Querem Acabar Comigo! FINALIZADA escrita por Ana Beatriz


Capítulo 3
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ei gente
Obrigado a quem comentou no ultimo capitulo
fico feliz que estejam gostando



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Está confirmado.

 Estou diante de uma deusa, vulgo minha chefe.

 —Bo­a noite, Senhora Heredia.

Violetta faz uma careta, sentando­-se em uma poltrona a minha frente.­

—Apenas Violetta está de bom tamanho, oi bebê- ­Vilu sorri.

Okay.

 Já estou cheio das intimidades com minha patroa, pelo menos em minha mente fértil onde nós já estamos casados e com mais quatro filhos.

—­ Como foi o dia deles?

—Hã? ­-a encaro. ­

—O dia dos meus filhos. Como foi?- ­pronuncia pausadamente como se eu fosse algum tipo de idiota.

Será que ela estranharia se eu dissesse que minha distração se deve ao fato de eu estar imaginando tudo o que devia e não devia com ela mentalmente?

—Foi tranquilo-­prefiro ser evasivo em relação ao meu atraso. ­

—Não foi isso que a Barbara me disse.

 Velha coroca miserável.

 —Quem? -­me faço de desentendido. ­

—A Bah.

—Aquela velha me detesta-bufo, segurando melhor Estevão-ela fica me rondando como se eu fosse algum tipo de sobremesa deliciosa. ­

Minha futura mulher ri alegre. ­

 —Com o tempo você se acostuma-­pisca.

Ah futura Senhora Vargas, assim você mata papai.

—­ E meus filhos?

 —Eles foram ótimos nós tivemos alguns contratempos, mas nada que eu não soube resolver.

—Contratempos?- ­arqueia sua sobrancelha bem desenhada. —Deixe-­me adivinhar, Enzo?

—Não. Ele até que foi bem legal. -­dou de ombros, omitindo a parte da chantagem. ­

 —Não precisa mentir Leon.

Leon? Só Leon? Pode usar e abusar dessa intimidade que eu não te dei patroinha. ­

—Às vezes, Enzo é um problema e...

—É isso que você acha mamãe?

Violetta e eu olhamos ao mesmo tempo para a escada, onde Enzo está parado nos encarando.

Aliás, encarando a mãe de forma fria, mas consigo notar a tristeza e o brilho das lágrimas detidas em seus olhos.

 —Enzo, o que faz acordado? Amanhã você tem aula.

 ­Vilu levanta­ e caminha até seu primogênito, porém, ele se afasta do toque carinhoso da mãe.

—Você é uma idiota.

—Enzo Castillo Heredia! Onde está o respeito? Eu sou sua mãe.

—Ah agora você lembrou disso? -­fala amargo. ­

Calado estou, calado permaneço.

Antes que a patroa possa falar algo, Enzo desaparece correndo para o quarto, eu acho.

Isso me incomoda.

Apesar de conhecer Enzo e todos os E's há apenas um dia, eu já me importo com eles.

 Mil possibilidades e questionamentos invadem minha mente.

 Inclusive o fato de Violetta nem ao menos chegar perto de Estevão, que tipo de mãe faz isso?

 Tevinho olha para ela como se a própria mãe fosse uma total desconhecida.

—Enzo é tão difícil. - ­suspira. ­

 Olho para Violetta, ela parece cansada.

—Não acho.

—O quê?- Sinto a indignação em sua voz. Droga tenho que aprender a refrear minha língua.

—Quer dizer, você foi bem estúpida falando que ele é um problema.

 —Ah eu fui estúpida?- ­um sorriso sarcástico toma seus lábios vermelhos- deixe-me te dizer algo, meu caro, Leon Vargas ­- aproximou de mim. ­Você é apenas o babá dos meus filhos, nada mais. Quem manda nesta casa sou, posso não estar 100% presente na vida das minhas crianças, mas sei exatamente como elas são. Eliza é independente não precisa de mim, Ema tem uma agenda cheia justamente para que eu não me preocupe com ela, Enzo é um mimado que acha que pode conquistar tudo com pirraça, você só está aqui para cuidar de Estevão. Você não sabe nada sobre mim, minha família ou sobre meus filhos, você apenas cuida deles e os mantém na linha. Fui clara? -­engulo em seco. ­

—Cla... Claríssima.

 —Bom, faça essa criança dormir e Leon? -­ela me chama quando está subindo alguns degraus da escada. ­

—S...sim, Violetta?

 —Para você é Castillo- ­tô confuso, mas não discuto.

—­ é melhor que meus filhos cheguem no horário ao colégio amanhã. -então ela some da minha visão.

Deus, sinto minha respiração voltar ao normal nem ao menos me dei conta de que estava prendendo­.

 Olho para Estevão que, a essa altura, dorme tranquilamente.

—Sua mãe é louca Tevinho, e de loucura minha vida já está cheia.

Levanto­, caminhando em direção ao quarto de Ema.

 Violetta Castillo Heredia, definitivamente, é um problema que eu não quero ter.

(...)

—E como estão as coisas no seu serviço, querido babá? -Sarcástico+irônico=Diego!

 Reviro meus olhos

 —Você é patético Diego- ­termino de fazer minhas anotações. ­

—Eu? Falou o Senhor Estou trocando fraldas e cuidando de quatro pirralhos.

—Você sabe muito bem o porquê disso. - ­resmungo. ­

—Sei, sei- ­desdenha. ­-Era isso ou perder sua herança.

 ­Meu amigo revira os olhos fazendo cara de tédio. ­

—Eu te avisei que levar a senhorita Camilla Gostosa foi o cúmulo.

Dou um sorriso safado

—Mas, valeu a pena.

—Ela é boa?

—Oh sim, ela é ótima.

—Então, por que não estão juntos?

Juliano, nosso professor de economia lança um olhar nada amigável para Diego, que simplesmente ignora.

—Porque ela é o tipo grudenta- ­faço uma careta ao me lembrar de Camila e seu amor excessivo- e eu estou correndo de compromisso sério.

Pego minhas coisas assim que a aula termina, vejo Diego fazer o mesmo. ­

—Rá! Sempre soube que algo de errado aquela mulher tem.

 —Diego... ­murmuro caminhando para fora do prédio.

—Qual é Vargas, Camila é gostosa, bonita, pegável, isso até abrir a boca. Oh mulherzinha sem conteúdo. -ele faz uma expressão estranha.Parece que o cérebro dela disse adeus.

 Uma gargalhada ecoa pelo estacionamento da faculdade. Minha gargalhada.

—Você não presta.

—Quer um beijinho por isso?- ­faz um biquinho.

—Aww, que nojo. ­-aproximo-me do carro que vim.Na verdade da van. ­

 —Você veio nessa coisa? Que decadência. - ­não poderia esperar um comentário diferente de Diego Dominguez.

—É o veículo que uso para levar os E's.

 —É o veículo que uso e blá blá blá.- ­ele destrava sua Ferrari nada chamativa.-­ você, meu caro Vargas, despencou no meu conceito.

—Como se eu ligasse para isso. -­jogo minha pasta com os projetos dentro da van. ­ vou embora.

 —Só me responde mais uma coisa.

 —O que, Dominguez?

—A tal de Violetta é gostosa?- Reflito por alguns segundos.

—Ela é completamente pirada- Diego ri.

 —Então, meu querido amigo, você está fodido.

 Não quero, mas sou obrigado a concordar com Diego.

Estou muito ferrado.

 ***_***_***_***

Ah Deus, estou tão quebrado.

 No momento, tudo que eu quero é me jogar na cama e dormir até às dez da manhã...

 —Ai Jesus sai coisa ruim. ­-corro para a porta do quarto.

—Leonnnnn. -­uma voz fininha resmunga. ­

Acendo a luz do cômodo.

 Tudo que eu precisava, depois de um dia exaustivo e uma noite maçante na faculdade, era deitar na minha cama e dormir.

Plano indo por água abaixo.

—Ema! Ficou doida? Quase que eu te esmago.

—Desculpinha...

 Respiro profundamente

 —O que está fazendo na minha cama, Ema?

—Tinha um monstlo embaixo da minha caminha... Eu fiquei com medinho.

—Não existe essa de monstro. Isso é bobagem.

—Não é!- ­brada brava.

A carinha amassada de Ema é a coisinha mais linda desse mundo. ­

—eu sei que ele tá lázinho. -­coça seus olhinhos.

—E por que cargas d'água você veio para cá? -­franzo o cenho. ­-por que não foi para o quarto da sua mãe?

—Mamãe doime com a polta tlancadinha, Leonn...

Que mulher tem quatro filhos e dorme com a porta do quarta trancada?

Pelo visto, Violetta Castillo Heredia.

Isso é tão insano. ­

 —Okay, Ema... Mas

—Onde você tava Leonn? Eu fiquei pleocupada... Tava de saudadinha. ­-um biquinho fofo se forma em seus lábios.

Sorrio, essa garotinha consegue conquistar mais e mais meu coração.

—Eu estava na faculdade.

 —Faculdade?- ­me questiona confusa. ­

—Sim- ­aproximo­, sentando ao lado da pequena. -­ é um lugar para estudar e, no final, se ganha um diploma.

 —Estuda? De noitinha?

 —Pois é... Bom, vou te levar de volta para o seu quarto.

—Não, Leonn... eu qué doimi aqui.

Eu deveria dizer não, mas como negar algo para Ema?

 Impossível

. —Tudo bem. ­-ela comemora. ­ - mas só hoje.

 ­levanto­, apago a luz e logo volto a me deitar. ­

 —Leonn?

—Hum?- ­murmuro de olhos fechados entre a consciência e inconsciência.

—Eu acho que amo muitinho você. -­sussurra com a voz sonolenta. ­

Abro os olhos e pela luz da lua que entra pelas frestas da cortina, posso notar que Ema já dorme totalmente aconchegada a mim.

 —Eu também acho que amo você, Ema. Você e seus irmãos... ­suspiro. -­ e isso me assusta.

 Fecho meus olhos, caindo na inconsciência logo em seguida.


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