Terra Amaldiçoada escrita por Kaick


Capítulo 9
Capítulo 9 - A Próxima Oráculo




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Logo é revelado a próxima oráculo, ao seu redor resplandece de vida.
— Eu sou.., a oráculo?
— Sim, você foi escolhida pela pureza. - Eleum
— Está feliz, Yamuna? - Lucet
— Sim...
— O que você sente, Yamuna? - Eleum
— O que eu sinto... Eu sinto.., algo a mais, algo em meu espírito.
— E o que mais? - Eleum
— ... Me sinto diferente, sinto mais.., santidade e sanidade. Sinto a luz, que ela está em mim, mas me sinto.., fraca.
— Isso é comum, as oráculos se desgastam até quando se tornam oráculo, a Luz modifica você, mas não seu modo de viver, é como dissemos, o que faz da pessoa merecedora é o que ela faz, e com sua pureza, nós e as divindades agradessemos por seu amor que falta no mundo. A Luz é o nosso espírito, a nossa esperança, vocês, oráculos, de tempos em tempos nos trás o destino. - Lucet
— Suas palavras.., são tão inspiradoras.
— Aah, meu dever é ajudar e inspirar as pessoas com suas dádivas, objetivos, e vida. - Lucet
— Hmm... Nós, nós... - Eleum
— Vocês - sorrindo - eu agradeço tanto. As árvores-aura de nossos antecessores, como eles alcançaram a Luz pela bondade, uma onda com ambições e objetivos benéficos criam uma unificação para nós, essa onda devia entrar em nossas almas e nos manter totalmente pacifícos. Mas o desejo bélico das pessoas.., as necessidades que sentem para realizar o bem fazendo o mal, um ato de bravura considerado amaldiçoado, é um ato de sacrifício para ajudar o mundo. Alguns mártires são, mesmo pecadores, benéficos. Ser belicoso pode nos trazer grandes atrocidades, mas ambos se encontram na impossibilidade de realizar e, ou outro, nunca deveriamos ter ido além.
— Oh, querida. Não tente entender agora, nós sempre fomos depravados, e se perguntam porque sofremos tanto. Tentamos nos endireitarmos, se não quando nos isolamos motivados pela presença dos ídolos, os que não precisam fazer algo para nos manter em paz. - Lucet
— O poder bélico também inclui a fé, nos torna mais pecaminosos. Nós nunca aceitamos, e talvez, nunca iremos compreender a morte. Os mártires eram, talvez, os únicos que não se importavam com a importância de sua alma, apesar de suas ambições, como perderam a vida em ambição incompreensível e impossível. - Lurdia
— Eles tentavam nos curar dessa maldição se entregando a maldição. Mas a magia não é capaz de atingir tal pecado, isso nunca seria possível. - Meliés
— Possível?! Serve para tantos contextos, seria possível nós atingirmos tal pureza? - Lucet
— Não diga isso, nossa adoração e fé é o que prevalece. Sabe-se lá o que anda ocorrendo lá fora. As pessoas escolhem ir à presença dos ídolos, encontrar a presença da Luz e paz. Nós somos mártires, algozes, céticos por natureza, e isso nos faz nos rebelarmos contra as crenças e aqueles que se encontram nos ídolos. - Eleum
— O conhecimento antigo, as escrituras, a Luz nos deixou tudo para sermos puros, podemos nós sermos os pecadores por natureza?! - Yamuna
— Não, nós somos apenas fruto de uma benção que nos foi concedido a liberdade. Nós somos um ser com significado existência e decisão incompreensível. Os ídolos foram e aqui são nossa esperança para manter a paz. A Luz é toda essa divinação. - Eleum
— É tão interessante como ao passar das eras tudo muda, exceto nosso temor, nossas violações, nosso desejo bélico, nossa não compreensão. - Yamuna
— Falar nisso só nos traz mais mágoa e tristeza, tocar num assunto além do que nós conseguimos entender. - Ingris
— Enade, eu vejo tanta santidade em você, será você atingir tal pureza? - Yamuna
— Já que ele é um dos mais sábios aqui.., não é impossível. - Selis
— Eu? Não, eu.., aah... - Lucet
— Saber o que responder nesse momento é difícil, mesmo. - Eleum
— Não se atenha, aos poucos entendemos as coisas. - Yamuna.
— Em todas as eras, nada referente a morte mudou. - Flamis
— Como não podemos compreender o que fazemos? -Yamuna.
— Para você é fácil falar, aqueles que vivem em sua própria vontade não possuem tanto remorso, mesmo em ciência de seu ato, o feito foi algo desejado. Às vezes parece difícil entender os mártires. E às vezes agimos por impulso, por não aceitar, por não nos entendermos. - Ingris
— A cada lembrança que temos depende de nós trazer conosco, ou lembrar como uma simples imagem e não pensar, e assim não manter junto a nós. Compreender é mais fácil do que entender por completo o que não é possível. - Lucet
— Oh, Lucet - olhando nos olhos de Lucet - Você irá nos libertar dessa ideia.
— Bem.., a oráculo precisa descansar... Interessante como, a cada conversa, algo nós absorvemos um do outro, sinto um.., conforto.
— Yey! Não é que eu sinto o mesmo?! - Yuria
— Muito obrigado, Yamuna. É sempre bom conversarmos, mesmo se tratando de um assunto constante, ao menos conseguimos entender um ao outro, não é mesmo?! - Lucet
— Abster do aparentemente impossível, é como estar num estado agoniante de morte. - Eleum
— "Abster" você pode, expor todo seu pensamento você contenha para outros momentos.
— Yuria cheia de brincadeiras, por isso lhe adoro. Sua animação em momentos de tensão nos "abstem" de algo incompreensível.
— Vamos, precisamos nos preparar para o ritual. - Eleum
— Sim, amanhã nós faremos o ritual, Yamuna. - Belarius
—Até lá, descanse. - Ingris
— Obrigado, senhores - cumprimentando-os - Yamuna.
— Nós que agradessemos. - Eleum
Os xamãs se recolhem.


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