I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 15
Capítulo 15 - O primeiro passo.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!

Todos felizes com o Josh gay, né? Eu também huhauhush
O nome do cap diz tudo, é o primeiro passo. O primeiro de muitos.
Espero que curtam esse cap tanto quando eu curti escrever.

Obrigada a DudaSaar por favoritar a fic e a todos que comentaram ♥

Boa leitura :)



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Os últimos dias tem sido difíceis para mim. Eu não consigo fazer quase nada sozinho. Eu precisava de ajuda nas coisas mais simples, como se eu fosse uma criança de cinco anos de idade. E Kate foi eleita minha babá por ela mesma, e eu adorei isso. Ela me supervisionava todos os dias, me dando o prazer da sua companhia.

Kate teve que me aguentar durante essa última semana inteira com meu braço imobilizado. Era para ser apenas três dias, mas como um bom teimoso que sou, resolvi organizar meus livros na estante da sala. No salto da estante. Resultado? Eu caí da cadeira em cima do meu braço, machucando-o ainda mais. Foi exatamente depois disso que Kate disse que ficaria de olho em mim.

O médico falou que não foi nada mais, mas que mesmo assim eu ficaria mais alguns dias com o braço imobilizado. Kate chegou exatamente na hora queda, e fez questão de me levar para o hospital. O pior mesmo foi ter que encarar uma broca dela quando me trouxe de volta. Ela estava nervosa e preocupada ao mesmo tempo. Era bonito ver ela assim. Kate andava de um lado para o outro falando as piores coisas que poderia ter acontecido comigo caso ela não tivesse chegado, sem se dar conta de que eu estava bem, ao seu lado.

Hoje, finalmente, é o dia de tirar essa coisa do meu braço. Esperei ansioso o dia inteiro por Kate, mas ela não apareceu. Justamente hoje ela resolveu não vir. Eu fiz de tudo para não me preocupar, mas não teve jeito. Nessa última semana ela veio todos os dias, e mesmo quando não podia vir no seu horário habitual, ela ligava, mandava mensagem ou um recado pela Jenny. Ela fez muita falta hoje. Até mais do que eu queria. Eu me apeguei rápido a sua presença.

Fiquei inquieto o dia inteiro. Era como se estivesse faltando algo no me dia. E realmente estava, estava faltando a Kate. Então eu decidi ligar para ela. Eu não aguentei, tinha que pelo menos ouvir sua voz. Mas ela não atendeu. Então deixei para lá e tirei sozinho aquela coisa em meu braço. Eu queria dividir com ela esse momento, mas não aguentava mais aquilo. Se ela viesse me ver a noite, eu teria uma surpresa para ela.

Já era noite e eu ainda não tinha recebido nenhuma notícia dela. Estava realmente preocupado. Pensei em ligar novamente, mas desisti. Não queria parecer um louco. Afinal, eu não tinha motivos para isso. Tomei um banho demorado e vesti minha habitual roupa de todas as noites. Uma calça de moletom e uma camisa solta. Estou quase pronto para deitar e dormir quando vejo uma ligação perdida dela no meu celular. Não penso duas vezes antes de retornar. Um, dois, três toques e ela finalmente atende.

— Oi, Castle. – Sua voz parece cansada.

— Oi... – digo sem esconder o sorriso que surge em meu rosto apenas por ouvir aquela voz. Era reconfortante. – Desculpa, eu estava no banho. Não vi sua ligação.

— Tudo bem. Eu também não vi sua ligação mais cedo, estava bem ocupada. Aconteceu alguma coisa?

— Não, não. Eu só fiquei preocupado.

— Porque?

— Você não apareceu hoje, pensei que tivesse acontecido alguma coisa. – Ela fica em silencio e eu posso jurar que ela está sorrindo.

— Eu tive uma urgência aqui na clínica logo cedo. Não deu para aparecer aí. Na verdade, eu ainda estou aqui, não tive tempo para nada hoje.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não. – Ela respira fundo. – Quer dizer, mais ou menos.

— O que houve? – Encorajo ela. Eu posso sentir, apenas pelo tom de sua voz, que ela não está bem.

— Só um idiota que atropelou um cachorro na rua. Ainda por cima abandonou ele! – Sua voz parece mais dura. Talvez seja a raiva. Eu sei o quanto ela gosta de animais. – Eu o encontrei jogado no meio da estrada, chorando de dor. Ele estava quase morrendo, então o trouxe para cá, e tive que fazer uma pequena cirurgia nele.

— Sério? – Eu não pensei que Kate fazia cirurgias.

— Sim. – Ela para um segundo. – Às vezes me dá vontade de matar uma pessoa que consiga fazer isso com um cachorrinho. Ele é tão pequeno, Castle... – há raiva e pena em sua voz.

— Kate, porque você não vai para casa? Descansa um pouco...

— Não. – Ela me corta. – Eu estou de plantão hoje.

— Tem muitos pacientes?

— Um pouco... Não, só esse. – Ela admite depois de um tempo.

— Você já comeu alguma coisa hoje?

— Comi um lanche mais cedo.

— Que horas foi isso, Kate?

— De manhã? – Ela pergunta meio receosa.

— OK, estou indo aí. O que você quer comer? – Pergunto já me levantando e começando a trocar de roupa.

— Não, Castle. Não precisa. Eu estou bem, sério. – Ela fala rápido, mas eu ignoro.

— Poder ser uma sopa? Porque a Jenny fez uma ótima hoje para o jantar.

Ela para um momento e não fala nada. Eu sorrio só na possibilidade de que agora sou eu quem está cuidando dela.

— Eu amo sopa. – Eu posso imaginar ela corando.

— Ótimo. Estou chegando. – Digo e desligo antes dela se despedir. Estou ansioso demais para vê-la.

Termino de trocar de roupa o mais rápido que posso. Não sei explicar, mas só em falar com ela me bateu uma vontade incontrolável de vê-la e, principalmente, de cuidar dela. Kate cuidou de mim todos esses dias, e agora eu posso retribuir da melhor maneira possível.

Ela vai passar a noite inteira na clínica cuidando apenas de um cachorro. Era admirável. E que tipo de amigo eu seria se deixasse ela sem comida esse tempo todo? Um péssimo amigo. Vou na cozinha e faço uma quentinha especial para ela. Esquento a sopa e preparo o café. O meu café especial que ela vai ter o prazer de conhecer hoje.

Depois de incontáveis seis minutos eu termino de preparar tudo e guardo com cuidado dentro de uma bolsa térmica. Coloco um pouco de café para mim num copo descartável e sigo para o encontro de Kate.

Em quinze minutos eu estou estacionando de frente a clínica. Já está tarde, quase onze horas, e o movimento aqui é pouco. Vejo uma mulher saindo da clínica, o segurança na porta e a recepcionista lá dentro. Sorrio só em pensar que vou encontra-la em poucos minutos. Pego a bolsa com sua comida e saio do carro.

Assim que entro na clínica posso ver um pequeno movimento lá dentro. Pessoas sentadas na sala de espera, um médico veterinário conversando com um casal e uma criança e a recepcionista atrás do enorme balcão.

— Oi, a Kat... a Doutora Beckett está me esperando.

— É um paciente? – Ela pergunta já tirando o telefone do gancho.

— Não. Sou um amigo dela. Rick. – Sorrio e a moça sorrir de volta.

Sinto um frio na barriga, parece que faz anos que não vejo ela. Respiro fundo e tento controlar minha ansiedade. O que está acontecendo comigo? Nunca fui assim.

— Doutora, tem um home chamado Rick querendo falar com a Senhora. – Ouço a moça dizer. Ela fica em silencio um segundo e logo depois coloca o telefone no ganho. – Ela já está vindo. Pode ficar à vontade.

Agradeço e me afasto do balcão. Não sei como agir nesse momento. Não sinto confortável sentado e nem em pé. Meu coração começa a bater mais rápido. Porque esse nervosismo todo? É só a Kate. Eu rio sozinho. Era exatamente por isso que eu estava nervoso. Não é a Kate. Era a Kate.

Ouço as portas automáticas atrás de mim se abrirem e em seguida o som de salto alto ecoar pelo local. Eu me viro e meu coração dispara ainda mais. Kate vem andando em minha direção. Linda, como sempre. Não aparenta cansaço, muito pelo contrário, o sorriso lindo de seu rosto me faz duvidar se ela trabalhou tanto quanto ela disse ao telefone. Ela vem com seus cabelos soltos caindo sobre os ombros, uma camisa preta e uma calça branca que deixava seu corpo ainda mais desenhado. O jaleco branco aberto deixa ela ainda mais atraente. Nem todo mundo consegue permanecer linda assim depois de um dia puxado de trabalho.

Eu não percebi meu sorriso bobo no rosto até minha articulação começar a doer. Mas mesmo com dor, eu não consigo deixar de rir. Ela se aproxima cada vez mais e abre os braços, pronta para me dar um abraço forte, que eu retribuo na mesma hora. Ela também estava com saudade de mim.

— Obrigada por vir. – Ela sussurra em meu ouvido.

— Senti sua falta. – Digo antes de solta-la. Kate me olha com um sorriso enorme no rosto. E apesar de sua aparência ser ótima, eu vejo o cansaço em seus olhos. – Trouxe comida.

— Ótimo, estou morrendo de fome. – Ela faz uma cara sofrida e eu rio. – Vem, vamos para minha sala.

Num gesto totalmente inesperado, Kate segura minha mão e me guia para dentro da clínica. O toque de nossas peles era algo inimaginável. Sua pele era tão macia, e quando se juntava a minha parecia perfeito. Eu não queria solta-la nunca mais.

O trajeto até sua sala é curto. Lamento quando nossas mãos se separam. Eu queria senti-la mais um pouco. Entro em sua sala e me sento no sofá, bem ao lado dela. Tem outro sofá maior, mas prefiro ficar ao seu lado. Coloco a bolsa na mesinha de centro e sirvo sua sopa e um copo de café.

— Nossa, o cheiro está ótimo. – Ela diz sentando no chão para comer. – Quer?

— Não. – Sorrio e sento no chão também. – Eu trouxe só para vocês.

— Castle, a quantidade que você trouxe dá para a clínica inteira. – Ela rir.

— Não minta para mim. Você come isso aí num piscar de olhos.

— Verdade. – Ela rir e começa a comer. – Você tirou a tipoia! – Ela arregala os olhos surpresa e toca meu braço.

— Tirei. – Sorrio olhando sua mão no meu braço. – Te esperei para gente tirar juntos, mas não aguentei esperar muito.

— Desculpa. – Ela diz pegando na minha mão. E aquela mesma sensação que senti mais cedo volta. – Ainda dói?

— Não. Estou novinho em folha. Pronto para outra. – Ela rir. – Sério. E você vai começar a me dar aulas.

— Quer mesmo? – Ela pergunta entre uma colherada e outra de sopa.

— Claro. Você me prometeu, lembra?

— Lembro. Mas está cedo para isso ainda. Você acabou de se recuperar de uma queda.

— Isso não foi nada. Quero começar o mais rápido possível. – Ela rir e afasta o prato quando termina.

— Ok. Amanhã então.

— Amanhã? E você não vai dormir?

— Vou. Tem um quarto aqui na clínica que fica disponível para os que estão de plantão.

— E quem mais está de plantão?

— Apenas eu. O Ricardo está aqui, mas ele já vai embora.

— Então vamos ficar só eu e você... – digo pensativo.

— Eu, você e a Leila na recepção.

— Droga. – Faço uma cara de chateado e ela rir.

— Eu troquei de plantão com a Lanie hoje por causa do cachorro atropelado. Ele precisa ser acompanhado de perto. – Ela passa as mãos pelos cabelos. Sua feição feliz até agora a pouco desaparece.

— O que foi? – Toco em seu braço apoiado no sofá e ela sorrir.

Kate olha atentamente minha mão subindo e descendo pelo seu braço lentamente.

— Ele foi abandonado porque estava com um pequeno tumor. – Ela diz triste e segura minha mão.

— Estava? – Seguro sua mão um pouco mais forte.

— É. Eu operei ele e consegui tirar todo o tumor. Ele está bem agora.

— E qual o problema? Você deveria estar feliz.

— O problema é que eu não tenho como mantê-lo aqui por muito tempo. Logo ele vai ter alta e os custos vai ter que sair do meu bolso. Eu não posso cuidar dele. Então ele vai acabar voltando para rua de novo. – Ela está triste de verdade com toda essa situação.

— Eu sinto muito.... – Digo e a puxo para um abraço. Kate encosta a cabeça no meu peito e respira fundo.

— Eu odeio quando não posso fazer nada.

— Mas você fez. Você operou ele. Você salvou a vida dele.

— E para quê? – Ela sai do meu abraço e me olha com lágrimas nos olhos. – Ele vai voltar paras as ruas sem ao menos completar o tratamento. É questão de tempo para ele voltar com mais um problema.

Eu vejo o quanto isso é importante para ela. Kate sempre fala que faz o que faz por amor aos animais. Sempre achei que era mais um papo de veterinário, mas não. Ela tinha amor de verdade por todos eles.

— Eu queria poder te ajudar de alguma forma....

— Você está aqui. – Ela sorrir. – Quer melhor que isso?

Ela me olha nos olhos. Seus olhos verdes tão próximos aos meus olhos azuis. Um silencio se instala entre nós. Estamos tão próximos. Sentados um de frente para o outro. Seu olhar preso no meu, desviando apenas para minha boca. Nossas respirações ficando mais pesadas. Uma ansiedade toda conta de mim. Uma vontade de tê-la mais perto de mim.

— Kate... – sussurro, mas um som alto me interrompe.

— O despertador. Desculpa. – Ela se afasta rápido. Kate vai até sua mesa e pega o celular, e eu me vejo aqui sozinho no chão. É como se sentir sozinho, abandonado. – Hora de dar remédio para o cachorro. Me acompanha?

— Claro. – Digo e fico de pé.

Kate sorrir e estende a mão para mim. Eu aceito sem pensar duas vezes. Nossas peles se tocando novamente nesse contato íntimo que eu nunca pensei que teria com ela. Nós saímos andando pela clinica até uma sala próxima a dela. Assim que ela abre a porta solta minha mão novamente. E de novo eu queria que esse contato tivesse durado mais.

Passo o olhar pela sala e vejo um lindo labrador de pelos dourados numa mesa de metal. Ele não tinha mais que três meses. Seu olho brilhante e penoso fez meu coração se partir. Agora eu entendia porque Kate se apegou a esse cão.

— Oi, amigão. – Chego perto dele e acaricio seu pelo. Ele levanta a cabeça e late forte. – Ele parece bem. – Digo olhando para Kate, que preparava algo na mesa ao lado.

— É, ele é forte. Mas não está tão bem quanto parece.

— Ele é lindo. Não sei porque alguém abandonaria ele. – Digo fazendo carinho com o cão, que já tinha se acostumado com minha presença.

— Eu também não sei. Me perguntei a mesma coisa o dia inteiro. – Ela se vira com uma seringa enorme nas mãos.

— EI. EI. EI. Você não vai enfiar isso nele, vai? – Ela me olha e se controla para não rir.

Isso, vai deixar ele melhor, Castle.

— Não vem com sua lógica agora, Kate. Isso vai doer. – Digo e ela revira os olhos. – Ok, mas eu vou segurar a pata dele, porque ele vai chorar.

Fecho os meus olhos e seguro a pata do cachorro, que logo começa a gemer de dor. Eu falei que ia doer!

— Eu sei, eu sei. Ela é má. – Digo ainda de olhos fechados, mas abro assim que escuto a risada dela.

— Castle, eu nem apliquei ainda. Ele está chorando porque você está apertando a pata dele. – E só então reparo o quão forte eu estava segurando.

— Desculpa. – Digo amaciando o pelo do cão. Kate rir e se prepara para aplicar o medicamento.

— Dói, né? – Falo para o cão com os olhos arregalados para mim. – Mas isso é para te deixar bom.

Kate rir e retira as luvas, jogando a seringa no lixo.

— Vamos?

— Ele vai ficar aqui sozinho? – Pergunto variando meu olhar entre ela e o cão.

— Essa medicação vai fazer ele dormir. E a sala tem que estar escura, para ele não se agitar.

— Isso aprece maldade. – O cão ainda me olhava meio penoso. – Eu vou ficar lá fora o tempo todo, ok? – Falo baixinho para ele, mas sei que ela escutou.

Quando me levanto vejo Kate me olhando com um sorriso bobo no rosto. Mesmo sorriso que eu tenho quando vejo ela em qualquer momento.

— Você é bom com animais. – Ela diz quando saímos da sala.

— Eu sempre quis ter um cachorro. Mas a Gina não gostava muito, então... – dou os ombros. Eu paro e a encaro. – Eu não vou embora. Eu prometi a ele que ficaria aqui. – Ela franze a testa. – A gente pode passar a noite conversando, que tal?

— Eu adoraria. Mas estou tão cansada, tudo o que eu quero é cochilar um pouco.

— Hm... – Minha voz sai triste, mesmo eu me esforçando para isso não acontecer.

— A não ser que você queira ficar deitado numa cama pequena e desconfortável. – Imediatamente eu abro um sorriso.

— Eu passaria a noite sentado nesse chão se fosse preciso. – Falo empolgado.

— Então vem. Vamos deitar por eu estou morta. – Ela começa a andar e eu acompanho. Eu queria que ela tivesse segurado minha mão mais uma vez.

A clínica parecia um labirinto. Aqui era que nem um hospital de verdade, a diferença é que aqui eles tratam animais e não pessoas. Era incrivelmente enorme. Nunca pensei que fosse tão grande. Kate era toda disso tudo sozinha. Herdou dos pais ou coisa assim.

Assim que entramos num quarto minúsculo, com apenas um beliche e uma mesinha de canto ao lado, Kate tira o jaleco e os sapatos de salto alto e começa a se acomodar na cama. Não me movo. Fico da porta observando cada movimento dela.

— Vai ficar só olhando, Castle?

— Não, não. É que... eu não gosto de dormir em cima. – Ela estreita os olhos para mim. – Eu poderia ficar sentado, e você coloca as pernas sobre mim.

— Você não vai dormir?

— Estou sem sono. – Ela me olha um segundo e sorrir, tirando as pernas e deixando um espaço para que eu me sente.

Eu sorrio e tiro meus sapatos. Sento na cama e ela coloca as pernas por cima das minhas. Kate ainda me dá um último sorriso antes de se acomodar no travesseiro e fechar os olhos. Em poucos segundos sua respiração começa a ficar mais pesada. Ela estava dormindo.

Essa era a primeira vez que eu estou na cama com uma mulher, que não era a Gina. Eu nunca se quer sentei na cama com outra mulher, quem diria dormir. Mesmo sem fazermos nada, era um passo e tanto para mim. Kate é diferente. Com ela, mesmo passando a noite juntos como amigos, nunca seria apenas uma noite e ela nunca seria apenas mais uma em minha cama. Ela era especial para mim.

Eu fico aqui vendo ela dormir. Sua respiração tranquila e pesada ao mesmo tempo, mostrando o quanto ela estava cansada desse dia tão intenso. Uma expressão tão serena no seu rosto, seus lábios era um desenho perfeito. Pela primeira vez eu tive vontade de beija-la. Mas eu não posso.

Eu não posso beijar, tocar ou me apaixonar por uma mulher agora. Não agora quando a minha ferida da morte da Gina ainda está tão aberta. Eu não posso usar a Kate apenas como um estágio do luto. Ela é mais que isso. Eu não posso brincar com os sentimentos que eu acho que ela tem por mim. Eu tenho que me controlar! Talvez um dia, quando na disso impedir, eu possa dizer a ela o quanto ela é especial para mim.


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Notas finais do capítulo

Esses dois dormindo juntos....
Castle apenas olhando ela dormir...

Vejo vocês nos comentários ♥



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