Leah foi correndo até a casa de Embry e entrou pela porta que não estava trancada. Ela se aproximou do quarto e viu Embry com a cabeça baixa, chorando.

Leah tocou o ombro dele e ele se virou. Pela primeira vez Embry estava demonstrando raiva perto de Leah. Ele a encarou e começou a falar.

_Sempre tento fazer de tudo para você Leah, para você gostar de mim! Mas nunca sou bom o bastante! Ninguém nuca gostou realmente de mim e sempre fui desprezado por ser bastardo – Leah não disse nada e ficou esperando Embry concluir – Quando estudávamos na mesma escola eu passava a aula de educação física inteira olhando para você, sempre te amei, Leah, sempre! Mas você nunca nem olhou para mim.

Ele fez uma pausa e olhou para baixo novamente. Ninguém falou nada por um tempo, mas logo ele retomou.

_Nunca conheci meu pai, não tenho irmãos e minha mãe morreu. Sempre sonhei em ter uma família de verdade e quando eu pensei que esse sonho iria se realizar, tudo acabou, pois a mulher que eu amo, que é destinada a mim, ama outro. Só tem olhos para outro homem...

Leah continuou calada e deixou que Embry desabafasse e expusesse toda sua frustração e dor. Assim que ele parou, abaixou a cabeça e Leah percebeu que Embry não diria mais nada. Então ela se sentou na sua frente, na cama e ergueu o rosto dele com suas mãos.

_Embry, não é assim que namorados resolvem as coisas – Ela o beijou delicadamente e logo ele retribuiu com desejo. Leah então mordeu o ombro de Embry – É de outro jeito...

Eles retiravam a roupa um do outro com avidez e desejo. Ainda se beijando.

_Está na hora de você deixar de ser bebê chorão, Embry...

Embry sorria passando a mão pelas costas nuas de Leah. Finalmente ela era apenas sua e de mais ninguém.

_Você é só minha, Leah.

_Sempre serei... – Ela selou os lábios de seu companheiro num beijo doce e suave – Já estava na hora de você virar homem, não é?

Os dois riram, se beijando novamente.