Tudo Muda. escrita por Hideki4500


Capítulo 3
Surpresas...


Notas iniciais do capítulo

E então pessoal ja sabem a rotina, certo? Não?! Ok,ok, eu digo, não se esqueçam de comentar, e coisas assim... ja esta parecendo a descrição dos meus videos então... boa leitura.



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O clima estava tenso, os dois haviam discutido e nenhum deles aguentava mais o silencio que reinava ali, ela estava trancada no quarto enquanto ele olhava para o teto da sala, largado no sofá e quase dormindo até ouvir o trinco da porta da garota se abrindo e ela saindo com uma mala de puxar.

—Onde você vai? - ele se levanta rápido e bloqueia a porta de saída. - Tipo... não pode ir embora... estaria sendo infantil...

Nesse momento ela fica perceptivelmente vermelha... de raiva, Chaves tinha certeza de que se fosse possível ela soltaria fumaça pelas orelhas e cuspiria fogo. 

—EU ESTOU SENDO INFANTIL? SERIO QUE VAI FALAR ISSO DEPOIS DO QUE ACONTECEU ONTEM? DE BRIGAR COMIGO SÓ POR QUE EU ARRANJEI ALGUÉM QUE GOSTE DE MIM DE VERDADE E DEMONSTRA NO LUGAR DE FICAR TODO MISTERIOSO E QUE QUANDO CHEGO PERTO ME EVITA COMO SE ME ODIASSE, MAS QUER SABER SENHOR CHESPIRITO? EU CAN-SEI... 

Ele libera a passagem e ela sai batendo a porta, novamente ele se senta no sofá e fica la por um tempo antes de ir ao quarto em que ela dormia, ele abre o guarda roupas, ela não levou tudo, alem de ter esquecido o pijama preferido, sem pensar muito ele pega e corre, ela ainda estava na esquina... como ele passou a odiar aquela esquina, mas...

—Chiquinha espera... - ele grita enquanto tenta alcança-la, ela se vira- esqueceu isso...

— O-obrigada... - ela abraça o garoto- Eu vou sentir tanto sua falta... - ele a interrompe com um beijo, que ela retribuí no inicio mas se afasta em seguida.

—Tarde demais... eu achei que poderíamos ter uma amizade normal mas... mas depois disso vi que é algo impossível... - Ela diz um pouco antes de um carro azul escuro parar ao lado deles...

—Maria Francisca, vamos? - era ele o filho do dono da venda da esquina, Chaves atualmente o odiava mas já foram amigos, o rapaz desce do carro para pegar a mala de Chiquinha e guardar. 

—Francisquinha... faz tempo que não a chamamos assim... - ele da uma leve risada antes de se virar e ir embora...

Ele tranca a porta e se senta no sofá novamente, logo em seguida liga a televisão, o noticiário mostrava um assalto a mão armada, os criminosos prenderam inocentes dentro do banco um deles tem um mega fone.

"EU SEI O QUE VOCÊS DEVEM ESTAR PENSANDO, TALVEZ 'E AGORA? QUEM PODERÁ NOS DEFENDER?' -nesse momento Chaves já esta descendo pelo elevador do barril - E EU SEI A RESPOSTA: NINGUÉM, POR QUE? PORQUE NINGUÉM SE IMPORTA. - Ele termina de se vestir e logo a armadura começa a brilhar e ele desaparece - OUVIRAM? NINGUÉM."

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—Acontece que eu me importo... - O rapaz de vermelho fala por traz do assaltante com megafone.

—Eu sabia que você viria, AGORA ATIREM. - todos começam a atirar ao mesmo tempo, mas ele é mais rápido e toca a Buzina Paralisadora.

Todos naquele andar permanecem imoveis, ele vai para frente do líder e "os liberta" os que atiraram se atingem e caem inconscientes, o herói alterou o curso das balas.

—Que bom que sabia... - com um assobio a marreta voa do cinto para sua mão erguida e ele desfere a pancada na cabeça do homem que desmaia, dois barulhos de tiro ecoam mais a frente e chamam a atenção do herói que se choca com o que vê, ainda tinha mais um assaltante, o mesmo matou um refém e se suicidou. - P-por que?...

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Esta escuro no 72 ele ainda esta acordado, não consegue dormir e apenas continua se culpando pelo que houve, com a garota dos sonhos, com a vitima do banco e com o assaltante, esta atormentado, não consegue esquecer e ele sofre, queria resolver todos os problemas do mundo, ele sabe que é impossível, que não tem como... então quer chorar, ficar isolado e nunca mais sair, até morrer, queria Chiquinha mas ela não quer vê-lo, queria sua mãe e seu pai os dois que nunca conheceu, se ao menos fosse rico poderia comprar a venda da esquina e acabar com seu rival amoroso mas isso seria moralmente errado, ele quer...dormir...

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Acordar e não ver ela de manhã é uma sensação estranha, ele vai pra cozinha, ainda não sabe nem fritar ovo mas tem que tentar para não morrer de fome, lembra-se que na infância já comeu peixes dourados crus e ainda com vida pois a fome era imensa e repetir aquilo hoje em dia é impensável para ele que já se acostumou com a vida "normal", um simples despedaçar de um miojo, jogar água em cima, misturar o tempero e comer como cereal também é possível e fácil.

Enquanto esta comendo Quico entra correndo na casa, esta muito animado e surpreso, falava tão rápido e ofegante que o rapaz não entendeu nada.

—Vamos começar do começo com calma e civilização e não como uma cabra... ok? 

—Isso acabou de ser entregue, tem haver com seu pai... você foi convocado para a leitura do testamento dele...

—Espera... Você leu minha correspondência? - ele se levanta rápido e Quico se afasta para não receber uma cabeçada.

—Bem... sim... mas isso não importa Chaves, o que importa é que você é Trilhonario. 

—Eu...Trilhonario?


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal e por hoje é só? uma surpresa não é não? bem... comentem então bjs bjs tchau.



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