Nos Dias de Tedio... escrita por blackicefox


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

aki o proximo capitulo, e como prometido, a zoeira não para.



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Nós fomos na caverna direto, assim que chegamos, entramos e a Inori foi colocando as tochas pra iluminar, com o passar com o tempo, meu números de minérios coletados foi aumentando bem, vários ferros, carvão e ouro, mas uma pergunta da Inori me chamou a atenção, e ela foi a seguinte:

—Saito, como que se faz uma maça de diamante?

Eu olhei pra ela, fiz um joia e disse sorrindo com os olhos fechados e sem parar de andar:

—não faço a mínima ideia.

*face palm*

Eu: mas provavelmente é só colocar a maça na bancada e rodar ela de maças.

Inori: espero que seja isso mesmo, não gosto de cavernas.

Continuamos andando procurando por diamantes, a Inori parecia incomodada com algo, e se você acha que eu vou perguntar o porque, está bem enganado. Como um bom protagonista, eu preciso deixa ela resolver os próprios problemas, só quando estiver prestes a quebrar que eu interfiro.

Eu decidi pegar meu cartão, a Inori ficou interessada e fez uma pergunta:

—posso olhar seus stats? Aquela mulher do balcão fez um escândalo quando viu e eu ainda não estou acreditando no que ela disse.

Eu respondi:

—certo, mas você vai ter que me deixar ver os seus também.

Nós trocamos os cartões e quando ela viu, arregalou os olhos, me devolveu meu cartão e falou:

—nunca mais vou duvidar daquela mulher.

Eu comparei os cartões e falei:

—eu sou o bichão mesmo, só estou contando a quantidade de dígitos que estou acima de você.

Quando eu olhei meus pontos de sorte, eu continuei:

—com essa sorte... vou testar uma coisa.

Eu devolvi o cartão dela a ela e quebrei uma pedra aleatória, e minha teoria estava certa. Apareceu diamante lá.

Eu coloquei a picareta no ombro, virei pra Inori e abri um sorriso like a boss, já ela perguntou:

—de onde você tirou esses óculos escuros?

Eu respondi:

—há coisas no mundo que não precisam ser descobertas pela humanidade, e essa é uma delas.

Eu parei de enrolar e quebrei o diamante, (voz de fundo da Inori “agora o óculos sumiu”) e apareceu mais diamantes, eu quebrei outro bloco e consegui pegar todos os diamantes de lá.

Assim que eu sai, eu abri meu inventario e fui contar quantos diamantes tinha... tinham 16 diamantes.

Eu fechei o inventario e perguntei:

—Inori, tem uma bancada com você?

Ela colocou uma bancada no chão e disse:

—ao seu dispor.

Eu fui até a bancada, coloquei uma maça e rodeei ela de diamantes, e não é que saiu sim uma maça de diamante.

Eu mostrei a maça de diamante pra Inori e disse:

—challange completed. (voz de fundo da Inori “o óculos voltou... o que diabos tem de errado com esse cara?”

Estávamos prontos pra sair da caverna, mas antes, eu perguntei:

—Inori, tem varetas sobrando?

Ela respondeu:

—sim, aqui.

Ela me deu umas 10 varetas, eu voltei a bancada enquanto falava:

—ok, pode ir voltando pra cidade, eu vou ficar por aqui ainda.

Ela ficou curiosa e perguntou:

—por que?

Eu respondi:

—tem umas coisas que eu quero fazer.

Ela foi embora, me deixando sozinho lá na caverna...

Era hora de ficar monstrão.

Eu fiz uma picareta de diamante e um balde de ferro, fui até uma água e enchi o balde com ela, depois fui até um rio de lava e joguei água nele pra formar obsidiana, depois peguei a picareta de diamante e comecei a quebrar.

Eu peguei umas 20 obsidianas, depois voltei pra bancada. No caminho eu peguei redstones e lápis azul, assim que eu cheguei, eu coloquei umas barras de ferro junto com redstone e fiz uma barra vermelha, eu juntei essa barra com as luvas de couro e fiz uma luva com algumas partes feita de metal vermelho, eu coloquei as luvas de volta e fiz uma faca preta com o fio vermelho, também fiz uma espada de obsidiana com o fio de diamante, a guarda era daquele ferro vermelho com traços azuis.

Assim que eu acabei, eu disse:

—agora sim eu estou monstrão.

Eu fiz uma bainha de espada, coloquei ela nas costas e sai no estilo de lá, mas quando eu vi, estava escurecendo.

Eu acelerei e sai correndo de lá no gás, eu não queria encontrar aqueles lobos demoníacos de novo!
acho que enquanto eu estava correndo, eu devo ter caído em uma caverna ou coisa parecida.

Eu acordei com uma garota de cabelos roxos, um casaco sem zíper preto e uma saia igualmente preta, e como já sabemos, aquelas meias. Eu nem vou dizer a cor, acho que todo mundo já tem uma ideia de como é né?

Assim que eu acordei, ela perguntou:

—finalmente decidiu acordar?

Eu respondi:

—eu tecnicamente acordei contra a minha vontade, mas sim.

Ela sorriu e disse:

—você caiu na minha teia, foi isso o que salvou sua vida. E pra me agradecer, vai ter que me fazer um favor.

Eu pensei um pouco e falei:

—é justo. O que quer que eu faça?

Ela afiou o olhar e falou:

—quero que me deixe te devorar.

Eu fiz uma cara seria e falei:

—isso é a mesma coisa que perguntar a alguém que acabou de conhecer se ele pode te dar todo o seu dinheiro, sua casa, seus itens e vou parar de listar antes que fiquei grande demais, é obvio que não! Você nem precisou ter me salvado se queria me comer, por que fez isso?

Ela ficou vermelha e olhou pro lado tentando responder:

—er... uh...

Eu levantei e disse:

—ok, eu esqueço dessa parte como retribuição do favor. Agora... aonde é a saída desse lugar?

Ela parou tudo dizendo:

—nada disso, você não vai embora não. você vai ficar aqui comigo... além do fato de estar de noite.

Eu olhei assim pra ela e disse:

—eu não vou ficar com uma garota de 11 anos assim do nada! Vão pensar que eu sou lolicon!

Ela ficou brava e disse:

—eu tenho 18 anos, quem você pensa que é pra falar a idade de uma mulher quando ninguém te sopra a resposta?

Pra evitar a visível treta que iria ocorrer, eu falei:

—certo, desculpe.

Mas ela é foda viu, ainda disse:

—se quiser que eu te desculpe, vai ter que falar que não acha que eu sou uma criança.

Eu fiz o que ela pediu:

—ok, eu não acho que você é uma criança.

Mas tipo, eu falei isso com a boca reta e os olhos no formato de um D deitado de barriga pra baixo, se é que isso é possível.

A garota pareceu mais satisfeita, só que...:

—bem, agora que nos entendemos, vamos visitar minha irmã, eu tenho que ver se ela está bem.

Não adiantava teimar com ela.

No caminho, ela falou:

—a propósito, meu nome é Charlotte e nome da minha irmã é Jane. E o seu?

Eu respondi:

—Saito.

Ela olhou pra frente e berrou:

—JANE! CADE VOCÊ!?

Uma voz feminina respondeu:

—PUTA QUE PARIU!

A Charlotte olhou pra mim e disse:

—ela está aqui, vamos.

Nossa... e eu pensei que a minha comunicação entre eu e minha irmã era estranha.

Uma garota, bem parecida com a Charlotte apareceu, a única diferença era que o casaco dela era verde escuro, assim que ela apareceu, ela perguntou:

—quem é esse?

A Charlotte respondeu:

—um... amigo.

A Jade, com aquela cara fechada dela respondeu:

—amigo? Sem essa. Você fodeu todo mundo aqui já, ele é só mais uma vitima.

A Charlotte começou a ficar vermelha e falar:

—como assim? Isso não é verdade.

A Jade concordou dizendo:

—tem razão...

Mas depois falou:

—você ainda não me fodeu. Agora vão embora, quero ficar sozinha.

A Charlotte fez uma careta que só vendo, ela ficou com muita vergonha do que a irmã falou.

Nós voltamos até a área aonde eu cai, e quando chegamos lá, eu dei uma tossida que fez a Charlotte voltar pra terra. Assim que ela voltou, ela disse:

—eu estou com sono, vou dormir.

Eu olhei em volta e perguntei:

—aonde eu vou dormir?

Ela respondeu chegando perto com uma cara pervertida:

—comigo.

Eu passei andando do lado dela dizendo:

—não, eu vou dormir no chão mesmo.

No dia seguinte...

—bom dia!

Era a Charlotte me dando bom dia, eu, por educação, dei bom dia também. Mas ai ela me perguntou:

—está se sentindo diferente?

Eu respondi:

—estou com dor nas costas, mas fora isso nada. por que?

Ela fez outra pergunta:

—quero saber se está se sentindo diferente em relação a mim? Da próxima, vai dormir comigo?

Eu respondi:

—ok. O chão é muito duro e eu passei frio, então sim, vou dormir com você na próxima vez. Te vejo por ai.

Eu sai da caverna, dessa vez ela não me impediu nem nada, só foi fazer outra coisa enquanto cantarolava uma musica alegre.

Eu peguei, passei um olhar estilo 360 e depois de muito pensar, eu falei:

—estou perdido.

Eu subi em cima de um morro pra tentar me localizar, mas não consegui. Eu coloquei aqueles sapatos que eu comprei no meu mundo e liguei eles. Com eles, eu pude acelerar bastante até umas montanhas, lá no topo dessas montanhas tinha uma casa.

Eu decidi ir até lá, lá podia morar alguém que pudesse me levar até a cidade.

Enquanto eu subia, eu acabei escorregando e cai de costas na terra, mas tipo, não machucou, e eu achei estranho, já que tipo, eu cai de uma montanha com as costas no chão...

Puro protagonismo.

Da segunda tentativa eu consegui subir, e estava bem frio lá. Mas ao que interessa: assim que eu entrei na casa, eu vi que lá tinha uma fornalha e um baú, como estava bem frio mesmo, eu aproveitei os carvões que me sobraram a acendi a fornalha, sentei no chão mesmo e fiquei lá me aquecendo.

Só que do nada, alguém taca uma pedra pela janela da casa e fala:

—oi! Por favor não se assuste!

Era uma voz feminina, mas eu já estava muito assustado pra perceber. Vocês sabem como eu sou cagão, eu me assusto com alguém falando “boo” pelas minhas costas, sou um fracasso.


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Notas finais do capítulo

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