Amor à segunda vista! escrita por Yasmin, Yasmin


Capítulo 20
Capítulo 20 - Visita


Notas iniciais do capítulo

Oie, não demorei tanto dessa vez.
Estou devendo resposta aos comentários, colocarei em dia essa semana.
Senti falta de muita gente, espero vê-las por aqui de novo.
Cap 21 está quase pronto, me animem, assim volto com mais agilidade.
Beijosss e muito obrigada.



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Katniss mordeu os lábios ao ver a expressão zangada na face de Gale. Perguntou-se o que ele estava pensando...

Que era muita prepotência da parte dela, depois de tudo, aparecer do nada para pedir favores? Justo ela, que sempre o recriminou por abusar da influência que obtinha.

Do outro lado Gale deu um sorriso. Aqueles que dizem: é sério?

Depois levantou-se da cadeira e caminhou até a janela, de costas para ela ficou observando a nevasca que caia ininterruptamente, conforme havia sido noticiado no telejornal matinal, em seguida virou-se, com as mãos na cintura, ele não perdeu a oportunidade de fazer um comentário infeliz.

— Uma mulher no seu estado não deveria estar fora de casa. — Vendo a expressão zangada se formar no rosto de katniss, ele voltou para sua cadeira.

— Uma mulher no meu estado? — Katniss não queria dar margem a isso, mas era impossível ignorar aqueles ataques machistas.

— Sim. — Gale se ajeitou na cadeira. — Deveria estar em casa, se cuidando e não no meio disso tudo, como vai ser criar uma criança no meio de armas? Como vai fazer com as viagens? Plantões. Resignações fora do estado. Quem vai abdicar do trono? – Indagou ele ironicamente.

Katniss já esperava tal comportamento, estava cedo demais para esperar uma reação diferente, no entanto, esperava que ele ao menos considerasse o tempo que ficaram juntos, mas Gale é teimoso, será que ele não percebe que nunca seriam felizes juntos? Só ela sentia isso? Será que ele não percebeu a verdadeira razão para ela ter se alistado no FBI, era para ficar longe, porque ao lado dele, sentia-se anulada como mulher.

E sobre o que ele indagou. Ela já se fazia essas perguntas diariamente, mas sabia que daria um jeito, bem como não era da conta da conta dele, assim ela foi logo desviando do assunto, o que foi quase impossível, e quando finalmente ele permitiu que ela falasse o real motivo da sua visita, recebeu um majestoso NÃO logo de cara, até tentou insistir, contudo desistiu quando o viu se divertindo com a situação.

— Eu não sei por que achei que eu conseguiria algo aqui. — Ela saiu girando o quadril, nem olhou para trás e bateu a porta, já estava entrando no elevador quando Gale impediu que as portas se fechassem.

— Você está feliz? — perguntou ele aflito, nervoso. Katniss olhou para o chão, agradeceu por estar sozinha no local.

— Achei que já tivéssemos esclarecido isso aquele dia — Ela se referia ao dia que ele foi até a casa de Peeta. — Achei que já tivesse superado e que talvez...

— Possamos ser amigos? — Ele riu de lado.

— Não. — disse ela — Eu não espero isso de você em um tão curto prazo, Gale, eu só... — ela suspirou — Eu nem sei o que  esperava, na verdade  eu pensei que  assim como todo mundo que foi um casal um dia, nós deveríamos seguir em frente, sem essa de ressentimentos, sem magoas, errei contigo, assumo, mas eu não fui a única, sabe disso, então não me venha se fazer de vítima  e pelo que vejo não seremos os  ex-namorados que se esbarram por aí uma vez ou outra,  trabalhamos juntos, porém estamos  separados, porque  eu me apaixonei por outra pessoa..

— Você estava sensível — ele tentou justificar — Você acha que ama esse cara, mas na verdade está com ele porque ele é diferente de tudo que sou e você está apenas com raiva de mim e tem essa gravidez — ele permanecia com uma mão segurando a porta de ferro e quando falou sobre a gravidez dela, katniss presumiu que se ele tivesse alguma espécie de superpoderes, faria daquela porta de ferro maciço, apenas uma chapa inutilizável.  — Está com ele porque...

— Engano seu. — Foi reticente, não queria ser direta com ele, mas, Gale não estava facilitando — Eu ficaria com ele de qualquer forma, por favor, entenda. — Gale cerrou a mandíbula, depois o punho e deflagrou um murro na quina da porta. Se afastou permitindo ela de se fechar.

─━━━━━━⊱✿⊰━━━━━━─

Horas mais tarde ela já estava atrás de sua mesa, já havia telefonado para Lavínia e contado o fiasco que fora a conversa com Gale, depois disso passou o dia todo sentindo-se uma imprestável, por não conseguir fazer nada corretamente, Johanna também não aparecia e não atendia ao telefone, queria saber se ela havia conseguido falar com Cato, sabia que de primeira ela negaria, jura que não tem nada com ele, é invenção da cabeça da amiga. 

Aflita, tentou novamente falar com Peeta, porém sem êxito.

— Que cara é essa? — Finalmente Johanna entrou na sala, ela usava um terninho azul marinho, bem alinhado, o corte chanel ainda era o penteado dela, estava diferente da garota que havia se apresentado no quartel, a amiga estava investigando um importante caso, tráfico humano, e isso requeria que ela passasse muito tempo fora. 

— Você falou com Cato, ontem, hoje? — Antes de responde-la, Johanna deixou as chaves do seu carro em cima da mesa, revirou os olhos e jogou o corpo na cadeira.

— Não. — Além de cansada a amiga parecia aflita, mas Katniss não sabia dizer se o motivo é o excesso de horas que tem se dedicado ao trabalho ou se é pelo silencio do namorado. — Nenhum e-mail, pombo correio, carta remetida via garrafa, quem em pleno Séc. 21 não consegue dar sinal de vida?

Ambas permaneceram em silencio.

— Devem estar em algum lugar que não tenha sinal. — Observou a outra olhando para mesa abarrotada de papéis que tinha para analisar.

— Sim, deva ser isso — Johanna se levantou quando sentiu o celular vibrar. — Tomara que seja isso, vou tentar contato no pentágono. Preciso voltar ao batente, se eu conseguir contato com eles, aviso imediatamente. — Piscou e saiu pela porta.

Após a saída da amiga, assim como Johanna, Katniss tinha muito serviço e com a gestação alcançando as últimas semanas, ficaria meses ausente, assim tentou focar na pilha de relatórios, registros, laudos laboratoriais. Além de colocar o trabalho em dia. Era uma boa maneira de driblar o aperto no peito que a ausência dele estava causando, mas a todo momento se perdia na leitura daqueles processos, não dava, era impossível se concentrar, como viveria assim, sentiu a garganta apertar, com essa invasão de inquietação, abriu a janela e inalou o ar gélido daquela manhã, foi quando escutou o toque do celular, pegou o aparelho, na tela viu que era um número desconhecido, mas não hesitou em logo atender.

— Katniss!

A qualidade da ligação estava péssima, com chiados, mas não a impediu de reconhecer aquela voz.

— Peeta!!

— Oi, meu amor! — Quando ele disse isso, ouviu dezenas de assobios e gritos vindo de quem o ouvia — Como você está? — Peeta estava na base americana, situada em solo estrangeiro, dentro de dois dias ou mais iria se deslocar, passou ali apenas para pernoitar, então aproveitou o sinal do telefone para ligar em casa e saber como Katniss e a filha estavam.

— Com raiva — respondeu ela primeiramente — Esperei um contato seu por toda noite, Peeta!

Ele sabia que a encontraria aflita, tinha prometido que não passaria um dia sequer sem dar sinal de vida. Decerto estava pensando que fora de propósito, mas não foi nada disso, logo tratou de explicar, demorou um tempo para que ela o desculpasse, só conseguiu, quando falou que havia desviado o seu caminho para encontrar um telefone e ligar em casa.

— E quando você volta? — Tinha um dia ou dois que ele havia deixado Chicago.

— Em alguns dias — ele não tinha um dia especifico. — Estou tentando ser o mais ágil possível. — Ela sentiu culpa em sua voz.

— Eu sei — suspirou — Eu só fiquei preocupada, Peeta, e os rapazes estão bem?

Peeta vislumbrou Joe e Cato limpando as armas.

— Estão ótimos.

— Que bom.

— E ela? — Ele quis saber. Ah, se ela pudesse ver como os olhos de Peeta ao perguntar da filha. Ele estava num terraço. De lá conseguia ver as dunas de areia. Uma guarita com um ou dois militares e no fim o pôr do sol.

— Está crescendo. — Ela olhava para barriga, sempre que ficava sozinha levantava a blusa e massageava um ponto mais firme da barriga, ficou fazendo isso por alguns segundos enquanto sorria por alguma fala de Peeta. Estava tão distraída que não percebeu alguém entrar na sala, viu apenas quando resolveu retornar a cadeira e se deparou com Gale petrificado perto da porta.

Ela pediu alguns segundos à Peeta.

— Eu bati duas vezes. — Gale se explicou — Como não atendeu pensei que algo tivesse acontecido.

— Eu não ouvi.

— Quem está aí? — A voz de Peeta soou no ambiente. Repetiu a pergunta quando ela demorou a dizer. Desconfiado. — É o Gale? Katniss o que ele está fazendo aí?

— Algo sobre o trabalho. — Ela voltou a atende-lo — Vou precisar desligar, consegue me ligar à noite?

— À noite, Katniss! — Ele concordou e logo em seguida desligou.

Peeta sentia-se melhor depois de conseguir falar com ela, não tão melhor, ele pensou ao imaginar Gale em cima. Feito um urubu na carniça. 

            Faltava algumas horas para à noite cair na américa, para Katniss estar em casa e ele finalmente retornar a ligação. E durante o tempo que esperava, Peeta repassava as informações que Mérida havia delatado, a garota havia mencionado sobre um foco de terroristas em potencial. Com ajuda da moça, armaram um encontro. De início não estavam muito seguros em seguir com o plano, principalmente porque foi necessário se afastar do país, e ainda pisar em um território hostil. Mas, Cato havia conseguido investigar pela internet, confirmar as informações que ela havia dado. Era um território perigoso, porém precisavam prosseguir.

Atento ao relógio, ele voltou ao terraço, o telefone só funcionava naquela localidade. Quando ela atendeu, a primeira coisa que fez foi demonstrar seus ciúmes, katniss imaginou Peeta andando de um lado para o outro, enquanto, bufava e questionava o motivo de Gale estar na sala dela de novo.

— Satisfeito? — Perguntou ao finalizar a explicação.

— Puta merda, katniss... eu  tô louco de ciúmes, fica longe desse cara, pelo amor de Deus. — ele resmungou irritadiço.

— Peeta. — Ela o chamou.

— Oi, Katniss..

— Respira.

— Respira, Katniss, é tudo que tem para me dizer?

Ela caminhou até a soleira da janela.

— Não... — Ela silenciou por alguns segundos. — Eu te amo, termina o que tem para fazer aí e volta para casa.

─━━━━━━⊱✿⊰━━━━━━─

Quando a claridade ultrapassou a pele sensível das pálpebras, ela abriu os olhos, procurando-o do outro lado, avistou a cama vazia, era só mais um sonho, deslizou a mão no espaço que deveria estar Peeta. Inspirou e expirou, sentindo o ar frio daquela manhã. Mais uma manhã que acordava sozinha. Katniss estava ficando de saco cheio daquilo. O que ela faria sozinha em pleno domingo. Faria o mesmo de quando Gale a descartava para jogar golfe com os amigos?

Balançou a cabeça corrigindo o pensamento. Que egoísta estava sendo. Peeta não estava se divertindo, fumando charutos, jogando conversa fora ou até mesmo falando sobre mulheres ao lado dos amigos babacas.  Antes estivesse, pensou jogando a cabeça no travesseiro novamente e capturando a porta retrato que decorava o criado mudo ao lado da cama. Deslizou os dedos pelo vidro fazendo o contorno rosto de Peeta.  Ele estava tão lindo naquela foto. Tão lindo como o dia que se encantou por ele.  Ou se apaixonou. Seus lábios se repuxaram. Um sorriso bobo. Tentava não parecer boba todas as vezes que pensava nele. Era impossível e estava sozinha. Apenas assim se permitia demonstrar o quanto aquele homem a fazia perder as estribeiras.

Sentindo o mesmo, a menina dele movimentou dentro da barriga. A mãe sorriu.

— Acordou, princesa?

Acariciou a barriga, um modo de acalma-la, já que andava muito agitada nos últimos dias.  Em resposta o rebento mexeu mais ainda, agora quase perfurando suas costelas. Katniss se levantou, era quase o fim do inverno, o sol já aparecia, fazendo a neve derreter, mas o vento gélido ainda resfriava as manhãs, por isso, buscou uma legue dentro do guarda roupa, e como suas roupas não mais lhe serviam, pegou uma camisa branca de Peeta, um tamanho ideal para não apertar a barriga e de brinde continha o cheiro inebriante que ele sempre tinha. Era algo amadeirado. Uma miríade masculina que nunca sentiu igual.

Segurando o corrimão ela desceu os lances de escada, entrou na cozinha, estava faminta, porém, ao inalar o cheiro do cozido que fizera para receber Nissie e as irmãs de Peeta na noite passada, sentiu o mal-estar retornar, algum dos ingredientes que adicionou não havia caído bem, assim buscou o remédio que Prim havia receitado para conter as náuseas.

 Depois viu que a luz da secretaria eletrônica piscava, escutou o primeiro recado, era dos pais, pediam que ela fosse lá, ou retornasse o contato assim que acordasse; o que prontamente ela fez, ficou cinco minutos enrolando as pontas do cabelo em uma mão, enquanto que, com a outra segurava o telefone, tentando convence-los que tudo bem eles saírem para almoçar apenas os dois, que ela ficaria bem, e que apenas aquele dia não precisaria de uma babá.

Ao encerrar a ligação percebeu que havia outras mensagens, das suas irmãs, outra de Nissie, que, como todo mundo gostaria de saber como ela estava.

─━━━━━━⊱✿⊰━━━━━━─

Ainda sentindo as náuseas de uma gravida,  katniss decidiu que levaria uma fruta ou duas para comer durante a caminhada,  assim as colocou numa bolsa térmica, não caminharia muito, mas o suficiente  para alongar as pernas e fazer com  que a criança se aquietasse um pouco, com o tempo notara que se passasse um longo período sem movimento, a bebê se estressava, então, aproveitando a localização da casa, habituou a fazer caminhadas, porém, como não tinha muito o que  fazer naquele dia, resolver ir um pouco mais além do que estava acostumada.

A casa de Peeta residia no subúrbio da cidade, perto de um bosque arborizado.

 Muitas famílias haviam optado por aquele espaço, estranhou por um homem solteiro como ele residir ali. Já o questionou algumas vezes. Nem mesmo ela, teria escolhido um lugar como aquele. Não, sem a ajuda dos pais, de Madge que conhece cada metro quadrado da cidade.

Nem mesmo Gale, teria escolhido um local como aquele. Uma casa germinada, espaçosa, ideal para criar três filhos ou mais. Onde eles poderiam correr livres, sem receios, apenas de ralar os joelhos, sorriu ao imaginar seus filhos brincando, alegres, seguros e bem.

“Filhos” balançou a cabeça freando esse pensamento, por enquanto queria pensar apenas na sua menina. Era uma ótima ideia. Apenas um filho por enquanto estava de bom tamanho.

Antes de se afastar da casa, ela parou e deu mais uma olhadinha, avistando-a de frente, uma mera expectadora.

 Mais tarde, depois de devorar as frutas, enquanto assistia um casal ensinar os filhos andar de bicicleta, uma outra mãe ficar desesperada com o filho de 3 anos que se escondeu atrás de um arbusto, e ficou perdido por alguns minutos, Katniss resolveu voltar para casa, um pouco assustada e a passos lentos, ao mesmo tempo que pensava se seria uma boa mãe e principalmente o que faria quando chegasse o fim da licença maternidade, ela matricularia a criança numa creche ou contrataria a babá? Existia tantas questões.

Com esses pensamentos e a dorzinha no estômago ela se aproximava da casa, o sol começava a brilhar, deveria ter levado os óculos de sol, como não o fez, tentava proteger o rosto com a palma da mão, e foi nesse momento que cessou seus passos, e um sorriso se apossou dos seus lábios.

Peeta!!

Retomou os passos, agora com mais pressa, no entanto, a medida que se aproximava, viu que aquele homem não era quem ela pensava, desejava, poderia até ser uma cópia mais velha dele.  Com os mesmos olhos, cabelos dourados, mas, não era a sua pessoa especial. Era o pai dele. Peeta já havia falado dele.  Um comentário ou dois. Quase nada, tão pouco que apenas do nome ela conseguia se lembrar. Robert Mellark. O secretário de defesa. O que ele fazia ali? Sozinho. Do nada. Sem avisar.

 — Oi. — Ela segurou firme na alça da bolsa, o homem ao ouvi-la se virou — Posso ajudar?

 — Robert — Ele desceu o degrau no qual pisava —Sou Robert Mellark. — Ele confirmou o que ela suspeitava.

 — Katniss... — Ela sorriu, não muito. 

— Amber e Cloe falam muito de você. — Ele disse retornando a mão para dentro o bolso.

            — Elas são encantadoras. — Citou alguma coisa, já que não tinha nada a dizer. — Deseja entrar, eu preciso me sentar. — Falou meio ofegante, pegando as chaves no bolso do casaco, nem acreditava que estava falando com o sogro, sabia que Peeta e ele não se falavam. Pelo menos nunca testemunhou qualquer contato entre os dois. Estranhou novamente. Havia algum motivo para ele estar ali?

— São sim —   ele disse, entrando logo após ela, observando cada detalhe da casa, cada cúbico de pedra, parecia absorto ao deslizar a mão no simples batente de madeira que decorava a lareira. — Elas disseram que vou ser avô de uma menina — sorriu exatamente como Peeta.

— Sim, uma menina. — Confirmou com um sorriso.

Mas, a feição de Robert não a acompanhou. Ela sentiu um frio na espinha.

— Existe algum motivo para sua visita? — Sentindo tudo aquilo ela foi direto ao ponto.

— Sabe quando minha relação com o meu filho desandou? — Ele desconversou. O mesmo subterfúgio de Peeta quando quer omitir algo dela. — Tenho certeza que ele não te contou nem a versão dele, tampouco a minha, certo?

Katniss confirmou com a cabeça.

Robert continuou:

— Tenho certeza que ele não contou que essa era a casa que moramos até a mãe dele morrer.

Robert olhou para além da janela.

— Eu vendi essa casa, não conseguia suportar a ausência dela, pensei que isso ajudaria, me enganei, criar um filho pequeno sozinho era difícil, então conheci Nissie, era uma federal também, assumiu bem o papel de Margareth, mas toda vez que eu olhava pra ele a saudade me matava, comecei a trabalhar mais, nunca estava em casa, depois veio as meninas, eu já estava viciado no meu trabalho, então, meu filho ocupou o meu lugar. — A voz de Robert não emitia emoção, no entanto seus olhos reluziam aflição, desgosto, isso fez  com que Katniss buscasse apoio na poltrona da frente, olhando para as mãos em cima do colo, tentando  regularizar a respiração.

— Por favor, diz logo o que trouxe você aqui...


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