Após longos 30 anos, expandindo o povo, tendo novos herdeiros das construções sagradas, as construções estando quase terminadas, começa a ocorrer coisas estranhas. Não se sabe se o reino já foi algum dia visitado, mas boatos são espalhados de que tenha alguns intrusos pelo povoado com objetivos nada bons.
— Boatos andam sendo contados que uma pessoa há 25 anos se manifestou de modo assustador ao povo se dizendo ser de outra tribo, e continuou aqui por anos. - diz a descendente de Luzen, Eleum
— Também ouvi, dizem que o nome dele era "Solitus", e que na verdade, além de ser de outra tribo, isso foi e é uma preocupação para nós até hoje... - revela o descendente de Kalivas, Aeon
— Diz o povo que os xamãs passados, nossos pais, descobriram que ele foi um intruso não proposital, que estava ferido durante a batalha, e o ajudaram. - diz a descentente de Eurasia, Ingris
— Também ouvi dizer... O povo parece assustado... - especula o descendente de Elídio, Orion
— Não deveríamos nos manifestar e procurar descobrir o motivo? - questiona a descendente de Lufry, Ailo
— Não nos foi passado as contingências completas desse acontecimento... - diz o descendente de Litus, Mélito
— Mas... o que seria tão ameaçador de outra tribo que nos afetaria? É totalmente normal, não? - diz o descendente Astas, Aristenes
— Bem... Nosso dogma diz que não podemos transcender a natureza; não podemos ter contato profundo com os mortos; não podemos usar a magia para o mal; não podemos quebrar o elo da pureza do oráculo com o divino; não podemos esquecer as coisas boas como se nunca tivessemos apreendido algo, pois tudo deve se aprender, exteriore ou interiormente. - expõe o descendente de Sakris, Holy
— Certo. Há muitas coisas que são pecados para nós. Mas ele é de outra tribo, isso não nos afetaria, certo? - questiona o descendente de Finix, Lovet
— Bom.., talvez o povo possa saber mais do que nós, já que eles andam falando bastante! - exclama o descendente de Faeris, Ignis
— Devemos então pedir pelo esclarecimento deles? - pergunta a descendente de Magnus, Norlin
— Devemos tentar. - diz o descendente de Efrain, Lifran
— Muito bem. Vamos convocá-los amanhã. - diz o descendente de Luzen, Eleum
— Nossos pais não devem lembrar de algo? - diz o descendente de Kayron, Singir
— Eles já estão velhos, morrendo e se esquecendo aos poucos. - diz o descendente de Edel, Lunnis
— Com a velhice e estado que estão, eles não podem mais agir, para isso eles nos ensinaram tudo o que precisamos para manter a tribo orientada ao pacífico. - diz o descendente de Rarzas, Meliés
— Os conhecimentos e os valores devem ser ensinados e levados, mas nós como seus descendentes temos de honrar e orientar nossa tribo. - diz o descendente de Zertinan, Zaraan
— Um dia poderemos viver mais pacificamente com as tribos, mas antes vamos pensar em como guiar a nossa. - diz a descendente de Miria, Lurdia
— Então.., mesmo que saibamos que nossos pais não sejam mais capazes de fazer algo em esforço, podemos tentar mesmo assim. - diz o descendente de Enisteu, Perfex
— Vamos tentar, alguns devem lembrar pelo menos. - diz a descendente de Marinis, Yuria
— Mesmo que lembrem, não será muito. É melhor tirarmos algo com o povo. - diz o descendente de Erenis, Ério
— Mas.., o que ele poderia ter sido para nós? - diz o descendente de Changes, Selis
— Aqui está se tornando uma terra sagrada, a influência de outra tribo, ainda mais se for com objetivo maléfico, pode corromper o sagrado. - diz o descendente de Étenis, Lucet
— Meu pai me dizia: "O divino purifica, ergue, e concede redenção; o profano corrompe, mas o profano pode ser mais forte que o divino, e mesmo purificado ele vira cicatriz do que já fez mal. Mas todos possuímos a capacidade de nos redimir" - diz o descendente de Belarius, Flamis
— Lembro também quando meu pai me contava sobre as divindades e seu amor, e após a batalha.., uma história triste e esperançosa. - diz o descedente de Uride, Aldia
No resto do dia os xamãs analisam os relevos deixados pela geração anterior e os conhecimentos dos sábios.