Home escrita por Thay Paixão
Notas iniciais do capítulo
Muitas emoções com a nossa Rose *_*
Boa Leitura ♥
Especial; Rosalie
—Ângela saia desse maldito banheiro! – Rosalie gritou e esmurrou a porta de novo.
— Eu acabei de ligar o chuveiro! – Ângela gritou do outro lado com a voz abafada pelo barulho da agua.
—Não é possível! Você entrou aí a mais de vinte minutos!
— Ela deve estar lendo. – Renée surgiu ao seu lado reprimindo uma risada.
— Ela lê no banheiro? – Rosalie percebeu o costume de Bella. As duas brigavam bastante por isso.
— Sim. Quando Bella e ela moravam aqui era um tormento já que só temos um banheiro. – Renée bateu a porta. – Ang? Não demore. Temos que ir a sua consulta.
Ângela resmungou um ‘’ok, tudo bem’’.
Rosalie respirou fundo. Renée colocou a mão na lateral da cabeça e se firmou na parede. Rosalie a segurou.
— Você está bem?
— Sim... Foi só uma tontura. Já vai passar.
—Tem certeza? – Rosalie estava duvidosa, sabia da doença de Renée.
— Sim. Vou descendo, tomar uns remédio e encontrar o Charlie na sala. A propósito Alice está lá em baixo e quer falar com você.
— Comigo? - ela achou estranho. O que a irmã de Edward queria com ela? Renée sacudiu a cabeça, e com cuidado desceu as escadas. Rosalie olhou para a porta, respirou fundo e desceu.
—Seu pai ficaria muito orgulhoso, Alice. – Charlie disse.
— Obrigado, Charlie. Vocês eram amigos, ouvir isso de você significa muito. ah oi Rosalie.
— Renée disse que você queria me ver. – Rosalie cruzou os braços, desconfortável.
— Sim... É um assunto meio pessoal. – ela disse sem jeito.
— conheço a minha deixa. Renée, estou esperando no carro! – ele gritou por sobre o ombro. – Até logo meninas.
Rosalie se sentou no sofá de frente para Alice.
— você deve saber por que estou aqui. – a outra começou.
— seu noivo? Olha, eu realmente não quero nada com ele. – Rosalie não queria ter problemas com a cunhada da melhor amiga. Alice riu de leve.
— Tenho certeza que não. Mas vim mesmo falar sobre ele. Desculpe-me a forma como ele agiu com você no jantar. Nem sempre ele é tão estranho, mas você mexeu com ele.
—Mexi como?
—Ele acha que você é a irmã perdida dele.
—Como?!
—Rosalie, Jasper tem uma família poderosa e difícil. Os Wictlock são uma família poderosa no ramo do petróleo e advocacia. O que sei da historia...
Vamos lá; Jasper tinha cinco anos quando seu avô descobriu que a filha traia o pai de Jasper. Com o motorista da família. O homem logo desapareceu, e tudo ficaria bem, se ela não estive gravida. O marido ficou transtornado, disse que se isso chegasse publico ele iria desfazer o casamento e a aliança entre as empresas. O avô de Jasper não permitiria isso. Mandou a filha para a casa de campo da família até que a criança nascesse. Jasper ficou com o pai. Podia visitar a mãe poucas vezes. A criança nasceu, tudo estava indo bem... Mas o pai de Jasper precisava da mulher para eventos. A mãe se recusava a sair de perto da filha pequena, e no começo os homens entenderam, mas o pai dela estava se enfurecendo com isso. Três anos. Foi o tempo que durou. Quando a menina tinha três anos ele disse que elas poderiam voltar para cidade. Mas o pai de Jasper não desejava ter essa criança por perto. Numa noite em que ele saiu com a esposa, o avô pegou a menina e a levou embora. Não se soube mais dela. A mãe dele enlouqueceu e após cinco anos de procura, ela se matou.
— Eu sinto muito. – Rosalie era péssima com essas coisas.
— Deixe seus sentimentos para ele. Você tem o colar... O que a irmã dele tinha. Foi um presente da mãe. Ele já fez uma pesquisa... No seu orfanato e tudo.
Alice continuou por pelo menos uma hora contando sobre pesquisas que o noivo fizera, rastreando o passado de Rosalie.
— As chances de que você seja essa menina... São muito fortes. – ela concluiu deixando Rosalie atordoa.
— Prometa que aceitará fazer um exame.
— Eu... Não sei. – ela tinha medo. Medo de se encher de esperanças e ver tudo ruir.
— Apenas pense, ok? – Alice apertou sua mão e sorriu. Ela retribuiu com um sorriso fraco.
— De qualquer jeito... Você e Jasper acabarão sendo próximo, já que vamos nos casar e você é amiga de Bella, e ela e meu irmão voltaram... Enfim, se ele tiver esperança de que você seja irmã dele, ele nunca irá te deixar em paz.
— Você acredita?
— que vocês são irmãos? Bom, sua historia é a que mais chega perto. Nunca se perguntou por que não foi adotada? Uma criança como você... Seria adota rápido se o orfanato não estivesse barrando.
Alice se levantou e esticou.
— Tenho que voltar para Seattle. Teremos um jantar de noivado lá, imagina, um casal de cinquenta anos vão se casar depois de trinta anos juntos!
— Parece romântico. – Rosalie imaginou se essa seria sua historia de vida; se casar bem velinha.
Depois da saia de Alice, ela se arrumou para voltar a Seattle também. Tinha uma reunião com Emmett e iria encontrar Garrett mais tarde. Havia conhecido Garrett através de Riley, havia gostado dele, porem não sabia o que fazer em ralação a Emmett.
(...)
—Desse jeito poderemos abrir antes do previsto. – ela comentou com Emmett horas mais tarde ao deixar o espaço onde seria o café.
— Sim, James ficará feliz. – comentou sem se importar muito.
— Tudo bem, Emm. O que foi? – ele estava quieto de mais hoje e não tentou se aproximar dela.
— Quando você foi ao banheiro mais cedo...Eu peguei o seu celular na mesa. – ele disse olhando para todos os lados menos para ela.
Tudo bem pensou. Não vou me estressar com ele.
— Ok, não irei chamar a policia.
— Quem é Garrett? E porque ele irá leva-la ao um restaurante chique? – ela agora a olhava de cenho franzido.
— Não te interessa. – ela torceu o nariz.
— É seu namorado ou algo assim? – agora ele estava nervoso.
— Não te devo obrigação, Emmett. Somos só colegas de trabalho. – pontuou.
— Eu estou voltando para Los Angeles amanhã. – isso a pegou desprevenida. Imaginava que ele ficaria ali até a inauguração.
Tentou não se mostrar abalada.
— Tudo bem, acho que dou conta sozinha.
— Não estou preocupado com isso. Sei que pode fazer um bom trabalho sozinha. – ele se exasperou.
— O que o aflige? – ela não escondeu o deboche.
— Você. Sempre você. Sei que fiz coisas estúpidas e erradas com você, mas você concordava.
— Não quero falar sobre isso. – ela disse entre dentes.
— Mais vai falar. – ele a segurou pelo braço com forma, a mantendo no lugar. Era fim de tarde, e a rua estava movimentada. A olhou serio.
— Tudo bem me odiar por não propor nada serio a você antes, mas você também não deu a entender o que queria.
— Toda mulher quer! – ela começou a ter problemas para manter a voz baixa. Algumas pessoas que passam olhavam curiosas.
— Eu não tenho que adivinhar. Eu queria também. Eu quero. Mas cada vez que eu colocava um assunto você dizia ‘’ gosto da minha vida assim, gosto da minha liberdade. – ele fez uma imitação grossa da voz dela.
— Você estava traindo sua mulher comigo.
— Não estou mais. Eu amo você e quero ficar com você. Resta saber se você pode perdoar o passado e viver um futuro comigo.
Era o que Rosalie mais queria! Mas não poderia ceder tão facilmente. Se ela cedesse agora, sempre seria controlada pelo o que sentia por ele. E não queria isso.
—Ele vai me pedir em namora. – soltou. – Garrett. Estamos saindo há alguns dias, e ele insinuou que gosta de compromisso. Então acho que é isso.
— E como você se sente? – ele disse com esforço.
—Estou gostando do rumo da minha vida aqui. – ela disse com sinceridade.
Ele soltou o braço dela de vagar.
—E quanto a nós? – ele sussurrou
— Não sei se existe um ‘’nós’’, no meio disso tudo.
— Você me ama. – não era uma pergunta.
— Nem sempre ficar com quem amamos é bom. – ela disse com o coração martelando.
— Então você já tomou sua decisão. – ele estava triste. Era estranho vê-lo assim.
— Não vejo você nessa parte da minha vida. Não vou voltar a Los Angeles, e você...
— Não posso vir para cá? – ele concluiu.
Ela deu de ombros.
— Acho que nós dois sabemos a resposta.
— Eu vou te provar que mereço você.
— Adeus Em. – ela disse com carinho. Ele não a impediu de sair.
Durante os dias que se seguiram as coisas foram bem. James veio para a inauguração sem Emmett, e ela não se falou com ele desde então. Ela continuou a ver Garrett, decorou o novo apartamento, porém não estavam namorando oficialmente. Edward a procurou querendo fazer algo especial para Bella em um hotel, e aproveitou a oportunidade para falar de Jasper.
— Apenas pense, ok? Porque agora vocês tem uma duvida.
— E se eu não for que ele procura?
— Não tem problema. A vida irá seguir. A incerteza é pior.
E Edward estava certo. Dois dias depois ela foi ao laboratório com Alice, pedindo para que não visse Jasper. Não podia lidar com ele agora.
O resultado ficaria pronto no dia seguinte. Garrentt havia chamando-a para almoçar com ele no próprio restaurante. Achou estranho o lugar estar vazio. A recepcionista a recebeu sorridente.
Havia balões vermelhos no salão, pétalas de rosas pelo chão, e todas as mesas haviam sido afastadas. Havia apenas uma no centro e Garrett em pé sorrindo para ela. Seu coração acelerou.
—Não sabia que seria um almoço de gala. – brincou tentando esconder o nervosismo. Ele pegou sua mão depositando um beijo suave ali.
— Sente-se. Hoje será especial. – disse.
—Hum... E ao que vamos comemorar? – entrou na brincadeira.
— Primeiro... Ao sucesso da sua cafeteria. Da sua carreira.
—Sim.
— Segundo... Seu sucesso na faculdade.
—Sim. – ela estava ficando radiante.
— E terceiro... Comemoraremos com base na sua resposta.
Ela não conseguia respirar.
— Quer ser minha namorada? – ele sorria de lado segurando sua mão. Ela se emocionou.
— Senhor, estamos fechados! –
— Eu não vim comer! Rose!
—Emmett? –ela sussurrou reconhecendo a voz antes que ele entrasse em seu campo de visão. Ele entrou no são com a recepcionista em seu encalço.
— Me perdoe... – a moça começou para Garrett. Ele a dispensou com a mão.
— O que faz aqui? – Rosalie sussurrou com raiva. E vergonha. Principalmente vergonha.
—Meu assunto é com ele. – Emmett apontou Garrett.
— Nos conhecemos? – O homem estava incerto e levemente divertido.
— Não. Não pretendo também. Só quero te dizer para desistir.
— Emmett! – Rosalie ficou furiosa.
— Relaxa baby.- Ele piscou para ela. – Eu amo essa mulher. Eu a ama muito mais do que achei que poderia amar uma mulher. Ela é linda, é inteligente... E por isso merece alguém melhor que eu. Mais se você sair do meu caminho... Ela irá me perdoar. Por que eu tenho certeza que ela me ama. Ela é maravilhosa, Garrett. E ela ama cachorro. E gatos. E ficar em casa de pijamas, acredite em mim, ela pode passar um fim de semana todo de pijama. E ela faz contas super difíceis de cabeça. E acerta. Ela não leva desaforo pra casa. Quando não responde a altura, chora. Chora como se o mundo tivesse acabado. Vou te dizer mais... Ela tem um coração enorme, cara. Já passou por muita merda mais continua acreditando nas pessoas e numa vida melhor. Ela merece Garrett. Eu sei o quanto. E eu estou disposta a dar tudo a ela, por que eu sei o quando ela merece. Então... Apenas deixa o meu caminho livre.
Ela estava sem fôlego.
— Rosalie? – Garrett me chamou. Como faz pra desmaiar quando não é possível ver uma saída rápida? Como faz?
Vendo que ela continuava olhando boquiaberta para Emmett, Garrett tomou uma decisão.
-Se a ama tanto e conhece tão bem... Apenas a dê um tempo. – disse olhando serio para Emm.
— Rose... – ele tentou se aproximar dela.
— Por que você continua? – sussurrou prendendo as lágrimas.
— Porque eu te amo. – falou com os olhos brilhando.
— Esse amor dói. Dói muito. – deixou que as lágrimas caíssem.
— Oh Baby. – ele tentou se aproximar. Ela deu um passo para trás.
— Vá embora, cara. – Garrett.
— Eu não...
— Apenas vá. Se a ama, deixe que ela tenha seu próprio tempo.
Emmett a olhou mais uma vez. Sua expressão infinitamente triste. Seus lábios se moveram em um eu te amo e ele saiu.
A jovem mulher desabou no em lágrimas.
— Ele é um idiota! Por que não pode me deixar em paz?!
— Ele a ama. – Garrett disse com simplicidade.
— Ele estragou nosso almoço! – O homem riu.
— Rose. Olha pra mim. Esse homem ama você. Vejo que de uma forma que eu... Ainda não amo. Você quer embarcar em algo novo deixando algo assim para trás?
— Eu... Eu gosto de você. – Rosalie queria que isso o fizesse querer investir nela.
— E esse amor? Que você sente por ele? Vai jogar fora por orgulho? Não vale a pena. – ele segurou suas mãos.
— Ele me fez sofrer.
— Mas você o ama?
Ela só confirmou com a cabeça.
— você consegue perdoar? Se a resposta for sim, não deixe o amor escapar por orgulho.
Rosalie ficou olhando os olhos castanhos claros de Garrett vendo a verdade ali. Valia mesmo a pena perder um amor por orgulho?
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Vale a pena perder um amor por orgulho? o que vocês acham?
A fic está caminhando para reta final.
vejo vcs nos comentarios?! beijos! e como sempre, muito, muito obrigado por todo apoio.