Agora e para Sempre escrita por Nadaluvia


Capítulo 24
2 Temp - EU TE ODEIO!


Notas iniciais do capítulo

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Entro no campo, onde as garotas estão treinando.
Já estou vestida com o uniforme dourado e branco. A saia ainda cai muito bem em mim.
—Deborah. - a chamo. Me olha, e todas fazem o mesmo.
—o que foi?
—eu ainda posso ser Cheerleader?
Sei que não posso, mas eu queria muito voltar.
—er... não tem espaço.
—e Francisca? - pergunto, me referindo a garota gordinha que era de nosso time.
—ela saiu. Problemas de saude. - explica, Marina, a ruiva do grupo.
—viu? Tem espaço.
Deborah lança um olhar feroz para as garotas.
—Deborah sei que se sente desconfortavel comigo de volta a escola. Tem medo de perder a popularidade. Sei como é.
—não. Não sabe.
—acha que eu era tão segura de mim, em relação a popularidade?. Deborah você sempre estava no meu pé, tentando tirar isso de mim. E tirou.
Ela sorri orgulhosa.
—apesar de eu querer, não vou tirar isso de você.
Todas parecem suresas.
—por que?
—quer um motivo? - assente. - pois bem. Perdi seu irmão, fui humilhada em frente a todos da escola, perdi minha acensão.
Se endireita.
—Helena o Arthur sofreu sem você. Quando Selena me contou que estava no hospital, eu ri de você. Eu vi como Arthur estava. Sem dormir, sem comer. Só para estar ao seu lado. Eu te invejo por ser amada por alguem como meu irmão. - lembrar de Arthur, ainda doi.
Cacete! Por que?. Por que, ainda doi?.
—eu... eu posso ao menos treinar com as garotas? Sei que o time já esta montado para a maratona.
Assente.
—pode vir.
Não consigo mais enxergar Deborah, como enxergava antes. Invejosa, Rude, Cruel, Cobra e Maluca. Acho que com Nathalia por perto, ela fica com medo. Medo de perder o que ela ralou para ter. Deborah é uma garota legal. Eu mudo as pessoas.
Me junto a ela.
—o que vamos fazer? - pergunta.
—o treino 5. - as garotas sorri.
—vamos lá! - bate palmas, para que as meninas se posicionam.
Do mesmo jeito que eu fazia.
—nas posições. - elas o fazem.
Me ponho na frente.
—SantRemo, vai ganhar, e vocês vão chorar. Se liga na batida e observem o nosso TouchDawn! - gritamos e eu começo a sambar.
As garotas batem palmas, conforme a batida.
Deborah se junta a mim, com as mãos na cintura, observando meus pés e fazendo igual.
Me sinto cansada e começo a arfar.
Paro e me inclino para frente, me apoiando em minhas pernas.
Gabi vem me ajudar.
Ela me leva atê a arquibancada.
As garotas ficam a minha frente.
—amiga o que aconteceu?
Estou com falta de ar. Arfo rapido.
—Gabriel... Guilherme... - murmuro e ela e Deborah saem correndo para fora.
Me sinto tonta.
Em segundos os garotos correm em minha direção.
—o que houve?
—falta.... de ar. - falo. Guilherme segura minhas mãos e olha em meus olhos.
—se concentre e respire. - o faço. - relaxe.
Respire. Respire. Respire.
Logo minha respiração volta ao normal.
As vezes me esqueço, que Guilherme fez curso de primeiros-socorros.
—esta bem? - assinto.
—ela esta palida. - comenta Sara.
—melhor eu ligar para a mamãe. - pega o celular mas seguro sua mão.
Apenas esse movimento já me deixa cansada.
—não. Por favor.
—Helena eu vou ligar.
Me levanto e arranco o celular de sua mão.
—Helena devolva. - fala autoritario. Guilherme é a unica pessoa que tenho medo. Ele é serio quando precisa e manda quando precisa. Só ele tem poder sobre mim, e é claro meus pais.
—não. Não ligue para ela, por favor.
—Helena se não me devolver esse celular agora eu juro que te levo arrastada atê em casa.
—Guilherme por favor. - começo a chorar.
Eu não quero que minha diversão acabe por causa de uma besteira.
Ele puxa com estupidez o celular de minha mão e liga.
—... mãe?... A Helena teve um probleminha e precisa ir para casa.... não, ela esta bem... mas tem que descansar... é melhor.... ok, vamos esperar. - desliga. - vamos. A mamãe já esta vindo nos buscar.
—eu não quero ir.
Pela primeira vez, deixei que me vissem daquele jeito. Desesperada. Helena Lacerda não era assim.
—venha logo, Helena! - me puxa com força pela mão.
Olho para tras. Por incrivel que pareça, Deborah tem preocupaçao e pena no rosto.
Saimos do campo e andamos pelo corredor.
—sabe que não pode fazer nada muito desgastante.
—mas eu quero voltar a torcer...
—não pode, Helena. Acha que é brincadeira!?
Quando chegamos em frente a escola, ele solta meu braço, me fazendo o olhar.
—você não pode fazer isso! - grito.
—fazer o que? Salvar sua vida?
—não é por que eu tenho a droga de um cancêr... - falo essa ultima parte baixo. - que eu não posso viver como as outras pessoas.
—você não pode viver como as outras pessoas, Helena! - grita, furioso. - você não é saudavel, como elas!
Isto faz lagrimas brotarem em meus olhos.
Dou um passo a frente, pronta para guerrear, mas Gabriel nos separa.
—dá para parar? Chega! - grita, olhando para nós.
—ela tem que entender que nunca será mais, igual a mim, a você, nem a ninguem.
—cala a boca, Guilherme! - grito já chorando.
—é a pura verdade!
Gabriel se põe entre nós, olhando para Guilherme.
—cara não fale assim!
—ela tem que ouvir, Gabriel. Ela é uma doente!
Gabriel o empurra e Guilherme avança. Peito a peito.
—esta do lado de quem?. Da garota que ameaçou nos tirar da popularida, e que odeia sua namorada?
—ela é nossa irmã!
Continuo a chorar.
—ei! O que esta acontecendo? - mamãe os separa. Mãos nos peitos. - o que estão fazendo!?
—Guilherme esta humilhando Helena, só por que esta doente.
Ela o olha furiosa.
—ela tem que ouvir a verdade! - fala me olhando.
—para o carro! Os três! - grita. O fazemos.
Guilherme no banco da frente e Gabriel e eu no de tras.
—você esta Louco?! Ela é sua irmã. Sabe das condições dela.
—no começo eu tentei ajudar.
—mas não deu muito certo.
—ela tem que ouvir que pensamos dela. Todos nós! É bom pra ela.
—EU TE ODEIO! - grito e saio do carro


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Notas finais do capítulo

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