Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 30
Capítulo 5 - A Distração de Harry


Notas iniciais do capítulo

Oieee, capítulo novo para vocês!! Nos vemos lá embaixo!



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CAPÍTULO 5

Decreto Educacional Vinte e Quatro

Todas as organizações, sociedades, times e grupos estão de hoje em diante proibidos.

Qualquer organização, sociedade, time ou grupo não deverá existir sem o conhecimento e aprovação da Alta Inquisidora.

O estudante que estiver numa organização, sociedade, time ou grupo não aprovado pela Alta Inquisidora será expulso.

Assinado: Dolores Joana Umbridge,

Alta Inquisidora.

 

Amy, Harry, Hermione e Rony ficaram parados olhando o novo decreto na parede por alguns segundos.

—Como ela sabe? - Harry perguntou.

—Não faço ideia. Mas isso não muda nada. -Amy olhou para os outros três. -Vamos continuar com a idéia, não vamos?

—Lógico que vamos. Só precisamos de um lugar para praticar. -Hermione disse.

O Lugar veio na semana seguinte, com a ajuda de Dobby. Segundo o elfo, havia uma sala no sétimo andar que era exatamente o que os garotos precisavam. Hermione entrou em contato com o pessoal que colocou o nome na lista e na quinta feira, às oito da noite, eles se encontram na tal sala.

—Nossa! -Amy disse ao entrar nela.

Estava equipada com os mais diversos materiais de detectar artes das trevas, sem contar puffs nos cantos da sala que seria muito útil para o feitiço Estupefaça. Hermione quase pirou com uma estante cheia dos mais diversos livros sobre Defesa Contra as artes das trevas. As pessoas foram chegando aos poucos, em grupos de três e quatro para não parecer suspeito. Quando todos se aquietaram, Harry começou a falar sobre o feitiço Expelliarmus. Eles logo começaram a praticar. Harry ajudava Neville, que tinha mais dificuldade, e Amy, Hermione e Rony se revezavam para praticar.

Amy era boa, conseguiu desarmar os amigos de primeira, até auxiliou Rony que teve um pouco de dificuldade com o movimento da varinha. Amy percebeu que Harry ficou ajudando Cho Chang mais tempo que os outros e não conseguiu não encarar por um momento.

—Muito bem, vocês já podem parar! Parem! -Harry ordenou depois de uma hora. - Hoje ocorreu tudo bem, então… mesmo lugar e mesma hora na semana que vem?

Todos concordaram empolgados. Pareciam ter gostado muito da aula, o que deixou Harry contente também. Quando todos saíram ele tinha um leve sorriso no rosto.

—Mandou bem, cara! -disse Rony quando só restavam os quatro na sala.

—Foi muito bom, Harry. Sério! -Amy disse ao amigo.

—Obrigado pesso… AI! -Harry levou a mão à cicatriz de pressa.

—O que foi, Harry? - perguntaram os três ao mesmo tempo.

—Voldemort… está furioso! -ele disse com cara de dor.

—Você teve alguma visão? - perguntou Hermione.

—Não, ele… ele quer que algo aconteça, mas está furioso porque não está acontecendo no tempo em que ele quer.  -Harry disse.

Os outros três se olharam espantados. Como Harry poderia saber de algo tão preciso assim, sendo que Voldemort estava há quilômetros de distância.

—Foi o que aconteceu da última vez, Harry, com a Umbridge? Ele estava bravo e você sentiu sua cicatriz doer? - Amy perguntou, se lembrando da ultima vez que ele reclamou da cicatriz.

—Não, ele estava satisfeito da última vez, realmente satisfeito. Pensou que alguma coisa boa aconteceria. -ele disse coçando a cicatriz.

Amy, Rony e Hermione ainda se entreolharam espantados. Aquilo não era exatamente normal.

—Harry, você entende o que está fazendo? -Rony perguntou.

—Você está lendo a mente de Voldemort! - Amy disse surpresa.

—Não, acho que tem mais a ver com as emoções dele. Posso sentir quando está muito feliz ou muito bravo, acho.

—Você precisa contar isso pro Dumbledore, Harry. Ele gostaria de saber! - Amy disse.

—É, minha cicatriz é a única parte de mim que ele parece se importar este ano. -ele disse chateado.

—Isso não é verdade! -Amy disse.

—Ele me ignorou o ano todo, Amy! Além disso, Dumbledore já tem muito com o que se preocupar. Como eu disse, minha cicatriz anda doendo com mais frequência desde que ele voltou. -ele disse, mexendo nos bolsos e tirando o Mapa do Maroto de lá.

—Mesmo assim, acho que deveria falar com ele, Harry. Isso é muito importante! -Amy insistiu.

—Só… vamos sair daqui, ok? - disse o amigo checando o Mapa.

Amy, Rony e Hermione se entreolharam preocupados. Os quatro saíram em silêncio de volta para o Salão Comunal da Grifinória.

As reuniões foram realmente um alívio para todos, principalmente para Harry, Fred e Jorge que foram injustamente expulsos do time de quadribol por se envolverem em uma briga com Malfoy. Na segunda vez que se encontram os alunos resolveram dar o nome de Armada de Dumbledore para o grupo, o que animou todos. Amy não se achava metida, mas gostava de ser a primeira da turma em alguma coisa, depois de Harry, é claro.

—Muito bem, quando vocês forem duelar, não saberão qual feitiço seu oponente vai usar -Harry disse.

Era a quinta reunião da Armada de Dumbledore. As férias natal já estavam chegando e Harry decidiu reforçar o que eles tinham visto nas últimas reuniões com duelos em dupla.

—Como não temos muito espaço, vamos uma dupla por vez. Os outro ficam assistindo. -Harry disse e todos foram para um lado da sala. -Amy, pode me ajudar?

—Claro. -ela disse e sorriu.

Os dois ficaram de frente um para o outro, todos os outros alunos assistindo na lateral. Amy e Harry sacaram as varinhas e se olharam por alguns segundos. Amy sentia uma leve exaltação no estômago; nunca tinha duelado com Harry na frente de todos, só naquelas vezes que o ajudou a se preparar para a última tarefa do Torneio Tribruxo.

—Expelliarmus! -Harry então gritou.

Amy repeliu o feitiço e logo lançou um estupefaça, que foi repelido por Harry também. Então faíscas vermelhas e  brancas começaram as saltar pela sala enquanto os dois avançavam e recuavam. Algumas alunas soltaram gritinhos e todos deram alguns passos para trás.

—Expelliarmus! -gritaram os dois ao mesmo tempo e as luzes de suas varinhas se encontraram no meio do trajeto, uma empurrando a outra. Amy segurou a varinha com as duas mãos, colocando mais força no feitiço. Não pareceu ajudar muito; Harry era mais forte do que ela. As luzes dançavam e estalavam no meio do salão, os dois concentrados em seus feitiços, os alunos olhando de boca aberta para o duelo. Até que o encontro das duas luzes virou um pequeno campo de energia. Amy e Harry perceberam o que aconteceria um segundo antes de acontecer: a energia dos dois feitiços concentrados causou uma pequena explosão que empurrou Harry e Amy pelo ar.

Amy foi empurrada para trás e caiu com força de costas no chão, expelindo todo o ar de seus pulmões. Harry foi empurrado também e caiu em cima do braço. Eles se olharam, um de cada lado da sala.

—Nada mal. -Harry disse sorrindo e com uma cara de dor.

Amy começou a rir muito, ela não sabia bem o porque. Fred e Jorge correram até ela para ajudá-la a se levantar. Estavam rindo também. Então todos na sala começaram a sorrir e rir, batendo palmas e soltando gritinhos de empolgação.

—É a nossa vez! Nossa vez! -gritaram os gêmeos.

Amy foi até os amigos encostados na parede.

—Amy, isso foi demais! -disse Gina ao se aproximar. Rony estava sorrindo para ela também.

Amy procurou Harry pela sala, queria tirar sarro dele pelo duelo, mas desviou os olhos dele quando viu que Cho estava com os braços em volta do seu pescoço, abraçando-o e parabenizando pelo duelo. Ela não sabia ao certo o que estava incomodando tanto em ver Harry com Cho, mas decidiu não pensar nisso.

A maioria dos alunos conseguiram duelar até o final da aula, mas ninguém conseguiu juntar os feitiços como Amy e Harry. Todos saíam extremamente contentes naquele dia. Amy estava distraída, conversando com Gina enquanto se afastavam da sala, quando resolveu voltar para falar com Harry sobre o duelo. Os gêmeos saiam sorridentes de lá.

—Eu não entraria aí se fosse você. -Fred disse quando passou por ela.

Amy fez uma cara de confusa e parou de andar. Bem devagar e sem fazer barulho, ela se aproximou da porta, sentindo um grande desconforto no estômago. Quando olhou para dentro da sala, o corpo de Amy pareceu congelar no lugar.

Harry estava beijando Cho.




—Amy? -Hermione a chamou quando a garota passou apressada por ela e Rony no salão comunal.

Amy subiu direto para seu dormitório, e foi tomar um banho gelado.

O que diabos estava acontecendo com ela? Harry tinha o direito de beijar quem ele quisesse sem contar para ela, afinal, Amy não tinha feito o mesmo com Cedrico no ano passado? Era até bom ele ter alguma coisa assim para se distrair do drama Voldemort, mesmo essa distração não sendo Amy…

Mas que merda, porque a distração de Harry seria Amy? Ela está ficando maluca? Ela e Harry eram apenas amigos, nada mais que isso.

Mas e aquela vez na banheira dos monitores?  Ali eles eram apenas amigos? Amy fechou os olhos por um instante, lembrando dos dedos de Harry em sua pele, de seu rosto tão perto do seu. Ela tentou se enganar naquela noite, falando para si mesma que nada teria acontecido se Murta não tivesse aparecido do nada. Mas agora ela sentia que algo teria acontecido sim, e que uma pequena parte dela queria aquilo, queria ele.

—Esquece isso! -ela disse para si mesma.

Nada aconteceu e nada acontecerá. Eu e Harry somos amigos, e só.

Amy saiu do banho e vestiu o pijama. Queria ir dormir cedo naquela noite, mas quando voltou para o quarto, Hermione estava sentada na sua cama com os braços cruzados.

—O que foi? -Amy perguntou secando os cabelos com a toalha. As duas estavam sozinhas no dormitório.

—Essa sua cara.

—Que cara?

—Tenho uma teoria para ela. E envolve Harry e Cho se beijando depois da aula de hoje.

—Como...?

—Ele acabou de contar para mim e Rony lá embaixo.

—Ah…na verdade eu ia perguntar como isso tem a ver comigo?

—Amy, se eu te fizer uma pergunta sincera, você promete dar uma resposta sincera?

—Claro. Por que eu mentiria?

—Você gosta do Harry? E você que tipo de gostar estou me referindo.  

—Hermione!

—Responda!

—Não, claro que não! -Hermione fez cara de quem não acreditava. -Eu juro!

—Amy, você sabe que pode ser sincera comigo!

—Eu sei e eu estou sendo! -Amy se sentou do lado da amiga e a encarou nos olhos - Eu não gosto do Harry, não desse jeito. -disse, tentando convencer mais ela mesmo do que a amiga. -Agora se não se importa, eu quero dormir.

—Ok, só saiba que estou aqui se você quiser me contar alguma coisa. -HermIone disse com os olhos carinhosos. Amy sorriu. Ela amava aquela menina.

—Eu sei disso. -ela disse e se deitou para dormir.

 

Amy dormiu cerca de três horas quando Hermione apareceu na sua frente de pijama e com os cabelos bagunçados.

—Amy, levanta! A professora Minerva quer nos ver no salão agora! -ela disse com urgência.

Amy demorou um pouco para raciocinar suas palavras, mas logo calçou os sapatos, prendeu o cabelo num coque e desceu correndo para o salão comunal. Dino, Simas e Neville estavam ali também e Amy percebeu que algo sério tinha acontecido quando se deu conta que os únicos meninos do dormitório que não estavam ali eram Rony e Harry.

—... nenhuma palavra do que aconteceu esta noite, entenderam? Se eu souber que algum de vocês comentou o caso, sofrerão uma punição severa, entendido? - falava a professora para os três.

—Sim professora. - disseram os três e subiram para o dormitório.

—O que aconteceu? Onde estão Rony e Harry? -Amy perguntou assim  que os meninos sumiram de vista.

—Mantenha a calma, senhorita Green. Os meninos estão em excelente estado de saúde. Temo que sua preocupação deva ser para Arthur Weasley. Parece que o Sr. Potter viu ele ser atacado pela cobra de Você Sabe Quem no Ministério e Arthur foi gravemente ferido. Já foi socorrido, naturalmente. Seus filhos e Harry foram para Londres, onde fica o Hospital St. Mungo’s. Achei que seria sensato avisá-las, já que são tão próximas dos Weasleys, mas devo lembrá-las, garotas, o quão suspeito iria parecer vocês saberem de alguma coisa antes mesmo de Arthur dar entrada direito no Hospital.

—O que a senhora quer dizer com… Harry viu o senhor Weasley ser atacado no Ministério pela cobra de Voldemort, professora? Como…? -Amy perguntou confusa e espantada.

—Bem, essa é a pergunta da noite, não é mesmo? -a professora disse preocupada e ajeitou as vestes. -Se me derem licença, preciso ver o professor Dumbledore.

Ela saiu do salão, deixando Amy e Hermione congeladas no lugar com a informação.

—Ela disse gravemente ferido… será que? -Hermione começou a falar, mas Amy a cortou.

—Não! Não, ele vai ficar bem.

As duas se sentaram no sofá. Claramente não conseguiriam dormir mais naquela noite, e devia ser apenas umas duas da manhã.

—Como Harry está fazendo isso? Como ele consegue estar na mente de Voldemort e da cobra dele? -Amy perguntou indignada.

Hermione deu de ombros e abraçou o joelho.

—Dumbledore não vai nos deixar ir mais cedo para Londres, seria muito suspeito. Teremos que esperar até o natal. -Hermione disse chateada.

Amy não tinha pensado nisso. Demoraria mais quatro dias para ela se reunir com os amigos e saber o que estava acontecendo, já que não podiam escrever cartas; Umbridge estava controlando o correio, principalmente o de Harry e seus amigos.

Elas ficaram sentadas ali por horas, preocupadas e sem saber o que fazer. Amy odiava essa situação de impotência e falta de informação. Queria fazer alguma coisa, queria saber o que estava acontecendo, queria encontrar os Weasleys e Harry e Sirius.

Uma forte agonia tomava conta dela. Hermione acabou dormindo depois de algumas horas, mas Amy não estava com um pingo de sono. Ela se levantou, andou pelo salão, se sentou de novo, voltou a andar. Não aguentou mais, subiu para trocar de roupa e lavar o rosto, depois saiu do salão comunal.

Iria ver Dumbledore.


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Notas finais do capítulo

AMY COM CIÚMES, UHUUL!! OLHA OS SENTIMENTOS DESPERTANDO DENTRO ELA!!!

Eai, o que estão achando da fanfi, da personagem até aqui? Quero saber o que vocês estão sentindo, abra o coração para mim!

PS: Obrigado a todos que me mandaram mensagem de aniversário, vocês são uns lindos!!



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