I Can't Love You escrita por Mrscaskett


Capítulo 16
Capítulo 16 - Desejo.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.

Bom, eu estou aqui com uma boa e uma má noticias. A boa é que hoje eu tenho um cap novo para vocês /APLAUSOS a má noticia é que eu vou dar um tempo aqui na fic.
Não pirem, eu não vou abandonar. Eu vou apenas dar um tempo. Estou começando a me preparar para a apresentação de meu TCC e eu tenho que me concentrar nisso. Então nas próximas semanas eu vou ficar ausente. Mas eu vou voltar.

Espero que entendam, e que ainda estejam aqui quando eu voltar. Enquanto isso, curtam mais um cap lindo e cheio de amor ♥

Boa Leitura ♥



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Eu tento me mover, mas não tem muito espaço na cama. Começo a sentir um peso sobre a minha cintura, e algo entre os meus dedos. Eu tento abrir os olhos, mas não consigo. Mexo meus dedos, tentando descobrir, inconscientemente, o que estava entre eles. Era algo longo, era macio e ao mesmo tempo não era. Retiro minha mão debaixo daquilo e passo ela ao longo da coisa em cima de minha cintura. Era um braço. Passo minha mão delicadamente por ele, sentindo aquela pele macia e os cabelos finos fazerem cocegas em minha mão.

Sinto algo se mexer atrás de mim, algo grande. Abro meus olhos devagar, meio inconsciente ainda. Quase não consigo me mexer, algo me impedia de mexer a cabeça. Olhando para minha cintura, eu consigo ver o braço me envolvendo. Eu sei de quem é esse braço.

Só então eu começo a despertar. Sinto uma respiração quente no meu pescoço e algo roçando na minha pele que fazia meu corpo inteiro se arrepiar. Algo dentro de mim desperta. Minha respiração começa a ficar mais acelerada. Parece um sonho. Aperto seu braço, sem me dar conta de que eu apertava forte demais. Tudo parecia muito real. Real demais para ser um sonho.

Em um único movimento eu me viro, encontrando um Castle completamente acordado, com seus lindos olhos azuis vidrados em mim. Ele não parecia ter acordado agora. Ele parecia ter acordado a muito tempo. Minha respiração, que já estava acelerada, começa a ficar mais pesada. Eu olho para ele, notando cada pequeno detalhe de seu rosto, mas meus olhos insistem em ficar seus lábios finos e convidativos. Nós estamos próximos demais. A cama é tão pequena que não cabe nós dois, mas ainda assim, parece ser grande o suficiente para manter nossas bocas separadas.

Ele aperta sua mão em minha cintura, cravando seus dedos na minha pele. Eu não tinha notado que minha blusa havia subido tanto. Nossos corpos estavam colados, e para piorar tudo, Castle estava sem camisa. Fecho meus olhos e respiro fundo. Preciso me controlar. Ele crava seus dedos mais fundo em minha pele, imprensando ainda mais meu corpo contra o dele. Eu tento me conter, mas um gemido baixo sai de meus lábios. Eu abro meus olhos, mas me recuso a olha-lo. O desejo que corre em meu corpo é forte, e basta um olhar naqueles lábios finos e convidativos para eu perder a cabeça.

Sinto ele colar sua testa na minha. Fecho os olhos novamente e sinto sua respiração se juntar com a minha. Tão ofegante quanto eu. Minha mão sobe por seu braço e o aperta forte. Ali eu encontro meu ponto de apoio. Se eu solta-lo agora, se eu abrir meus olhos, eu tenho certeza que não vou mais me controlar. Eu me entrego a esse desejo louco de sentir seus lábios nos meus.

— Para. – eu sussurro. – não faz isso. – eu solto o ar que resta dentro de mim enquanto suplico que ele se controle. Ele é mais forte que eu.

Sinto ele separar nossas testas, mas não muito. Ainda posso sentir ele próximo a mim. Ainda sinto sua respiração. Eu sinto o peso de seus olhos em mim, mas ainda não consigo abrir os meus. Ela passa uma perna sobre a minha, praticamente me prendendo em seu corpo. Eu não tinha como fugir antes, e agora isso se tornou impossível. Eu não posso, e nem quero, reclamar disso. Qualquer mínimo contato que possa diminuir esse desejo que só cresce dentro de mim é bem-vindo.

— Abra os olhos, Kate. – ele sussurra. Sua voz aveludada que quase me faz dizer sim.

— Não posso. – digo depois de negar com a cabeça.

— Eu quero que você me peça para parar olhando para mim. – eu imprenso mais meus olhos. Não posso cair na tentação.

Minha mão sobe por seu braço até seu rosto e colo nossas testas novamente. Acaricio levemente sua barba malfeita. Já estava grande, mas ela o deixa tão lindo. Eu gosto

— Você não está pronto.... – murmuro. – eu não quero que isso acabe com o que temos por você fazer algo que não está pronto.

Ele fica calado por um tempo. Mas logo ele solta sua mão da minha cintura e segura a minha mão que está em seu rosto. Nossos dedos se enlaçam e ele solta a respiração que ele parecia estar prendendo a muito tempo.

— Desculpa. – ele diz se afastando. Agora eu me permito abrir os olhos.

Ele já não está próximo a mim, e eu já sinto falta daquele contato. Castle joga a cabeça no travesseiro e fixa seu olhar para cima.

— Não me peça desculpas. Você não fez nada. – ele me olha e sorrir. O sorriso lindo que eu tanto gosto.

— Mas eu queria fazer. – a sacanagem em sua voz me faz rir.

Nós ficamos nos olhando um tempo, perdidos um no outro. Castle se ajeita na cama e me puxa para seus braços. Aquilo pareceu estranho no início. Nós dois deitados, eu com a cabeça em seu peito nu, a mão dele descendo e subindo por meu braço. Era coisa de casal. Mas eu logo me acostumei. Seu peito subia e descia lentamente e nossos rostos quase colados. Eu poderia me acostumar com isso fácil.

Passo meus dedos por sua barba grande, que aos poucos começa a tomar conta de seu rosto. Ele fica apenas me observando, enquanto eu guardo na memória cada pedacinho desse nosso contado. Não sei o que somos ou o que estamos fazendo. Mas esse contato com ele é tão maravilhoso que eu não consigo evitar. Queria ficar assim o resto do dia.

O som irritante do meu despertador toma conta do local em apenas um segundo. Desvio o olhar da sua boca e olho nos seus olhos. Castle dá apenas um sorriso, e eu reviro os olhos, completamente contrariada em ter que me separar desse contato com ele.

— Já está na hora. – digo após algum tempo.

— Podemos fazer isso mais vezes. – ele diz como não quer nada.

— Dormir juntos? – pergunto quase rindo enquanto sento na cama para olha-lo.

— Bom, sim. Mas eu estou fazendo disso. – ele me puxa para seus braços de novo. – de ficarmos assim. – ele me abraça com seus dois braços como se eu fosse fugir.

Não falo nada, só curto o momento. É bom saber que ele pensa em mim como mulher, e não apenas como amiga. É bom sentir seu carinho. É bom saber que ele ainda pode sentir algo por mim.

O som do despertador começa novamente e eu reviso os olhos já sentando na cama e me desfazendo daquele abraço tão gostoso. Definitivamente eu odeio meu despertador.

— As vezes eu tenho vontade de jogar esse celular na parede. – digo visivelmente irritada, e ele rir. – vou ver meu paciente especial, você vem?

— Te espero em sua sala, pode ser? – eu concordo já colocando meu jaleco. Olho para o homem deitado naquela cama. Ele era forte, alto e estava sem camisa. Eu nem consigo imaginar porque ele tirou aquela camisa, mas resolvo deixar isso para lá.  – eu vou demorar um pouco por lá, porque não dorme um pouco? Ainda são... cinco horas da manhã. – digo olhando para o celular.

Ele concorda e abraça o travesseiro. Eu o deixo lá e sigo sorridente pelos corredores da clínica. Esse sorriso não vai sair do meu rosto hoje, tenho certeza. O que estava acontecendo com a gente afinal? Não era a primeira vez que nós quase nos beijávamos, mas hoje foi diferente. Hoje foi mais real. Hoje ele queria fazer aquilo, e não apenas eu.

Eu queria tanto ter seguido em frente e beija-lo. Mas algo me diz que ele ainda não superou a morte da mulher. Ele não teve tempo de superar. Ele veio para cá logo após a morte da mulher, e isso faz poucas semanas. Ele era absolutamente louco por ela. Eu não poderia que nada acontecesse entre a gente agora. Seria egoísmo da minha parte. Mas o que sinto por ele só cresce toda vez que o vejo. E isso, é quase impossível de controlar.

Quando acontecer algo entre nós eu quero que seja diferente. Eu quero que seja especial e único. Eu nunca cheguei nem perto de amar alguém, e agora eu sinto que estou me apaixonando cada vez mais por esse homem. Quando acontecer algo entre nós eu quero ele só para mim. Não quero dividi-lo com mais ninguém, nem com a lembrança da mulher dele. Quando acontecer algo entre nós ele tem que ter superado tudo isso. Eu não quero ele pela metade. Eu não quero ser apenas uma aventura que ele teve tentando esquecer a mulher. Ele tem que querer viver comigo coisas novas. Eu quero sentir com ele coisas que nenhum homem me fez sentir antes. Eu quero viver um amor de verdade.

No fundo, eu sei que eu nunca vou ser apenas mais uma para ele. Mas mesmo assim eu não quero arriscar e dar um passo tão grande assim. Nós temos tempo. Eu não tenho pressa, eu gosto de curtir esses momentos com ele. Faz a gene ficar mais ligados um ao outro. Mas o que eu sinto por ele é tão forte, que eu não consigo entender. Paixão, amor, aventura. Eu não sei descrever. Eu só sei que eu quero viver esse sentimento sem pressa.

Eu perdi a noção do tempo examinando o meu paciente. Quando fui atrás do Castle onde eu o deixei ele já não estava mais lá. Então fui para minha sala, onde ele disse que me encontraria. Assim que abro a porta o vejo sentado na minha cadeira, mexendo em alguma coisa no meu computador.

Eu deveria ficar com raiva. Odeio quem mexe nas minhas coisas. Mas eu simplesmente não consigo. Esse sentimento louco dentro de mim me impede de ficar com raiva dele. Então eu apenas sorrio e admiro ele dominar minha cadeira, minha mesa e minha sala como se fosse dele. Era muito fácil para ele se tornar parte de um lugar. Agora essa sala sempre me lembraria ele.

— Posso ajudar, Senhor Castle? – ele pula da cadeira e eu não consigo segurar a risada.

Eu fiquei um bom tempo observando ele digitar algo no computador, e ele estava tão concentrado que nem percebeu minha presença.

— Kate! Você me assustou.

— E você está mexendo nas minhas coisas! – fico séria e ele começa a gaguejar.

— Não. Eu.. eu só estava vendo algumas noticias na internet. – ele clica em alguma coisa e se levanta, vindo em minha direção.

— E já terminou? – digo enquanto sigo os olhos dele, que param em minha frente.

— Não. Só preciso saber mais uma coisa. – arqueio as sobrancelhas e ele continua. – quem são aquele com você na foto no seu computador?

De repente eu fico séria de verdade e meio sem jeito. Saio da sua frente e vou para de trás da minha mesa. Eu posso sentir o peso de seus olhos em mim. Não que eu não goste de falar sobre esse assunto. Mas eu nunca falei sobre isso com ele.

— São meus pais. – digo de uma vez, ainda sem olha-lo.

— E porque eu não os conheço ainda? – respiro fundo. Eu sabia que ele ia querer saber muito além do “eles são meus pais”.

— Porque eles morreram. – digo de uma vez, tentando conter o nó na minha garganta. Eu não posso chorar agora. Faz tempo que eu não choro por causa desse assunto.

— Eu sinto muito. – ele se aproxima de mim.

— Está tudo bem. Já faz muito tempo. – eu sorrio e tento disfarçar meus olhos que ardem. Desligo meu computador e saio, desviando dele.

— Você nunca superou, não é?

— Não se supera a morte das duas únicas pessoas que você tem na vida.

— É, eu sei. – ele abaixa a cabeça e eu sei que ele pensou na mulher.

Eu respiro fundo e deixo os meus sentimentos de lado. Eu tenho que aprender a falar sobre esse assunto sem que ele mexa tanto comigo.

— Você não está sozinha, Castle. – me aproximo e seguro sua mão. – você tem a mim. E eu não sou de se jogar fora. Ainda dou uma boa amiga.  – ele me olha e rir.

— Você dá uma ótima amiga. – Castle se aproxima de me e leva minha mão a sua boca, beijando-a delicadamente com seus lábios. Você também não está sozinha. Eu vou estar sempre ao seu lado.

Aquelas palavras me confortam por dentro. As vezes eu realmente me sinto sozinha, mas agora eu sei que não. Essas palavras não foram da boca para fora. Ele realmente estaria comigo. Eu agradeço com um sorriso e toco seu rosto com minha mão livre.

— Vamos? – ele sorrir e concorda.

Sem soltar minha mão ele segue para fora da minha clínica. Nós saímos de mãos dadas sob os olhares curiosos das pessoas na recepção. Principalmente dos meus colegas de trabalho. Tenho certeza que nunca fiquei tão vermelha na minha vida. Eu nunca saí de mãos dadas com ninguém, principalmente no meu ambiente de trabalho.

Isso tinha tudo para ser constrangedor, mas não foi. Era como se estivesses mostrando a todos que, apesar de não termos nada ainda, estamos esperando os dois ficarem prontos para algo a mais.

Nós caminhados alguns metros na rua e ele para de frente ao seu carro.

— Eu posso ir não meu carro, Castle. – digo olhando para assim que o vejo abrir a porta do carro para mim.

— Não, você vai comigo. – ele diz mandão, como sempre.

Não estou a fim de discutir, então eu apenas entro dentro do carro. Não iria dispensar uma carona com ele, principalmente porque depois ele teria que ir me deixar em casa. Ele entra e acelera em direção ao rancho. Mesmo eu dizendo que precisava ir para casa, tomar um banho e trocar de roupa, Castle fez questão de me ignorar. Ele apenas me olhava e sorria, voltando sua atenção para a estrada. Não importava quantas vezes eu dissesse, ele não ligava.

— Castle, você sabe que eu não vou poder te dar aulas de montaria com esse salta, né? – digo assim que desço do carro.

Ele apenas me olha e sorrir. Ele estava tão misterioso que não consigo imaginar o que se passa por sua cabeça.

— Tenho uma surpresa para você. – ele dá a volta no carro e estende a mão para mim.

Olho para sua mão e para seu sorriso travesso. Minha cabeça me diz para não segurar a sua mão, principalmente na casa dele onde meus amigos trabalham. Mas meu coração implora para eu segurar, e que eu aproveite cada pequeno contato que eu tenho com ele.

Castle é capaz de causar um turbilhão de sentimentos em mim. Sentimentos que se contradizem. Eu sei que o que estou fazendo vai me machucar lá no futuro, mas mesmo assim eu quero fazer. Seguro sua mão e sigo com ele para dentro de sua casa.

Assim que entramos Jenny está na sala, e seu olhar vai direto para nossas mãos. Castle dá bom dia e me arrasta para o segundo andar, sem me dar chance de falar algo. De repente eu fico nervosa, não queria que ela nos visse assim. Com certeza ela pensaria em um monte de coisas que não existe. Mas isso eu posso explicar mais tarde, agora eu só quero descobrir que surpresa é essa que o Castle falou.

Assim que chegamos no andar de cima ele me leva direto para um quarto. Que eu suspeito ser o quarto dele.

— Castle, o que você está fazendo? – digo parando e analisando o cômodo.

— Espera aqui. – ele solto minha mão e entra numa porta. Não demora muito ele já está de volta com algumas roupas nas mãos. – pronto, vem comigo. – ele segura minha mão e me puxa até o quarto ao lado.

Para mim isso tudo parece uma grande loucura. Eu não sei o que ele está fazendo ou o que pretende fazer.

— Castle, o que é tudo isso? – digo olhando as roupas que ele tinha acabado de me entregar.

— Você falou que queria tomar banho. Então eu separei algumas roupas para você. Essa camisa é antiga, mas é minha favorita. Vai ficar muito bem em você. Quer dizer, vai ficar um pouco folgada, mas você fica linda de qualquer jeito, então não tem problema. – ele dá os ombros e eu rio.

— Obrigada, Castle.

— Bom, e eu pedi a Jenny lavar sua calça de montaria que você esqueceu aqui. Então, acho que tem tudo o que precisa.

Eu queria dizer que não, eu preciso de roupas intimas limpas também, mas tudo o que ele está fazendo é tão lindo e fofo, que eu não digo nada. Castle é tão carinhoso comigo que já nem me lembro da última vez que brigamos.

— No banheiro também tem tudo o que você precisa. Então... a gente se encontra na mesa do café? – eu concordo. – ótimo. – ele se aproxima e me dá um beijo no rosto. Bem no canto da minha boca. E então sai, me deixando completamente sem chão.

A porta se fecha e eu me jogo na cama. Ele está fazendo isso de propósito. Ele quer mexer comigo mais ainda. Passo os dedos levemente por onde ele me beijou. Foi tão tudo tão rápido. Mas eu pude sentir a macies de seus lábios. E com certeza não esqueceria disso por um bom tempo. Esse serio o contato mais próximo de um beijo que eu teria de Richard Castle. Ou pelo menos por enquanto.

Espanto meus pensamentos e sigo até o banheiro. Deixo minha roupa cair pelo meu corpo e me sinto mais livre. Era bom sentir aquilo depois de uma noite mal dormida. Mas acordar com Castle ao meu lado foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Eu não queria me desgrudar dele, eu sentia necessidade de ficar ao lado dele. Isso nunca me aconteceu antes.

Espanto meu pensamentos e tiro minha roupa, indo até o banheiro e deixando a agua cair sobre meu corpo. Era relaxante sentir aquilo depois de uma noite mal dormida. Mas acordar com Castle ao meu lado foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Eu não queria me desgrudar dele, eu senti necessidade de ficar ao lado dele.

Respiro fundo e coloco meu corpo debaixo d’agua. Deixando aquele agua gelada me acordar dos meus pensamentos. Eu tenho que me controlar, mas parece impossível. Se eu fechar meus olhos agora eu posso sentir a respiração dele em meu pescoço. Posso sentir seus dedos cravando minha pele nua com força. Eu posso sentir seu copo colado no meu.

Está tudo tão real. Eu posso sentir ele aqui comigo. Eu e ele dentro desse boxe de banheiro. Mas é só eu abrir meus olhos para ver que é tudo minha imaginação. Ele não está aqui. Só sou eu e essa água gelada caindo sobre meu corpo. Suspiro e fecho meus olhos novamente. E de novo ele está aqui. Em meus pensamentos. Em meus desejos.


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês nos comentários.

Eu volto logo ♥



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