Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 32
Capítulo 7 - A Fuga de Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Oioi!! Desculpem a demora, estou sem internet em casa!!
Mais um capítulo para vocês, espero que gostem!



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CAPÍTULO 7

O Natal foi maravilhoso no Largo Grimmauld com todo mundo.

O Sr. Weasley teve alta do Hospital, o que deixou o ânimo de todos ainda melhor. Damon chegou cedo para ajudar a preparar o almoço, e Amy estava adorando passar aquele tempo com o irmão. Até Sirius estava cantando músicas natalinas e contente porque Monstro não estava infernizando sua vida desde que os meninos chegaram na noite do acidente. Amy achou um pouco suspeito o sumiço do elfo, mas Sirius não pareceu preocupado quando Harry comentou o assunto com ele. Ela ganhou presente de todos e o que mais gostou foi o de Sirius, um delicado colar com uma bolinha de ouro e vidro que ficava vermelho quando algo perigoso se aproximava.

Como sempre, Amy passou os últimos dias pensando nos acontecimentos bizarros, tentando achar alguma explicação ou conexão entre eles.

Amy pediu gentilmente para Harry contar exatamente o que ele viu aquela noite. Pelo o que contou, ela tinha certeza que a cobra do Lorde das Trevas não estava no Ministério no meio da madrugada para atacar o Sr. Weasley. Ele tinha dito que sentia que tinha um dever a cumprir quando estava na cabeça da cobra. E sabendo que o Sr. Weasley estava lá à serviço da Ordem, provavelmente vigiando algo… alguma coisa dizia a ela que Voldemort queria algo no Ministério. Será que era a tal arma?

Mas outro pensamento também ocupava a mente de Amy.

Para ela, Harry não estava na mente da cobra, mas sim, na mente de Voldemort. Todos sabiam que o Lorde das Trevas sobreviveu os últimos anos possuindo corpos de animais, principalmente cobras. Mas a grande questão era: se Harry tinha acesso à mente de Voldemort, o que ele via e sentia, o que garantia que Voldemort não tivesse o mesmo acesso à mente de Harry?

—Sirius, posso falar com você um instante. -ela falou na manhã de natal, quando estavam todos na cozinha.

—Claro. Vamos no corredor. -ele disse e os dois saíram, tendo um pouco mais de privacidade. -O que foi, Amy?

—Eu estava pensando… Harry tem acesso à mente de Voldemort e… estava pensando se isso acontece na contra mão. Se Voldemort pode ter acesso à mente de Harry, porque… bem, isso explicaria as ações de Dumbledore, não é? Porque não quis compartilhar as informações da Ordem com ele, porque quis que ficasse afastado daqui no começo das férias… por favor, diz que eu estou viajando que isso não pode acontecer.

Sirius fez uma careta, e levantou levemente os ombros.

—Eu não sei o quanto do que você pensa pode ser verdade ou não, Amy. Essa conexão entre Harry e Voldemort… não é algo que a magia já tenha visto antes, quero dizer… Harry foi o primeiro a sobreviver ao Avada Kedavra e mal sabemos como isso aconteceu. Mas temo, que infelizmente, o que você disse é bem possível. Não podemos ter certeza, mas também não temos o porque acreditar que Voldemort não possa entrar na mente de Harry.  

Amy respirou fundo. Queria muito estar terrivelmente errada sobre aquilo, mas pelo visto não estava. Sirius subiu para ver algo em seu quarto e Amy voltou para a cozinha, onde o pessoal conversava com empolgação. Sentou ao lado de Damon, que falava com Mundungo.

—Ora, ora, um belo colar, belo colar. -disse Mundungo, olhando o calor que Sirius deu para Amy.

—Tira os olhos, Mundungo. Acabei de ganhar de Sirius.

—Ah, era de se esperar que ele te desse algo tão bonito assim… você sabe, pela sua mãe. Ganhou alguma joia também, rapaz? -Mundungo perguntou para Damon, mas os dois irmãos se entreolharam confusos com a referência à mãe.

—Minha mãe? O que você quer dizer? - Damon perguntou.

—Ah, vocês sabem… Sirius e Celina Green tiveram uns namoricos enquanto estudavam em Hogwarts. -Mundungo disse.

—O QUE? - exclamaram Amy e Damon ao mesmo tempo, fazendo que todos na cozinha olhassem para eles.

—O que está contando para eles, Mundungo? -Lupin perguntou depressa.

—O que ele quis dizer sobre Sirius e minha mãe? -Amy perguntou para Lupin.

O ex professor logo ficou vermelho e sem reação. Amy observou que outros membros da ordem deram risadinhas.

—Vocês só podem estar brincando! -Amy disse e se levantou da cadeira, indo furiosa para o quarto de Sirius.

Apesar de estar meio aberta, ela sequer bateu na porta, apenas abriu com força. Sirius estava sentado na cama com algum papel na mão, que guardou assim que viu Amy.

—Aconteceu alguma coisa? -ele perguntou.

—Aconteceu. Você namorou minha mãe quando estavam em Hogwarts?! -ela gritou.

Sirius pareceu congelar, o rosto totalmente surpreso e sem graça.

—Como… quem te contou? -ele perguntou meio sem jeito.

—Você é que não foi, não é? É verdade?! Porque nunca me contou? - Amy quis logo saber.

Hey, Amy, feliz natal! A propósito, eu e sua mãe namoramos em Hogwarts! Não me pareceu muito apropriado. -ele disse e deu de ombros.

—Era mais apropriado do que eu saber por Mundungo, acredite! - ela disse meio chateada. Gostaria mesmo que Sirius tivesse contado à ela, e não ter sabido por outros. Ele respirou fundo, ainda meio sem graça.

—Ok… Celine e eu começamos a nos encontrar algumas vezes no final do quinto ano…não namoramos realmente, foram só alguns beijos. No meio do sexto ano ela começou a gostar do seu pai e nós paramos de nos ver, mas continuamos bastante amigos até as coisas ficarem pesadas na Ordem. Como eu te disse antes, senti muito a morte dela. Não é justo que eu a tenha conhecido mais do que você. -ele disse com a voz cheia de carinho.

Amy deu um leve sorriso. Ela daria tudo para ter um único dia sequer com a mãe. Sentia tanto a sua falta, tinha tanta curiosidade em conhecer ela, mas sabia que isso era impossível.

—Então… é por isso que eu ganho jóias bonitas e Fred e Jorge sapos de chocolate no natal? - Amy perguntou, agora entendendo do porque Sirius ser mais chegado nela. Ele deu uma risadinha com a pergunta dela.

—É, é mais ou menos isso. - ele disse sorrindo, os dois saindo do quarto para voltarem para a cozinha. Amy balançava a cabeça em desaprovação, ainda não acreditando nisso. Sirius e a mãe dela, sério?

—Ah, Sirius, isso é tão bizarro. -ela disse alto enquanto desciam as escadas, fazendo Sirius e algumas pessoas na cozinha rirem. Damon estava na entrada, olhando chocado e incrédulo de Sirius para Amy. Quando viu a cara do irmão, teve que admitir que a situação era bem engraçada.



Um dia antes de voltarem para Hogwarts, Amy e Hermione assistiam  Harry e Rony jogaram uma partida de xadrez, quando a Sra Weasley entrou no quarto e colocou algumas roupas limpas de Rony em cima da cama.

—Ah, Harry, querido, o professor Snape quer dar uma palavrinha com você na cozinha. -ela disse quando saia do quarto.

Os quatro a olharam espantados, depois olharam para Harry.

—O que você fez? -Hermione logo perguntou.

—Nada! -ele disse meio apavorado.

Ele se levantou devagar, talvez tentando lembrar de algo que tenha feito, e saiu para a cozinha. Amy e Rony se entreolharam e desceram as escadas mesmo com os protestos de Hermione para não fazerem aquilo. Eles se aproximaram devagar e colocaram os ouvidos na porta da cozinha, tentando ouvir algo.

—O diretor me mandou dizer, Potter, que você estude a defesa mágica da mente contra penetrações externas, a Oclumência. -eles ouviram Snape dizer secamente. -Você receberá aulas particulares, mas não contará a ninguém o que está fazendo, muito menos Dolores Umbridge, entendeu?

Defesa da mente contra penetração externa? Amy sentiu um leve desconforto na garganta. Aquilo só aumentava sua hipótese sobre Voldemort ter acesso à mente de Harry.

—Sim senhor. E quem vai me ensinar?

—Eu. -disse o professor.

—MERDA! -Amy disse alto demais.

Rony a olhou alarmado, e ela tapou a boca depressa, mas era tarde demais. A porta da cozinha se abriu e Snape a olhou cheio de desprezo, as sobrancelhas erguidas.

—Se metendo onde não é chamada, como sempre. -ele rosnou.

—Esta é a minha casa, Snape. Amy pode estar e ouvir o que ela quiser. -Sirius disse bravo dentro da cozinha. Ela não sabia que ele estava ali.

—Tenho certeza que a Sra. Green gosta de se sentir participante da Ordem, assim como você, Black. -disse Snape e olhou para Sirius.

—O que quer dizer com isso? - rosnou Sirius.

—Que tenho certeza que você se sente frustrado por não poder fazer nada útil pela Ordem.

Sirius se levantou da cadeira e apanhou a varinha, ao mesmo tempo que Snape pegou a dele. Sirius parecia furioso e Snape o olhava da ponta da varinha até seu rosto distorcido.

—Sirius! - Harry chamou, mas ele não deu ouvidos.

—Eu avisei, Ranhoso! Não é porque Dumbledore acredita que você se regenerou que confio em você…

—Ótimo, então vai falar isso com ele, ou vai ficar aqui escondido na casa da sua mãe o tempo todo? -rosnou Snape.

Rony observava tudo com uma cara de medo. Amy e Harry se colocaram entre os dois, Harry voltado para Sirius e Amy para Snape.

—Está me chamando de covarde? - Sirius ergueu mais a varinha.

—Sirius não! -gritou Harry.

—Suponho que sim! - rosnou Snape.

—Harry. Sai. Da. Frente. - Sirius tentou tirar Harry da sua frente, mas o garoto não se mexeu.

Snape deu alguns passos para frente, mas Amy logo se colocou bem à sua frente.

—Não! -ela disse para o professor, que a olhou com desdém.

—O que está acontecendo aqui? -Damon surgiu na porta da cozinha do nada.

Todos olharam para ele e Sirius e Snape abaixaram as varinhas lentamente.

—Só uma conversa entre velhos amigos de escola. -Sirius disse.

—Sete horas da tarde na segunda feira, Potter. -disse Snape  e saiu da cozinha, a capa negra voando atrás dele.  

Sirius o seguiu com o olhar raivoso até que saísse da casa. Amy, Rony e Harry se olharam apreensivos, mas um tanto aliviados que nenhuma tragédia aconteceu.

 

A volta para Hogwarts não foi tão ansiosa como nos outros anos. Com o tanto de tarefas de casa, os exames e Dolores Umbridge tomando conta das coisas em Hogwarts, eles preferiam muito mais ficar em Londres, junto com o resto do pessoal, mas isso não era possível.

Já no primeiro dia de aula, eles tiveram que se reunir na biblioteca para fazerem os deveres de casa. Harry estava na aula particular com Snape. Amy, Rony e Hermione trocavam livros e pergaminhos (Rony, na verdade, só pegava os de Amy e Hermione), quando Amy abaixou seu dever de feitiços.

—Eu estava pensando algumas coisas. -ela disse para os amigos.

—O que? -perguntou Rony, olhando feio para o seu Mapa de Sonhos.

—Que talvez a arma que Voldemort queira está no Ministério.

Os dois levantaram os olhos imediatamente para ela.

—O que? Porque?

—Porque Nagini não estaria apenas dando uma volta pelo Ministério no meio da madruga e de repente esbarrado num membro da Ordem. E quando conversei com Harry, ele disse que a cobra não queria atacar o seu pai, que ela tinha que fazer algo, mas quando seu pai acordou, ela atacou. Quero dizer, porque o Sr. Weasley estaria dormindo na frente de uma porta do ministério, a mesma porta que Nagini queria algo. Provavelmente estava de vigia, protegendo algo…

Rony e Hermione pensaram um pouco.

—Talvez você esteja certa. -Hermione disse com as sobrancelhas juntas.

Amy ia falar alguma coisa, mas nessa hora Harry apareceu correndo e se sentou ao seu lado.

—O corredor… o corredor com que sonhei o semestre inteiro, o que seu pai foi atacado… é no Ministério da Magia! Acabei de me lembrar, na aula do Snape… o que? -Harry estava ofegante, mas parou de contar quando os três abriram um enorme sorriso e Rony e Hermione olharam para Amy.

—Estávamos conversando sobre isso agora. Amy chegou na mesma conclusão que você. -Hermione disse.

—Eu estava falando que não era coincidência a cobra de Voldemort e um membro da Ordem estarem no mesmo lugar no meio da madrugada. - Amy disse e deu de ombros.

—Brilhante! -Harry disse para amiga. -Eu acabei de me lembrar que passei pelo corredor quando fui para a minha audiência. É o departamento de mistérios.

—Departamento de Mistérios? O que tem lá? -perguntou Hermione.

—Não sei, mas tenho certeza que a arma que Voldemort quer está lá. -Harry disse confiante.

Ele estava com um jeito estranho, como se estivesse muito cansado, a apertava a cicatriz toda hora.

—Harry, você está bem? -Amy perguntou.

—Estou ótimo, é só… essa coisa de Oclumência não é nada legal. -Harry disse.

—Deve ser um saco ter sua mente invadida seguidas vezes. -Rony disse.

—Vamos para o salão comunal. Ficaremos mais confortáveis lá. -Hermione disse e eles começaram a arrumar suas coisas.

Só que antes de chegarem no salão comunal, nas escadas para a torre da grifinória, Harry caiu de joelho de repente e começou a gritar, apertando sua cicatriz com força.

—Harry?! - os três se abaixaram ao lado do amigo, Amy olhou em volta, vendo se ninguém estava vendo.

Harry começou a dar uma longa e bizarra risada. Rony começou a dar alguns tapinhas em seu rosto, até que finalmente ele voltou ao normal.

—Harry?! Harry, o que aconteceu, o que você viu? -Amy perguntou, ajudando ele a se levantar.

—Voldemort… Voldemort está feliz, realmente feliz, como não esteve nos últimos catorze anos. -Harry disse ofegante e preocupado.

—Droga… isso não é nada, nada bom. -Rony disse.

Os quatro descobriram o que tinha deixado Voldemort feliz na manhã seguinte, com o Profeta Diário.

—Só pode estar brincando. -Amy disse ao ler a manchete.

FUGA EM MASSA DE AZKABAN

—Dez dos piores comensais da morte! DEZ! - disso Rony chocado.

—Bellatrix Lestrange -disse Harry. Ela é prima do Sirius. Tia do Malfoy.

—Malfoy e Sirius são parentes? - Amy perguntou.

—Sim.

—Olhem isso! -Hermione disse, apontando para a legenda da foto da bruxa.  

Belatrix Lestrange, condenada pela tortura e incapacitação permanente de Franco e Alice Longbotton.

Harry torceu a boca ao ler, mas não pareceu chocado como os outros.

—Você já sabia? -Amy perguntou.

—Já. Mas Dumbledore me fez prometer não contar para ninguém.

—Bem, agora muitos sabem. -Amy disse, olhando ao redor, mas Neville não estava no salão.

A única coisa positiva da fuga dos comensais de Azkaban foi que os membros da Armada de Dumbledore pareceram dez vezes mais dedicados para treinar, principalmente Neville. Amy e Gina evoluíam como ninguém a cada aula.   

Em uma quinta feira a noite, eles praticavam o feitiço do patrono finalmente. Todos estavam encantados com seus animais luminosos, apesar de Harry tentar lembrá-los toda hora que um patrono não era para ser fofo, mas capaz de proteger das piores criaturas que eles conheciam.

Amy se divertia com seu cachorro basset, quando viu Dobby se aproximar do pequeno grupo. Ele parecia procurar alguém, talvez Harry, mas ela se aproximou ao ver a cara de medo que ele estava. Hermione foi com ela.

—Dobby! Oi! O que está fazendo aqui? - perguntou Amy.

Seus olhos estavam arregalados de horror e ele tremia muito. Amy se abaixou, preocupada com o elfo.

—Ela… ela sabe, minha senhora. -disse com uma voz fraquinha.

—Ela? -Amy demorou um segundo para raciocinar. - Você quer dizer a Dolores? Sabe de nós, da Armada de Dumbledore?

—S… Sim. Está vindo para cá agora. Ela proibiu os elfos de falarem, mas Dobby tinha que falar.

Amy se levantou e olhou para Hermione espantada.

—Ferrou! - ela disse e depois olhou para os outros membros - Parem! Parem agora, todos. PAREM!

Todos os alunos baixaram suas varinhas e os patronos sumiram. Eles olharam espantados para a ela, que tinha uma expressão preocupada no rosto.

—O que houve? - Harry perguntou, andando até ela.

—Dolores descobriu, está vindo para cá agora. -ela disse em voz alta, para todos. Ninguém saiu do lugar, olharam espantados para ela. - O que estão esperando? CORRAM! - então se virou para Dobby - Dobby, volte para a cozinha. Você está proibido de se castigar ou falar a verdade. Se Umbridge perguntar alguma coisa, minta!

O elfo saiu correndo com suas perninhas magras. Quase todos os alunos já tinham saído, apenas Harry ficou para esperar Amy.

—Vamos! -ele disse e os dois saíram correndo da sala.

Alguns alunos ainda corriam nos corredores. Amy puxou Harry para a direita, mas os dois não foram muito longe; algo atingiu o calcanhar de Amy e derrubou ela e Harry. Os dois se viraram no chão, e Malfoy se aproximava sorridente, a varinha em mãos.

—Peguei eles, professora! - o garoto gritou.

Dolores Umbridge se aproximou triunfante com seus passinhos curtos e sorriso detestável.

—Ótimo, Draco, ótimo! Cinquenta pontos para a Sonserina! Veja se tem algo de útil ainda na sala. Agora os dois, levantem! Rápido! -ela segurou Harry e Amy com força pelo antebraço - Vamos à sala do diretor.  

Amy e Harry se olharam aflitos. Dolores puxou eles pelos corredores até a entrada da sala do diretor. Falou a senha com empolgação e os três subiram as escadas. Dolores empurrou a porta usando o corpo de Amy, e a garota tropeçou ao entrar na sala.

—Me solta! -Amy disse brava e soltou o seu braço que já estava dolorido de tanto que aquela mulher apertou.

A sala estava cheia de pessoas. O Ministro, Cornélio Fudge, o membro da Ordem Quim, Percy Weasley, os professores McGonagall e Snape, dois funcionários do ministério que Amy não conhecia e uma aluna que tapava o rosto com as vestes. Dumbledore estava sentado em sua mesa, a expressão serena como sempre.

—Ora, ora, ora… Potter e Green, heim. Muito bom, Dolores. -disse o ministro e se aproximou dos dois. -Sabem porque estão aqui, não sabem, meninos?

Harry mantinha uma postura e olhar extremamente agressivo para o homem, a antes que fizesse alguma coisa e estragasse tudo, Amy respondeu.

—Não, não sabemos. - ela disse inocentemente.

—Como? Não sabem que infringiram uma regra da escola ao montarem um grupo de defesa ilegalmente? -perguntou Cornélio.

—Regra da escola? Não senhor, não sei. -Harry entrou no papel.

—Bom, para a sua informação, Sr. Potter, essa aluna aqui - Cornélio apontou para a luna que se escondia no canto - nos contou sobre suas reuniões secretas na Sala Precisa, praticando feitiços considerados perigosos pelo ministério. E isso, meus caros, é punido com expulsão!

Amy arregalou os olhos.

—Pelo oque entendi, Cornélio, a aluna se referiu apenas à uma reunião de hoje, nada sobre outros encontros. -disse calmamente Dumbledore.

Cornélio pareceu desestabilizado por um momento, mas Dolores deu um passo à frente, com um pergaminho em mãos.

—Não importa! Eu tenho aqui a prova de que há um grupo. Vejo ministro, uma lista de todos os nomes e veja só, veja só o nome que eles deram! Armada de Dumbledore!

Amy sentiu  o desespero crescer dentro dela. Não parecia ter escapatória agora. Ela e Harry seriam expulsos, e talvez todos aqueles alunos na lista.

—Isso é um absurdo! -disse a professora Minerva. - Não pode expulsar esses alunos de Hogwarts!

—O que esperava, ministro? Você mandou uma péssima professora de Defesa Contra as Artes das Trevas e esperava que ficássemos assistindo enquanto Umbridge brinca de diretora? -Amy disse para o ministro.

—Calada, sua…AH! - Umbridge agarrou com força o braço de Amy, mas soltou como se tivesse sido queimada.

Então Amy viu que Dumbledore estava de pé e com a varinha em mãos, com um olhar perigoso para a professora.

—Não posso permitir que brutalize os meus estudantes, Dolores. Além disso, Ministro, o pergaminho é muito claro. Diz Armada de Dumbledore, e não de Potter. Eu sou o responsável por esse grupo. Eu e somente, eu.

—O QUE?! - gritaram Amy e Harry ao mesmo tempo.

Snape e Minerva lançaram olhares advertindo os dois, mas Amy percebeu o que o diretor estava fazendo, e não podia ficar simplesmente olhando.

—Você! Então… Então… Está conspirando contra mim?! -Cornélio disse revoltado.

—Exatamente. - respondeu com calma o diretor.

—Percy! Mande uma coruja e mandem separar um cela em Azkaban para Alvo Dumbledore. - disse o Ministro.

—Não! -Harry gritou, mas ninguém lhe deu ouvidos.

—Ah, claro. Presumi que esse seria seu posicionamento, Cornélio. Mas veja, eu não tenho intenção nenhuma de ir para Azkaban. Uma completa perda de tempo fugir de lá.

—Prendam-no! - Cornélio gritou furioso.

Aconteceu tudo muito rápido: um raio prateado cortou a sala, o chão tremeu e houve um estrondo. Amy sentiu alguém a puxar para trás, para o chão, bem na hora que uma enorme onda de vento se espalhou pela sala e derrubou os outros. E então, tudo ficou calmo.

Amy estava caída nos braços de Snape. Ele que a puxou para o chão na hora certa, e Minerva tinha feito o mesmo com Harry.

—Não levantem. Ainda não. -disse Minerva.

—Estão todos bem? -Dumbledore desceu os degraus até eles. - Vocês devem agir como se o tempo não tivesse passado, como se tivessem acabado de cair.

—Professor Dumbledore… -Harry chamou.

Dumbledore se virou apressado para Harry, apesar de tê-lo ignorado o ano todo.

—Escute, Harry. Treine a oclumência, feche sua mente antes de dormir. É muito importante que você faça isso, entendeu? Amy, faça com que ele treine! Depois entenderá os motivos, mas agora não temos tempo. Severo, Minerva, Hogwarts irá precisar de vocês. Entro em contato assim que possível.

—Boa sorte. Alvo. - disse Minerva.

Dumbledore deu uma piscadela para Amy e Harry. Fawkes deu uma volta na sala e mergulhou em direção ao diretor, que ergueu a mão e segurou a longa cauda vermelha do pássaro e os dois desapareceram numa labareda.


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Notas finais do capítulo

Ei, o que acharam?? Já sabem o que vem nos proximos capitulos, heim, heim?? Ansiosos?? Pq eu to demais!!
E o que estão achando da fanfic aaté agora?? Não esta ficando chata de ler, né? Por favor, pelo amor da Deusa, falem comigo se ficar!!

Acho que é isso, comente, favoritem e recomendem a fanfic se ainda não fizeram!! Beijos em todos!!



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