Home escrita por Thay Paixão


Capítulo 11
capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a cada uma de vocês! seus comentários me dão a inspiração para escrever.
preciso dizer, esse bebê não será um problema para Edward e Bella.
sem mais boa leitura ♥



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Capítulo 7

 

Bella.

A semana começou confusa na casa dos Swan. Minha casa.

Depois de um domingo a noite de incrível bebedeira e choro, acredite em, Jacob chorou bastante a me ver chorar e balbuciar o nome de Edward, voltamos para casa no começo da manhã, Rose e eu com dor de cabeça, mal conseguindo abrir os olhos, e um Jacob muito animado, cantando junto com Bon Jovi no rádio.

—Como você consegue ser tão feliz em pleno uma ressaca? - resmunguei do banco de trás.

—Simples… Não estou mais bêbado. Alterno a bebedeira com água. - deu de ombros.

—Quando você chorou... Estava bêbado? - Rosalie o questionou

—Isso não vem ao caso. - fugiu.

—Jacob Black... Você é um fofo!- ela riu.

A segunda feira na minha casa foi tranquila, se por tranquila você espera que Ângela e eu não tenhamos cruzado, fiquei com Renée o dia todo, conversamos, arrumamos a casa. E eu checava meu celular procurando uma mensagem de Edward. Pelo menos um “oi”.

Não veio.

E na terça-feira foi quase a mesma coisa, porém Rosalie Hale estava aqui, então logo pela manhã coloquei meus tênis de caminhada e fomos ruma a uma trilha.  Na hora do almoço mandei um “oi” para Edward.

—Deveria esperar ele ligar. - Rose me criticou

—Ele quem?

—Não seja boba. Esta mandando mensagem para Edward!

—Fale baixo! Mamãe pode nos ouvir!

Olhei para sala, mas Renée parecia entretida com algo na Tv.

—Vou vê-lo hoje no treino. Não seria legal... Sei lá. Darmos de cara assim depois do…

—Beijaço? - ela Levantou as sobrancelhas.

—Eu realmente…

Mas o celular dela tocou.

—É o James. Melhor atender.

—Seu patrão não sabe o que significa ‘‘ferias”?

—Na verdade... Tenho quase certeza que não.

Ela saiu pela porta da cozinha para o quintal.

Aproveitei seu momento de distração e rumei para a sala.

— Mãe, vou para o campo treinar as meninas.

— Você tem certeza que quer se envolver com algo da comunidade? – Renée me questionou por de trás de seus óculos de leitura.

— Claro. Vai ser ótimo. – confirmei.

— Não tem medo de se ‘’apegar’’? – ela perguntou sorrindo.

— Hã... Não acho que corra algum risco. São só meninas de sete e oito anos. Que mal pode haver?

— Se para você esta tudo bem... Divirta-se. Eu vou encontrar meu pessoal da jardinagem. Chegarei para o jantar. Ah, seu pai virá também.

— Você está mesmo bem com isso? Quer dizer... Ele e Sue...

Ela suspirou.

— Bella, seu pai e eu fomos um casal horrível. Totalmente disfuncional e acabamos prejudicando nossas filhas. Ele agora esta bem, e eu também. Não vamos mais falar nisso.

Típico dos meus pais; não querer revelar sua vida pessoal. Mas agora era um avanço, já que a vida toda tanto eu quanto Ângela não sabia muito do que passava na cabeça de nossos pais.

 - Estou de saída. – suspirei

— Esta tudo bem entre você e Ângela? – ela perguntou.

Engoli em seco.

— Não muito...

— Eu sabia que seria difícil com o noivado dela com Edward...

— Ele era meu namorado.

— Não era apenas um namoro simples. Vocês... Eram muito importantes um para o outro.

— Ainda somos, tenho certeza.

 Ela e olhou meio sobre saltada.

— Olha, não vou me meter ok? Apenas tenham cuidado os três, para não se magoarem.

— Você sabia que Ângela... Esquece.

Pensei em falar na armação, mas achei melhor não envolvê-la nisso.

— Estou saindo. – a beijei na bochecha e segui para porta da frente. Dei uma rápida olhada em Rose na lateral da casa, ao julgar pelas expressões e gestos, ela discutia com James. Eu só esperava que ele não quisesse que ela voltasse ao trabalho.

Quando cheguei, as meninas já estavam lá, acompanhadas do Sr. Cooper, coordenador do projeto. Onze meninas animadas e vibrantes em seu uniforme rosa. Após trocar palavras breves com (meu chefe?) resolvi chama-las a ordem.

— Atenção meninas! Eu sou a treinadora Bella, e ficarei com vocês nessa temporada no lugar da senhorita Stanley.

— Senhora Newton. – o Sr. Cooper me corrigiu. Era estranho me referi a Jessica como Senhora Newton. A imagem da mãe de Mike era muito nítido em minha mente.

— Sim, claro, Senhora Newton. – resmunguei com uma careta. As meninas esconderam uma risadinha.

— Bom, meninas, vamos começar!

 Os meninos ficaram por perto amuados, esperando Edward. Ele chegou bastante atrasado, quarenta minutos depois.

— Tive um imprevisto no hospital. - ele se desculpou com o homem.

Trocamos um olhar. Meu coração disparou.

Tentei me concentrar o máximo nas meninas; elas eram boas. Boas até de mais para meninas tão novas.

— Jessica pega pesado com elas. – O senhor Cooper disse. – Ela não gosta de perder. Nem as meninas.

Engoli em seco. Isso deveria ser divertido, certo?

— Você se dará bem, Bella. – ele afagou minhas costas. Tentei acreditar em seu positivismo. Sua cara de vovô ajudava.

— Entendo. Ninguém gosta de perder. – concordei

Quando o treino acabou, meu corpo todo doía das corridas pelo campo, me joguei no banco perto das bolas. Edward se despediu do seu ultimo aluno e veio para o meu lado.

— Quer carona para casa? – ofereceu- você não parece em condições de caminhar.

—Definitivamente terei que comprar um carro. - falei evitando olhar para ele.

— Desculpe não ter ligado. – falou.

—Tudo bem. Você estava ocupado.

—Estava com muita coisa na cabeça...

— Ela te contou. - conclui o que já sabia.

— Sim. Deus Bella! Você tem alguma noção do que pensei?- Então o olhei; seus olhos verdes eram torturados.

—Creio que me odiou mais do que eu. Eu só achava que... Você não tinha me perdoado por ir embora, e não queria falar comigo, eu podia lidar. Mas... Você. Você achou que eu era uma insensível, com tudo o que você passou e a minha mãe...

— Eu fui orgulhoso. Eu quis ir a Los Angeles... E nunca fui. Achei que se você me quisesse... Viria até mim, mas nunca veio. Então eu... Sua irmã estava lá sabe? No hospital, todo o dia... Com a sua mãe ou trabalhando... Nós nos aproximamos. Eu sabia que era errado, mas...

— Você era fraco.

— Você e sua extrema sinceridade. – ele riu. Pegou minha mão brincando com meus dedos.

— Sobre o beijo... Eu não sei o que me deu. – confessei.

— Saudade?

— Eu senti sua falta todos os dias. – fui sincera. – Te ter aqui, desse jeito, são muitas lembranças. Acho que saber que não te perdi por culpa minha, fez tudo que eu lutei esses anos voltar.

— Eu nunca deixei de te amar. – ele disse. Uma mão espalmou no meu rosto. Inclinei-me na direção do seu carinho. Fechei os olhos.

— Estou preocupada com minha irmã. – falei seria ainda de olhos fechados. O senti ficar tenso.

—Ela já te contou? Achei... Que levaria mais tempo.

— Ela precisa de ajuda. O que ela nos fez... Talvez ela tenha transtorno de personalidade...

Não importa que no fundo esteja com raiva dela. Ângela era minha irmã e eu a ajudaria.

— Espera. Você esta falando da loucura não da gravidez.

Meu coração perdeu uma batida.

— Gravidez? – sussurrei. Tirei sua mão de meu rosto para fita-lo.

Ele fechou os olhos.

—Ângela esta gravida, Bella. – ele falou calmo.

— Há quanto tempo sabe disso? – questionei ainda chocada.

— No sábado á noite... Achei a ‘’surpresa’’ que ela queria fazer.- ele riu sem humor.

— Você... Meu deus. Onde ela esta agora? – perguntei. Eu precisava vê-la.

— No hospital provavelmente.

— Isso muda tudo. – sussurrei

— De qualquer forma não haverá um casamento. – ele falou decidido.

— Isso mais importante que um casamento! Droga Edward! – me levantei. – tem um bebê... Seu filho dentro da minha irmã! E eu aqui me declarando pra você!

Eu estava com raiva.

— Como consegue ficar tão calmo?

— Eu não estou calmo. – disse de forma contraditória.

— Não é o que parece. – fui sarcástica.

— Eu não vou me casar com sua irmã porque ela está gravida. – ele disse serio.

Só que era mais do que isso! Um filho... Era o começo de uma família! A esperança de algo novo... De não cometer os mesmo erros que cometeram conosco!

— Edward, estou certa de que minha irmã esta doente.

Talvez sempre estivesse e eu não prestei atenção.

— Não era seu dever cuidar dela. – ele tentou pegar minhas mãos. Soltei-me.

— Eu era mais velha. Sou. Deveria ter percebido... Prometi que cuidaria dela, e não vi que estava... Se tornando em alguém terrível. E ela armou pra ferrar com minha vida!

Eu já estava exasperada.

— Bella, sem desespero. É só um bebê a caminho.

— você é louco? É bebê é o começo de uma família, é algo sagrado! Eu vou para o hospital.

— Bella! – Rose gritou vindo ao nosso encontro.

Respirei fundo tentando me acalmar.

—O que faz aqui? – perguntei.

— Riley me trouxe, veio nos ver. – ela disse e então olhou para Edward. Sorriu safada. – Oi você deve ser o Edward. Sou Rosalie a melhor amiga dessa aqui.

— Oi. – ele sussurrou.

—Riley esta no carro, vamos a Port Angeles?

— Tenho que ir a Seatle. – falei sem prestar atenção, pegando meu celular e mandando uma mensagem para Ângela.

Já sei do bebê. Estou indo de encontrar.

— Quem é Riley? – Edward

— Namorado da Bella. – Rosalie disse pegando meu braço. – vamos?!

— Como... Espera. – como assim meu namorado? Pensei.

— Tenho assuntos a tratar com Edward.

 -Depois você fala com seu cunhado. – ela enfatizou a palavra.

— Vá bela. Depois nos falamos. - ele estava visivelmente com raiva.

—Essa conversa não acabou. – falei seria.

(...)

— O que foi aquilo lá no campo?- perguntei a Rose já no carro.

— A culpa foi dele! Ele estava todo mandão com você lá... Como se fosse o seu dono! E ele ainda está com irmã, não é mesmo? Melhor ele achar que tem concorrência.

— Posso ser seu namorado de mentirinha. – Riley piscou para mim pelo retrovisor.

— Haha. Ângela está gravida.

 - O que?! – os dois gritaram

— Parabéns? – Rileiy tentou

— Não serei a tia do ano. – falei.

Por que eu acho que esse Riley não é seu namorado?

 

Recebi uma mensagem de Edward.

Por que ele não é.

Respondi.

Gostei da sua amiga. Parece que te defende bem.

Rose é ótima.

 

Respirei fundo e recomecei.

Vou ver Ângela. Ver como ela está com tudo isso.

 

Sua resposta não demorou.

 

Ela tem consulta com a psicóloga hoje. Bella, não se preocupe de mais. ela sabe se cuidar. E quando ao bebê... vou cuidar dele. Mas não vou abrir mão de você.

— Rosalie, você acha que vale a pena?

— O que? Você acreditar que sua irmã é uma boa pessoa, ou investir no Edward?

— Os dois. - suspirei

— Bella, eu passei os últimos cinco anos ouvindo você falar desse cara nas horas mais inusitadas. Se o ama... Vale a pena. E sua irmã... Se ela se tratar vale a pena. – e deu aquele sorriso iluminada.

(...)

O Hospital Cullen estava maior do que lembrava. Encontrei Ângela na ala obstétrica.

Ela estava na porta do consultório de uma medica baixinha e loira. Parecia nova de mais.Havia um jovem asiático com elas.

— Você tem mesmo que repousar. – ele dizia preocupado.

— E tome as vitaminas! – A mulher loira falou.

— Oi, Ang. – me fiz presente.

— Minha irmã veio me salvar. Vamos à cantina Bella.

— Bella... Sou Dr. Jane Volturi. Lembro-me um pouco de você.

Seria de mal tom dizer que não me lembrava dela?

—Olá doutora... Posso roubar minha irmã?

— Claro, não só pode como deve. Ela precisa descansar Bella. É muito teimosa. Se a pressão dela não abaixar...

— Não temos o sigilo medico-paciente, Jane? – Ângela a perguntou brava.

— Estou falando com sua amiga.

— Vamos comer bela.

Ângela me puxou antes que a doutora pudesse falar mais.

 - Você nem me apresentou direito. – resmunguei.

— Já sabe do bebê? – ela disse entrando no refeitório.

—Sim. Edward me contou. Quanto tempo.

— Quatorze semanas. – falou baixo.

— Eu não falo a língua dos médicos. Desing lembra?

Ela suspirou e sorriu um pouco.

— Três meses.

— Há quanto tempo sabe? Por que não me contou?

— Não estava nos planos. Um bebê? Estou na faculdade! Minha mãe esta morrendo! E o pai dessa criança é apaixonado pela minha irmã, e no momento me odeia.

— Quando você descobriu nada disso entre mim e Edward tinha acontecido.

—Mas eu sabia que aconteceria. Como uma bomba relógio.

— O que a medica disso, sobre sua pressão?

— Tenho pressão alta. E ultimamente não tem abaixado muito.

— Isso é perigoso. – eu não sabia quase nada do universo de bebês, mas sabia que gestação+pressão alta não era bom.

— Eu vou ficar bem. – ela sentou a mesa com um prato raso de comida.

— Você já não deveria ter almoçado? – critiquei

— Não tive tempo. Muito trabalho.

—Tem que se cuidar melhor.

Ela me olhou sorrindo.

— A irmã preocupada. Você não existe. Ferro com seu namoro, e aqui esta você toda preocupada comigo.

— É minha irmã. Nada pode mudar isso. – falei pegando sua mão.

— Me perdoa. – ela sussurrou com os olhos marejados.

— Não tenho raiva de você, ok? Vamos pensar apenas nesse bebê vindo.

— Edward e eu não iremos nos casar, você.

— Esta querendo deixar o caminho livre? – provoquei

— Não exagera Bella.

Passamos alguns minutos alí, conversando sobre o bebê. Eu estaria ali por ela.

Os dias passaram. Assim minha primeira semana veio e se foi, e entre ficar com Renée e Rose, treinar as meninas, ficar com Ângela...

Me vi vivendo uma vida que nunca sonhei. Uma vida calma na pacata cidade de Forks.

Com exceção daquele primeiro dia depois do beijo, Edward e eu não falamos mais sobre como nos sentíamos. Porem estávamos mais falantes. Ele preocupado em ser pai, eu o dizendo que seria moleza.

 Naquela sexta feira da segunda semana, ele me convidou para o grande almoço de domingo.

— Mamãe esta em êxtase com essa gravidez.

— Não é para menos. É o primeiro neto dela. – falei.

 - Bella... - ele me encostou na lateral carro.  Seu corpo colado ao meu.

— Você esta tentando se fazer de forte. Não finja para mim. - seu hálito no meu rosto me tirava os pensamentos.

—Estou apenas lidando com o que não posso mudar. Você e Ângela terão um filho. Ok. Você não tem aparecido lá em casa. Ok. Vocês terminaram? Não sei.

— Só tenho falado com sua irmã por telefone para saber do bebê. Eu mal posso olhar para ela no hospital.

— Ela vai ser mãe do seu filho. Tem que lidar com isso.

— E eu estou lidando. Sabe o que a Dr. Montgomery me contou? Ela tem transtorno de personalidade múltipla. Como eu não percebi?

— Não é sua área de futura atuação. E a doutora não deveria manter sigilo?

—Não se aplica a situação porque está preocupada com ela.

—Como posso deixa-la cuidar d uma criança?

— Olha Edward, vamos dar um jeito ok? Ela tem se comportado tão Bem... Só fala no bebê. Tem feito planos... Não implica comigo e não fala de você. Só... Esteja por perto, ok?

 Ele afagou meu rosto. Fechei os olhos.

— Sinto sua falta. – sussurrou. Encurtei a distância dos nossos lábios em um beijo calmo.

— Vamos lidar com uma coisa de cada vez?

— Daqui a duas semanas você tem que voltar ao trabalho. – ele constatou

— Vou dar um jeito. Não posso deixar as coisas aqui assim.

— Gosto disso. – ele me beijou. – E quanto a nós?

— É cedo pra dizer qualquer coisa. E se o que temos agora é apenas... Saudade? – sorri fraca com medo de ele concordar com meu medo.

— Eu amo você. Sempre amei e sempre vou amar. – ele falou serio me olhando nos olhos. Senti-me fraca.

— Será que existe alguém mais fofo? – brinquei. – Vamos, tenho que chegar a casa. Charlie e eu temos assuntos a tratar.

Edward me deixou em frente de casa. Despediu-se com um beijo suave. Entrei em casa um pouco nas nuvens. Era como ter dezessete anos de novo! Escorrei na porta. Sorrindo como boba.

— Acha bonito isso? Toda adolescente pro lado do pai do meu filho? – Ângela gritou do topo da escada.

Ótimo, teríamos uma noite daquelas.

 


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Notas finais do capítulo

Então... eles são um casal voltando. Eu não fiquei muito feliz com o capitulo, para ser sincera, queria um ''algo a mais'' então estou organizando as ideias aqui e amanhã trago para vocês. :D
Muito muito obrigado mesmo por cada comentario, cada critica, positiva e negativa, pois tem me ajudado. espero melhorar.
beijos e até mais!
20/08/2016



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