I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 18
Capítulo 18 - Tentação, desejo e dúvidas.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa

Venho aqui com uma boa notícia, hoje acaba definitivamente "meu periodo de pausa".
Se bem que não foi tão ruim, certo?

Bom, mas agora eu volto com meu acordo de antes, um cap por semana. Hoje é sexta, e aqui está mais um cap novo.

Esse cap é especial para: quem queria um beijo. para quem queria cenas fofas deles juntos. para quem gosta de provocação.

Sim, eu gosto de provocar vocês. nao me matem hasuhsus

Boa leitura :)



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Eu, ela e a chuva. Eu não queria mais nada nesse momento. Estava tudo perfeito. Kate em meus braços contando histórias de sua infância e como ela adorava brincar na chuva com seus pais. O sorrio em seu rosto faz aquelas lembranças serem lindas para mim também.

Sempre que ela inclina seu rosto para me olhar, o movimento em seus lábios e o sorriso ali me faz ter vontade de beija-la, de tocar sua pele com meus lábios de novo, de sentir seu gosto. Eu não quero solta-la. Estar aqui, sentado com ela em meus braços, vendo a chuva cair, parece um sonho. Mas não é. É real. Nós estamos aqui. E essa é a melhor sensação do mundo.

Seus cabelos úmidos tocam diretamente minha pele. Meus braços envolvem o corpo de Kate. Lentamente ela sobe e desce seus dedos pelo meu braço, fazendo desse um momento único para nós. Meu nariz toca delicadamente seus cabelos, me fazendo sentir um cheiro doce que vinha deles.

Eu não me imaginava assim com outra mulher semanas atrás. Mas agora, eu simplesmente não consigo me controlar quando estou com ela. Tudo o que eu quero é que o tempo pare quando estamos juntos. E quando ela vai embora, eu torço para as horas voarem.

Parece errado porque é errado. Eu acabei de perder minha mulher. A mulher que eu pensava ser a única da minha vida. O amor da minha vida. E agora, aos poucos, eu estou me entregando para outra pessoa. É loucura!

Eu não estava pensando direito quando tentei beija-la na casa abandonada. Se ela não tivesse desviado jogando a cabeça para trás, certamente eu teria a beijado. Mas mesmo assim, pude sentir sua pele em minha boca, explorar seu pescoço e sentir os dedos dela se emaranhando em meus cabelos. O corpo inteiro dela se arrepiou quando minha língua tocou sua pele. Eu queria ter feito isso desde hoje de manhã, quando acordamos juntos. Mas eu tive que me controlar.

Ontem eu também estava cansado. Vê-la dormindo e observar suas feições sem ser notado era bom, mas eu precisava descansar um pouco. Aproveitei um espaço minúsculo entre ela e a parede e me deixei ali. A cama era pequena, mas eu não ligava. Queria mesmo era ficar perto dela. Kate se moveu um pouco e resmungou algo que eu não entendi, mas sua voz rouca me fez rir. Ela deitou de ela, de costa para mim, me deixando com mais espaço para me acomodar. Colei nossos corpos que, estranhamente, se encaixaram perfeitamente. Com se aquilo fosse comum entre nós. Passei meu braço por sua cintura e logo senti seus dedos se entrelaçarem nos meus, como se fosse automático. Apoiei minha cabeça no vão de seu pescoço, sentindo o cheiro doce de cerejas que vinha de seus cabelos. Tenho que confessar, essa foi a melhor noite em dias.

E agora estou aqui, tentando entender o que se passa comigo. Mas eu não consigo! Eu quero e ao mesmo tempo não quero. Kate virou meu mundo de cabeça para baixo. Em questão de dias, e algumas atitudes, ela conseguiu abrir a porta do meu coração e entrou sem pedir licença. Olho para Kate e a vejo falar sem parar de como seu pai a ensinou a andar de cavalos.

Um ar triste e alegre ao mesmo tempo. Me arrependo de tudo que fiz quando ela fala sobre o quanto esses inocentes animais a ajudaram a superar a morte dos pais. Eu não entendia o porquê de ela fazer aquilo por eles quando cheguei aqui. Ela lutava por eles e eu simplesmente não entendia. Agora eu me sinto um idiota.

— Desculpa. – Sussurro beijando seus cabelos.

Kate ergue o rosto e sorrir me olhando. Seus lindos olhos verdes que me dão vida.

— Pelo o quê?

— Por quase tirar ele de você. Por não te entender antes...

— Ah, pelo amor de Deus. Vai se arrepender de ter sido grosso comigo agora? – Ela rir enquanto fala. Quase debochando de mim.

— Bom, sim. – Digo sem entender a reação dela.

Kate rir. Uma gargalhada gostosa que a faz jogar a cabeça para trás.

— Pois não deveria. – Franzo o cenho para ela. – Porque foi exatamente isso que fez eu me aproximar de você.

— Jura? – Agora eu estou ainda mais confuso. Com seu sorriso travesso ela assente com a cabeça, mordendo o lábio. – Então ao tentar te afastar, eu estava te deixando ainda mais perto?

— Você estava tentando me afastar? – Ela se afasta e me encara com a sobrancelha arqueada.

— Sim? – Digo meio na dúvida.

Kate rir e se afasta, ficando de joelhos ao meu lado.

— Ainda bem que não deu certo. – Ela fala séria. Seu olhar invadindo o meu. Intenso. Profundo. Suas mãos, antes apoiadas em meu peito, agora caminham vagarosamente por meus ombros e pescoço, até chegar ao seu destino final que é o meu cabelo.

Eu adorava quando Gina me tocava assim, mas com a Kate é diferente. Seu toque é diferente. A delicadeza de seus dedos é diferente. Não um diferente ruim. Mas um diferente bom. Muito bom. Kate age diferente. Fala diferente. Me acaricia diferente.

Eu sinto medo. Fecho os olhos, me desligando daquela imensidão verde a minha frente. Eu quero tanto viver um outro amor. Mas eu tenho medo de me machucar. Medo de machuca-la. Kate não é a Gina, e isso não me incomoda. Mas eu sei que enquanto não superar a minha perda, eu sempre vou procurar a Gina nela. Eu sei que essa sensação de estar traindo a minha mulher não vai passar. Nada disso vai parar. Mas eu também não consigo parar.

Kate roça seu nariz com o meu. Meu coração palpita com esse simples toque. Abro meus olhos levemente a ponto de ver sua boca entreaberta bem próximo a minha. Os fecho novamente, deixando-me levar pela sensação de tê-la próximo a mim. Moas mãos param em sua cintura e trago seu corpo para perto de mim.

Kate desequilibra, mas eu a seguro. Ela afunda a cabeça no meu pescoço. Melhor sensação. Escuto sua risada baixa em meu ouvido. Eu rio junto. Ela se afasta e eu posso ver novamente o sorriso em seu rosto. Nunca me cansaria disso. Há meses eu não me sentia tão bem quanto eu me sinto agora, vendo-a sorrir para mim.

Eu gosto quando ela está mais alta que eu. Eu gosto de olha-la de baixo para cima. Como quando estávamos na casa abandonada. Ela sentada na mesa e eu no banco, propositalmente mais baixo. Eu podia olha-la melhor. Podia ver seus lábios mais de perto. Podia sentir o peso de seus olhos em mim. E a forma como o cabelo dela, mesmo molhado, caia sobre seu rosto, era encantador.

Nós queríamos isso. Ela queria tanto quanto eu, se não mais. E eu estava pouco me lixando para o certo ou errado agora. Eu apenas queria sentir seus lábios nos meus. Me ergo em sua direção, indo diretamente em seus lábios, mas ela desvia. Ela morde o lábio em meio a um sorriso provocante e me encara. É excitante. É desafiador. Eu sei que ela está se contendo para não ceder.

Kate é a mulher mais viciante que eu já conheci.

Seus dedos afundam novamente em meus cabelos. Meu desejo só aumenta. Puxo-a ainda mais para perto de mim, a obrigando a passar uma perna por cima de mim e sentar em meu colo. Já experimentei estar assim com ela uma vez, e posso dizer, é maravilhoso.

Sua boca entreaberta gritava pela a minha. E eu não posso esperar mais nem um segundo. Me aproximo e ela não se afasta. Capturo seu lábio inferior com os meus, puxando-o e sentindo-o com minha língua. Kate solta um gemido baixo quando solto seu lábio.

Um trovão alto ecoa pelo lugar. O corpo de Kate se estremece em meus braços quebrando nosso clima. Eu a seguro firme. Protegendo-a seja lá do que ela tenha medo. Ela parece indefesa. Frágil. Era como se tivesse algum trauma de trovões.

— Eu acho que essa chuva não vai parar tão cedo. – Ela diz, tirando a cabeça de meu pescoço e olhando para o lado de fora. Kate parece calma, seu corpo não treme mais.

Não permito que ela se afaste muito. Minhas duas mãos espalmadas em sua costa a fazem fica do jeito que ela está.

— Você já quer ir? – Sussurro contra a sua pele.

Kate estreme novamente em meus braços. Agora o culpado não era o trovão, e sim meus dentes que arranhavam sua pele.

— Não. – Ela murmura com certa dificuldade. Kate segura meu rosto entre suas mãos e sorrir. – Mas eu estou morrendo de fome.

Olho para o meu relógio e vejo que já quase no meio da tarde. Volto meu olhar para a Kate e encaro o par de olhos verdes pidão. Não me aguento e caio na gargalhada. Eu estou acostumado a passar horas sem comer, mas a Kate não.

— Eu estou sendo um péssimo anfitrião, desculpa. – Ela rir também. – Agora vamos. – Ela sai de cima de mim e nós nos levantamos. – Vamos encarar essa chuva de uma vez.

— Espera. – Ela solta a minha mão e começa a vasculhar a pequena bagunça no canto do celeiro. – Eu acho que tem alguma capa de chuva aqui.

— Então aqui tinha uma capa de chuva... – digo desconfiado me aproximando dela.

— Tinha não, tem. – Ela vira para mim exigindo uma capa de chuva transparente em sua mão.

Kate tinha um sorriso vitorioso no rosto. Um típico sorriso de menina.

— E você não falou antes porque?

— E perder a oportunidade de ficar aqui com você? – Agora ela se aproxima. – Jamais.

Kate enlaça meu pescoço com seus braços.

— Então tudo isso era um plano?

— Bom, foi você que deu a ideia. – Ela dá os ombros. – Eu apenas omiti algumas coisas.

Eu rio. Seguro sua cintura, mas logo o sorriso de seu rosto se desfaz e ela se afasta de mim. Kate olha para baixo sem graça.

— O que foi?

Kate ergue a cabeça, mas não encara. Ela faz que não com a cabeça enquanto sussurra um “nada” quase inaudível.  Seu olhar passa por mim, olhando além do meu corpo. Me viro na direção de seu olhar e vejo Esposito na outra porta do celeiro. Ele está com uma capa de chuva igual à que Kate tem nas mãos, e um guarda-chuva.

Mudo minha postura, encarando ele com firmeza. Ela me encara da mesma forma por alguns segundos e sai. Logo ele some no meio da neblina. Volto meu olhar Kate.

— O que esse cara tem? – Aponto com o polegar a direção onde o Esposito estava.

— Ele é uma boa pessoa, Castle. Só está chateado. – Ela me olha de volta.

— Você sabe que eu só não demiti ele porque você pediu, né?

— Sei, e agradeço. A conversa que vocês tiveram – Ela se aproxima novamente. – e eu não queria que ninguém nos visse juntos. Não quero que pensem que existe alguma coisa entre nós.

— Porque? – Eu já sei a resposta. Eu também não queria que tirassem conclusões sobre nós. Mas vendo a forma como aquele cara nos encarou, eu tenho vontade de mostrar para todo mundo que, sim, existe algo entre nós. Mesmo que não saibamos o quê.

— Porque nós combinamos em ir com calma, lembra?

— Sim. – Me dou por vencido.

— Agora vamos, minha barriga está roncando. – ela diz fazendo teatro e eu rio.

Kate me dá a capa e eu a coloco sobre nossas cabeças. Eu a abraço para manter nossos corpos juntos, já que a capa não é das maiores.

— Pronta?

Ela assente e nós saímos correndo na chuva em direção a casa. Kate solta uma gargalhada quando a capa de chuva que usávamos voa com a ventania. A chuva nos molha novamente. Olho para a morena em meu lado e a vejo toda molhada, com os cabelos no meio do rosto. Sua roupa colada ao corpo deixando a mostra sua silhueta.

Eu seguro-a pela cintura, tirando seus pés do chão e a rondando pelo ar. Kate grita e se agarra em meu corpo com força. Enquanto eu a ponho no chão novamente, nossos rostos descem quase colados. Eu rio nervoso e ela segura meu rosto entre as mãos até seus pés tocarem o chão firme. A respiração de Kate era tremula de frio. Seus lábios já mudavam de cor. Eu a abraço novamente e a carrego para dentro de casa.

Parecíamos dois bobos andando no meio da chuva. O sorriso ainda existia em nossos lábios. Querendo ou não eu estava começando uma nova fase em minha vida. E eu preciso vive-la. Eu quero vive-la.

— Eu estou encharcada. – Ela diz olhando para si mesmo quando entramos na cozinha.

— Toma uma toalha, Kate. – A voz de Jenny surge e só então eu percebo ela se aproximando. – Eu falei que ia chover. – Ela dá os ombros e me entrega outra toalha.

— Perdemos a noção do tempo. Quando vimos, já estava chovendo. – Digo enxugando meu rosto.

Jenny nos olha como se realmente soubesse o que tinha acontecido, mas não fala nada.

— Jenny, você sabia que aquela casa antiga onde brincávamos quando eráramos pequenas ainda existe? Pensei que tinham demolido ela há alguns anos.

— Iam. Mas ela também faz parte da propriedade do Senhor Castle. – Eu a olho surpreso.

— Estou descobrindo terras que eu nem sabia que tinha. – Kate rir e se aproxima de mim.

— Você precisa saber o que compra, ou alguém pode roubar de você. – Ela fala brincando.

— Eu tenho alguém que cuida disso. Agora... – mudo de assunto. – Eu preciso de um banho antes de comer, você também? – Ela assente. – Ótimo, vamos.

Seguro sua mão a levo para o andar de cima. Apenas esse segurar de mãos, que para mim já virou um hábito, pode dizer muita coisa para as pessoas. Principalmente as pessoas que a Kate quer esconder sobre nós.

A deixo no quarto que ela já conhece bem e vou para o meu. Sinto algo estranho, como se estivesse faltando algo. E realmente está. Está faltando o contato com a Kate. Está faltando sua mão na minha, seu corpo junto ao meu, seus olhos invadindo os meus.

Fecho os olhos e deixo a agua gelada cair sobre meu corpo quente. Meus pensamentos vagam na mentira que eu vivi por anos. Na mentira que eu fiz questão de acreditar. Eu acreditei que a Gina era o meu único amor. Eu pensei que o amor que eu sentia por ela era tão forte e tão verdadeiro que nada e nem ninguém poderia mudar isso. Mas aí vem a Kate e me mostra que o que eu vivi até agora não foi nada em comparação ao que ainda vou viver. Que tudo o que eu vivi foi apenas um preparo para o que eu vou viver com ela. Que o amor gigantesco que eu pensava sentir, era apenas um pouco do amor que eu ainda vou sentir por outra pessoa. Pela Kate.

Eu estou começando a me apaixonar por uma mulher totalmente diferente da que eu amei. Mais forte. Mais real. Mais maduro. Parece certo, mas ao mesmo tempo parece errado.

Parece tão errado.

Fecho minha mão em punho com força e soco a parede. Um grito entre os dentes sai de mim. Eu não sei o que fazer. Minha respiração começa a se acelerar. Uma adrenalina corre por minhas veias e eu sinto a necessidade de extravasar. Soco a parede de novo e de novo. Um, dois, três.... dez socos fortes seguidos. Eu não sinto dor. Eu bato nessa parede como se ela fosse um verdadeiro saco de pancadas. Mas não é...

Dou um último soco mais forte, e com ele, vai toda a adrenalina do meu corpo. Deixo minha respiração voltar ao normal. Meus ombros descem e sobem rápido. As mãos espalmadas na parede, a cabeça baixo e a água caindo em minha costa. Eu não consigo me mexer.

Eu só queria uma pista de como seguir com minha vida. Um sinal que me diga que o que eu sinto pela Kate não é errado. De que ficarmos juntos é o certo. E principalmente, um sinal que me diga que nada disso é uma traição com a Gina.

Deixo a agua ficar quente e jogo minha cabeça para trás, sentindo o calor em meus olhos. Aos poucos a agua toma de conta do meu corpo inteiro e eu me sinto mais leve. Não sei a quanto tempo estou aqui, perdido em pensamento e socos.

Termino o banho e visto algo confortável. Um moletom e uma camisa larga. Vou até o quarto de Kate, mas ela não está lá. Desço até o andar de baixo e a vejo conversando com a Jenny sobre algo engraçado. Kate rir como uma menina. A minha menina.

— Desceu a muito tempo? – Pergunto me aproximando dela.

— Não, acabei de descer. – Ela sorrir da forma que só ela sorrir. – Eu não posso ficar o resto do dia aqui. Tenho que voltar para a clínica.

Ela avisa enquanto sentamos na mesa farta. Olho bem para ela e percebo que está com as mesmas roupas de ontem, até o salto alto.

— Você não tira uma folga? – Ela rir.

— Tiraria se não tivesse um paciente me esperando lá.

— Ah, já sei. O Cosmo. – Ela para de comer e me olha estranho.

— Cosmo?

— É, o cachorro. Ele precisa de um nome. – Ela rir.

— Cosmo é um bom nome. – Não acho que ela tenha sido sincera nas palavras.

— Eu tenho um bom gosto. – Pisco para ela. – Eu estava pensando.... Eu poderia adotar ele. – Ela larga o talher e me encara. – o que você acha?

— Você quer.... Ficar com ele?

— Claro, porque não? – Dou os ombros. – Eu sempre quis um cachorro, e aqui tem espaço para ele. – Ela fica calada e sinto o peso de seus olhos em mim. Eu a olho. – O quê?

— Nada, é que... você não precisa fazer isso.

— Isso o que?

— Isso. – Ela aponta para mim. – Não precisa adotar um cachorro só para me deixar feliz.

— Bom, te deixar feliz é apenas uma consequência dos meus atos. – Ela solta um sorriso e revira os olhos. Linda! – Mas eu quero adotar ele. Eu gostei do Cosmo, e você pode continuar cuidando dele. – Me inclino sobre a mesa e sussurro perto dela. – além De você ter mais um motivo para vir até e me ver.

— É um bom motivo. – Ela sussurra de volta e segura minha mão. – Mas eu prefiro vir te ver mesmo sem motivo.

Meu sorriso, que já era grande, agora fica maior. Kate sorrir da mesma maneira, e isso me encanta. Queria poder beija-la sem culpa. Sem medo. Mas se isso acontecer, se eu me entregar a esse sentimento louco que nem eu compreendo, eu vou me arrepender. E eu não quero me arrepender de nada que eu fizer com ela.

Seguro sua mão e levo até a boca, beijando-a delicadamente como se eu estivesse beijando seus lábios.


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Notas finais do capítulo

Não foi dessa vez o beijo. Quem sabe no proximo?



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