital nós teremos como expandir mais. Teremos como hospedar os animais, cuidar deles diariamente, e com sorte diminuir a taxa de morte dos animais de grande porte da região.

— Então é um grande trabalho. – Martha conclui.

— Sim. – sorrio. – é o melhor trabalho que alguém poderia escolher.

— Eu vou ser veterinária que nem a Kate, vovó. – Alexis diz ao chegar na sala.

A menina anda em minha direção, sentando ao meu lado.

— E vai ser uma ótima veterinária. Até ajudou a Kate hoje.

— Sim. – ela responde sorridente. – quando vamos trabalhar de novo, Kate? – sorrio.

— Logo meu amor.

O jantar é servido e regado a muitas risadas. Martha nos conta as histórias de sua vida artística em Nova Iorque e me faz perceber que não tinha razão para nervosismo. Ela é a mãe do meu namorado, mas uma mulher como eu.

***

— Mocinha, se despeça da Kate e da vovó. Já está na hora de dormir.

— Ah não pai. Só mais um pouco. – Alexis faz uma cara pidona.

— Não, nós combinamos que você teria hora para dormi e já passou da hora. Amanhã a senhorita tem aula. – ele aperta levemente o nariz na menina, que sorrir.

— Tudo bem. – ela se dá por vencida e vem até mim. – Boa Noite, Kate. – Alexis beija meu rosto e me dá um abraço apertado.

— Boa noite meu amor. – beijo seu rosto também.

Ela dá mais um abraço na avó e segue o pai até o andar de cima. Martha se levanta e serve mais uma taça de vinho para nós.

— Devo confessar... – ela começa, andando até mim. – eu surpreendi com você. – sorrio sem graça e aceito a taça de vinho que ela me oferecia.

— Por quê? – pergunto, mesmo com medo da resposta.

— Porque você não é nada do que eu pensei. – ela diz e eu sinto meu corpo gelar. – eu pensei que você estava interessada no meu filho pelo dinheiro. Desculpe, mas eu pensei. – ela diz sincera sentando ao meu lado. – Pensei que você não se importava com a dor que ele sentia e só queria saber da fama dele... Mas não é nada disso.

— Martha eu...

— Kate, eu vejo como você olha para meu filho. E vejo como ele te olha também. Você gosta dele... muito. E ele não fica muito atrás. – ela sorrir e eu não consigo evitar o sorriso também. – eu pensei que isso seria apenas mais um caso para ele, mas eu vejo o brilho nos olhos do meu filho, nos olhos dos dois. – ela completa. – Vocês se gostam muito... arrisco a dizer até que estão apaixonados. – eu rio sem graça.

— Eu gosto dele sim. Quando ele chegou eu não o conhecia. Não sabia que ele era famoso. Nem que tinha perdido a esposa. Ele era fechado, ignorante. Turrão. Me ignorava e me tratava com desprezo. E mesmo assim eu me apaixonei por ele. Conhecer esse seu lado calmo, romântico... família... pai... – sorrio. – isso tudo foi novo, e eu me apaixonei mais por ele. Muito mais.

— O Richard parece ter mudado mesmo. Parece mais maduro. – Martha reflete.

— E ele está mesmo. Na maioria das vezes pode não parecer, mas ele amadureceu muito com a chegada da filha.

— Acredito. E conheço meu filho, ele está radiante com a filha, e os dois parecem apaixonados por você.

— Não é pra tanto, Martha. – eu rio. – a Alexis é uma boa menina, carente... ela se apegou a mim quando chegou, só isso.

— Ela quer ser que nem você. – Martha rir. – ela já achou sua referência para o futuro. E devo dizer, uma boa referência. – sorrio.

— Obrigada.

— Pronto, a Alexis já está dormindo... – Castle diz voltando para a sala. – agora vamos?

— Mas já? – Martha o encara. – ainda tem mais sobremesa, você não quer Kate? Talvez levar um pouco?

— Não Martha, obrigada. – eu levanto e Castle para ao meu lado.

— Volte sempre, querida. – ela diz me abraçando.

— Mãe, eu vou deixar a Kate, não precisa me esperar.

— Oh, querido e eu não vou. Ou passarei a noite aqui plantada. – ela rir e eu coro. – agora vão, e não precisa ter pressa. Eu cuido da pequena.

O clima dentro do carro é diferente de antes. Estou mais leve e feliz. A mãe dele gostou de mim e eu gostei dela. Martha é uma mulher vivida e animada. Eu gosto disso. Castle coloca a mão na minha perna e faz carinho com os dedos. Olho para ele e vejo um sorriso em seu rosto. Nesse instante esqueço que fiquei com raiva dele mais cedo. Estendo meu braço até sua nuca e faço carinho ali, brincando com seus cabelos. Ele fecha os olhos por dois segundo e sorrir ainda mais.

— Vou sentir sua falta. – ele fala pela primeira vez desde que saímos.

— Eu também vou... mas eu vou logo.

— Uma semana não passa tão rápido assim... – ele resmunga.

— Bom, talvez seja mais que uma semana. – falo com receio e ele me olha imediatamente.

— O que? – Castle me olha surpreso. – Você só pode estar brincando, Kate. – sua voz é dura.

— Não. Eu preciso resolver a papelada para abrir o hospital, e talvez isso demore.

— Não tem outra pessoa para ir no seu lugar?

— Não. Eu vou aproveitar que vou para a conferencia e vou resolver isso. Talvez eu volte antes, depende de como tudo andar lá.

— Hmm... eu não gosto da ideia de ficarmos longe. – ele resmunga baixo.

— Nem eu... mas é só dessa vez.

— E se eu fosse com você? – ele me olha interessado.

— E a Alexis? – ele bufa. – ela precisa de você, e eu vou e volto logo.

— E se eu pedir para você não ir? – Castle me olha com um olhar pidão.

— Eu preciso...

Castle estaciona o carro de frente a meu prédio e suspira.

— Boa noite, Kate. – seu olhar firme para o volante.

— Ah, não. Castle por favor. – tiro meu cinto e me volto para ele, tocando seu braço. – vamos subir, conversar... nós programamos uma noite legal, não vai deixar isso estragar.

— Não quero conversar agora... – ele se faz de difícil.

— Ótimo. Não vamos conversar. – provoco tocando seu queixo e fazendo ele me olhar. – Fica. Por favor. – sussurro próximo sua boca.

Ele me olhar por um tempo e depois tira o cinto. Sorrio sabendo que ele vai ficar.

Desço do carro e ofereço minha mão para ele, assim que ele dá a volta no carro. Mesmo que fraco, ele dá um sorriso. Entramos no meu prédio e eu rezo para não encontrar minha vizinha loira falsificada que ronda ele. Coincidência ou não, sempre que ele estava aqui ela surgia do nada, jogando seu charme sem ao menos se importa que eu estivesse ao seu lado.

— Quer beber alguma coisa? – digo assim que entramos na minha casa.

Castle subiu calado. A cara emburrada, mas não bravo. Ele estava sério e sua mandíbula rígida, que o deixava ainda mais lindo e sexy. Me controlei para não agarra-lo no elevador por causa das câmeras, mas agora nada me impedia. Ofereço uma bebida apenas para ser educada, mas tudo o que eu quero é fazer amor com ele por todos os cômodos do meu apartamento.

— Não. – ele diz andando em minha direção, já tirando o casaco e jogando em cima do sofá.

— Então o que você quer?

— Eu quero você. – ele segura firme a minha cintura e eu deixo um gemido rouco escapar.

Seus dedos espalmados ali demonstrava o seu poder sobre mim naquele momento. Castle tinha o dom de me dominar rapidamente. Eu não consigo dizer não quando ele está tão próximo a mim. Seus olhos escuros de desejo. Sua postura firme. Sua respiração controlada enquanto a minha está totalmente descompensada.

— Kate você vai passar alguns dias fora, e eu não concordo com isso. – ele começa, com sua voz firme, mas ao mesmo tempo suave.

— Rick...

— Não... – ele balança a cabeça. – deixa eu terminar. – sua mão livre sobre até o meu rosto, fazendo um carinho e colocando meu cabelo para trás. – eu sei que você precisa ir, e que eu não posso fazer nada contra isso. Mas eu quero estabelecer algumas regras... – sorrio. Ele nunca foi de falar assim. Mas parecia um jogo divertido de jogar. – hoje eu vou te mostrar o que você pode ou não fazer nessa sua viagem...

— Então agora você manda em mim? – provoco.

— Mando. – ele diz firme, olhando em meus olhos. – você é minha, Kate.

A forma como ele fala, com firmeza em sua voz, mexe comigo. Todos os músculos do meu corpo se contrai, e ele senti isso.

— Então quando eu precisar viajar novamente você vai estabelecer mais regras? – pergunto em um sussurro, de olhos fechados.

— Depende. Ou eu posso apenas relembra-las. Eu sei que você vai gostar. – sorrio.

— E qual a primeira delas? – abro meus olhos e o encontro bem próximo a mim. Seus olhos exalando luxúria.

Isso me excita.

— A primeira é que nenhum homem pode te tocar... – ele sussurra em meus lábios, e continua descendo pelo meu pescoço, fazendo seus lábios roçarem em minha pele enquanto fala. – seja por cortesia ou desejo...

— Então você não confia em mim? – pergunto baixinho. Sinto o seu sorriso se formar contra a minha pele arrepiada.

— Confio. Mas é sempre bom ter cuidado. – ele morde minha pele com a ponta dos dentes e volta para me olhar. – nenhum homem pode fazer isso... – ele abre dois botões de minha blusa e depois a puxa com força, fazendo os botões restantes voarem longe.

Suspiro excitada. A possessão em seus atos mexem comigo.

— Nenhum homem? – pergunto provocando-o. – e mulher? – ele me olha e estreita os olhos para mim.

— Ninguém. – rio. – apenas eu.

— Ok, então ao invés de me mostrar o que os outros não podem fazer. Porque você não me mostra o que só você pode fazer comigo?

— Já que você insiste.

Castle me puxa ardorosamente para um beijo. O beijo apressado e intenso tentando saciar todo o desejo que sentíamos um pelo outro. Entre dentes, lábios e línguas, nós caminhamos desajeitadamente pelo meu apartamento, até em fim eu sentir minhas costas na parede fria da cozinha.

Castle leva uma perna minha ao redor da sua cintura, e depois faz o mesmo movimento com a outra, segurando meu corpo contra a parede. Eu estava completamente envolvida por Castle, mãos e braços percorrendo meu corpo enquanto sua língua trabalhava audaciosamente sobre a minha.

Castle me carrega até o balcão da cozinha, empurrando os objetos que estavam em cima deles até caírem no chão. Ele desce suas mãos por minha coxas e ergue minha saia. As mãos quentes dele na minha pele faz meu corpo arquear em sua direção. Minhas mãos prendiam o rosto dele contra o meu, tentando impedir que nossos lábios se separassem. Mas foi em vão, quando o ar nos faltou, não tivemos outra escolha.

Castle me encara com seus olhos famintos, prontos para me devorar. Termino de tirar minha blusa e ajudo-o a tirar a sua. Livres de roupas da cintura para cima, Castle avança sobre mim, beijando-me inteira com anseio. Sua boca habilidosa e faminta marca meu corpo com vontade. Me sinto ainda mais excitada ao sentir todo o seu desejo por mim.

Com habilidade ele tira meu sutiã em dois segundos, dominando meus seios com a boca e com as mãos. Solto um gemido alto e jogo meu copo inteiro para trás, deitando no enorme balcão da cozinha. Sua língua trabalha habilidosa em meu mamilo.

Meu corpo inteiro pedindo por mais.

Cravo com força minhas unhas em suas costas nua quando ele puxa meu mamilo com os dentes.

Dor.

Mas ao mesmo tempo um prazer intenso.

Peço mentalmente para que ele faça novamente, mas ele não faz. Abro meus olhos lentamente e ergo minha cabeça, apenas para vê-lo com um sorriso satisfeito em seus lábios. Castle segura minhas mãos e me faz sair de cima do balcão. Eu o encaro sem entender.

— Me mostra onde é seu quarto...

Sorrio e ando pelo apartamento quase escuro.

Meu quarto era iluminado pela luz da lua que entrava através das janelas. Paro perto da cama e o encaro. Seus olhos ainda estavam escuros, mas sua expressão estava menos dura que antes. Sem tirar seus olhos dos meus, Castle abre o zíper de minha saia e a deixa cair no chão. Em seguida faz o mesmo com suas roupas.

Castle me empurra em direção a cama, fazendo-me cair sobre ela. Aos poucos ele cobre o meu corpo com o seu. Castle roça seu nariz no meu abdômen, sentindo o cheio de minha pele. Ele sobe pelo meu corpo, me fazendo arrepiar ao sentir sua respiração quente. Prendo meus dedos em seus cabelos, obrigando-o a olhar para mim. Eu o puxo para um beijo.

Em pouco tempo nos livramos das únicas peças intimas que nos separavam. Ter o corpo escultural de Castle contornando o meu e sentindo suas mãos me provarem. A sincronia de nossos movimentos fazia o desejo crescer entre nós. O calor de nossos corpos de chocando ela como uma energia física.

Logo a intensidade do beijo e o desejo que sentíamos se tornou maior. As caricias se tornaram em mordidas, arranhões e unhas cravadas na pele um do outro. Os gemidos não eram abafados por nenhum dos dois. Os movimentos cada vez mais duros e ferozes.

— É isso que só eu posso fazer com você. – Castle fala ofegante quando diminui os movimentos para me provocar. – É disso que você vai lembrar todos os dias e todas as noites quando estiver fora. – sua voz é tão firme quanto antes. – É disso que você vai sentir saudade e vai voltar correndo para mim.

A medida que ele falava a última parte, ele entrava lentamente. Seus olhos nos meus. Sua boca próxima a minha. Me dominado. Me possuindo. Me provando que eu era dele e de mais ninguém.

Castle entra totalmente em mim e morde meu lábio assim que solto o meu primeiro gemido. Seus movimentos começam lentamente mas logo ganham vida. Um milhão de sensações. Meus olhos queriam fechar, mas eu me esforçava em mate-los abertos para ver o desejo crescente nos olhos azuis que me excitava.

Fundo.

Forte.

Intenso.

Meu corpo se desmancha de prazer enquanto ele ainda entra e sai de mim. Seu membro acaricia sem parar uma parte sensível da minha intimidade, que eu sei que vai me deixar sem forças. Seguro firme seus cabelos entre meus dedos e me deixo levar novamente pela sensação maravilhosa que é me entregar para ele.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo cap ♥



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