Tudo Muda. escrita por Hideki4500


Capítulo 5
Testamento.


Notas iniciais do capítulo

Sinto que tem menos gente lendo ela agora do que quando comecei... se bem que demorei pacas pra continuar então ta beleza.



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Foi por volta das nove horas que ele realmente levantou, deixou Luna dormindo e se sentou no sofá. Estava pensativo, e quem não estaria? Não é sempre que se recebe a noticia que você era rico o tempo todo ou que durante 18 anos você tinha um pai. Teve que se afastar de seus desvaneios quando alguem bateu na porta, se levantou preguiçosamente e atendeu, a primeira coisa que viu foi Quico e em seguida seus olhos se desviaram para o homem de terno que o acompanhava.
—Senhor Chesperito? - Disse o homem estendendo a mão para que o rapaz apertasse e foi o que ele fez.
—Quem quer saber? - Disse da forma mais formal que conseguia, o analisou de cima a baixo.
—Ricardo Cortez, sou o advogado do seu pai, meu carro está la fora, podemos ir? - ele perguntou olhando de mim para Quico.
—Claro... deixe-me apenas chamar uma pessoa . - Ele disse soltando a mão do advogado e voltando ao quarto, fechou a porta e se trocou rapidamente, caminhou até a cama e se sentou. - Luna... Luna acorde...
—O que foi? - ela disse abrindo os olhos lentamente para olhar para ele.
—Temos que ir, vão ler o testamento do meu pai. - Disse calmamente.
—Tá... sai do quarto que eu me troco.
Ele saiu mesmo sem entender o por que, voltou para a sala, tanto o advogado quando Quico estavam sentados no sofá e se levantaram apressadamente quando o viram.
—Ainda não... ela vai se trocar... e então iremos. - disse pausadamente para dar enfase em suas palavas, Quico laçou seu pescoço com o braço.
—Ela hã? Então... Quem é ela? - Perguntou o amigo dando um sorriso de canto olhando para a porta fechada do quarto. - É gata?
—Cale a boca Quico. - Disse tirando o braço do rapaz de seu pescoço.
A porta se abriu e lá estava Luna com o vestido que usava na festa, porem com algumas melhorias que fez usando coisas que encontrou no guarda roupa, ela deu uma voltinha e por fim abraçou Chaves.
—Agora podemos ir. - disse Chaves a todos, e então sairam.
{...}
A sala estava silenciosa, todos estavam sentados aquela grande mesa, o advogado Ricardo ao lado de Chaves e do outro lado de frente para eles Luna e Quico, não havia ninguem na cabeceira da comprida mesa ainda, o homem responsavel por ler o documento então entrou e todos ficaram em pé, ele pediu para que se sentassem e então ocupou o lugar vazio, em sua mãos uma pasta preta que abriu e tirou papéis.
—Aqui estamos reunidos para ler o testamento de Ruy Del Mancha. - Começou, os olhos daquele homem passaram por todos na sala e então voltou os olhos para os papéis. - "É por meio dessa declaração legal que deixo todos os meus bens e fortuna para meu empregado Felipe, exceto caso meu filho aceite, nesse caso tudo será dele incluindo o contrato de Felipe."
{...}
Quando sairam do escritório se depararam com uma limousine esperando por eles, todos incuindo o advogado entraram e ela partiu, o silencio era de certa forma desconfortavel mas nenhum deles sabia o que dizer, Ricardo o advogado lia alguns papeis que em seguida guardou em sua pasta.
—Então senhor Chesperito, agora estamos indo para sua nova casa, tenho certeza de que irá gostar. - Disse ele animado, Quico brincava com a janela a fazendo subir e descer.
—Então... é.... agora eu sou rico né? - Perguntou o rapaz um pouco timido. - Quero dizer... eu tenho dinheiro.
—O senhor tem o suficiente para não trabalhar mais pelo resto da vida, apesar de que vai precisar tomar conta das empresas do seu pai. - Disse o homem, Luna parecia não estar prestando atenção, então continuaram.
—Que tipo de empresas? - Ele agora estava começando a se interessar, apesar de que ele nunca na vida fez esse tipo de trabalho.
—Bem, seu pai tinha multi-nacionais, na industria de auto-móveis, na industria alimenticia, e tambem na moda. - Ele olhou Chaves de alto a baixo. - Mas essa o senhor não precisa se preocupar, seu novo sócio Gabriel Agreste de Paris concordou em cuidar de tudo com a condição de que a empresa fosse vinculada a marca Agreste, o senhor só vai receber seus lucros.
—Ótimo... agora... você sabe por que meu pai nunca me procurou? Pois se você sabia onde eu estava, ele tambem sabia.
—Bem... eu não sei... mas talvez Felipe saiba, quando chegarmos pode perguntar a ele.
—É... eu acho que posso.
Não muito tempo se passou e a limousine entrou por um grande portão que dava para uma mansão tão grande quanto sua entrada, ao redor varias flores e arvores, logo na porta um rapaz mais ou menos da idade de Chaves aguardava usando um terno negro.
—Aquele é Felipe. - Disse o advogado ao indicar o rapaz parado a porta.
—Mas, é tão jovem para ser empregado.- Murmurou Chaves para sí mesmo.
A limousine então parou e imediatamente o rapaz desceu os poucos degraus de onde estava e abriu as portas da limousine para receber os convidados, ele imediatamente se curvou em sinal de respeiro para aqueles que agora chegavam.
—Será um prazer servi-los, sintam-se a vontade para pedir o que quiserem. - Disse aquele rapaz, Chaves imediatamente identificou um sotaque em sua fala.
—O seu jeito de falar... Não é do México, é? - Perguntou da forma mais delicada que conseguia.
—Não senhor, eu vim do Brasil quando ainda era um garoto.
—Entendi... Bem, Ricardo, acho que não será mais nescessario hoje... pode se retirar se quiser. - Disse Chaves estendendo o braço para Luna e juntos subiram os degraus para entrar na mansão, Quico olhou em seu relógio de pulso e acabou indo junto com Ricardo.
—Este, é o Hall da mansão. - Disse Felipe logo que entraram no imóvel. - Seu pai o usava muito em suas festas.
Nem Chaves nem Luna disseram nada, apenas continuaram a seguir Felipe em um passeio para conhecer a mansão.
—Este é o banheiro principal. - Ele abriu a porta indicando um banheiro que era maior do que a casa onde morou com Chiquinha.
—Principal? - Perguntou Chaves. - Tem outros banheiros pela casa?
—Certamente que sim, fora esse temos mais vinte e dois banheiros espalhados pela mansão.
E assim foram conhecendo cada parte daquela mansão, a piscina, a quadra de Tenis, a quadra de Basquete, os quartos, a cozinha onde trabalhavam 5 chefes, a biblioteca, os escritórios e por ultimo o porão, que foi a parte que mais interessou o rapaz. O celular de Luna tocou e ela leu a mensagem, deu um beijo em Chaves e começou a andar.
—Espera, a onde você vai? - Gritou o garoto.
— Você pode ser rico, mas eu tenho que trabalhar para pagar minha parte do aluguel. - Dito isso Felipe a guiou até a porta e em seguida voltou.
—Então senhor, quer pedir alguma coisa? - Perguntou o mordomo.
—Então Felipe... pesquise para mim uma faculdade de Tecnologia, veja se tem duas vagas nela. - Disse Chaves.
—Duas senhor? Para quem?
—Para nós... mas nosso objetivo principal não vai ser estudar, e sim encontrar alguem que nos ajude, vamos, você se meteu em algo muito maior do que limpar o chão dessa casa.


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Notas finais do capítulo

Fãs de Miraculous devem ter notado alguma coisa... alias, comentem ai.



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