Castle me guia pelo lugar. Seus braços em volta da minha cintura, minhas costas colada em seu peito, sua respiração na pele fina do meu pescoço, seus beijos delicados. Sinto-me flutuar. Era como um sonho que eu jamais sonhei um dia. Castle sussurra em meu ouvido o quanto eu estou linda. Minha respiração fica lenta mas meu coração dispara, como se estivesse prestes a explodir de tanto amor.

A lateral de nossos rostos colados, Castle preferia assim, e eu também. Como se qualquer distância entre nós fosse demais para suportarmos. Sorrio soltando um suspiro leve. Nunca imaginei que um dia estaríamos assim. Descobrir o lado romântico que ele escondia debaixo de um metro e oitenta de altura fez com que eu me apaixonasse mais.

A noite começou com uma rosa vermelha, continua com uma dança boba no meio de um restaurante, e terminará... bem, eu não sei onde isso vai terminar, mas aposto que será tão romântico como até agora.

A música acaba e nós continuamos na mesma posição. Não queríamos nos afastar. Em um movimento inesperado Castle me desprende de seu corpo, me debruçando de lado e se inclinando sobre mim. Suas mãos segurando firme minha cintura. Nossos rostos quase colados. Um sorriso lindo em seus lábios.

— Foi um prazer dançar com você Katherine. – ele sussurra antes de tocar meus lábios com os seus.

Castle me coloca de pé novamente e eu não consigo deixar rir. Nós parecíamos dois adolescentes apaixonados curtindo nosso primeiro encontro, fazendo coisas bobas, agindo como bobos. O olho e vejo seus olhos desaparecem em meio a um sorriso. Eu não queria deixar de ser uma boba nunca se ele estivesse ao meu lado.

Castle me olha de um jeito diferente. Não consigo decifrar o que esse olhar significa, mas eu gosto. Fez meu coração palpitar. Ele está tão lindo e elegante em seu terno preto feito sob medida. Sua barba está crescendo novamente, o que o deixou ainda mais charmoso. Seus cabelos grandes caíam sobre sua testa. Eu os arrumo de lado e admiro seus fios escuros e lisos.

Mas sua beleza vai além de sua aparência. Não é apenas seu charme que faz meu coração disparar todas as vezes que nos vemos. É algo maior. Algo melhor. Meu coração palpita apaixonado e feliz. Estou amando pela primeira vez.

Castle prende meu rosto em suas mãos, puxando-me para um beijo apaixonado. O toque calmo de seus lábios me faz ansiá-lo por mais, mas ao mesmo tempo eu sinto medo. Medo de perdê-lo. Medo de não conseguir ter o relacionamento que eu quero com ele. Medo de amá-lo mais que a mim mesma.

O beijo para devagarinho. Ele prova meus lábios mais uma vez antes de me olhar. Seus olhos azuis, assim como o mar, escurecem a noite. O seu mar azul particular parece me desvendar. Mesmo sem palavras ele parece me entender. Castle sussurra que vai ficar tudo bem e me beija novamente. Dessa vez um beijo profundo. Intenso. E pela primeira vez desde a noite anterior, eu sinto que tudo vai mesmo ficar bem.

Eu o beijo de volta como se dependesse disso para viver. Eu precisava ter certeza de que tudo iria ficar mesmo bem, e eu só conseguiria essa certeza em seus braços. Outra música tomou conta do ambiente, dessa vez era uma música mais agitada. Castle cola nossos corpos e desce suas mãos por minhas costas tocando minha pele nua ali.

— Nunca duvide do que eu te falo. – ele fala firme entre o beijo.

Sem me dar chance de responder, ou mesmo abrir meus olhos, ele me beija. Seu beijo duro e cheio de desejo. Sem aviso, ele invade minha boca com sua língua e aprofunda o beijo, como se me quisesse por inteiro.

— Hunhum... – o garçom limpa a garganta anunciando sua presença ali.

Nós interrompemos o beijo e eu escondo meu rosto em seu pescoço, sentindo-me corar por ter sido pega em um momento íntimo. Castle me abraça e da atenção ao homem.

— Podemos servir o jantar senhor?

— Sim, a vontade. – escuto os passos do garçom ficarem distantes e Castle me força a olhá-lo, tirando meu rosto do vão gostoso de seu pescoço. – não acredito que você está com vergonha.

Ele tinha um sorriso lindo em seus lábios.

Desvio nossos olhares.

— Não gosto de ser pega em momentos íntimos como esse... principalmente se for estranhos. – ele rir e me abraça novamente, puxando meu corpo contra o seu.

— Você é linda, sabia? Principalmente quando fica toda vermelha assim... – ele beija a ponta do meu nariz.

Eu reviro os olhos para ele e ele me beija.

Castle segura a cadeira para que eu sente e depois dá a volta na mesa, se acomodando em seu lugar. O jantar é servido e a cada prato que vinha Castle fazia questão de contar que ele mesmo tinha escolhido aquele prato. Sorrio da forma como ele fica orgulhoso ao contar isso. Mas uma atitude romântica. Ele escolheu cada pequeno detalhe dessa noite.

Depois da sobremesa Castle me encara sério, apenas com um leve sorriso em seus lábios. Ele me olha beber um gole do vinho tinto que suspeito de que ele já tinha reservado antes. Os dois garçons que ficavam perto de nós saíram com apenas um olhar dele, nos dando privacidade total.

Sua feição diz que ele quer me falar algo, mas ele não diz nada. Castle segura minhas mãos sobre a mesa e a aperta firme, como se estivesse criando coragem. Seus dedos fazem carinho em minha pele. Meu coração começa a bater mais rápido.

— Castle...

— Shiiii... – ele me interrompe. – não fala nada.

— Mas você...

— Kate por favor. – ele fecha os olhos em um pedido. – estou tentando encontrar as palavras certas para te falar.

Castle ergue seu olhar para mim e eu vejo algo que eu nunca vi antes. Medo.

— Você não precisa encontrar as palavras certas. Você só precisa... falar. – encorajo-o.

Ele respira fundo e fecha os olhos mais uma vez. Quando volta a abri-los eles pareciam estar mais escuros, e não era só por causa da noite.

— Kate eu sei que começamos a nos entender a poucos dias, e eu sei o que você sente por mim e, acredite, eu gosto muito de você também. – sorrio. Ele parece nervoso agora. – eu gosto de estar com você, de ver seus olhos sorrirem quando chega no rancho, de ver o quanto você é linda e maravilhosa sem fazer o mínimo de esforço.

Começo a me sentir corar novamente e ele continua.

— Você é teimosa, persistente... – ele rir. – e foi exatamente isso que me chamou a atenção em você.

— Castle...

— Você é o motivo de eu querer seguir em frente – ele continua. — Você é a minha luz no fim do túnel.

Castle levanta e meu coração dispara. Ele arrasta sua cadeira para meu lado e segura minhas mãos novamente, olhando-as por um segundo.

— Eu sei que você imaginou que faríamos isso diferente. Eu também imaginei. – ele respira fundo. – não é comum começar um relacionamento com um cara que acabou de descobrir que é pai de uma garota de oito anos. Mas...

— Aconteceu. – concluo quando lhe faltam palavras.

— É... – sua voz parece acalma e isso me acalma.

Eu finamente percebo onde ele queria chegar com toda aquela conversa.

— Eu sei que isso pode ser demais para você, e eu quero saber como você se sente em relação a tudo isso. Quero dizer, você acha que...

— Nem continua. – eu o interrompo. Castle me olha confuso. – você não estava pronto para ser pai e eu entendo perfeitamente. A noticia foi uma surpresa para você como foi para mim também. Eu posso não estar pronta para assumir um papel na vida dela como sua namorada mas eu adoro a Alexis. Ela é linda, inteligente, divertida... ela é uma pequena miniatura sua. – ele rir e eu sorrio de volta.

Seus olhos escuros começam a brilhar.

— Ela também gosta muito de você.

— E eu gosto dela quase tanto quanto gosto o pai dela. – acaricio seu rosto devagar, sentindo sua barba por fazer arranhar minha pele.

— Então você não vai embora... você vai ficar com a gente.

— Mas é claro. – eu rio vendo sua feição duvidosa se aliviar. – seu sonho sempre foi ser pai, ter uma família, e agora você tem. E eu não te abandonaria por nada. – ela solta o ar aliviado e sorrir.

— Você não sabe o quanto eu fico feliz em saber disso. – ele se aproxima e toca minha cintura, puxando-me para mais perto.

— Eu não estou indo a lugar nenhum, Castle. Eu vou ficar exatamente aqui... – aproximo nossos rostos. – bem ao seu lado.

Castle sorrir e me beija. Um beijo ansioso e apaixonado. Retribuo o beijo enlaçando seu pescoço com meus braços. Sem desgrudar nossas bocas ele me puxa para seu colo, me fazendo passar uma perna em cada lado de seu corpo. Suas mãos seguram firme minha cintura e sobem por minhas costas, arranhando-me com as pontas dos dedos.

Depois de uma longa batalha ele me deixa dominar o beijo. Minhas mãos invadem seus cabelos macios e longos, brincando com as pontas deles. A medida que o beijo ganha vida meus dedos desarrumam seus cabelos perfeitos. Castle solta um gemido quando eu os puxo com força, mordendo seu lábio inferior.

Suas mãos descem até minhas pernas, invadindo meu vestido curto. Eu sabia que, apesar de estarmos completamente sozinhos em uma sala privada onde ninguém conseguia nos ver, esse jogo era perigoso. Era apenas eu, ele, a lua e o vento fresco. Nossos corpos quentes e cheios de desejos.

Castle crava seus dedos em minhas coxas ao mesmo tempo que busca minha boca.

— Vamos embora. – sussurro em seus lábios.

Seu corpo exalava desejo e excitação. O meu também não estava diferente. Era impossível manter o controle quando estávamos juntos. Afasto nossos rostos e seus cabelos desarrumados caem sobre se sua testa. Penteio seus cabelos com meus dedos e o vejo abrir os olhos levemente. Castle sorrir.

— Vamos embora. – ele repete minhas palavras.

***

Dou uma última olhada no espelho e arrumo meu vestido. Retoco meu batom e coloco alguns fios de cabelos de volta em seu lugar antes de sair do banheiro. Assim que volto Castle está em pé à minha espera. As mãos em seus bolsos e um sorriso malicioso nos lábios.

Ele me olha de cima a baixo e se aproxima.

— Esse vestido é muito curto. – ele fala tentando descer o tecido em meu corpo.

Eu rio de sua careta.

— Você sabe que quando você desce o vestido, o decote nas costas também desce, certo? – provoco-o.

Sinto suas mãos tocarem suas costas tateando o decote do meu escuto. Me controlo para não rir.

— Droga. – ele resmunga tentando subir meu vestido novamente. Eu rio.

— Você não pareceu se incomodar com isso no meu apartamento.

— Porque éramos só nós dois. – ele checa para ver se estava como antes, depois me olha. – e quando eu te vi meu plano era tentar convencê-la a ficar.

Reviro os olhos.

— Você viu os homens te olhando quando chegamos?

— Sim, assim como as mulheres olharam para você.

— É, mas eu não quero que nenhum homem te olhe.

Arqueio a sobrancelha, mas ele não liga.

— Tudo bem... – seguro a gola de sua camisa. – mas você está esquecendo de uma coisa.

— O quê?

— É com você que eu vou estar a noite inteira, e não com eles. – Castle sorrir.

Foi o que ele me disse mais cedo. Funcionou comigo e funcionou com ele também. Me afastado dele arrumando meu vestido novamente.

— Você pediu a conta? – digo pegando minha bolsa e a rosa vermelha sobre a mesa.

Castle me olha e sorrir. Ele segura minha mão e me guia até a porta.

— Isso não é um problema.

Nós andando pelo restaurante em direção a saída. Castle sorrir e acena para maitre. Com sua mão em minha cintura e um sorriso orgulhoso no rosto, ele exibe para os homens ali enquanto me guia até o lado de fora. Não posso reclamar, de certa forma estou exibindo ele também.

Antes de andarmos pelo caminho de pedra iluminado por rochas, somos parados por uma voz masculina.

— Foi um prazer recebê-lo aqui, Senhor Castle. – o homem bem vestido e com um sorriso no rosto se aproxima da gente.

— Obrigada, Arthur. Foi tudo perfeito. – ele cumprimenta o homem. –  Essa aqui é a Kate, minha namorada.

O homem de meia idade me olha sorrindo.

— É um prazer conhecê-la. – sorrio para ele enquanto ele me cumprimenta. – e quando vamos ter o prazer de receber o chefe novamente?

Chefe? Foi isso mesmo que eu ouvi?

Olho para Castle, que sorrir enquanto responde que em breve voltaríamos aqui. Agora eu entendo os privilégios que tivemos aqui. Por isso ele não se importou em pedir a conta. Por isso ele conhecia o lugar e eu não.

Castle me guia até a saída, onde o seu carro já estava a nossa espera. Ele faz questão de abrir a porta do carro para mim. O vejo dar a volta no carro para tomar conta do seu lugar.

— Pode falar. – ele diz depois de um tempo em silêncio.

— O que?

— O que você está matutando em sua cabeça. – ele me olha por um segundo, sorrindo.

— Porque você não me contou que é dono daquele lugar?

— Porque eu não sou. – ele diz calmo, prestando atenção na estada escura. – bom, não ainda.

— Então... – o estímulo à continuar.

— Lembra do meu amigo que eu disse que era dono desse lugar? – eu assinto com a cabeça. – ele me ofereceu uma parte desse restaurante. Pensei que seria bom ter um negócio para cuidar ao invés de ficar em casa o dia todo.

— Eu também acho. – ele sorrir e segura minha mão.

— Então você acha que eu devo aceitar?

— É o que você quer? Se for eu acho que sim. Mas se não for... bom, se não for você pode encontrar outras coisas para passar o tempo.

— Tipo ficar com você? – sorrio mordendo meu lábio.

— É uma opção. – provoco-o. – então... onde estamos indo?

— Surpresa. – ele diz com seu sorriso malicioso.

— Você está cheio de surpresas hoje senhor Castle.

— Pode apostar que ainda virão mais Doutora Beckett.

***

Poucos minutos depois ele diminui a velocidade do carro. As luzes da cidade estão mais próxima, e alguns prédios altos próximos a nós. Não estamos em nossa cidade. Castle entra em um lugar com uma fachada sofisticada e para atrás da catraca eletrônica.

— Richard Castle. – ele diz simplesmente e o homem lhe entrega uma chave.

A catraca se abre e ele entra. Olho pelo lugar. Depois da entrada sofisticada o local era cercado por um jardim muito bem cuidado. Castle dá a volta na fonte e segue pela estrada de pedra. Começo a ver um apartamento, não muito grande. Na verdade era minusculo. A medida que nos aproximávamos eu podia ver vários outros apartamentos, um longe do outro. Embaixo uma garagem, e no alto as janelas. Sem portas.

Olho para Castle sem entender. Cada apartamento tem um número na frente. Castle para no 734. Ele aperta um botão no chaveiro e o portão da garagem se abre. Castle estaciona o carro ali e me encara, enquanto o portão se fecha atrás de nós.

— Não acredito que você me trouxe para um motel. – digo sorrindo.

Não que eu nunca tivesse entrado em um, claro que eu entrei. Mas isso parece coisa de adolescente. Quer dizer, nós somos adultos, eu tenho minha casa e ele a dele. Poderíamos voltar e curtir a noite como quiséssemos.

— Queria que hoje fosse especial. – ele se aproxima. – e esse não é qualquer motel.

— É seu também? – o provoco. – tudo bem, me desculpe. – digo depois dele me olhar estranho.

— Eu achei na internet e pedi para preparar uma coisa especial para nós.

— Eu gosto desse seu lado romântico. – sorrio. Castle toca minha cintura firme.

— Você não sabe o quanto eu tive que me controlar a noite toda para não arrancar esse vestido de você.

Essas palavras em sua voz rouca faz os músculos do meu corpo se contraírem. Sinto minha boca seca quando ele passa seus lábios sobre os meus, apenas me provocando. Ouço o som da porta do carro se abrir. Castle se afasta de mim sem dizer nada e dá a volta em seu carro.

Seus olhos grudados nos meus, como se ele conseguisse me ver atrás do vidro fumê. Ele abre a porta e me ajuda a sair. O barulho da porta se fechando se mistura com o barulho do meu corpo sendo jogado contra o carro.

Sua boca devora a minha. Suas mãos seguram meus rosto contra o seu. Um beijo duro e selvagem. Quando nossas bocas estão presas uma na outra como imã, ele desce suas mãos pelo meu corpo, sentindo-o.

Castle segura firme meu corpo contra o seu e, como se já conhecesse o caminho, ele me guia para dentro do apartamento fechando a porta com meu corpo. O beijo fica mais urgente e intenso. Suas mãos descem por minhas pernas até a barra do meu vestido. Sinto o tecido subir pela minha pele e o toque macio de suas mãos em seguida.

Nossos olhos se encontram quando nos falta ar. Nossas bocas entreabertas e a respiração pesada. Minhas mãos em seus ombros escorregam para dentro do seu terno e o faz descer pelos seus braços. Castle me ajuda, mas logo volta a explorar meu corpo com suas mãos.

Eu podia sentir todo o seu desejo por meio de seus dedos habilidosos cravados em meus glúteos. Ele volta a me beijar enquanto minhas mãos trabalham nos botões de sua camisa. Toco seu peitoral sentindo-o firme em minhas mãos. Dou a volta em sua cintura com minhas mãos e arranho suas costas.

Seu corpo estava quente, ardendo em desejo. Em um movimento brusco, Castle me apoia em seus braços, fazendo minhas pernas se prenderem ao redor de sua cintura. Ele começa a andar pelo local, mas não me dou ao trabalho de olhar. Sua boca na minha era mais interessante do que qualquer outra coisa.

Castle me encosta em uma parede fria, se apoiando com um braço ao lado do meu rosto. Ele termina de tirar sua camisa e volta sua atenção para meu corpo. Seus dedos brincavam com a renda da minha calcinha exposta.

Quando o ar nos falta novamente ele me encara com seus olhos escuros de desejos. O quarto parcialmente iluminado me deixava ver o seu rosto. Acaricio-o e o beijo. Nossas bocas procuravam uma pela outra involuntariamente, mas dessa vez, o beijo é calmo.

Castle segura as mangas do meu vestido e as desce pelos meus braços, admirando cada parte que é revelada do meu corpo. Começo a me arrepiar sentindo o toque leve de seus dedos. Fico em pé e sinto o vestido descer pelo meu corpo com a ajuda de Castle, que me olha de baixo para cima quando o vestido chega aos meus pés.

Retiro um pé, depois o outro. Castle se ergue a minha frente lentamente, passando seus dedos na parte interna de minha perna esquerda. Reprimo um gemido. Fecho os olhos e apenas sinto-o.

Ele toca meus ombros com suas mãos. Suas delicadas e habilidosas mãos. Ele acaricia minha pele enquanto sua boca beija levemente meu pescoço. Automaticamente jogo minha cabeça para trás, deixando a pele exposta para que ele prove. O calor úmido de sua boca toca minha pele e eu não consigo reprimir mais nada. Solto um gemido e o sinto sorrir contra minha pele.

Aos poucos ele começa a marcar aquele lugar com sua língua, enquanto suas mãos descem pelas minhas costas, causando arrepios em minha pele. Não demora muito para suas mão desenharem meu corpo. Ele envolve meus seios com elas e os aperta. Contorço meu corpo sentindo a sensação de estar nas mãos dele.

Castle envolve minha cintura com suas mãos e prende meu corpo ao seu, colando meus seios em seu peitoral.

Sinto-me viva.

Desejada.

Amada.

Castle ergue meus braços na parede e segura meus pulsos. Ele desce seu olhar pelo meu corpo e eu sinto um fio de malícia ali. Não posso negar o que isso causa em mim. Fecho meus olhos tentando me controlar, mas já estou excitada demais para isso.

— Fica com os saltos. – ele murmura próximo a minha boca. – você fica mais bonita assim.

Deixo um gemido escapar da minha boca entre aberta e ele me beija. Sua mão livre desce pelo meu corpo, envolvendo meus seios assim que os alcança. Um gemido alto escapa de mim quando o sinto brincar com meus mamilos rígidos.

Aos poucos ele solta meus braços, que caem diretamente sobre seu corpo, explorando-o como ele me explorava. Sua boca toma de conta do meu seio direto enquanto sua mão estimula o outro. Meus dedos invadem seus cabelos, mandando-o ali enquanto eu sinto uma onda de prazer se aproximar.

Castle solta meus seio e desce suas mãos pela lateral do meu corpo, levando junto a única peça de roupa em meu corpo. Ele se afasta de mim por segundos e eu sinto meu corpo inteiro reclamar. Abro meus olhos e o vejo voltar na minha direção sorrindo.

Em sua mão a rosa vermelha que ele me deu.

Ele ergue meus braços para o alto novamente e os deixa lá, ordenando para que eu não me mova. Seria difícil, já que tudo o que eu queria era toca-lo. Castle cheira a rosa e leva até seus lábios, beijando-a delicadamente. Em seguida ele a leva aos meus lábios, fazendo-me beija-la e sentir seu cheiro ainda vivo.

Tão delicado quanto a rosa em sua mão, ele acaricia meu rosto com as pétalas vermelhas. Aos poucos ele vai descendo, passando a rosa por todo o meu corpo.

Me arrepiando.

Me provocando.

Me excitando.

 Castle desce a rosa pela minha barriga, ultrapassando a linha imaginária do meu sexo. Junto minhas pernas e arqueio meu corpo em sua direção à medida que ele guia a rosa pelo meu corpo. Castle sabia exatamente o que fazer e como fazer.

De repente a rosa é substituída por seus lábios, dentes e língua. Ele sobe fazendo o mesmo caminho que fez com a rosa. Eu gemo alto, e dessa vez não consigo segurar meus braços. Seguro firme seu rosto e o trago até o meu, beijando-o com desejo.

Castle me guia pelo quarto novamente. Sinto minhas pernas encostarem na cama e logo depois caímos sobre ela. Nós dois rimos entre o beijo.

Ele se afasta e tira o resto de suas roupas com urgência. Retiro meus salto com ajuda dos meus pés e o vejo se inclinar sobre mim. Seu olhar percorrendo todo o meu corpo.

O calor de nossos corpos se misturam e formam um só. Nos abraçamos em busca de um contato a mais enquanto nossas mãos exploravam um ao outro. Sua boca desce pelo meu corpo, provando-me. Nossos gemidos se misturam procurando o alívio de um prazer torturante.

Quando finalmente nos encaixamos tudo parecia completo. Nem um centímetro nos separa mais. Nossas bocas se devoram. Nossas mãos buscam apoios um no corpo do outro. Nossos corpos se chocam.

Seus olhos azuis sedentos era a única coisa que me impedia de fechar os meus e me entregar de vez ao prazer. Castle me faz implorar. Implorar que não pare. Implorar para que me leve ao limite que eu desconheço.

Nossos corpos se moviam fortes.

Intensos.

Profundos.

Castle conseguia arrancar de mim coisas que até mesmo eu desconhecia. Seu corpo suado sobre o meu. O meu corpo sobre o seu. Não importava a posição, eu só desejava que aquilo nunca acabasse.

Quando nós não temos mais controle sobre nossos corpos, nos entregamos de vez. Juntos. Nossos prazeres se misturando. Nossas bocas se procuraram até nos faltar o ar. As respirações pesadas. Nossos corpos frágeis e sensíveis.

Castle deita ao meu lado e puxa meu corpo para perto. Descanso a cabeça e seu peito sentindo minha respiração começar a normalizar.