I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 36
Capítulo 36 - Eu te amo.


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee

Olha eu aqui de novo, com mais um cap para vocês *-*

Esse cap eu não iria escrever, mas comecei e fui achando legal. Espero que vocês gostem. Demorou um pouco porque esse fim de semana foi meio conturbado para mim, mas o importante é que estou aqui *-*

obs: quero dizer que, apesar de estar com uma fic novo e estar empolgada com ela, nao quer dizer que essa vai acabar ou eu vou abandonar. Minha prioridade sempre vai ser I can't até acabar. eu sei que já disse isso, só quero reforçar :)

Boa leitura :)



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O vento frio do ar condicionado bate em minha pele, fazendo-me arrepiar inteiro. Meu corpo nu descoberto protesta a temperatura do quarto, que a poucos minutos era quente. Foi tudo maravilho. Urgente e maravilhoso. Uma noite perfeita para nós dois, como merecíamos. Olho para o lado e a vejo deitada de olhos fechados e respiração lenta. Kate caiu no sono. Sorrio olhando-a. Eu poderia dormir também, mas prefiro admira-la por mais tempo.

A cama era grande, caberia nós dois perfeitamente, mas Kate resolveu tomar conta de todo o espaço. Eu não ligo, era bom vê-la dormir. Um anjo dormindo a minha frente. Meu anjo. Deitada de bruços, com uma perna dobrada ao meio, ela quase faz o número quatro perfeito. Seus braços dobrados e escondidos debaixo do travesseiro quase escondem seu lindo rosto. Os cabelos morenos jogados de forma desajeitados na fronha branca do travesseiro.

Um lençol fino, quase transparente, cobria apenas sua cintura, deixando suas costas nua a mostra. A pele branca levemente arrepiada era um contive para os meus toques. Não resisto. Me apoio com o cotovelo na cama e a toco delicadamente, tomando cuidado para não a acordar.

Kate respira fundo, soltando tudo de uma vez. Ela move seu rosto deixando-o a mostra para mim. O sinal no seu lado esquerdo fica visível. Aquele era seu charme. Estico meu braço até o seu rosto e tiro um fio de cabelo que acaba de cair em seu rosto. Ela ainda dorme tranquilamente, seus ombros subindo e descendo lentamente.

Meus dedos descem por seus cabelos, me permitindo sentir a macies de seus fios.  Outro sorriso escapa de meus lábios. O cheiro doce de seus cabelos invade minhas narinas. Só ela tem esse cheiro. Desço meus dedos pela extensão de sua coluna, sentindo-a se mover ao sentir meu toque. Desenho seu corpo com a ponta dos meus dedos, vendo sua pele se arrepiar por onde eles passam.

A curvatura de seu seio contra o colchão é perfeita. Eles eram perfeitamente redondos e grandes o bastante para caberem em minhas mãos. Um encaixe perfeito. A lembrança do toque de seus mamilos rígidos conta a palma da minha mão me excita. O corpo de Kate corresponde a cada pequeno estímulo meu, o que é ainda mais excitante. Me lembro de seu corpo tremendo contra o meu em meio a um orgasmo, dos seus gemidos baixos em meu ouvido, e até quando ela gritava meu nome desesperadamente.

Eu a quero de novo.

Me inclino sobre seu corpo e beijo seu braço nu. Subo meu carinho por seu braço, alternando entre beijos e mordidas. Kate começa a despertar, resmungando algo que não entendo, mas que me faz sorrir. Desço o carinho pelo seu braço, fazendo os mesmo movimentos.

Beijos molhados.

Arranhões com os dentes.

Kate ergue seu rosto e nossos olhos se encontram. O par de olhos pequenos, escondendo o verde que eu tanto amo. Seus lábios assimétricos se curvam em um sorriso. Sorrio de volta. Kate fecha os olhos com força e depois os abre novamente, deixando-me admirar sua cor e seus cílios longos.

Ela puxa o lençol da sua cintura até seus seios.

— Já acordou? – ela pergunta se deitando de lado, ficando de frente para mim.

— Nem dormi. – digo e me aproximo, tocando sua cintura nua com minha mão.

— Hm. – ela geme quando nossos corpos se chocam. Eu puxo o lençol que a cobre, deixando nossas peles frias se colarem como imã. – e que horas são? 

— Cedo. – Kate arregala os olhos, me olhando assustada. – cedo para ir para casa. – completo e ela sorrir aliviada.

E você pode se dar ao luxo de passar a noite fora? – Kate aproxima seu rosto do meu, roçando nossos narizes.

Provocação!

— E porque não poderia? – aproximo para beija-la mas ela se afasta, me encarando com os olhos estreitos.

Linda!

— Você tem uma filha! Ou será que já esqueceu?

— Não. Claro que não. Mas ela está sendo muito bem cuidada. – aproximo nossos rostos novamente e beijo o canto dos seus lábios. Kate ainda me olha desconfiada. Sorrio. – e agora eu só quero você. – sussurro.

Seu corpo se arqueia em minha direção. Puxo seu lábio com os dentes, passando a língua e provocando-a. Quando solto seu lábio continua minha provocação pelo seu queixo, Kate joga a cabeça para trás, me deixando livre para beija-la ali. Sua mão sobe pelo meu peito.

Quente.

Firme.

Desejosa.

Em um movimento rápido Kate me empurra, me afastando dela e me fazendo deitar de costas na cama.

— Eu já volto. – ela faz menção de sair da cama, mas eu não deixo.

— Não, vem cá. – seguro-a firme pela cintura.

 Kate se deita sobre meu corpo. Havia malicia em seu sorriso, provocação em seu olhar. Ela roça seus lábios nos meus, me fazendo desejar beijar sua boca com urgência. Isso me desarma. Kate se desfaz dos meus braços com habilidade, me deixando deitado na cama enquanto seu corpo sai para fora dela.

Vejo sua silhueta fina passear pelo lugar sem vergonha alguma por estar nua. Me arrumo na cama, deitando-me confortavelmente para admira-la. Ela era linda de frente, mas de costas ela era ainda mais linda. A curva perfeita de sua cintura, os dois furos no final de sua coluna, e toda sua massa glútea era a minha perdição. A cada passo ela rebola um pouco mais.

Respiro fundo.

Me controlo.

É difícil ter que ficar deitando enquanto minha vontade é levantar e agarra-la. Prendê-la em seus braços enquanto fazemos amor mais uma vez.

Seus cabelos não emolduravam apenas seu rosto, mas seu corpo por inteiro.  Os fios desajeitados cai por sua coluna, fazendo um contraste perfeito com sua pele branca levemente bronzeada.

Kate se esconde atrás do balcão da cozinha do lugar. A vejo mexer em algo por ali, mas logo ela para e me olha sorrindo. Seu ar é de mistério. Eu gosto disso. Kate pode me surpreender de várias formas, era bom saber disso. A vejo pegar algo em suas mãos e caminhar em minha direção. Não me movo, deixo que ela venha até mim.

— Estou com fome. – ela diz com cara de culpada.

A observo colocar a bandeja em suas mãos ao meu lado na cama, sentando no lado oposto. Kate pega um pequeno frasco cheiro de morangos e leva um até a boca. Sua língua saboreia a fruta antes que ela tire o primeiro pedaço.

— Hm, está faltando algo. – ela diz depois de morder um morango. Kate pega um pequeno frasco de vidro com chocolate e mergulha o morango lá dentro. – hmm, agora sim. Está perfeito. – ela diz me olhando enquanto mastiga sedutoramente a fruta.

Eu fico apenas olhando-a, sem saber o que falar.

— E eu? – pergunto baixo, quando só vê-la me provocar não é o suficiente.

— Está com fome também? – balanço a cabeça e Kate se estica sobre meu corpo para alcançar a bandeja. Segurando uma única uva entre seus dedos, ela se inclina em minha direção e antes que eu possa alcançar seus dedos e pegar a fruta, ela a prende entre seus dentes e me oferece.

Sorrio. Sua boca bem próxima a minha, apenas uma minúscula uva separando nossas línguas. Era torturante e ao mesmo tempo excitante. Cubro sua boca com a minha, capturando a uva. Nossos lábios se tocam, mas não nos beijamos.

— Eu quero um morango. – digo após comer a uva.

Kate balança a cabeça.

— Os morangos são meus. – ela sussurra ainda perto de mim, mas logo se afasta.

A observo pegar mais um morango. Com movimentos lentos e torturantes ela põe a ponta do morango no chocolate e levanta, fazendo uma pequena cascata marrom se formar ali.

Olhar provocante.

Sorriso malicioso.

Kate leva a fruta até a boca e morde, saboreando-a devagar. Um pequeno gemido escapa entre seus lábios enquanto come. Seus olhos fechados se abrem lentamente.

— Isso é muito bom, mas eu sei como ficar melhor. – ela mergulha o pedaço de morango que sobrou em sua mão novamente na calda, puxando-o para cima e deixando cair calda pelo meu peitoral.

Um sorriso satisfeito surge ao ver meu corpo melado de chocolate.

Ainda mais excitante do que a sensação da calda quente queimar minha pele.

Não satisfeita, Kate vira a vasilha de vidro cheia de calda e derrama mais calda no meu peito. Faço uma careta ao sentir a calda morna queimar minha pele, mas logo a sensação de dor passa e uma onda de prazer me atinge.

A cada morango que ela passava sobre meu corpo, capturando um pouco de calda e levando-o a boca, eu me sentia ficar cada vez mais excitado. É torturante vê-la assim e ter que me esforçar para não agarra-la.

Um por um, ela saboreia todos os morangos. A calda ainda cobria o meu corpo. Com um sorriso malicioso ela se inclina sobre mim e usa sua própria língua para limpar meu corpo, sentindo o gosto da minha pele misturando ao do chocolate. Seus lábios me devoram com desejo. Suas mãos passeiam pela lateral do corpo.

Kate me tinha em suas mãos.

Um gemido alto escapa enquanto sua língua prova o meu gosto.

Kate se deita sobre mim com um sorriso vitorioso nos lábios, sem se importar com o resto de calda que sobrava ali. O chocolate se mistura entre nossos corpos enquanto ela me beija intensamente.

Kate para seu rosto bem próximo ao meu. Nossos narizes se tocando delicadamente. Subo minhas mãos por suas costas, a prendendo-a contra meu corpo até minha respiração se controlar.

— Isso foi... – me calo tentando encontrar a palavra certa. Kate rir, me beijando entre o riso. – eu amei nossa noite. – sussurro em seus lábios. – eu amo ficar com você.

Kate abre o sorriso.  Seus dedos brincam com as pontas dos meus cabelos. Fecho meus olhos sentindo seu carinho. Eu adoro quando ela faz carinho em mim.

— E eu amo você. – sua voz sai baixa.

Abro meus olhos devagar e encontro o par de olhos brilhantes me olhando da forma mais doce possível. Agora eu sei o que aquele olhar significava. Olhar que eu não conseguia decifrar mais cedo era um olhar cheio de amor.

— Você não precisa dizer nada, eu só... – ela diz em meio a um sorriso sem graça. – eu só preciso que você saiba que eu amo você.

Dessa vez eu consigo ouvir perfeitamente que ela me ama. Kate me ama. Eu posso sentir isso em suas palavras, seus gestos, suas manias. Mas escuta-la dizer isso olhando-me nos olhos faz minha ficha cair. Kate realmente me ama.

— Repete. – peço em um sussurro. Eu precisava ouvir novamente. – repete... – peço novamente.

Kate me olha sem entender, mas sorrir. A luz fraca do lugar não me impede de ver o leve rubor que aparece em seu rosto.

— Eu te amo. – ela sussurra, capturando meus lábios para ela. – eu te amo. – ela repete de novo sem que eu precise pedir.

Seguro-a firme em meus braços e inverto nossas posições, ficando por cima dela. Kate solta uma gargalhada gostosa que enche meu coração.

— Diz de novo. – sussurro em seu ouvido enquanto exploro sua orelha com minha língua.

— Eu te amo Rick. – sua voz sai fraca, mas não com menos sentimentos que as outras vezes.

É a primeira vez que a ouço me chamar assim.

A forma carinhosa como meus amigos e familiares íntimos me chamam ficou mais doce em seus lábios. A pronúncia ficou gostosa de se ouvir. Não quero que ela me chame de outra forma, apenas Rick.

Agora... – começo a fazer uma trilha de beijos pelo seu maxilar. – eu só quero... – mais um beijo. – que você... – mais um beijo. – me chame... – mais um beijo. – de... – mais um beijo. – Rick.

Mordo seu lábio, vendo meus dentes cravarem na pele rosada de sua boca.

— Só eu? – ela pergunta abrindo os olhos lentamente. – ou suas amigas também podem?

Sorrio com a forma que ela fala. O ciúme novamente se escondendo atrás da cor de seus olhos.

— Só você. – confirmo.

Kate abre o seu mais lindo sorriso. Seus olhos se fecham e sua cabeça pende para trás, deixando seu pescoço a mostra para mim. Seus dedos acariciam meus cabelos enquanto exploro sua pele macia e cheirosa.

Mais uma vez, debaixo daqueles lençóis, onde a paixão e o desejo eram nossas únicas testemunhas, nós nos amamos novamente. Eu deixei meus sentimentos expostos para ela. Mostrei o que eu ainda não conseguia falar. Não ainda.

***

— PAPAAAI. – escuto Alexis gritar e logo em seguida o som de seus paços rápidos e longos até mim.

A minha ruivinha corre de braços abertos. Me abaixo e abro meus braços para recebe-la. O seu sorriso infantil e feliz faz meu coração palpitar.

Agora a ficha cai. Eu sou pai.

Alexis me abraça apertado, como se tivesse sentido minha falta essa noite. Retribuo da mesma forma, apesar da companhia maravilhosa da noite passada, eu também senti falta da minha pequena.

— Você chegou agora, papai? – ela olha minhas roupas.

— Pois é... – digo sem graça. Jenny se aproximava de nós. – estava tarde e eu acabei dormindo fora... mas o que importa aqui é que você está linda.

A menina abre mais seu sorriso. O uniforme verde da escola nova combinava perfeitamente com sua pele. De saia rodada e meia alta, Alexis dá uma volta para que eu possa admirar sua roupa.

— Gostou papai?

— Claro que sim... você está linda. – a puxo para meus braços novamente. – agora a pergunta que não quer calar é: você se comportou?

A menina prende seus lábios e olha para Jenny, que sorrir e balança a cabeça.

— Melhor do que minhas filhas. – ela diz entre um sorriso.

— Muito bem. – digo tocando o nariz da pequena enquanto fico de pé novamente. – Jenny, obrigada por cuidar dela ontem, e por hoje também... – digo apontando para a ruiva arrumada a minha frente.

— Sem problemas. – Jenny sorrir para Alexis. – eu adoro a Alexis.

— A Jenny fez o meu cabelo, papai. – ela mostra orgulhosa as tranças que a Jenny fez em seu cabelo. – Agora sim eu estou parecendo a Ana.

— Ana?

— Sim. Do filme papai.

— Ah, sim. O tal frozen.

— Sim. – ela abre um sorriso.

— Bom, já tomou café? Podemos ir? Você não vai querer se atrasar para o primeiro dia de aula, não é?

— Não. – ela balança a cabeça.

— Ela já tomou café Senhor Castle. – Jenny se manifesta. – só falta mesmo pegar o material da escola na cozinha.

— E você está esperando o que mocinha? – no mesmo instante Alexis dispara para a cozinha, correndo de um jeito divertido. Sorrio.

Volto minha atenção para Jenny, parada a minha frente.

— Agora que a Alexis está aqui, o senhor quer que eu prepare alguma coisa especial para o almoço?

— Como assim? – Jenny dá os ombros diante minha pergunta.

— Não sei... comprar frutas, fazer uma salada para o almoço... um suco que ela goste...

— Oh, isso... – sorrio sem graça. – eu não tenho muita noção de como fazer essas coisas Jenny, eu devo dar verduras a ela?

Jenny rir.

Até agora eu tinha sido o pai divertido. O pai que não presta muita atenção no que a filha come, que acha que tudo o que eu posso comer ela também pode. Mas não era assim, eu sabia disso. Crianças tem que ter uma alimentação saudável, mas eu não sei como fazer isso.

Olho para Jenny com meu olhar mais pidão. Ela é mãe, ela pode me ensinar alguma coisa.

— Não. Bom, sim. – ela fala com dúvida. – é só evitar dar bobagens nas horas das refeições.

— Ok. Então prepara algo saudável pra gente.

— Tudo bem. Você vai me ajudar não é Jenny?

— Claro que sim.

Sorrio em agradecimento e vejo Alexis voltar para a sala arrastando sua mochila azul.

— Vamos papai?

— Vamos meu amor. Até mais Jenny.

— Tchau, Jenny. – Alexis acena para a loira antes de passar pela porta, que eu segurava aberta para ela.

Alexis se acomoda no banco da frente do carro enquanto eu guardo sua mochila atrás. Assim que saímos do rancho ela começa a me contar como tinha sido a noite com as gêmeas. Filmes, pipocas, bonecas, penteados. Uma típica noite de garotas.

— Papai, você dormiu com a Kate? – ela pergunta quando estamos saindo do carro, em frente a sua escola.

— Sim, porque?

— Onde ela está?

— Em casa, filha. Eu a deixei lá antes de ir para casa.

— Ah. – ela fica calada e pensativa por alguns segundos, parada perto do carro. – ela vai para nossa casa hoje?

Eu cerro meus olhos para ela.

— Estou começando a ficar com ciúmes de vocês duas. – Alexis abre um sorriso e pega sua mochila de minhas mãos e começa andar em direção a entrada da escola. – o que você quer com a Kate? – eu a acompanho.

— Eu quero mostrar minhas coisas para ela. – Alexis para e me olha. – A Kate ainda não viu meus brinquedos novos, minhas roupas, meu material... eu quero mostrar tudo para ela. – ela comenta com animação.

Alexis parecia mesmo empolgada em compartilhar suas novidades com a Kate. Elas se apagaram rápido, mas rápido do que eu pensaria que fosse. Alexis fala da Kate a toda hora, quer que ela participe de sua vida, e com a Kate não é diferente.

Me sinto sortudo.

Uma filha e uma namorada que me fazem mais feliz do que jamais pensei que poderia ser novamente. Olho para Alexis e não consigo deixar de pensar em sua mãe. Ela não parece em nada com a Meredith. Alexis é carinhosa, amorosa, alegre... totalmente diferente de sua mãe.

— Então vamos combinar uma coisa. – me abaixo em sua frente. – quando acabar sua aula eu venho aqui e te pego, depois nós vamos até a Kate a convidamos para jantar, assim ela pode ver tudo o que você quiser.

— A gente pode ver um filme. Aposto que ela ia gostar da frozen também. – ela diz abrindo um sorriso.

— Eu também acho. – sorrio vendo os olhos da minha ruivinha brilhar. – a gente pode fazer uma noite de bagunça. Pipoca, sorvetes, chocolates... o que acha?

Alexis ergue suas sobrancelhas finas.

— Sério? Você é o melhor pai do mundo. – ela diz jogando seus braços para o algo e se jogando em meus braços. Rio.

Retribuo seu abraço. Eu sei que eu preciso ser um pai responsável, dar sorvetes e chocolates para uma criança no meio da semana não deve ser bom, mas eu não consigo evitar. Eu sou tão criança quanto ela nessas horas.

— Agora vai lá. Boa aula, meu amor. – dou um beijo em seu rosto.

— Tchau papai, eu te amo. – ela beija meu rosto e sai, andando até a porta onde sua professora já a aguardava para guia-la até sua sala.

Continuo ali, parado. O efeito de suas palavras me deixou anestesiado por um momento. Ela me ama. De alguma forma ela transformou esse momento em algo natural e especial. Tão especial quanto quando ela me chamou de papai pela primeira vez. Tão especial quanto vê-la pela primeira vez.

Eu a amei desde o primeiro momento que soube de sua existência. E agora eu sei que ela também me ama. Mesmo eu sendo completamente inexperiente em como ser pai, ela me ama. Mesmo estando juntos a pouco tempo, ela me ama. E agora eu sei que, de alguma forma, estou fazendo o certo.

Alexis me ama.

Kate me ama.

E eu amo as duas.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo ♥



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