I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 41
Capítulo 41 - Vovó Martha.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas cheguei!!!

Cap um pouco curto, mas cheio de amor ♥ Espero que gostem

Dona Martha chegou... será que isso vai prestar?
obs: desculpem os erros, não tive tempo de arrumar o cap por completo, mas farei isso assim que possível.
Boa leitura ;)



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— Me conta de novo, pai. – Alexis pede de um jeito meigo.  

Sorrio olhando-a sentada ao meu lado no carro. O cinto de segurança cruzando seu corpo magro e seus olhos azuis cintilantes me encarando. O mesmo olhar da minha mãe. 

— Bom, ela é ruiva igual a você. – começo e Alexis sorrir. Ela não era muito de se orgulhar de seu cabelo, mas quando eu lhe contei que minha mãe tinha os cabelos iguais ao seu, ela ficou maravilhada. Não mostrei fotos, deixei que sua imaginação infantil criasse sua própria imagem da avó. – os olhos são iguais aos seus, mas eu ainda acho os seus mais bonitos... 

— Não pode. – ela protesta. – os dela são mais azuis. – ela repete a frase que eu lhe disse mais cedo. 

— É, eles são mais azuis. Mas os seus são de um azul único. Como cristais.  

— Mas eu acho que os da vovó são mais bonitos. – dou os ombros. 

— Você vai poder tirar suas conclusões em pouco tempo. 

A menina sorrir abertamente. 

— Eu estou tão ansiosa. – ela leva as mãos ao rosto, fechando-as em punho e apertando-as fortes enquanto faz uma careta adorável. Eu rio. Alexis é linda. 

— Ela também está ansiosa para te conhecer. 

— Mesmo? – ela me encara novamente. Parecia surpresa. 

— Claro. Porque você acha que ela veio tão rápido? 

Ela não responde, apenas sorrir e olha para frente. A estrada para a cidade vizinha era longa, e Alexis estava tão ansiosa que fazia ela parecer três vezes mais longa. A menina não dormiu a noite imaginando que horas a avó chegaria, e acordou cedo para não perder tempo em vir pega-la. 

É bom vê-la feliz. Eu sou capaz de tudo para manter esse sorriso lindo em seu rosto. Por isso quando minha mãe disse que viria, não hesitei em contar para Alexis. A menina já tinha perdido gente demais, e um parente para ama-la ainda mais é sempre bem-vindo. 

Minha mãe ficou tão animada com a novidade de ter uma neta que largou tudo e veio ao meu encontro. Eu agradeci mentalmente por sua chegada. Estou me saindo bem e Kate é ótima, mas minha mãe seria de grande ajuda também. 

— Onde a vovó vai dormir? – Alexis pergunta me tirando de meus pensamentos. – ela pode dormir no meu quarto. – a menina continua sem preocupação. – a gente pode conversar muito... 

— Filha, lá em casa tem muitos quartos. Ela vai ter um só para ela. 

— Eu vou contar tudo a ela. – Alexis continua falando e fazendo planos, como se eu não tivesse falado nada. Essa é uma mania da Kate, não dela!— ela vai ser minha melhor amiga. – ela sorrir satisfeita, mas depois de pensar um pouco completa. – a vovó e a Kate são minhas melhores amigas.  

Sorrio. Alexis falou de um jeito que eu nunca a vi falar. Ela estava fazendo planos para um futuro, e nele estava as pessoas mais importantes para mim. Alexis já se apegou a Kate de uma forma inexplicável, até quer ela como mãe. E com minha mãe, não vai ser diferente. Ela vai adorar a loucura peculiar de Dona Martha. 

No fundo, a vinda da minha mãe será importante para Alexis, que terá mais uma figura feminina em seu dia a dia. Quem sabe ela esqueça por um tempo em colocar a Kate como mãe em sua vida. Não que eu não queira isso, eu quero, mas tudo aconteceu tão rápido entre Kate e eu. Nossa evolução foi tão intensa que, pelo menos por enquanto, eu quero que as coisas diminuam de ritmo. 

Assim que entro no estacionamento do aeroporto Alexis tira o cinto e fica ereta, olhando atenciosamente o um avião que acabara de chegar. Eu estaciono e a menina pula do carro. Rio de toda a sua animação. Ela parecia incansável hoje. 

— Aquele era o voo da vovó. – ela afirma com todas as palavras. 

Olho para o relógio e checo as horas. Ainda faltava quarenta minutos para o voo dela chegar, mas não quis estragar a animação da garota. 

— Vamos ver. – estendo minha mão e a menina segura firme. 

Apesar de pequeno, tinha muito movimento no aeroporto. Vou direto para o painel onde mostra os voos e vejo que o da minha mãe ainda não chegou. Alexis faz uma cara triste com a notícia, mas se anima quando eu lhe compro um sorvete. O poder que os doces tem sobre uma Castle! 

Voltamos para o carro, que estava estacionado na parte externa, onde dava para ver a pista de voo. Nos sentamos no capô e ficamos observando os aviões que chegavam a todo instante. O dia estava nublado, se tornando perfeito para nós curtirmos o clima. Não estava frio como Nova Iorque normalmente era, mas também não estava quente como aqui normalmente é. Estava perfeito. 

Alexis me contava que só andou de avião uma vez, quando veio para cá com sua mãe. Eu lhe contei sobre minhas viagens, os países que já conheci, e vi em seu olhos a vontade de conhecer também, o que me fez prometer que levaria ela para viajar o mundo um dia. 

— Olha papai. – Alexis aponta um avião ao longe. – aquele é o da vovó. – mais uma vez tem certeza em suas palavras. Mas dessa vez, ela poderia estar certa. 

Olho o relógio e faço as contas rápido, aquele poderia ser mesmo o avião da minha mãe. Desço do capô e pego a mão da pequena, que pula animada com a chegada da avó. Vamos direto para o portão de desembarque. Aos poucos as pessoas iam saindo das portas de vidros que davam acesso ao corredor de desembarque. 

Ao longe eu vejo os cabelos ruivos brilhosos. Suas joias chamavam atenção por onde passava. Sorrio. Dona Martha senda Dona Martha. Ela não conhecia a palavra descrição. Ela me ver e acena sorridente, apressando seus passos. 

Alexis me olha curiosa. Eu aponto para a única ruiva que se aproximava. Ela se põe na ponta dos pés e tenta enxergar a avó, e assim que consegue, sorrir. 

— Richard. – minha mãe se aproxima de braços abertos. Vou ao seu encontro e a acolho em meus baços, apertando-a forte. Estava com saudade.— e você deve ser a Alexis. – ela olha para a pequena ruiva que, agora, parecia um pouco envergonhada. – vem cá, me dê um abraço.  

Minha mãe se abaixa na altura da menina e abre os braços. Sem perder tempo, a menina corre e agarra a vó. Um abraço forte e cheio de amor, que só podia ser comparado ao que a menina me deu no dia que nos conhecemos. 

Pego a mala que ela tinha deixado para trás e me junto a elas novamente. O abraço duradouro se acaba em meio a protesto de minha mãe. Nenhuma das duas queria se soltar na verdade. Alexis observada cada detalhe da avó, vendo se ela se parecia mesmo com a pessoa que imaginou. 

Seus dedos pequenos e finos tocam os cabelos ruivos de minha mãe, que sorrir emocionada olhando a menina. Alexis toca o rosto da minha mãe e depois suas roupas, como se precisasse saber que ela era real. 

— São mais bonitos. – Alexis diz me olhando, se referindo aos olhos da minha mãe, que me olha sem entender. 

— As duas tem os olhos mais lindos do mundo. – afirmo. 

Minha mãe volta a olhar Alexis e a abraça forte novamente. 

— Oh, meu Deus, como você é linda. – ela se separa de Alexis mas a segura pelos ombros. Agora minha mãe que analisava a ruivinha a sua frente. – você é a cara do seu pai, sabia? – Alexis assente. Kate já havia dito isso a ela inúmeras vezes.  

— Você também é bonita vovó Martha.  – sua voz doce faz minha mãe chorar de verdade. Alexis me olha confusa e assustada. Balanço minha cabeça negativamente, pedindo que ela não ligue para os exageros de minha mãe. 

— Porque você está chorando, vovó? 

— Não é nada. Só estou emocionada de te conhecer. – minha mãe abraça a pequena novamente. 

Reviro os olhos. Minha mãe sendo dramática como sempre, mas Alexis parece gostar do abraço dela. 

— Vamos? – interrompo o momento delas e as duas me encaram. – temos um longo caminho. – me defendo. 

— Sim, é verdade. – Alexis diz animada. Ela segura a mão de minha mãe a começa a andar em direção a saída. – a vovó tem que conhecer a Kate antes que ela vá embora. 

E lá estava. Como eu bem sabia, a primeira coisa que Alexis falou foi sobre a Kate. 

— Kate? – minha mãe me olha confusa. 

— A veterinária do rancho. – me limito a dizer. 

— E a namorada do papai. – Alexis completa. 

Minha mãe me lança um olhar que eu faço questão de ignorar. Eu queria ter tido a oportunidade de lhe contar sobre minha vida mais tranquilamente, se não fosse uma pequena tagarela a minha frente. 

 O restante do caminho até o carro foi em completo silencio da minha parte. 

*** 

Minha mãe fez questão de ir no banco de trás com Alexis, que contava tudo o que tinha acontecido com ela nos últimos dias. A animação da menina fazia minha mãe rir. Depois de alguns minutos e muitas risadas, a pequena acabou adormecendo no banco de trás, com a cabeça no colo da minha mãe. Resultado de uma noite de ansiedade pela visita da avó. 

— Então... essa tal de Kate... – ela começa e eu a olho pelo retrovisor. – você está mesmo com ela ou é só coisa de criança? – minha mãe pergunta enquanto acaricia os cabelos de Alexis. 

— Não é coisa de criança, mãe. – falo calmo tentando conter o sorriso. 

Ela sabia que eu tinha conhecido alguém, mas talvez pensasse que era mentira ou só uma desculpa para não voltar de vez para Nova Iorque. Ela me olha e ergue a sobrancelha 

— E você tem certeza disso? quero dizer... ela não está com você só pela fama ou... 

— Nem continua. – falo sério, tentando não alterar a voz para não acordar a menina. – a Kate não está comigo pela fama ou dinheiro. Ela gosta mesmo de mim e eu dela, então respeita isso, ok? 

— Tudo bem. – ela ergue as mãos em sinal de redenção. – só estava preocupada... 

Respiro fundo. Eu sei que no fundo ela só quer o que for melhor para mim, e se preocupa pelo fato da minha relação com a Gina ter sido tão intensa. Mas com a Kate era diferente. Era maior. Único. 

— A Kate não é só mais uma. – afirmo. – eu gosto muito dela, e quero que você a conheça. Mas se for para trata-la mal eu prefiro que não. – sou direto. 

— Ora, Richard. É claro que eu não vou tratar a garota mal. Eu quero conhece-la e ver o motivo pelo qual minha net não parou de falar sobre ela. – sorrio. 

— Alexis adora a Kate. Ela diz que Kate é sua melhor amiga. – minha mãe sorrir carinhosa e olha para a ruiva dormindo. 

— E como foi que a mãe dela apareceu? 

Começo a contar toda a história a minha mãe, desde como a Meredith apareceu de repente até sua total falta de responsabilidade ao deixar a menina comigo. Minha mãe escuta tudo atentamente para depois dar sua opinião, como sempre fazia. Ela apoiou minha decisão de ficar com a menina, mas insistiu em fazer um teste para saber realmente se Alexis era minha filha, mas também, evitar futuras complicações judiciais com Meredith. 

Não demora muito e nós chegamos ao rancho. Dona Martha se encanta com a paisagem do lugar, e não deixa de comentar que, para se parecer com os Hamptons, só faltava mesmo o mar. Eu rio. Pelo menos ela estava feliz com o lugar. 

— Seja bem vinda. – abro a porta e a deixo passar. Alexis adormida em meus braços parecia não notar o que acontecia a sua volta. – vamos, vou mostrar seu quarto e colocar ela na cama. 

Minha mãe sorrir e assente, me seguindo até o andar de cima. Entro no quarto de Alexis e ela me acompanha. Coloca-a em sua cama e ela logo se agarra com seu boneco de pelúcia favorito. 

— Richard, não acredito que você ainda não mandou arrumar esse quarto. – eu a encaro. – isso não se parece com o quarto de uma criança. Você tem que arrumar isso. 

— Mas eu comprei um monte de coisa. – me defendo mostrando os novos brinquedos da menina. 

— O que só fez o lugar parecer seu quarto com vários brinquedos jogados. – ela me encara feio. 

— E eu suponho que a sonha vai cuidar disso. 

— Ah, pode ter certeza. – ela sorrir e eu a abraço pelos ombros, beijando o topo de sua cabeça. 

— Vamos, vou mostrar seu quarto. 

*** 

— Richard, sua casa é realmente linda. Nem se percebe que estamos no meio do mato. – minha mãe fala rindo, com seu jeito extravagante de ser. 

 — Mãe, estamos a cinco horas de Nova Iorque de avião, não é como se estivéssemos nos escondendo no Texas. – protesto, mas ela dá os ombros. 

— Mesmo assim. Eu já sinto falta da movimentação da cidade. 

— Você vai adorar aqui. – afirmo assim que terminamos de descer as escadas. 

Escuto a voz baixa de Kate e a vejo conversar com a Jenny na cozinha. Ela não nota nossa presença, mas parece combinar algo com a loira. Sem que eu perceba, um sorriso se forma em meu rosto. Admira-la sem ser notado é a melhor coisa que existe. Kate consegue ser ainda mais linda quando tenta não ser. 

— Mãe, quero te apresentar uma pessoa.  

Seguro a mão da minha mãe e a guio até a cozinha. Kate para de falar quando nota minha presença. Ela me dá um sorriso lindo e se vira em minha direção. Seu sorriso sincero se torna em um sorriso nervoso quando ela ver a ruiva atrás de mim. 

— Oi. – ela tenta parecer normal, mas eu a conheço muito bem para saber o quanto ela está nervosa. Sorrio me aproximando dela. – não sabia que já tinham chegado. 

— Chegamos a pouco tempo. – solto a mão da minha mãe e me aproximo ainda mais de Kate, beijando seus lábios levemente. Ela parece ficar meio constrangida com esse ato, e isso me faz rir. – Quero te apresentar minha mãe. – fico ao seu lado e olho para ruiva sorridente. – mãe essa é a Kate. Kate essa é minha mãe, Martha Rodgers. 

Kate abre seu sorriso nervoso e estende a mão para minha mãe. 

— Oi, muito prazer. 

— O prazer é todo meu. – minha mãe aceita a mão de Kate e aperta. – só na última hora eu já ouvi falar mais sobre você do que em um mês inteiro. – olho para Kate e a vejo corar. 

— A Alexis veio falando de você o cominho inteiro. – Kate abre um sorriso amoroso ao me olhar. 

— Onde ela está? 

— Dormindo. – minha mãe diz. – estava cansada demais. Ao que parece ela ficou ansiosa demais para conhecer a avó. 

— Oh, é verdade. – Kate rir ao lembrar da menina elétrica pela manhã. – bom, eu não quero parecer mal educado, mas eu tenho que ir. – ela faz um careta ao me olhar, quase um pedido de desculpa. – eu tenho uma reunião na clínica e não posso faltar. 

— Deu tudo certo com os cavalos? 

— Sim. – ela abre um sorriso satisfeito. – estão vacinados e soltos. Eu quero que eles fiquem mais tempo livres, eles estão passando muito tempo trancados... deixei o Espero encarregado de solta-los durante o dia e prende-los no fim. Tem algum problema? 

— Não. Você quem manda. – sorrio satisfeito. Se ela acha que será melhor, quem sou para contrariar? 

Volto o olhar para minha mãe, completamente aleia a conversa. Mas seu sorriso ainda está lá. 

— Mãe, a Kate é a veterinária daqui. Ela quem cuida dos cavalos. 

— Ah, sim. Eu me lembro que você já comentou isso mais cedo. E não se preocupe querida, pode ir trabalhar em paz. Ainda vou matar a saudade que tenho do meu filho. – ela diz olhando para Kate. 

— Mas a noite você volta, certo? – volto meu olhar para Kate também. – Hoje eu quero todos em um jantar aqui, para a gente poder conversar mais, se conhecer melhor. – digo e Kate sorrir. 

— À noite eu volto. – confirma. – mas agora eu tenho mesmo que ir. – ela se vira para a Jenny. – Tchau, amanhã a gente combina. – depois se vira para minha mãe. – foi um prazer Martha, até a noite. – minha mãe apenas sorrir. 

— Te deixo na porta.  

Com a mão na cintura de Kate, eu a conduzo até o seu carro. Ela abre a porta de trás e joga sua maleta lá dentro, virando para mim em seguida. 

— Então? – sua cara nervosa me faz rir. – você acha que eu fui bem? Digo, não pareci nervosa nem nada, não é? 

— Você foi ótima. Não sei por que tanta preocupação. – seguro-a pela cintura, colando nossos corpos. 

— Será que ela gostou de mim? – ela pergunta enquanto envolve meu pescoço em seus braços. 

— Com certeza. A Alexis só falou coisa boa sobre você. – ela me olha contrariada mas acaba concordando. 

— Eu vou indo. Até a noite. – ela se põe na ponta dos pés e me beija. 

Kate tenta se afastar, mas eu não deixo. Aprofundo o beijo, matando a saudade que já me consumia. O toque de seus lábios, por mais simples que seja, me deixa querendo mais. Nossas línguas se tocam e ela geme baixinho. Prendo-a em meu corpo e deixo-me levar pelo gosto doce de seu beijo. 

— Castle... – ela me repreende baixinho quando minha mão invade sua pele por baixo da sua blusa. 

— Ainda estou com saudade. – choramingo e escuto sua risada baixa. 

— Então hoje de manhã não deu para matar a saudade? – ela me provoca com seu olhar. 

— Com certeza não. – mordo seu lábio. – eu vou te pegar as sete. 

— Mas eu posso vir de carro... 

— Mas ai eu não vou poder te deixar... – roço meus lábios em seu rosto. – muito menos ficar sozinho com você por algumas horas. – ela rir. 

— Então nesse caso... Estarei te esperando. – ela sussurra em meu ouvido antes de se livrar dos meus braços e entrar no carro.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo ♥



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